Rumos da Política
Rumos da Política – 1ª edição de maio
Publicado
06/05/2024 - 11:54
Por Paulo Borges
O Brasil e suas mazelas
O Brasil não é para amador. Somos um país com características e diversidades que desafiam a sã consciência de especialistas, quando se debruçam para desenvolver seus estudos. A historiografia oficial vendeu por muito tempo a ideia que somos um povo pacífico. Se estudarmos a nossa história vamos constatar que essa não foi a nossa realidade histórica. Tivemos inúmeros movimentos contra o poder central e ainda hoje as ações de violência são praticadas por facções criminosas sob – em muitos casos – o olhar de complacência de autoridades e muita gente da sociedade, como se “o Brasil não tem jeito”. Não tem jeito porque a omissão e a complacência são características que ainda são resquícios impregnados em parte da sociedade acomodada, preferindo a zona de conforto que nos leva ao futebol, ao carnaval, aos assessórios sem irmos ao âmago dos nossos problemas. Reunimos um cabedal de qualidades e “desqualidades”. O Brasil real está desconectado daquele que é mostrado na telinha colorida da emissora do Plim-Plim.
Hoje, no Brasil, temos a letargia que nos paralisa diante de ações ditatoriais, injustiças e violência. O tal sistema se mostra para muitos como intransponível, invencível. Por vezes um homem esbofeteia toda uma população e está tudo certo. Vamos chorar pelos cantos, nas redes sociais, mas nada fazemos de efetivo para mudar essa realidade que não desejamos (só alguns a deseja).
Portanto, o Brasil tem jeito e somente o povo pode dar jeito, até porque alguém já disse que “só o povo salva o povo”. Esperar pela classe política que temos, vamos ficar esperando.
Paralelo macabro
A Prefeitura do Rio de Janeiro torrou R$ 20 milhões dos recursos dos impostos pagos pela população com o show da Madona. Um grande banco e outra empresa despejaram R$ 100 milhões cada para em parceria com a Rede Globo patrocinar, divulgar e transmitir o evento. A propagando oficial dizia que era um show de graça nas areias de Copacabana. De graça cara pálida?!
Se fizermos um comparativo com o que se gasta com o carnaval de Guriri, guardadas as devidas proporções, em São Mateus se gasta mais ou próximo a isso. O mateense sente na pele, na mente e na alma e percebe porque não tem médicos nos postos de saúde, remédios na farmácia popular, educação de qualidade em suas escolas, ruas esburacadas e escuras, sem empresas instaladas trazendo emprego e renda.
No Rio foram R$ 20 milhões em um show e em São Mateus os gastos com um, único evento beira a isso. Lá não se sabe se o Eduardo Paes leva “algum”, mas em São Mateus, a Polícia Federal provou que se levam “alguns”,,,
Silêncio político
Quando foi anunciado a filiação do ex-prefeito Amadeu Boroto ao MDB e consequentemente a sua pré-candidatura ao cargo majoritário nas eleições municipais de outubro, o ex-deputado estadual Freitas (PSB) deu uma recuada, desaparecendo do cenário “político ativo” de São Mateus. Pode ser impressão minha, mas pode ser uma verdade que impressiona alguns. Não se pode afirmar que ele tenha se sentido preterido pelo apoio do governador, que foi convencido pelo vice Ricardo Ferraço (MDB) que Boroto seria mais competitivo numa eleição a prefeito de São Mateus do que o Freitas. São conjecturas, mas pode ter um funcho de verdade. Na política o imponderável é sempre uma possibilidade.
Fato é que essa página deve ter sido virada pelo ex-deputado, que tem se empenhado à frente do DER como seu diretor-presidente e está em todos os quatro cantos do Estado, acompanhando as entregas do órgão, juntamente com o governador Renato Casagrande (PSB). Para Freitas, é o aquecimento para 2026, quando estará no grid de largada para uma candidatura a deputado federal. E, com esse trabalho, a linha de chegada é logo ali.
