Rumos da Política
Rumos da Política – 2ª edição de fevereiro
Publicado
21/02/2025 - 09:48
Por Paulo Roberto Borges
De olho no cenário
Para quem costuma observar o cenário da política e ter uma visão crítica do comportamento de alguns dos nossos governantes e representantes nas esferas legislativas, forma uma opinião que nos traz dissabores e decepções. Nem sempre é conosco, mas com as pessoas que ainda acreditam nessa gente sem compromisso com o município, o estado e o País.
Os novos gestores, eleitos no último pleito, lutam com a situação caótica em que encontraram seus municípios e, alguns, com enorme desafio a ser enfrentado, como é o caso do prefeito de São Mateus, Marcus Batista (Podemos). Além do início das aulas em meio ao sucateamento das escolas deixado pelo gestor anterior, tem o fator “Verão Guriri” que demanda inúmeras intervenções da municipalidade, inclusive com atribuições que não são da Prefeitura, mas que muitos acham que tem essa obrigação. A turma se acostumou muito mal. Mudar essa mentalidade demanda tempo e determinação, ignorando aos críticos pela crítica.
Marcus só terá condições de dar início ao projeto de resgate da máquina pública e da autoestima da população a partir de março, após o encerramento dessas situações iniciais. Será o momento, certamente, de ouvir pessoas, políticos, entidades etc.
Por isso, devemos ter a compreensão e paciência com quem deseja, de verdade, fazer um governo propositivo, de resultados que levem ao desenvolvimento do município e da qualidade de vida dos munícipes.
Lideranças
As eleições de 2026 estão na pauta de nossos políticos. Parece que no Brasil governar é preparar-se para a próxima eleição, como se a população não esperasse ver suas demandas atendidas.
Em São Mateus temos duas das maiores expressões da política local. Falo do empresário e comerciante Amadeu Boroto (MDB) e do radialista Carlinhos Lyrio (Republicanos). Boroto para federal e Lyrio para estadual, uma possibilidade mais do que real. Ambos provaram ter capital eleitoral e, vale ressaltar que o voto é o capital do político, coisa que ambos têm.
A gente costuma ouvir das pessoas a necessidade de se eleger representantes locais e da região. O problema é que na hora de decidir, os paladinos da política, traem a sua gente e elegem os estrangeiros. E isso tem custos, tem mala recheada. Um parêntese: mala na política não carrega roupas.
Em conversa com uma das mais respeitadas lideranças políticas do norte capixaba, Adelson Salvador, discutimos muito sobre essa questão de se eleger representantes verdadeiramente da região. Adelson foi – talvez – a maior expressão da política do norte capixaba e hoje afastado, mas é sábio no entendimento das coisas da política.
Vale destacar que temos outros nomes que devem se colocar como pré-candidatos. Rodrigo da Cozivip, Freitas (PSB), Cabo Cupertino (União Brasil), Daniel Santana (se não tiver impedimento), Bruno Araújo (ex-prefeito de Pedro Canário), Paulo Fundão (União) e Isamara da Farmácia (União Brasil). Outros existem, mas vão se declarar no momento conveniente.
Bairrismo tem semelhança com autoestima e os eleitores de São Mateus necessitam dessas duas “virtudes”. Vamos valorizar a prata da casa, pois os nossos não precisam de passaporte…
Lideranças II
Ainda sobre candidaturas, Boroto e Carlinhos não confirmam suas pré-candidaturas, mas isso são apenas detalhes, pois serão candidatos. Não confirmam, mas essas duas lideranças não vão ficar de fora. Só se houver algum impeditivo para o Boroto.
Esquecidos por quê?
Certos lugares acontecem coisas que a própria razão desconhece. Falo com relação as escolhas de pessoas e profissionais para ocuparem ou fazer parte de um governo. Normalmente critérios como competência, formação acadêmica, capacidade de gestão administrativa e política são deixadas de lado. Os critérios costumam ser quem indicou, quem não ameaça meu saber (mesmo reduzido), um auxiliar que só vai dizer que tudo está bem, o puxa-saco, tem todo um rosário de inutilidade que só atrapalha.
Isso acontece Brasil afora. Mas, vamos ao caso de São Mateus. Temos na sociedade mateense personalidades, cidadãos altamente capacitados para ocuparem cargos muito maior do que a cidade precisa. Mesmo assim, existem naturais da cidade que se colocam à disposição e desejam contribuir sem interesses ocultos com o desenvolvimento do município. Mas, muitas vezes, em detrimento de acordos, as escolhas são equivocadas e, lá na ponta, a conta vai chegar.
