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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de outubro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

O rescaldo eleitoral

A maratona eleitoral chegou ao fim com eleitos e reeleitos, além daqueles que não conseguiram cruzar a linha de chegada da vitória. Tem os que não sabem ganhar e nem perder. Quanto a zoação dos adversários, faz parte, desde que não se extrapole com ofensas morais e pessoais.

Em Vitória o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), reeleito em primeiro turno, foi amistoso em seu discurso da vitória prometendo maior diálogo e também, se for factível, aproveitar as boas propostas e sugestões dos adversários expostas durante a campanha.

No caso de São Mateus, um município devastado, o prefeito eleito Marcus Batista (Podemos), também foi por essa linha do Pazolini. É preciso união de todos para o trabalho de reconstrução.

Perder da maneira como foi não é desonra

Não costumo ver a política de maneira conivente com a opinião alheia. Escrevo o que sinto e vejo e não admito qualquer patrulhamento relacionado ao que penso. O jogo do interesse bajulatório não faz parte do meu cabedal de valores e postura.

Sobre as eleições em São Mateus Amadeu Boroto (MDB) sempre foi o preferido e as pesquisas mostraram isso. Com a sua inelegibilidade, Carlinhos Lyrio (Republicanos) passou a ocupar a dianteira na preferência do eleitorado mateense. Marcus Batista, conhecido politicamente como da Cozivip, do partido Podemos, vinha atrás com larga margem de diferença a favor de Lyrio.

Mas, como todos nós sabemos, política sem recursos financeiros é muito difícil e se de um lado haviam de sobra, do outro a realidade era diferente. Esse fator foi importante na reta final da campanha. A virada veio de maneira avassaladora e, convenhamos, não foram freiras e frades que atuaram naquele momento… Como resultado, veio a derrota do Carlinhos Lyrio que parecia ter a vitória consolidada. Não tenho a pretensão de dono da verdade, mas dava a impressão de ser o prefeito desejado por grande parte dos eleitores de São Mateus. O argumento para justificar esse cenário era o fato de ser natural do lugar, ser mais conhecido e interagir a mais tempo com a população.

Ele perdeu, mas foi uma disputa acirrada e desta feita, David não venceu Golias. Mas, ficou demonstrado que existem nomes capazes de reunirem uma legião de apoiadores. Lyrio é um desses nomes.

O prefeito eleito fez discurso de união e não poderia ser diferente, diante do caos político-administrativo-econômico, cujo autor é o prefeito atual, Daniel Santana (sem partido, sem noção e sem pudor).

Marcus Batista tem que fazer sua administração de acordo com o que propôs em seu plano de governo e não com a intromissão de alguns que pertencem a grupelhos e camarilhas que nada fizeram quando foram protagonistas. Abutres existem dos dois lados.

Acredito na capacidade de discernimento do Marcus, pois saberá separar o joio do trigo.

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Os eleitos e reeleitos e a presidência da Câmara

A Câmara Municipal de São Mateus tem oito (dos onze) novos vereadores eleitos. Três foram reeleitos, Isamara da Farmácia (União Brasil), Cristiano Balanga (PP) e Isael Aguilar (PP). Uma legislatura renovada até certo ponto, pois alguns são conhecidos de outros carnavais, como é o caso de Vilmar do Seac (PSD) e Wanderlei Segantini (MDB), que estiveram em legislatura no passado. O PT sempre consegue emplacar alguém e, desta vez, estará bem representado pela Professora Valdirene, que aliás, esteve bem em todos os debates.

Uma vez consolidada a formação dos 11 vereadores para a legislatura que terá início em 1º de janeiro para os próximos quatro anos, é a vez de se eleger, por ocasião da posse, a nova Mesa Diretora. As articulações ainda são incipientes, mas começaram. Nomes que estão na berlinda são os de Segantini e Isamara. O primeiro com real possibilidade de ser o escolhido pela maioria, mas precisando das “bênçãos” do novo executivo. Todo prefeito diz não atuar nessa questão com o bordão “é uma questão do Legislativo, não queremos influenciar”. Mas vai influenciar escolhendo o seu queridinho e pedindo o apoio de todos. Nada é de graça, pois em política tudo deve ser negociado.