Tragédia no Sul
Hoje o brasileiro que tem, de verdade, compromisso com o Brasil próspero pergunta para que servem nossas forças armadas. Isso reforça e traz à realidade nua e crua que “só o povo salva o povo”. Nessa tragédia que acontece no Rio Grande do Sul demonstra o despreparo de nossas forças militares em termos de equipamentos. Equipes de resgates de bombeiros e da sociedade civil organizada trabalham às escuras porque o Exército não tem baterias para as torres de iluminação a led. Entidades e cidadãos se mobilizaram para comprá-las ou receberem em doação de empresas dispostas a ajudar.
A Marinha tem equipamento tipo anfíbios que estão parados no quartel dos Fuzileiros Navais em Niterói que não conseguem mandar para o Rio Grande do Sul. Talvez por falta de recursos para mandar por um cargueiro da FAB. Mas, no show da Madona, barcos da Marinha estavam na Praia de Copacabana para organizar e proteger a área dos barcos particulares que, do mar, se posicionassem para seus ocupantes assistirem o show da Madona.
Recursos para socorrerem o Sul, demoram a chegar por causa da burocracia. Para a liberação das emendas parlamentares tem toda a facilidade. São 14 bilhões em emendas para se fazer política (ou será politicagem?).
Para que serve um presidente da República, ministros, presidente da Câmara e Senado e do STF sobrevoarem as áreas atingidas? O povo atingido pela tragédia quer ação imediata, sem mídia e sem politização da situação. Basta de muito blábláblá. Recursos da tragédia do ano passado não chegaram a todos os municípios necessitados.
Se as pessoas esperarem pelo governo federal comandado pelo atual mandatário e alguns poderes e órgão de estado, morrem afogados. Burocracia e promessas não cumpridas.
O Rio Grande do Sul mandou para o governo central mais de 700 bilhões em arrecadação de impostos. Recebeu de volta menos de 300.
A cada dia que vivemos e nos informamos, temos a certeza que a política brasileira é um esgoto.
Diante de tanta insensatez (ou desfaçatez?) não há dúvida que só o povo salva o povo.
No Espírito Santo
No nosso Estado também vivemos recentemente uma tragédia com as fortes chuvas que atingiram cidades do Sul capixaba. Aqui, houve mobilização imediata e o governador Renato Casagrande e sua equipe, com o apoio do legislativo, agiram rapidamente. Aliás, Casagrande já tem essa espertize porque vivenciou outras tragédias dessa natureza em outra época que governou o Estado.
As ações do governo capixaba chegaram as pessoas que foram atingidas.
Turismo
Não é só o Lula e Janja que vivem viajando. Ministros do Supremo estão sempre em “viagem-passeio” pela Europa. Agora, depois da Inglaterra, estão na Espanha. O País derretendo e os caras passeando ou participando de seminários, o que é a mesma coisa.
Manifestação de brasileiros aconteceram em Madri.
Ajuda
Vamos agora ajudar nossos irmãos brasileiros do Sul do País, atingidos por essa catástrofe. Quando precisamos deles e de outros brasileiros, recebemos ajuda. Agora é a nossa vez de ajudá-los.


Por Paulo Roberto Borges
Um cenário a meia boca
Como se não bastasse a situação nacional, a de alguns municípios também não anima. Em São Mateus a tentativa de se reconstruir o que foi destruído pelo prefeito anterior ainda não entrou no ritmo que os munícipes esperam. São alguns entraves, alguns equívocos e visões diferentes de implementação de ações para o momento.
Quando adquirimos ou construímos uma casa, a primeira coisa é organizá-la. As coisas devem ser feitas intramuros e as extramuros ficam para o passo seguinte, após solucionar o primeiro. Em São Mateus, quando lá estive por alguns dias, pude observar algumas situações que me pareceram equivocadas, porém, no mérito até que são louváveis. Talvez, na minha visão, não urgentes para o momento em que se trabalha na reconstrução do município devastado pelos oito anos do ex-mandatário, Daniel Santana (sem partido e sem noção).