Em São Mateus temos talentos em todas as áreas. De “A a Z”. Mas nesse alfabeto da política não os cabem. Infelizmente. Por isso, o analfabetismo ronda muitas prefeituras Brasil a fora.
Disputa
Em 2026 vamos ter duas candidaturas ao governo do Estado que se destacam. Trata-se do vice-governador Ricardo Ferraço (MDB) e o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). Ferraço com o apoio do maior cabo eleitoral do Estado, o governador Renato Casagrande. No caso de Pazolini, a grande gestão que vem fazendo em Vitória e que fora da capital vem tomando corpo.
As primeiras pesquisas apontaram o prefeito de Vitória liderando. Mas ainda é muito cedo para fazer qualquer juízo sobre liderança e possibilidade nas eleições. É cedo, tem muito chão a ser percorrido.
Destaques
A Câmara Municipal de São Mateus, em sua nova concepção, vem revelando alguns dos seus membros como gratas surpresas. O vereador e vice-presidente, Wan Borges (PSB) é um deles. O jovem parlamentar é articulado, transita bem entre os colegas e é um nome que pode ser lembrado para outros voos na política.
Outro vereador é o Branco da Penal (PL). Propositivo, discurso claro, sabe ser entendido no que diz e se revela entendedor da importância do Legislativo no cenário político-administrativo do município.
Isamara da Farmácia (União Brasil), a campeã de voto, dispensa maiores apresentações. Vítima da morosidade da Justiça Eleitoral, teve seu primeiro mandato mutilado, o que não a impediu de em pouco mais de um ano, desenvolver um bom trabalho na legislatura passada. Teve reconhecida a sua atuação e por esse motivo, foi reeleita com grande quantidade de voto.
EM LINHA_______________________
Cartão Vermelho – O prefeito de São Mateus, Marcus Batista (Podemos), foi obrigado a exonerar o seu secretário de Obras, Infraestrutura e Transporte, João Pedrosa. Ele reclamou que não estava tendo liberdade para promover ações que achavam necessárias sem falar com seu chefe. Foi chamado ao gabinete e recebeu cartão vermelho. Outros estão para receber cartão amarelo como advertência. O da Educação parece que vai pedir para sair. *** Destaque – O vereador Branco da Penal (PL), que está em seu primeiro mandato, vem demonstrando desenvoltura no desempenho das suas funções legislativas. Dos onze vereadores que compõem a Câmara Municipal de São Mateus, ele e a vereadora Isamara da Farmácia (União Brasil) tem sido os mais atuantes. *** Competência – A ex-vereadora Almery Lilian Moraes Lopes, conhecida nos meios políticos de Santa Teresa como Dra. Mel (PSDB), assumiu a Procuradoria da Câmara Municipal. Ela foi uma vereadora propositiva, mas não foi reeleita por faltarem 16 votos. Pela sua capacidade profissional como advogada e conhecedora dos trâmites do Legislativo teresense, sem contar o trabalho que fez como legisladora, foi – com justiça e reconhecimento – nomeada na Procuradoria daquela Casa de Leis. Parabéns a ela e ao presidente Professor Giovane Prando (PSDB). *** Exemplo – E por falar em Santa Tersa, os vereadores apresentaram para toda a sociedade seus assessores durante uma das primeiras sessões. São Mateus poderia seguir o exemplo. Talvez por falta de espaço não seria possível, pois teria que ter um espaço maior pela quantidade desnecessária de assessores. *** Festa e Prestígio – O renomado historiador mateense, Eliezer Nardoto, reuniu amigos e familiares para comemorar seus 70 anos. Foi um evento que pelas presenças, demonstrou prestígio e admiração. Eliezer é uma das personalidades que orgulha a cidade de São Mateus e por onde passa defende sua terra e divulga a história mateense. *** Nomeações – Vários órgãos estaduais estão trocando seus diretores. As eleições de 2026 estão começando a fazer efeito. *** Na Contramão – A Guarda Municipal de Trânsito precisa coibir veículos que não respeitam as leis de trânsito. Carros circulam na contramão e estacionam também em sentido oposto ao que informam as placas de sinalização. A cidade de São Mateus ainda continua parecendo o que recebeu de herança da gestão anterior. *** Conciliando – O vereador e presidente do Legislativo mateense, Wanderlei