Wanderlei Segantini deve ser o que mais fichas parece ter nesse jogo. É o preferido, ao que parece, do novo governo eleito. É da base original composta por apenas três parlamentares dos partidos que estiveram aliados à candidatura de Marcus Batista (Podemos, PSD e MDB).

Dos outros oito parlamentares, o destaque vai para Isamara da Farmácia, campeã de votos. Isso a fez retornar à Câmara fortalecida, respaldada pela expressiva quantidade de votos que mais de dois mil eleitores (2.164) confiaram ao seu mandato. Mas, na política isso conta, porém, existem outras questões que são analisadas na hora de se escolher a composição da Mesa Diretora, especificamente ao cargo de presidente.

Isamara é do União Brasil, que esteve alinhado com o candidato Carlinhos Lyrio, cujo alinhamento foi feito pelo presidente do partido e da Câmara de Vereadores, Paulo Fundão. Esse alinhamento não foi unanimidade, até porque, nem todos gostariam de estar nesse grupo de apoio ao Carlinhos. Apostava que Marcus Batista (Cozivip) seria o escolhido. Não o foi e isso criou uma situação delicada para alguns que, amistosamente, liberaram o seu eleitor para ter a liberdade de votar naquele com quem tivesse mais afinidade.

Sendo assim, Isamara teria chance de vir a disputar essa presidência, mas o fato do vereador Paulo Fundão ser o presidente do seu partido e ter sido oposição, cria, de certa forma, um “quê” de desconfiança. A vereadora reeleita, com certeza, tem a admiração e a confiança do prefeito eleito, mas a experiência e capacidade de articulação de Fundão, pode dificultar essa escolha para a presidência da futura Mesa Diretora.

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Segantini e Isael são os parlamentares mais experientes, assim como Vilmar do Seac. Acontece, porém, que Isael (PP), não tem coloração ideológica ou posição definida. Acordo com ele é muito trabalhoso… Com Vilmar, não haveria muitas restrições, mas teria dificuldade de angariar o apoio dos colegas eleitos. Portanto, Vanderlei Segantini (MDB) é o preferido. Ele é do grupo ligado ao ex-prefeito Lauriano e até mesmo – devido ao partido – ao ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB). Deverá ser o candidato à presidente da Câmara de Vereadores, apoiado pelo governo que vai se iniciar em janeiro vindouro.

Política não é uma ciência exata, é em movimento e o imponderável está sempre por perto. Por isso, nem sempre o que “se vê é o que se enxerga”. Em céu azul, a possibilidade de formar nuvens é sempre uma possibilidade real. Vale esperar mais para saber o que poderá acontecer.

Base parlamentar do futuro prefeito

O prefeito eleito, Marcus Batista, não tem maioria na composição do parlamento que se formou após o resultado das eleições. Partidos que estiveram contigo elegeram três vereadores, num universo de onze. Para governar com tranquilidade será necessário ter maioria e essa terá que ser construída com aqueles eleitos que são mais suscetíveis a um acordo. Existem quatro que podem vir a compor com os três, formando a maioria. Podendo chegar a cinco mais três, contabilizando oito.

Tudo isso vai requerer muita conversa e cafezinho. Mas, vale ressaltar, que abutres sempre estarão por perto… é o molho nefasto da política.

Vale apreciar e ouvir

Um verdadeiro mandatário, com intenção de se tornar um estadista em nível municipal, não pode fechar os olhos para o que se detectou de melhor em seus adversários. Existem boas ideias que não devem deixar de serem analisadas e, se convier, agregadas aos planos do futuro governo.

Se o momento é de união, todos podem ser convidados a participar. Claro que vão existir os invejosos, os “empata F.…” que por incapacidade, vão resistir a chegada dos melhores… São Mateus não pode correr o risco de contar com os medíocres. Basta!

Um recado

O cidadão mora nas cidades. Estado e União são coisas distantes. Por isso as demandas dos seus moradores devem ser levadas em conta, não as de grupelhos e camarilhas. Essas jamais poderão sobrepor a vontade do cidadão.