Entendo que ir em busca de investimentos no sentido de convencer empresários em investir no município é importante. Não é o mais importante, o urgente para o momento. Nem mesmo a extensa comissão ir a uma reunião com diretores da Ecovias para tratar de questões que, na essência, fogem da alçada municipal. Para se entabular uma primeira conversa, vá lá, mas todo o parlamento ir e cancelar uma sessão ordinária, por exemplo, é exagero. Bastava o prefeito, seu secretário afim ao problema, o presidente da Câmara, representante de setores condizente com o uso intenso da rodovia, irem a essa tal reunião. Se fosse marcada para outro dia não haveria a necessidade de se fechar o Parlamento municipal no seu dia oficial de sessão que nem feriado era. Para o deputado estadual Fabrício Gandini (PSD), que defende a pauta da duplicação da via federal e manutenção de uma ponte com algumas correções, foi interessante. O que não foi interessante foi a ausência de um senador e deputado federal, até porque seria razoável essas duas presenças uma vez que a esfera dessa questão é com a União, com a autoridade federal. Gandini vai ter voto na região Norte, está consolidando a sua presença fora da Grande Vitória. Essa reunião pode ter sido um sintoma…
Os moradores não veem essa questão como prioridade. A BR-101 é importante, mas não é pauta para se dedicar tanta energia neste momento crucial por que passa São Mateus. A população deseja melhores serviços básicos, na saúde, na educação, na mobilidade urbana, na segurança, na ação efetiva com relação aos serviços de qualidade duvidosa da empresa de transporte coletivo urbano da cidade, isso é que – no momento – interessa sobremaneira à
população. Guriri é também prioridade. Perguntem ao morador de Guriri o que é mais importante para ele. E se demorar demais, acabam se afogando em tantas promessas feitas e não cumpridas. Existe, evidentemente, esforços da atual gestão em amenizar o problema, porém, longe de uma solução definitiva. Aliás, é necessária a intervenção do Estado para ajudar na resolução definitiva. Percebe-se que a municipalidade, através do prefeito Marcus Batista e sua equipe estão dando assistência e fazendo o possível dentro das condições da
Prefeitura. Não tem se omitido, sejamos justos.
Outra questão está relacionada a organização da cidade. As vias continuam esburacadas, asfalto deteriorado, aspecto ainda precário. Implementar ações urgentes para resolver isso é começar a mudar a cara da cidade e dar visibilidade do trabalho da municipalidade para os olhos do cidadão. Parece mais fácil consertar as ruas e avenidas de São Mateus do que desperdiçar tempo e energia com a BR-101.
Depois da faxina na cidade, inclusive a resolução com os ambulantes que ocupam qualquer lugar e até praça, enfeiam o lugar, atrapalham comerciantes estabelecidos que geram emprego e renda, aí sim, e paralelo a isso, tratar de questões maiores como melhorar a saúde, a educação os serviços básicos para a população. Uma vez arrumada a casa, ir em busca de empreendedores e grandes empresas para se instalarem no município. Os investidores querem vir para São Mateus e encontrar um lugar organizado, próspero, com serviços de qualidade a ser oferecido não só aos nativos como aos que chegam. Me parece básico.
Em tempo: se o chegante vir de ônibus, saltar na rodoviária e se deparar com o cenário surreal da Praça Mesquita Neto, pega a condução de volta. Portanto, acredito que o que explicitei aqui pode ajudar, pode contribuir com uma crítica construtiva que ajuda, creio, na reflexão dos dirigentes municipais. Tudo é importante, porém, nem tudo, neste momento, é prioritário para a população mateense.
Tentativa
Na Câmara de São Mateus dois dos seus membros que já vislumbram uma pré-candidatura a deputado estadual. Trata-se do vereador Branco da Penal (PL) e da vereadora Isamara da Farmácia (União Brasil). Segundo uma fonte, a vereadora gostaria de mudar de sigla e o Partido Liberal (PL) seria o escolhido. Mas, a coisa não vingou porque lá tem o colega Branco da Penal, que vai ter a garantia de disputar o pleito de 2026, inclusive com liberdade para atuar em alguns municípios da região.