Segantini (MDB), tem conseguido conciliar conflitos e manter a harmonia na Casa. *** Nulidades – Existem legendas partidárias que nada representam para o desenvolvimento do município. Não elegem nenhum vereador e vivem aguardando a oportunidade para subir no barco vencedor. As vezes o barco naufraga. *** Pesquisas – Apesar das eleições acontecerem no próximo ano, já tem nomes se destacando. O governador Renato Casagrande (PSB) é um deles. Uma das vagas do Senado está à sua afeição. Ao governo, o nome do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos) tem aparecido com boa pontuação. *** Aracruz – Não é só o prefeito Dr. Coutinho que está em alta no município. As praias de Aracruz foram eleitas como as mais bonitas do Estado por, pelo menos, 80% dos entrevistados. *** Essas mulheres… – Quando tem mulher à frente de qualquer órgão de governo e até na iniciativa privada, os homens têm que reconhecer que ali vai ter competência, dedicação e capricho. O caso da Dilma não conta, é o reverso disso. *** Ficção – Este é o nome dado as narrativas do governo Lula, da PGR e do STF sobre o caso do suposto golpe de estado protagonizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.
Para Reflexão
“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado”.
Autor: Roberto Shinyashik


Por Paulo Roberto Borges
Opinando sobre São Mateus
Não sou dono da verdade, não tenho essa pretensão e respeito todas as opiniões de quem quer que seja. Portanto, vou deixar aqui algumas impressões que tenho sobre o quadro que se abriu para mim, em relação ao governo do município de São Mateus que se instalou desde o primeiro dia deste ano.
O prefeito Marcus Batista (Podemos) é um empresário bem-sucedido sem a experiência no serviço público, no trato com a dinâmica de uma prefeitura, em que decisões são tomadas, observando (infelizmente) para não ferir suscetibilidade de políticos, entidades, instituições e até do cidadão. Tudo é complicado, até porque o prefeito “tudo pode até aonde a lei permite”. Diferentemente da atuação em uma empresa privada, em que mando, decido e só devo satisfação a mim mesmo e ao meu sócio.
Pois é, essa é a dificuldade de quem veio da iniciativa privada, sem a cancha de ter passado por embates políticos, exceto na eleição, o que – convenhamos – é pouco. As decisões demoram a chegar na ponte, existem muitas amarras burocráticas, tudo se dá de maneira lenta na execução de uma ação. Mas isso não é impeditivo para se aprender, de se dedicar aos propósitos que se tem e as necessidades de um governo que veio para “consertar” o município diante da herança macabra recebida.
O lidar com a Câmara, com um ou outro vereador fisiológico que ainda tem amarras e a mentalidade do toma lá dá cá, dos tempos tenebrosos do governo anterior, exige habilidade. Principalmente quando este deseja desembarcar na base aliada do prefeito. É preciso também toda uma engenharia política para se construir a própria base de apoio ao governo no Legislativo. Claro que muitos vão dizer de pés juntos que estão fechados com o prefeito. Mas, a política tem seus percalços, sua dinâmica e na hora de votar alguns projetos, os promesseiros de apoio, vão apresentar suas demandas. Sejam de cargos, sejam de qualquer coisa de interesse, até mesmo pessoal. Na política tem dessas coisas, é fato. Portanto, a Prefeitura precisa ter, na assessoria, os “engenheiros” que possam ajudar a construir essas pontes de entendimento, de articulação. O empresário precisa ter essa perspectiva de ter ao seu lado aqueles que, de verdade, desejam colaborar e que tenham essa expertise no entendimento do conjunto da política mateense e seus meandros…
Em São Mateus existem pessoas disposta a ajudar, mas nem sempre são acionadas por, talvez, desconhecê-las ou por algum ou outro impedimento por ouvir gente que pouco representa e conserva a empáfia, a inveja dos capazes e competentes que estão no município e que – mesmo podendo ajudar estão vendo a banda passar sem ser chamado para fazer parte da sua composição. Vêm a orquestra municipal desafinar sem ter a possibilidade de ajudar a afinar essa banda.