Pode não parecer, mas o povo tudo pode. Vamos fazer valer esse poder através dos seus representantes.

Uma reflexão

“Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar”.

Friedrich Nietzche

Contato para a coluna: [email protected]

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Rumos da Política

Rumos da Política – 2ª edição de novembro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

A política sem importância

A política no Brasil se tornou um meio de vida e até para alcançar patamares nem sempre dignos. Em vez de ser solução de problemas públicos que afetam a coletividade, tem seu conceito, em muitos casos, desviado do seu propósito.

Saímos de uma eleição municipal e os eleitos e os não eleitos já preparam as malas para desembarcarem nas próximas, em 2026. Até aqueles que foram reeleitos para prefeituras e câmaras já estão se articulando para outro pleito. Alguns esquecem que antes tem um mandato para o qual foram eleitos. São saltitantes, querem pular de 24 para 26. É o político pula-pula.

Pobre eleitor, pobre cidadão que trabalha por cinco meses apenas para pagar impostos que mantem essa estrutura de poder e disso não se livra e nem consegue ter de volta por aquilo que paga. Além de uma verdadeira reforma tributária, precisamos de uma reforma política. Precisamos implantar o voto distrital para começar. Outra coisa, votar no político para um cargo e, no meio do mandato ele disputar outro, não passa de propaganda enganosa. Mas, a bandalheira é geral, o País virou uma zona! Nem vale a pena discutir esses assuntos já batidos e rebatidos. O Brasil de hoje está cansativo, muitas arbitrariedades, injustiças, viramos uma república autoritária. A liberdade pode estar ameaçada. Mas só para os conservadores. Para a esquerda liberou geral.

O que estar por vir em São Mateus

A população mateense aguarda ansiosamente de se livrar da atual gestão municipal. Foram oito anos de bandalhas, improbidades e inúmeras denúncias de ilicitudes. Um período de trevas que encontraram aliados para toda essa desgraça. Na Câmara foram seis “cordeiros” que, sabe-se lá se por puro interesse ou medo, estiveram atrelados ao prefeito e suas ações pouco republicanas.

Para o cidadão, pagador de impostos e o verdadeiro patrão dos seus representantes, pior do que está não pode ficar. É inadmissível. Por essa razão, deposita no futuro governo municipal, algo melhor que possa trazer paz, prosperidade e desenvolvimento. Que o cidadão não seja apenas um detalhe.

Mas, é preciso tomar alguns cuidados, lembrar que nenhum governante é dono dos corações e mentes e muito menos do município. Sempre aparecem – e isso é até recorrente em qualquer administração – aqueles que se julgam acima do bem e do mal, que para mostrar serviço e competência que nem sempre tem, ao chefe. Eminência parda pode ser um entrave para a relação governo e população.

Dito isso, a expectativa de mudança é grande. A cidade precisa ser reorganizada e tem que ter a coragem de desfazer o que o anterior fez. Recuperar a autoestima do morador, oferecer bons serviços, recuperar praças tomadas pela irresponsabilidade de alguns e da delinquência.

Bom seria que os construtores do caos imposto à população não fiquem na impunidade, como se o crime compensasse.

Enfim, vamos aguardar o que vem por aí e que a boa expectativa se torne realidade e não conjectura.

E a Câmara?

Ainda falando de São Mateus, podemos questionar os verdadeiros representes da sociedade, os vereadores. Ali está (ou deveria) o espectro do tecido social do município.

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Muito se fala na independência dos poderes constituídos, mas nem sempre essa é uma verdade absoluta. Tornou-se muito comum a prática da “vaquinha de presépio” por parte dos “nobres” edis. Basta ser aliado do Executivo para se curvarem como subserviente, sem qualquer questionamento. Essa praga sempre existiu e, possivelmente, vai continuar a existir aqui, ali e acolá. Pode ser, em nível municipal, a praga dos Gafanhotos do Egito. Trabalhar em harmonia sim, submisso não.

Em tempo: O próximo presidente da Câmara terá uma sombra, assim como os técnicos do Flamengo pós Jorge Jesus…. Tem que mostrar sua competência de articulação e administração. Se assim não for, será mais um comum. O mesmo do mesmo.