Por várias vezes foi dito em sessão da Câmara a necessidade daquela Casa de Leis ter candidato. Tem e, com certeza, na hora da verdade, não terá o propagado apoio dos seus pares. É só retórica porque no processo eleitoral chega o candidato com mandato lá de fora que arrebanha os que defendem apoio aos seus colegas vereadores candidatos. É sempre assim e parece que não vai mudar. Branco e Isamara devem procurar apoio fora dessa Casa,
pois ali esse apoio não deve prosperar.
É Fato
A Câmara de Vitória é exemplo de parlamento municipal. Existem outros bons exemplos pelo estado, mas a de Vitória, tendo à frente o vereador Anderson Goggi (PP) na presidência, se destaca pela atuação de seus membros atuantes, propositivos, inteligentes e promovem bons debates sobre todos os assuntos municipais, estaduais e nacionais. O cardápio é variado e a maioria da população aprova. As vezes salga, mas o Legislativo da capital é muito bom.
A Câmara de Vitória tem 21 vereadores (eram 15) e as sessões acontecem as segundas, terças e quartas, a partir das 9:30. Sob a batuta de Anderson Goggi, que preside cumprindo o Regimento da Casa.
EM LINHA_____________________
Guriri – Para os moradores água é que não falta. O resto parece faltar quase tudo. Tem morador que ficou dias sem poder sair de casa e sem coleta regular de lixo. Uma situação deprimente. E o problema de alagamento de Guriri é antigo e os que passaram sentado na cadeira de comando do município e na Assembleia Legislativa esqueceram de cuidar do bairro e de sua população. Só nas festas é que enfeitavam o pavão como se quisessem enganar
otário. *** Interino? – O presidente do Legislativo mateense, vereador Wanderlei Segantini (MDB), ainda não se sente consolidado em sua cadeira, pois existe uma ação questionando a sua eleição para a presidência. Cristiano Balanga (PP) e o hoje o líder do prefeito, Raphael Barboza (PDT) são os autores dessa contenda. *** Na pista – Para quem achava que o ex-presidente da Câmara de São Mateus, Paulo Fundão (União) estava hibernando igual a urso, se enganou apostando errado. Decolou e assumiu a direção da Ciretran de São Mateus, com apoio de fortes lideranças em nível estadual. Será mais um pré-candidato a deputado? É possível que sim, é possível que… também sim. *** Guarda – O trânsito em São Mateus foi municipalizado e, por isso, a Guarda Municipal de Trânsito tem que ser mais rigorosa na abordagem e na aplicação de multa. Os infratores abusam, empinam motos, abrem a descarga de suas motos, usam som alto em seus veículos, incluindo músicas com duplo sentido e palavrões etc. E mais, observar estacionamentos irregulares, até na contramão. Os guardas com suas viaturas devem dar uma circulada pelos bairros que irão constatar o que digo. É uma esculhambação, parecendo terra sem lei. *** Exploração – Lula subiu ou criou impostos 24 vezes desde a posse. A carga tributária já é a maior da história. *** Lideranças – A Direita tem várias opções para a disputa eleitoral. A Esquerda só tem Lula. E órgãos burocráticos… *** Dubiedade – Para quem assiste as sessões da Câmara de Vereadores de São Mateus percebe alguns lampejos de insatisfação com a gestão do Executivo. É como algo represado que se solta em gotas homeopáticas. É uma insatisfação contida. Sei lá. *** Destaque – O vereador Vilmar do Seac (PSD) tem levantado algumas questões que o tem feito como o parlamentar mais incisivo em questões que aborda e que outros não o fazem. As contas do ex-prefeito Daniel é uma delas. Ele quer ver quem é quem na hora dela ser colocada para apreciação dos seus colegas. *** Suspeita – O “ex-prefeito-festeiro-destruidor” do município já está em campanha para conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa. Deve estar estocando caixas de bombons e frango para doar aos periféricos que se deixarem enganar mais uma vez. Pelo que se houve, tem chance de se eleger se não for preso pelos atos descobertos pela Polícia Federal em passado recente. No São Mateus e mesmo no Brasil, há lugar para todos, de todos os matizes e de todos os ilícitos.