A gente sabe que, infelizmente, em todos os governos, tem os acordos os compromissos partidários, de campanha que, no primeiro momento, precisam ser cumpridos. Mas, é necessário se atentar para o maior deles, o que se faz necessário é o compromisso com a população. É a ela que temos que prestar contas e não a “estranhos” à nossa realidade, aos que usam o município como passarela, sem identidade com a terra, com seu povo, suas demandas e, uma vez atendido aos seus interesses políticos e, até, inconfessáveis batem asas para seus condomínios, longe de São Mateus. Para quem conhece um pouco da política que ainda se pratica, sabe bem do que estou falando. O consolo vem com o tempo e depois disso, a depuração para que o alinhamento, mesmo que não seja perfeito, tenha razoabilidade.
Tudo se aprende quando há humildade e interesse em aprender. O prefeito Marcus é uma pessoa do bem, é mateense de coração, vive há anos em São Mateus, tem seus negócios no município e se propõe a – junto com a Câmara e população – resgatar a cidade do abandono e do caos deixado pelo gestor anterior. Criticar quem mal sentou na cadeira de governante, diante do grande desafio que se apresenta, não me parece razoável. Parece clichê, mas é preciso paciência, continuar firme no voto de confiança para que São Mateus volte, após tantos anos, ao seu caminho para o desenvolvimento se colocando no patamar mais alto dos municípios prósperos do Estado do Espírito Santo.
Guriri e o Carnaval
Pelo que ouvi dos frequentadores do balneário e, principalmente dos moradores, o novo modelo de carnaval, banindo os trios e usando um palco, foi um acerto da administração municipal. Facilitou a segurança, trouxe as famílias para brincar na folia, e, de acordo com a Polícia, inibiu muitos delinquentes, vagabundos mesmo de circularem livremente praticando seus ilícitos.
Os bares e restaurantes estiveram cheios, diferente do tempo em que os trios arrastavam muitos “desocupados” em sua esteira deixando a frequência dos estabelecimentos com menos gente receosa de ser abordada pelos baderneiros e bandidos. Os dados da polícia demonstraram isso. Desta vez teve mais turista do que arruaceiros, baderneiros, bandidos.
Em eventos futuros se aperfeiçoa e potencializa o que deu certo e descarta o que deu errado.
Liderança no Norte
O ex-prefeito de Pedro Canário, Bruno Araújo (sem partido), vem se destacando nos meios políticos da região como uma nove e jovem esperança para o pleito de 2026. Não é segredo que ele é pré-candidato a deputado estadual e tem essa decisão consolidada pelo fato de ter sido, quando foi prefeito de Pedro Canário por dois mandatos, ter saído com altíssimo índice de aprovação e inda ter feito o seu sucessor com larga margem de vantagem sobre seus concorrentes. Bruno hoje está na Superintendência da Saúde no Norte, nomeado recentemente pelo governador Renato Casagrande (PSB). É pelo que se desenha, é nome forte no cenário político da região.
Cinema brasileiro premiado
Não podemos negar que o filme “Ainda Estamos Aqui” merecidamente foi premiado com um Oscar pela categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Sobre isso, conheci o Marcelo Paiva quando adolescente. Vivi a época. Ele teve seu pai, Rubem Paiva (PTB), desaparecido no Alto da Boa Vista, no Rio, e, depois de anos, dona Eunice foi considerada como viúva pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Antes não havia reconhecimento oficial pelo estado pela responsabilidade dele ter sido assassinado pela ditadura militar.
Fui estudante universitário no período mais agudo da ditadura. Participei de eventos contra ela e tive colegas desaparecidos e seus nomes em murais da universidade de famílias querendo saber dos seus paradeiros. Até quando comecei a lecionar e abordar temas espinhosos, fui chamado à direção para receber o “conselho” de evitar tais temas pois correria o risco de ter uma viatura descaracterizada do Dops carioca para me conduzir aos inquisidores prestar esclarecimentos.
Por isso, posso dizer que hoje estamos caminhando para uma ditadura em que opinião daqueles que discordam do atual governo ou de ações do Supremo pode ter seus direitos constitucionais cassados. Não precisam me dizer o que é ditadura. Vive uma, de perto.