O governador e seu futuro político

O governador Renato Casagrande (PSB) não afirma, mas dá dicas sobre o seu futuro político. Em recente evento em Domingos Martins ele falou sobre o que os observadores da política capixaba desconfiam. Uma candidatura ao Senado é uma possibilidade muito próxima da realidade.

Com relação a permanecer no governo até o final do seu segundo mandato, bem como ser pré-candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados nos parece algo descartável. Vai sim disputar uma das duas vagas para o Senado.

Sobre ficar no governo até o seu final não vejo nenhuma razoabilidade nisso. Ele tem compromisso com o seu vice, Ricardo Ferraço (MDB) que é o preferido para sucedê-lo. Portanto, esse é o mapa político de Casagrande que está sendo desenhado para 2026.

Os quase certos e os enrustidos

As articulações para a presidência das mesas diretoras das câmaras continuam. Tem municípios que os nomes já aparecem com muita força. Este é o caso de Vitória. O vereador Anderson Goggi (PP) tem praticamente assegurada a sua eleição para se tornar o novo presidente do Legislativo Municipal da capital. Seus discursos têm sido de quem deseja fortalecer a Casa e valorizar seus pares.

Em São Mateus se fala em Wanderley Segantini (MDB). Dizem até que já está formada a Mesa Diretora com ele na presidência, Wan Borges (PSB) de vice e Isamara da Farmácia (União Brasil) como 1ª secretária. O fato inusitado é que, supostamente, já até escolheram o líder do prefeito sem ouvir o prefeito. É hilário!

Ainda sobre São Mateus, teria havido uma reunião nesta quinta-feira (28) com o prefeito eleito para discutir essa questão da presidência do legislativo. Se houve ou não dica a dúvida.

Na Serra o atual presidente, Saulinho da Academia (PDT) promove reuniões secretas e fortalece seu nome junto ao cacique-mor serrano, Sergio Vidigal (PDT) e do prefeito eleito, Weverson Meirelles (PDT). Com todo esse aparato, é o cara para continuar à frente do Legislativo do município da Serra.

Em Pedro Canário ainda não tem nenhum nome colocado para a disputa, mas deve acontecer nos próximos dias uma reunião com os eleitos e reeleitos, com o prefeito atual e o eleito para definirem um ou mais nomes a serem avaliados pelos membros do legislativo. Deve acontecer após a diplomação.

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Em Aracruz existem alguns nomes sendo colocados para a presidência da Câmara, mas “não tem nada certo”, conforme disse a coluna um dos vereadores.

Em Santa Teresa o que ouvimos era que ainda é cedo para essa articulação e em Santa Leopoldina também nada está definido e que se está construindo essa situação para que as relações legislativo e executivo sejam “saudáveis”.

Em Linhas

Achou estranho – Comenta-se, a boca miúda, que o prefeito eleito de São Mateus, Marcus Batista (Podemos) teria ficado surpreso com os vereadores que já até escolheram o seu líder na Câmara para a legislatura vindoura. *** Estacionamento – Essa questão da escassez de vagas de estacionamento no centro da cidade de São Mateus, parecia ter sido resolvida com a instalação do estacionamento rotativo. O atual prefeito não colocou em prática e vai ficar para o próximo gestor resolver. *** Lotação – O presidente da Câmara de Vitória, Leandro Piquet (PP), está buscando uma solução para abrigar os 21 vereadores da próxima legislatura. Hoje são 15 e agora, com esse aumento, a situação tem preocupado o presidente. *** Vai que dá certo – O prefeito de São Mateus, Daniel Santana (sem partido), é pré-candidato a deputado estadual nas eleições de 2026. Os otimistas dizem que é possível, mas os pessimistas acreditam que pode ser, desde que não seja preso antes pela Polícia Federal. *** Futurologia – A pré-candidatura do governador Renato Casagrande (PSB) ao Senado está no prelo. Logo, logo vai para a vitrine da política estadual. *** Na fila – Quem também está na fila para uma provável pré-candidatura a deputado estadual é o empresário mateense e irmão do prefeito eleito, Rodrigo da Cozivip. *** Enigma – Como está a relação do ex-prefeito de São Mateus, Amadeu Boroto (MDB), com o prefeito eleito, Marcus Batista (Podemos)? Cada futriqueiro tem uma versão. *** Alô Freitas! – O pessoal lá do município de Santa Teresa está cobrando do Departamento Estadual de Edificações e Rodovias, intervenções na rodovia ES-80. A chegada da cidade tem crateras e as poças de água, quando chove, molha o paletó dos homens e as saias das mulheres. *** Boa escolha – O professor Edson Pirola para assumir a Secretaria de Educação, foi uma escolha acertada pelo prefeito eleito de São Mateus, Marcus Batista. Certamente contou com o apoio da sua vice, a professora Raquel Rocha. *** Será? – O discurso do empresário Cassio Caldeira (PP) por ocasião da homenagem recebida pela sua empresa (Qualimec), pode ser entendido como de pré-candidato a deputado estadual. A fila aumenta. *** Que legado? – Para aqueles que perguntam qual legado a atual administração do prefeito Daniel vai deixar para os mateense, está retratado na Praça Mesquita Neto, próxima à Rodoviária. O retrato é fiel.