____________
Para Reflexão
“A política é um jogo de xadrez, onde cada movimento pode levar a
consequências imprevistas”.
De autor desconhecido.

Por Paulo Roberto Borges
O papel ou papelão do Legislativo de São Mateus
A população do município de São Mateus não esquece o importante papel do seu legislativo, mas lembra muito mais do papelão que já protagonizou. Poucas vezes, na sua história recente, o Legislativo foi admirado pela sociedade mateense. O passado histórico ficou para a eternidade da política local, porém, o passado recente também ficou, e de forma negativa. Basta lembrar da última gestão. Interesses inconfessáveis e alguns descobertos, caracterizaram em muitas passagens aquela legislatura, cuja maioria de vereadores era subserviente ao ex-prefeito e a ele fazia a fila do beija mão e até mesmo do beija pé. Deu no que deu. Uma administração desastrosa que travou o desenvolvimento e explodiu na prática do ilícito. O vereador Vilmar do Seac (PSD) tem razão quando diz que só há roubo no Executivo se o Legislativo deixar. Foi o que aconteceu na legislatura passada (e outras). A Polícia Federal quem o diga.
A impressão que ficou foi que a maioria dos parlamentares municipais de São Mateus não tem noção da importância dessa instituição para o próprio município, para o Estado e o País. Desconhecem a sua história e se portam como se estivessem em um lugar qualquer, sem passado, sem história e sem tradição. Deveriam, antes de adentrarem àquela Casa, conhecer o que representou o Parlamento mateense no decorrer da sua existência. Até mesmo como alerta, para que não cometam os mesmos erros da sua história recente. A Casa Legislativa de São Mateus deveria manter a sua excelência. Infelizmente ainda tem resquícios pouco republicanos e de absoluta má vontade com o que é correto. O exemplo desses resquícios é a reeleição de quem ajudou a maltratar o município e o seu povo.
Mas, é preciso destacar que nenhum vereador é empurrado de um avião e cai de paraquedas naquela Casa. O eleitor o coloca ali. Se vai prestar ou não para representá-lo é de responsabilidade de quem o escolheu. Ou se vendeu a ele. Nessa linha, passamos muita vergonha. E por falar em vergonha, tem a dupla vergonha, pois alguns são reconduzidos àquela instituição mesmo tendo uma “capivara” que os condenam.
Houve ocasiões em que o prefeito mandava seus aliados para um hotel fora do município, para os manterem enclausurados com a finalidade de que não sofressem ataques e mudassem o voto, diante de uma eleição para a
presidência da Câmara, que não fosse aliado do chefe do Executivo. Lembro que uma vereadora foi para essa “clausura” de cabelo liso e retornou com tererê no cabelo e nenhuma ideia no cérebro. Pelo menos com ideias diferentes do que teria sido imposto pelo prefeito daquela ocasião. Esse tipo de atitude era comum e não foi somente de um gestor. Quando não dava para enclausurar a turma, a mala era despachada com destino a alguns “nobres” edis. Vale também lembrar que, nobremente, surrupiavam o seu conteúdo.
Hoje existe um grande esforço para que a atual gestão legislativa não seja como a anterior. Mesmo assim, dois resquícios ficaram, mas parece que caíram em si e – apesar de não se penitenciarem pelo passado – mudaram o discurso para agradar o executivo e ficar na fila das benesses que normalmente atendem as demandas legislativas. Isso para serem atendidos em suas proposições e indicações. Em alguns casos cheira a cara-de-pau.
A atual composição parlamentar é de literalidade de comportamento perante o Executivo. De vez enquanto algum escapole e tece críticas ao Executivo. Anima um pouco o debate, mas logo retorna a mansidão. Por enquanto as
coisas estão nesse plano, mas no próximo ano, quando as pré-candidaturas forem postas, a previsão é que haja um racha. Muitas vezes não por vontade própria, mas por pressão do eleitorado que deverá exigir ações mais claras e efetivas no atendimento a suas demandas. Alguns acham que pode ser a hora da onça beber água…
Parlamento é debate e ainda não vimos nada nesse sentido. O que se vê é a mesmice, as solicitações de varejo sem olhar de maneira crítica para o atacado. O vereador não precisaria solicitar varrição de rua, tapar buraco, a capina de locais públicos coisas nesse sentido. Basta o secretário de Obras ou serviços gerais, ou mesmo uma equipe de fiscais fazer um tour pela cidade para detectar o que vê e o que necessita de intervenção imediata. Coisa
corriqueira. Mas, como nem sempre isso acontece, o vereador, infelizmente, precisa lembrar desse serviço a quem cabe a responsabilidade da sua execução.
