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Rumos da Política

Rumos da Política – 2ª edição de novembro

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

A política sem importância

A política no Brasil se tornou um meio de vida e até para alcançar patamares nem sempre dignos. Em vez de ser solução de problemas públicos que afetam a coletividade, tem seu conceito, em muitos casos, desviado do seu propósito.

Saímos de uma eleição municipal e os eleitos e os não eleitos já preparam as malas para desembarcarem nas próximas, em 2026. Até aqueles que foram reeleitos para prefeituras e câmaras já estão se articulando para outro pleito. Alguns esquecem que antes tem um mandato para o qual foram eleitos. São saltitantes, querem pular de 24 para 26. É o político pula-pula.

Pobre eleitor, pobre cidadão que trabalha por cinco meses apenas para pagar impostos que mantem essa estrutura de poder e disso não se livra e nem consegue ter de volta por aquilo que paga. Além de uma verdadeira reforma tributária, precisamos de uma reforma política. Precisamos implantar o voto distrital para começar. Outra coisa, votar no político para um cargo e, no meio do mandato ele disputar outro, não passa de propaganda enganosa. Mas, a bandalheira é geral, o País virou uma zona! Nem vale a pena discutir esses assuntos já batidos e rebatidos. O Brasil de hoje está cansativo, muitas arbitrariedades, injustiças, viramos uma república autoritária. A liberdade pode estar ameaçada. Mas só para os conservadores. Para a esquerda liberou geral.

O que estar por vir em São Mateus

A população mateense aguarda ansiosamente de se livrar da atual gestão municipal. Foram oito anos de bandalhas, improbidades e inúmeras denúncias de ilicitudes. Um período de trevas que encontraram aliados para toda essa desgraça. Na Câmara foram seis “cordeiros” que, sabe-se lá se por puro interesse ou medo, estiveram atrelados ao prefeito e suas ações pouco republicanas.

Para o cidadão, pagador de impostos e o verdadeiro patrão dos seus representantes, pior do que está não pode ficar. É inadmissível. Por essa razão, deposita no futuro governo municipal, algo melhor que possa trazer paz, prosperidade e desenvolvimento. Que o cidadão não seja apenas um detalhe.

Mas, é preciso tomar alguns cuidados, lembrar que nenhum governante é dono dos corações e mentes e muito menos do município. Sempre aparecem – e isso é até recorrente em qualquer administração – aqueles que se julgam acima do bem e do mal, que para mostrar serviço e competência que nem sempre tem, ao chefe. Eminência parda pode ser um entrave para a relação governo e população.

Dito isso, a expectativa de mudança é grande. A cidade precisa ser reorganizada e tem que ter a coragem de desfazer o que o anterior fez. Recuperar a autoestima do morador, oferecer bons serviços, recuperar praças tomadas pela irresponsabilidade de alguns e da delinquência.

Bom seria que os construtores do caos imposto à população não fiquem na impunidade, como se o crime compensasse.

Enfim, vamos aguardar o que vem por aí e que a boa expectativa se torne realidade e não conjectura.

E a Câmara?

Ainda falando de São Mateus, podemos questionar os verdadeiros representes da sociedade, os vereadores. Ali está (ou deveria) o espectro do tecido social do município.

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Muito se fala na independência dos poderes constituídos, mas nem sempre essa é uma verdade absoluta. Tornou-se muito comum a prática da “vaquinha de presépio” por parte dos “nobres” edis. Basta ser aliado do Executivo para se curvarem como subserviente, sem qualquer questionamento. Essa praga sempre existiu e, possivelmente, vai continuar a existir aqui, ali e acolá. Pode ser, em nível municipal, a praga dos Gafanhotos do Egito. Trabalhar em harmonia sim, submisso não.

Em tempo: O próximo presidente da Câmara terá uma sombra, assim como os técnicos do Flamengo pós Jorge Jesus…. Tem que mostrar sua competência de articulação e administração. Se assim não for, será mais um comum. O mesmo do mesmo.