Para Reflexão

“É melhor calar-se e deixar com que as pessoas pensem que você é idiota, do que falar e acabar com a dúvida”.

Autor: Abraham Lincoln, ex-presidente americano.

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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de novembro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Os pré-candidatos para 2026

Fechadas as urnas, começam as articulações para as eleições de 2026, quando o sofrido e cético eleitor brasileiro vai eleger seu representante para o Congresso Nacional, as assembleias legislativas, para governador e presidente da República. Tudo poderá dar certo para o eleitor se as urnas não tiverem vida própria.

Em São Mateus a lista começa a ser confeccionada. Tem nomes de toda coloração, do desbotado até os sem cor alguma. Oportunistas sempre se incluem nessas iniciativas.

Para a Assembleia Legislativa São Mateus vai de Rodrigo da Cozivip, Ferreira Júnior (Rede), Paulo Fundão (União Brasil), Cupertino (União Brasil), Daniel Santana (sem partido), Célio Vital e alguém do PT. Além desses, existe a possibilidade do radialista Carlinhos Lyrio (Republicanos) vir a fazer parte dessa lista visando conquistar uma cadeira no Legislativo capixaba. Outro que poderá colocar o seu nome é o pastor Nilis (PL), porém, vai depender da vontade do senador Magno Malta.

Para a Câmara dos Deputados, aparecem o nome do ex-deputado e atual diretor-presidente do DER, Freitas (PSB) e do ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB). O primeiro está em campanha faz tempo e o segundo ainda vai definir sua pré-candidatura. Quanto ao ex-deputado Jorge Silva, não existe “ainda” fumaça.

Nesse balaio da política sempre cabe mais um e, por isso, está aberto a outros nomes que ainda não mostraram as unhas, alguns, as garras.

No Norte do Estado ainda temos os prefeitos de Pedro Canário, Bruno Araújo e o de Jaguaré, Marcos Guerra como pré-candidatos a deputado estadual.

Em nível estadual teremos duas vagas para o senado e uma delas terá o governador Renato Casagrande (PSB) a pleiteá-la. A outra vaga, tem o deputado Gilvan da Federal (PL). Para o Governo do Estado, o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) é um nome que está na vitrine. Também teremos o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), o de Serra, Sérgio Vidigal (PDT), Guerino Zanon (PSD), Josias da Vitória (PP) e Evair de Melo (PP). São nomes que estão sendo falados e, nessa lista, cabe mais alguns.

Dos vereadores de Vitória, Karla Coser (PT), a mais votada, é uma certeza para disputar uma vaga à Assembleia Legislativa, O seu pai João Coser (PT), nesse caso, sairia para deputado federal. Aliás, a Karla, tem sido atuante fazendo um mandato propositivo e o resultado foi ter sido a campeã de votos da capital capixaba.