Ainda sobre cinema
Tive o privilégio de viver o Rio de Janeiro dos bons tempos. Diante do falecimento do grande cineasta Cacá Diegues, me veio à mente, quando, ainda adolescente, ia todos os sábados à PUC, na Gávea encontrar com os amigos para jogar na quadra externa da universidade Futebol de Salão. Após o nosso jogo, era a vez dos adultos. Era sempre convidado a jogar com eles e, dentre os jogadores da pelada, tinham personalidades conhecidas. Foi aí que conheci Cacá Diegues, Eduardo Escorel (premiadíssimo também), Lauro Escorel, seu irmão e fotógrafo cinematográfico etc.
Quando olho para o passado vejo que fui privilegiado por tantas coisas vividas pelo fato de estar e viver na Cidade Maravilhosa do nosso tempo. Vez ou outra estou no meu bairro, Copacabana. Saudade sempre do meu Rio dos bons tempos.
Em tempo. Mas, vale registrar que só fui conhecer o Brasil de verdade, ao vir para outros lugares. As pessoas boas, competentes e inteligentes estão em todos os lugares. Também tenho esse privilégio de ter feito muitos amigos que preservo para sempre. Aqui e lá.
Ô meu, cadê o meu?
Estava na imprensa domesticada que o governo Lula ia antecipar o pagamento do benefício dos aposentados antes do carnaval. Tudo propaganda enganosa, pois os aposentados só tiveram seu benefício a partir do dia 6. Tiveram que sair no bloco “Perdeu Mané”.
EM LINHA___________________
Feira Livre – É hilário ver alguns assessores que em vez de estarem em seus locais de trabalho, circulam atoa, falando alto, gargalhando, tomando cafezinho e sem saber para que servem, exceto puxarem o saco e receberem seus proventos ao final do mês. *** Ao que parece – Em Aracruz o prefeito reeleito Dr. Coutinho vem obtendo ótimos níveis de avaliação. A sua reeleição demonstra, inequivocamente, essa realidade. Por isso, é cobiçada a sua ajuda para aqueles que serão candidatos em 2026. Mas, surgiu a conversa de bastidores que ele vai apoiar a filha para uma vaga na Assembleia Legislativa. Isso pode ter “esfriada” a intenção de uns e de outros de pedir o seu apoio. *** Rescaldo – Fim de festa, alguém tem que trabalhar neste País. Não se quer aceitar, mas o ano começa (infelizmente) depois da folia de Momo. Até os preguiçosos são chamados à realidade. *** Independência? – Todo parlamentar quando assume o mandato diz que vai adotar uma postura de independência com relação ao Executivo. Só que, após o discurso para a plateia, nos escurinhos dos conchavos, se submetem as benesses do poder. É comum vereadores (falo em nível municipal), passarem mais tempo em prefeituras do que nas câmaras. Mais parecem mosca de padaria e, pior, levam consigo seus “assessores”. *** Absurdo – Crianças órfãs de mães vivas que estão presas por suposta participação do também suposto golpe de estado. O caso da Débora é o símbolo do absurdo, condenada a 17 anos pelo fato de, com um baton, escrever na estátua em frente do STF Perdeu Mané. Com água e sabão limpava a estátua. A dama do tráfico, ao contrário, foi recebida em um ministério e, pasmem, com as passagens pagas pelo erário. *** Diferença – A Câmara Municipal de Santa Teresa é composta por 11 vereadores e cada parlamentar tem um assessor com salário de R$ 2.097,07. A de São Mateus, para o mesmo número de vereadores, tem sete assessores.
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Para Reflexão
“Errar é humano. Culpar outra pessoa é política”.
Autor: Hubert H. Humphrey

Por Paulo Roberto Borges
A construção dos cenários da política mateense
Desde o dia primeiro deste mês de fevereiro, as assembleias legislativas e o Congresso Nacional realizaram as eleições para a escolha dos seus presidentes para a Mesa Diretora dessas Casas de Leis.
Em São Mateus e outros municípios capixabas fizeram esse dever constitucional desde 1º de janeiro. Vale ressaltar que em São Mateus houve muita confusão para a escolha dos membros da Mesa Diretora para o biênio 2025-2026. Deu Wanderlei Segantini (MDB) e não o Wap-Wap (Podemos), como queriam alguns ensaiar a nova composição, que acabou derrotada. De qualquer maneira, Wap-Wap, ficou na 2ª secretaria e com direito a ter sua mesa funcional sobre o piso elevado da Câmara de São Mateus, o que é inédito, segundo os antigos. Inédito também, é o púlpito – lugar tradicional e sagrado do parlamento – de onde os eleitos fazem seus pronunciamentos, ser “rebaixado” ao nível das mesas funcionais.