O governador e seu futuro político

O governador Renato Casagrande (PSB) não afirma, mas dá dicas sobre o seu futuro político. Em recente evento em Domingos Martins ele falou sobre o que os observadores da política capixaba desconfiam. Uma candidatura ao Senado é uma possibilidade muito próxima da realidade.

Com relação a permanecer no governo até o final do seu segundo mandato, bem como ser pré-candidato a uma cadeira na Câmara dos Deputados nos parece algo descartável. Vai sim disputar uma das duas vagas para o Senado.

Sobre ficar no governo até o seu final não vejo nenhuma razoabilidade nisso. Ele tem compromisso com o seu vice, Ricardo Ferraço (MDB) que é o preferido para sucedê-lo. Portanto, esse é o mapa político de Casagrande que está sendo desenhado para 2026.

Os quase certos e os enrustidos

As articulações para a presidência das mesas diretoras das câmaras continuam. Tem municípios que os nomes já aparecem com muita força. Este é o caso de Vitória. O vereador Anderson Goggi (PP) tem praticamente assegurada a sua eleição para se tornar o novo presidente do Legislativo Municipal da capital. Seus discursos têm sido de quem deseja fortalecer a Casa e valorizar seus pares.

Em São Mateus se fala em Wanderley Segantini (MDB). Dizem até que já está formada a Mesa Diretora com ele na presidência, Wan Borges (PSB) de vice e Isamara da Farmácia (União Brasil) como 1ª secretária. O fato inusitado é que, supostamente, já até escolheram o líder do prefeito sem ouvir o prefeito. É hilário!

Ainda sobre São Mateus, teria havido uma reunião nesta quinta-feira (28) com o prefeito eleito para discutir essa questão da presidência do legislativo. Se houve ou não dica a dúvida.

Na Serra o atual presidente, Saulinho da Academia (PDT) promove reuniões secretas e fortalece seu nome junto ao cacique-mor serrano, Sergio Vidigal (PDT) e do prefeito eleito, Weverson Meirelles (PDT). Com todo esse aparato, é o cara para continuar à frente do Legislativo do município da Serra.

Em Pedro Canário ainda não tem nenhum nome colocado para a disputa, mas deve acontecer nos próximos dias uma reunião com os eleitos e reeleitos, com o prefeito atual e o eleito para definirem um ou mais nomes a serem avaliados pelos membros do legislativo. Deve acontecer após a diplomação.

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Em Aracruz existem alguns nomes sendo colocados para a presidência da Câmara, mas “não tem nada certo”, conforme disse a coluna um dos vereadores.

Em Santa Teresa o que ouvimos era que ainda é cedo para essa articulação e em Santa Leopoldina também nada está definido e que se está construindo essa situação para que as relações legislativo e executivo sejam “saudáveis”.

Em Linhas

Achou estranho – Comenta-se, a boca miúda, que o prefeito eleito de São Mateus, Marcus Batista (Podemos) teria ficado surpreso com os vereadores que já até escolheram o seu líder na Câmara para a legislatura vindoura. *** Estacionamento – Essa questão da escassez de vagas de estacionamento no centro da cidade de São Mateus, parecia ter sido resolvida com a instalação do estacionamento rotativo. O atual prefeito não colocou em prática e vai ficar para o próximo gestor resolver. *** Lotação – O presidente da Câmara de Vitória, Leandro Piquet (PP), está buscando uma solução para abrigar os 21 vereadores da próxima legislatura. Hoje são 15 e agora, com esse aumento, a situação tem preocupado o presidente. *** Vai que dá certo – O prefeito de São Mateus, Daniel Santana (sem partido), é pré-candidato a deputado estadual nas eleições de 2026. Os otimistas dizem que é possível, mas os pessimistas acreditam que pode ser, desde que não seja preso antes pela Polícia Federal. *** Futurologia – A pré-candidatura do governador Renato Casagrande (PSB) ao Senado está no prelo. Logo, logo vai para a vitrine da política estadual. *** Na fila – Quem também está na fila para uma provável pré-candidatura a deputado estadual é o empresário mateense e irmão do prefeito eleito, Rodrigo da Cozivip. *** Enigma – Como está a relação do ex-prefeito de São Mateus, Amadeu Boroto (MDB), com o prefeito eleito, Marcus Batista (Podemos)? Cada futriqueiro tem uma versão. *** Alô Freitas! – O pessoal lá do município de Santa Teresa está cobrando do Departamento Estadual de Edificações e Rodovias, intervenções na rodovia ES-80. A chegada da cidade tem crateras e as poças de água, quando chove, molha o paletó dos homens e as saias das mulheres. *** Boa escolha – O professor Edson Pirola para assumir a Secretaria de Educação, foi uma escolha acertada pelo prefeito eleito de São Mateus, Marcus Batista. Certamente contou com o apoio da sua vice, a professora Raquel Rocha. *** Será? – O discurso do empresário Cassio Caldeira (PP) por ocasião da homenagem recebida pela sua empresa (Qualimec), pode ser entendido como de pré-candidato a deputado estadual. A fila aumenta. *** Que legado? – Para aqueles que perguntam qual legado a atual administração do prefeito Daniel vai deixar para os mateense, está retratado na Praça Mesquita Neto, próxima à Rodoviária. O retrato é fiel.