Bom seria ver no parlamento algumas questões estruturantes e de desenvolvimento serem debatidas. Mas, ainda há esperança, até porque o tempo favorece; 2028 está distante.
Outra coisa muito importante é enfatizar que, essa conversa de que o município só vai sair dessa situação a que foi levado pelo antigo gestor, precisa de união Câmara e Prefeitura, é questionável. O que o Legislativo precisa fazer
é cumprir suas atribuições. Simples assim. União nunca pode ser subserviência, omissão, medo da crítica. Cabe ao Parlamento ajudar a balizar rumos como contribuição para se alcançar os objetivos que toda a população
paga para que aconteçam. Vereador vaquinha de presépio, puxa-saco e submisso, é coisa fora de moda para o cidadão consciente e que exige postura de verdadeiro homem público e propositivo com coisas importantes que sejam beneficiárias para as pessoas. Papo sem propósito não agrega, não serve. Aliás serve sim: para ser jogado no lixo.
Portanto, os atuais parlamentares têm um papel fundamental na reconstrução de São Mateus. Devem ir ao prefeito com boas ideias e propostas. Essas idas e vindas ao gabinete para pedir o trivial é desnecessária, pois basta um
telefonema. Quando for coisa de mais envergadura e que contribua para a cidade e o município, aí sim, é necessário se debruçarem sobre isso. E com a liderança do presidente. Este tem que levar as demandas da população ao chefe do Executivo, sempre com altivez e não com subserviência. Não podemos esquecer que o presidente do Poder Legislativo não é menor que o prefeito. Nem aqui e nem em lugar algum. Talvez em Marte, quem sabe?! O papo tem que ser reto, respeitoso. Nunca deve se apequenar, porque seu
poder é linear, e não submisso ao Executivo.
De qualquer maneira a população está, ainda, esperançosa. Muito há para se fazer e o possível vem sendo feito. Mas, vai chegar a hora de se fazer o que tem que ser feito, possível ou não. Será a hora de se testar a capacidade
efetiva da gestão. A hora é de todos contribuírem. Até com críticas construtivas, sem rancor nem perseguição.
O passado não pode condenar o presente. Vida que segue.
Visita técnica
O vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) esteve em São Mateus e na região Norte. Em São Mateus veio fazer uma “visita técnica” ao Complexo Norte de Saúde. É louvável que tenha vindo, mas visita técnica pode ser feita por
especialista da engenharia. Mas, compreende-se que não são esses especialistas que estão com pretensões políticas futuras… De qualquer maneira é sempre bom receber uma personalidade que está próxima do governador, que é seu pré-candidato à sucessão e pode interagir com as autoridades locais. Que agende outras vindas a São Mateus, que tem muito a agradecer ao Governo do Estado.
Liderança popular
Muito se fala sobre lideranças em São Mateus. Na verdade, não há muita clareza nessa questão. Aqui não se constrói um grupo político. O que vemos são bandos que migram para perto de quem “pode ganhar ou vai ganhar”. Vale mais o nome posto que tenha o que oferecer e isso agrega apoiadores e
também oportunistas.
Em São Mateus liderança natural não tem. O fato de não se construir um grupo político voltado para os mesmos objetivos dificulta o aparecimento de uma liderança. Dois nomes sempre aparecem: Amadeu Boroto (MDB) e Carlinhos Lyrio (Republicanos). Um pela força do dinheiro e o outro pela capacidade de chegar na população mais simples que espera, um dia, ter a oportunidade de alcançar uma representatividade que a “elite” (se é que existe na política mateense) no poder. Em popularidade natural, Lyrio é quem tem. Seus votos falam por si.