A justificativa seria o espaço necessário para a colocação “desnecessária” de mais uma mesa ao lado das outras da Mesa Diretora. Mas, é fato.
O que interessa de verdade, é a atuação dos “nobres” edis nessa caminhada de quatro anos que têm pela frente. Ao que parece, por enquanto, o Executivo tem – dos 11 vereadores – ao seu dispor oito. Dois, Cristiano Balanga (PP) e Isael Aguilar (PP) são colocados no pote da oposição oficial, em função do que fizeram no mandato passado, quando foram servos incondicionais do então prefeito, Daniel Santana. O caso do Rafael Barbosa (PDT), é um pouco diferente por ser novato no mandato, mas está na beira do pote, com tendência a pular para dentro em votações de projetos que venham do Executivo, mas somente se deixar levar pela influência dos seus dois pares que já estão dentro. Ou de alguma pressão de fora.
Mas, tudo na política tem o seu lado peculiar, o do jeitinho, do oportunismo, dos interesses fisiológicos e que fazem esses “oposicionistas” ficarem ao lado, sem pressão dos seus tutores, do prefeito atual. Esses dois vereadores são o retrato dos que não conseguem atuar sem o timoneiro do Executivo. Sabem que sem a mão “amiga”, as vezes peludas, da Prefeitura, nada realizam para suas comunidades. Até porque, são vereadores desse naipe, não fiscalizam, apenas “realizam” pegando carona nas ações do Executivo Municipal. Então, ficam entre a cruz e a espada, mas devido ao estilo fisiológico, vão ficar aonde tiver mais vantagens no cumprimento de seus mandatos.
Vale esclarecer que ao falar entre a cruz e a espada quero dizer a obediência ao tutor Daniel e, a espada, ao prefeito Marcus Batista (Podemos), que tem atualmente a caneta e a atribuição de realizar ações concretas em obras e benfeitorias gerais para o município de São Mateus.
Quanto ao vereador Rafael Babosa, pode sim ter uma postura mais solta dessas amarras e virar uma espécie de pêndulo. Não é fiel da balança em votações porque o prefeito tem maioria, independente do voto dos três vereadores que estão “ainda” fora da caixinha chapa branca.
Ainda sobre a Câmara Municipal, observamos uma avidez do vice-presidente, Wan Borges (PSB), atropelando algumas ações exclusivas do presidente Segantini (MDB). É necessário avisá-lo que vice só existe quando houver algum impedimento do titular da Mesa, mas como vereador ele tem liberdade de se pronunciar após solicitar ao presidente. Simples assim.
Ainda sobre essa questão, percebe-se que na próxima eleição para a Mesa Diretora daqui a dois anos, vice e presidente poderão estar em lados opostos nessa disputa.
Pode parecer conjectura, porém, o ex-deputado e diretor-presidente Freitas (PSB) tem e terá um aliado para defender seu nome quando a eleição para a Câmara dos Deputados entrar no jogo. Wan Borges é cria do Freitas e é natural que venha a defender sua candidatura, natural e legítima. Por isso a presidência do Poder legislativo pode ser uma boa muleta.
Por outro lado, Wanderlei Segantini, pela proximidade com o prefeito Marcus Batista, deve apoiar o deputado federal Gilson Daniel (Podemos), caso venha para a reeleição. Mas, é bom lembrar que o MDB, no qual Segantini está filiado, tem o ex-prefeito Amadeu Boroto como presidente…. Não sei qual será o desfecho disso. Boroto será candidato? E o apoio do MDB ao Ricardo Ferraço para o governo? Neste caso, é mais fácil, até porque Renato Casagrande (PSB) deverá apoiar Ferraço. São conjecturas que podem virar realidade no futuro próximo.
Continuando nessa conversa sobre a Câmara de Vereadores de São Mateus, é preciso que seu presidente ocupe com mais firmeza seu lugar de comando daquele Poder. O discurso da unidade soa como se isso fosse importante para o debate de questões pertinentes do município e da população. A diversidade ajuda no final a se obter o consenso. Não podemos esquecer que se unanimidade houver, lembra o ditado popular de que “toda unanimidade é burra”. Portanto, cada vereador pode ter seu lado, suas divergências, seus apelos seus posicionamentos e críticas, o que não inutiliza a sua “essência de compromisso” em estar na base parlamentar do Executivo Municipal. Fujamos da “unanimidade burra”.