Para Reflexão

“É melhor calar-se e deixar com que as pessoas pensem que você é idiota, do que falar e acabar com a dúvida”.

Autor: Abraham Lincoln, ex-presidente americano.

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Contatos para a Coluna: [email protected]

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Rumos da Política

Rumos da Política – 1ª edição de abril

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Observando alguns “nobres” edis e seu parlamento

Vereador é o político mais próximo da população. Normalmente é a quem o cidadão procura num momento de necessidade. Nessa hora o estado e o município, ficam inacessíveis e a saída é procurar o vereador. Isso acontece muito, principalmente, nas cidades do interior. O vereador costuma ser pau para toda obra.

Infelizmente muitos desses parlamentares municipais não têm noção da sua importância e acreditam que para exercerem seus mandatos necessitam se submeter aos caprichos, vaidades e vontades do Executivo. Isso trás uma situação de bloqueio do próprio vereador de exercer suas principais atribuições, que é fiscalizar a aplicação dos recursos contemplados no Orçamento e legislar, elaborando projetos que beneficiem toda a sociedade, fazendo seus requerimentos e indicações de demandas a serem atendidas pela municipalidade. Vale aqui lembrar, que os cidadãos vivem em cidades, até porque o Estado e o Brasil são coisas distantes.

Outro fator importantíssimo e faz toda a diferença é que a população está toda ela representada no Poder Legislativo. No Executivo não, pois nem todos votam no chefe deste poder. Apenas uma parcela do eleitorado e nem sempre é a maioria. Se forem somados os votos contrários, em muitos casos, eles ultrapassam os que votaram no governante eleito.

Ainda tem vereador que em vez de parlamentar viram empreiteiros, prometem “construir” obras e vivem em peregrinação por gabinetes de secretarias e do prefeito. Alguns para tomarem a benção, outros para buscarem uma solução e compromisso no atendimento aos seus pleitos.

A população, em sua grande parcela, não sabe para que servem os vereadores. Mas isso é culpa, muitas das vezes, deles próprios, que vivem passando para a sociedade um quadro que não informa, não educa e fica a impressão que vereador e prefeito são irmãos siameses nas obras, na indicação de puxas sacos em distribuição de cargos na estrutura do executivo e que acabam sendo moeda de troca. Se não votar a favor dos projetos enviados pelo executivo, perder os cargos que tem e que estão seus indicados.

Acontece, porém, que um presidente do Legislativo deveria ter uma postura firme, independente, questionador e estar em defesa do parlamento sem se dobrar aos interesses que não fazem parte do cardápio legislativo. Cumplicidade não é parceria. É submissão, é a abertura para a manipulação e, assim, virar boneco ventrílogo, sem alma, sem vontade, sem personalidade. As vezes viram e se vestem como uma besta parlamentar, sendo motivo de chacota e indignação dos cidadãos nas ruas, avenidas, becos, sarjetas por aí a fora.