Vocação do município
Cada ser humano tem um dom ou vocação. Existem meios para potencializá-los. O mesmo acontece com os municípios. São Mateus tem suas vocações como os serviços, o comércio, o agronegócio, turismo e cultura. Hoje podemos acrescentar a instalação de indústrias, uma vez que já temos duas grandes aqui instaladas que podem agregar outras como satélites para servirem a essas indústrias.
Mas, é preciso preparar a cidade e o próprio município para receber indústrias, grandes empresas com infraestrutura, boas escolas, saúde de qualidade, saneamento básico, lazer, segurança, boas vias públicas, trânsito organizado e agentes públicos qualificados.
Recepção
Na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, o presidente Lula (PT) foi vaiado em três momentos. Isso é um sintoma de que o governo acabou. Ele não consegue ir às ruas e agora nem em recinto fechado escapa de vaias. É um presidente sem povo. Um governo que não tem nada para mostrar. Tudo está no papel, na mídia, no mundo real não existe coisa alguma.
No dia seguinte o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), esteve no mesmo local e foi ovacionado pelos prefeitos e pessoas presentes. Um está inelegível sem ter qualquer condenação e o outro, que foi condenado e por uma pirotecnia jurídica, está na pista e virou presidente. Gilmar Mendes, ministro do Supremo, disse que a instituição ajudou nessa manobra.
Brasil de Oportunidades
Muito se diz que o Brasil é um País de oportunidades. Segundo o jornalista Augusto Nunes a prova disso é que uma ex-assaltante de banco virou presidente de um e, a namorada de um ex-presidiário, virou primeira dama.
EM LINHA___________________
Guriri – Mesmo sem os recursos para uma obra impactante que resolva a questão dos alagamentos do balneário, a Prefeitura é quem vem fazendo o que o Estado ainda não fez. Sabe-se que a obra da macrodrenagem foi colocada
na prateleira das promessas. Os moradores esperam que desta vez se torne realidade. *** Ilusão – Enquanto não houver uma reforma política com o voto distrital, o eleitor nunca terá a representatividade que sonha ter. *** Licenças – O Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) negou por duas vezes a licença para que fosse construída uma hidrelétrica de pequeno porte na Cachoeira do Cravo. A Prefeitura de São Mateus, depois que passou a ter essa prerrogativa, liberou a licença para a sua construção. Talvez o corpo técnico da municipalidade tenha técnicos que souberam avaliar melhor a questão relacionada ao impacto ambiental, que possa ter da construção dessa futura hidroelétrica. *** Deslumbrada sem noção – A primeira dama, Janja, precisa prestar contas dos seus gastos com passeios ao exterior, sem qualquer representatividade oficial e mesmo assim usa todo o aparato do Estado brasileiro. O povo paga uma conta que não é sua. *** Para saber – Por onde anda a vice prefeita de São Mateus, Raquel Rocha? Acredita-se que está se movimentando na política e em busca de um partido para chamar de seu. ***Condecoração – Lula e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, entregaram a Ordem do Mérito Cultural, principal honraria da área, para 41 personalidades — incluindo a primeira-dama Janja, que recebeu o grau máximo, além de nomes como Xuxa, Chitãozinho & Xororó, Alceu Valença e Fernanda Torres. A premiação estava suspensa desde 2019. No caso da Janja da Silva, qual a justificativa para essa
condecoração? Talvez pela produção de bobagens que fala e que faz. *** Sumiram – Por onde andam os “democratas” que assinaram a “Carta pela Democracia”, da USP?”. Nesse momento, em que democracia é relativa e mais parece com ditadura, essa gente não se manifesta? *** Preferência – Estive conversando com uma liderança histórica do PT capixaba que, diante de um “suposto” racha no PT, o deputado federal Helder Salomão é quem agrega e poderia ser o pré-candidato do partido ao governo estadual.
Para Reflexão
“De vez enquanto seja infiel ao seu celular… Traia-o com um livro”.
De autor desconhecido.

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