Guriri, o balneário de São Mateus

O balneário de Guriri, que é um bairro da cidade de São Mateus, segue sua via crucis de sofrimento e abandono pelo poder público. Só é lembrado em período de festa, quando se maquia para dar a impressão de lugar sem problema e que abarca um povo feliz. Puro engodo. No Guriri os alagamentos são constantes, a proliferação de mosquitos é fato, ruas desleixadas, árvores que não vê poda faz tempo, insegurança e, agora, nesse período de festas, a arruaça e bandalhas vão visitar seus moradores. Portanto, os moradores passam o ano inteiro enfrentando tantos problemas e nesses meses de festança são lembrados por pura conveniência. Mas os serviços básicos não chegam. Chegam os trios do prefeito atual, seus contratados, suas bandas e bundas e os moradores dançam diante de tanta desfaçatez. Para os comerciantes só comemoração, até porque chegam os veranistas para comprarem seus produtos por um tempo, depois vão embora e ficam os clientes rotineiros, que “vivem” no lugar. Veranistas valorizados, moradores desprezados.

O fato é que Guriri carece de quase tudo, principalmente da presença dos serviços necessários que são negligenciados pela Prefeitura.

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As Festas de Verão

A virada de ano está programada com inúmeras bandas. Uma fortuna a ser gasta para favorecer a poucos. O prefeito Daniel Santana ainda comanda a farra. Já está tudo devidamente orçado para a festa dele e de alguns.

Os moradores de Guriri estão na expectativa de que essa insanidade não aconteça mais, sugando os recursos preciosos para outras benfeitorias que realmente possam tornar melhor a qualidade de vida de quem mora no bairro Guriri.

Infelizmente o Daniel Festeiro, o Imperador do Caos mateense, vai ainda dar a sua graça nas festividades do verão. Espera-se que seja a última bandalheira com o dinheiro dos impostos da população produtiva do município. Pelo menos na virada ele é o prefeito. Depois de meia-noite de 1ª de janeiro, ele “desvira” e vai, por enquanto, para casa. Para a sociedade de São Mateus que sofreu durante oito anos, o caminho deveria ser para outro destino…

O cancelamento de tanto gasto poderia ser feito? A essa pergunta não tenho resposta. Existiu algum acordo de quem sai e de quem entra para que essa questão fosse deixar acontecer devido a já estarem empenhados os seus valores?

De qualquer maneira, acredita-se que essas barbaridades contra a população, protagonizadas pelo atual prefeito Daniel, não mais prosperem. Novo governo está chegando e reacende a esperança da população mateense de que dias melhores virão. A conferir.

Marcus e suas escolhas

O prefeito eleito de São Mateus vem coordenando com critério as escolhas dos nomes que vão compor o seu secretariado. Já se anunciou seis nomes e espera-se que nesta semana outros serão anunciados. A expectativa é com relação a Saúde e Educação, pilares de qualquer administração.

Lembrando que nomes nem sempre vêm com o selo de competência.

Câmaras

Vereadores estão se articulando para a presidência das Casas Legislativas. Em Vitória tudo indica que Anderson Goggi (PL) é o nome mais forte. Até o seu discurso está mais ameno, defendendo o equilíbrio e a união dos seus pares.

Em Santa Leopoldina os nomes fortes para a presidência da nova Mesa Diretora são o atual presidente Nelson do Sindicato (PSD), o ex-presidente Sérgio Lago (Republicanos), Marquinhos Rauta (Podemos) e o mais votado, Marcelo Leppaus (PDT). Mas, apesar disso, pouco se fala sobre a composição da mesa diretora para o biênio 2025/2026. Uma fonte comentou com a coluna que acha até estranho o silêncio sobre essa questão. Apesar de ser novato nessa nova legislatura, Leppaus poderia ser o preferido do prefeito eleito Fernando Rocha (PDT) por serem do mesmo partido e por ter sido o mais votado nas eleições – 410 votos. Mas são conjecturas; certeza só em 1ª de janeiro de 2025.

Em Santa Teresa, ainda não há fogo e nem fumaça nessa questão de nome preferido pelos legislativos para ocupar a presidência da Câmara. De acordo com o atual presidente, Bruno Araújo (PL), que não se elegeu a prefeito, não há movimento. Para ele está cedo.