Voltou com todo o gás
A Câmara de Vitória iniciou seus trabalhos do ano legislativo nesta segunda-feira (3) com seus 21 vereadores. Na legislatura passada eram 15. O presidente Anderson Goggi (PP) tem tido dificuldade para disponibilizar espaço e conforto aos seus pares e aos funcionários de alguns setores. O prédio é antigo – plenário e anexo – e para acomodar essa nova realidade tem lhe exigido muita atenção em busca de solução. Os debates neste primeiro dia foram intensos e demonstraram que são vereadores preparados, comprometidos com a população e sabem que existe cobrança dos eleitores.
Desaprovação do local
O Estado do Pará, mais precisamente a sua capital Belém, vai receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30). O evento está programado para novembro. Os mais otimistas estimam mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência.
Mas, embaixadas de vários países estão pressionando o governo brasileiro para que não seja realizada em Belém. Alegam falta de infraestrutura da capital paraense.
Livre, leve e solta
A turma da esquerda diz que a primeira dama Janja não tem que prestar contas dos seus gastos aos parlamentares. Alegam que ela não ocupa nenhum cargo no Executivo. Acontece, porém, que justificam suas viagens, gastos astronômicos, presença em eventos oficiais e até representando o País numa clara ilegalidade por ocupar funções que não lhe cabem. Janja é despesa.
Se Janja é a primeira dama, Alckmin e a segunda – ou melhor – o segundo damo.
EM LINHA_____________________
Já? – Nem sentou direito na cadeira e tem gente cobrando ações contundentes do prefeito de São Mateus, Marcus Batista-Cozivip (Podemos). Daniel Santana, o “gestor do caos”, ficou oito anos e não houve cobrança acirrada, no início, meio e fim do seu mandato. *** O mesmo do mesmo – A reeleição do deputado Marcelo Santos (União Brasil) para a presidência da Mesa Diretora da Assembleia Legislativo do Espírito Santo, era favas contadas. Não houve nenhuma turbulência de percurso para continuar seu voo rumo a reeleição. *** Xerife – Foi bizarra a atitude do vereador de São Mateus, Vilmar do Seac (PSD) ao dizer ao seu colega vereador Cristiano Balanga (PP), que este poderia fazer proposições com indicações para o bairro Seac, de onde ambos têm reduto eleitoral. Mas, como uma condição, segundo Vilmar, desde que não o atrapalhe. Avisa lá que nenhum “nobre” edil é dono de coisa alguma, nem do mandato que é do partido e dos que os elegeram. *** Vai que cola – o ex-prefeito de São Mateus, Daniel Santana (sem partido e sem vergonha do que fez) deve ser candidato a deputado estadual nas eleições de 2026. Se não houver nenhum impedimento jurídico, vai para o pleito com o “risco” de se eleger. Podem criticá-lo, mas arregimentou muitos “colaboradores” e foi leal com aqueles que lhe ajudaram a se manter no poder por oito anos, inclusive de sair da cadeia. *** Uma verdade – Se não há competência cria-se circo e dá o pão. *** Outra verdade – Quem tem proposta apresenta soluções. Quem não tem, invade terra, queima prédios públicos, persegue adversários, impõe a censura aos seus adversários, cria narrativas, manipula com mentiras para esconder a incompetência. *** Disseram – Ouviu-se nos bastidores da política que “não há narrativa dos petistas que prosperam diante da verdade”. *** Faz sentido – Esse governo do Lula está uma tiriça. Disposição somente para justificar o injustificável… E muitos são uma baba de boi cansado. *** Guloso – A estrutura tributária do Brasil não estimula o empreendedor. Cobra impostos antes de quem deseja empreender começar a abrir o seu negócio. O único órgão que funciona em perfeição é a receita federal. A máquina arrecadadora do governo é contra o cidadão. É preciso arrecadar, esfolar o brasileiro que produz para manter castas que vivem nababescamente as custas do trabalho honesto do brasileiro. Essa situação sempre existiu no Brasil.
Para Reflexão
“De 15 em 15 anos o brasileiro esquece o que aconteceu nos últimos 15 anos”
Autor: Ivan Lessa
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Contato para a coluna: [email protected]

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