Sobre o papo de que prefeito não se mete em assunto da Câmara serve apenas como discurso, pois na prática a mão do executivo sempre pesa nessa hora.

Em São Mateus o mais cotado para a presidência é o vereador Wanderlei Segantini (MDB). Pelo menos foi o que rolou tempos atrás pelos bastidores da política do município. Ainda não se sabe se existe outro nome para disputar a presidência. Aliás, nomes até existem. Em se falando de Câmara, todos são pretendentes. Sabem que é só teatro e ainda tem gente que cai nessa conversa fiada.

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Não aconteceu, mas…

Quando o prefeito de São Mateus, Daniel Santana, foi preso pela polícia e solto pela justiça, começaram as conversas das vivandeiras afirmando que ele não terminaria o seu segundo mandato. Mas, para quem conhece a justiça brasileira, não acreditava nessa possibilidade de cassação. Houve gente que, para enaltecer e bajular o judiciário, afirmava que a cassação definitiva do prefeito estava na eminência de acontecer. Na verdade, vai acontecer dia 31 de dezembro deste ano, quando Daniel findar o seu mandato. E em grande estilo, fazendo a festa da virada! Daniel cresce e a justiça se apequena, neste caso. E mais, vem para concorrer a uma vaga de deputado estadual nas eleições de 2026. Um amigo dele me disse: “Se não for preso antes”. Mas ele tem voto e muito dinheiro “arrecadado” para gastar. Pode ser “condenado” a conquistar uma cadeira no parlamento capixaba.

Os presidencialismos

O presidencialismo é um sistema de governo que só deu certo nos Estados Unidos da América. No caso do Brasil é um presidencialismo capenga, uma colcha de retalhos com tantos ministérios criados para acolher os aliados indicados pelos partidos. O governo fica na obrigação de atender os interesses dessas legendas. Esse presidencialismo de coalizão é inviável para a eficiência do governo em suas ações que favoreçam o povo e não os caciques políticos e seus satélites.

Nos Estados Unidos o governo central tem pouco impacto no dia-a-dia do cidadão comum. Lá é uma federação. No Brasil, federação é somente no nome oficial do país. Aqui dizer que é uma federação é piada. No Brasil o sistema é unitário, central, todas as políticas púbicas são elaboradas no planalto central. A autonomia dos estados é limitada.

Por isso seria necessária uma reforma do estado brasileiro, embutida aí a reforma administrativa, política etc.

Mas, nada disso interessa aos donos do poder, as castas que habitam o poder central e a capital federal.

Trump eleito

A vitória de Donald Trump foi arrasadora, contrariando as pesquisas de opinião que davam uma disputa apertada. A imprensa ativista, muito parecida com o consórcio midiático do Brasil, apostava e criava narrativa contra o candidato republicando. Todos apostando na Kamala Harris.

Aliás, a candidata democrata confirmou tudo que se falava dela quando escolhida para compor o Governo Biden. Despreparada, sem noção, principalmente de política internacional.

Quando se falava que Donald Trump seria um perigo para as relações com os países em conflito, no seu primeiro mandato, foi justamente ao contrário. Foi um período sem guerra. Com Joe Biden conflitos explodiram pelo mundo. Trump foi massacrado, perseguido pela mídia.

Ele está de volta. Venceu de A a Z as eleições americanas. No voto popular e no colégio eleitoral. Na Câmara de Deputados e no Senado fez maioria. Ganhou em todos os estados. A Kamala Harris, a queridinha da “esquerda americana” e do Brasil foi varrida, saiu pela porta dos fundos e, ao tomar o lugar do presidente Biden não conseguiu coisa alguma.

Lula, o presidente que afirmou ser comunista com muito orgulho, disse, a uma rádio, que Donald Trump era fascista e quem era seu favorito era o Biden para continuar na presidência americana. Trump seria um perigo para a paz no mundo. Faltou dizer, depois da desistência do presidente Biden, a santa imaculada passou a ser a Kamala. Aliás, até outro dia era o Maduro.

Para Reflexão

“Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças”.

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