Conheço muitas câmaras municipais e alguns dos seus membros. Esse quadro que pintei acima é uma realidade, é algo comum, mas existem exceções, bons parlamentares, propositivos, entendedor do seu papel como legislador e defensor das demandas da população.

A Câmara Municipal de Vitória – para mim – é um exemplo a ser seguido. As sessões viram palco de debates de qualidade, seus membros são inteirados do que falam, conhecem a cidade, conhecem suas necessidades, elogiam e criticam o prefeito, evidentemente que existem polêmicas, mas fazem parte e movimentam o ambiente o que, para quem assiste, demonstra como deve ser o parlamento. Vale ressaltar a qualidade dos seus membros, o nível é muito bom. Não sou de elogiar “essa fauna e flora” da política, mas não dou lugar a injustiça.

Mas, existem outros parlamentos pelo Estado. Cito a Câmara de Santa Teresa, de Santa Maria de Jetibá, Santa Leopoldina, Linhares, Vila Velha, por exemplo. Outras ainda não conheço, mas tenho boas informações de amigos. A de São Mateus, por exemplo, não preciso de intermediário. Essa conheço bem. Ainda tem recaídas, mas a esperança é a última que morre e existem bons vereadores que, aos poucos vão se familiarizando com o ritual do regimento e a postura de bom parlamentar.

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O PSB e a Especulação

Recentemente o Partido Socialista Brasileiro (PSB) de São Mateus, realizou o seu congresso para a escolha da sua nova diretoria. Não houve surpresa no fato da recondução de Sidcley Ribeiro à presidência da sigla em nível municipal.

O ex-deputado estadual e candidato a prefeito na eleição passada, Carlinhos Lyrio (Republicanos) foi uma das presenças ao evento. Não é algo comum Lyrio estar presente em eventos de outras siglas que não seja a sua. Mas, lá estava ele e não poderia deixar de surgir alguns comentários de que a possibilidade de se integrar ao PSB pode ser uma realidade futura. Como jornalista, sei que a essa pergunta ele e qualquer outro do partido, vai negar, dizendo que não há nada de concreto nisso. Mas tenho o direito de especular, formar conjecturas para que a realidade apareça em algum momento de “sincericismo”…

Em 2026 Carlinhos Lyrio e Freitas podem estar no mesmo barco. Até mesmo uma dobradinha, um para deputado estadual e outro para federal. Acredito que a presença dele ao evento do PSB, não foi por acaso. Ou foi?

Quando, por ocasião da eleição de prefeito, Freitas provavelmente já vislumbrava essa possibilidade, até porque não conseguiu espaço no barco do Podemos. Restou-lhe embarcar na campanha de Carlinhos Lyrio. É fato que, em conversa de bastidores, ele e o ex-presidente da Câmara, Paulo Fundão (União Brasil), não eram unanimidade no grupo.

Acredita-se que ao tecer críticas ao ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB), Freitas “obrigou” Boroto a entrar efetivamente na campanha do empresário Marcus Batista. Claro que outros fatores ajudaram, incluindo apoio da gestão anterior e de recursos que o grupo de Carlinhos não teve. Isso vem provar que eleição não se ganha, no Brasil e – consequentemente – em São Mateus com saliva e boas intenções.

Agora, após o rescaldo, Freitas avaliou todo o cenário passado para projetar o seu futuro político. Freitas-Calinhos, um ajuda o outro, até porque os votos que o primeiro não tem em São Mateus, Lyrio tem, e muito.

Não sou dono da verdade, mas tudo pode levar da conjectura à realidade. Vai saber?!

MDB e a sua Convenção Municipal

Em São Mateus o MDB também realizou a sua convenção. Era para deixar a condição de Comissão Provisória para constituir a sua Executiva Municipal. Amadeu Boroto seguiu na presidência da sigla e Aécio Matos como seu vice.

Sobre candidaturas futuras, não é novidade que Boroto é sempre um nome lembrado, pois é uma liderança política que reúne muitos parceiros. Se não houver nenhum impedimento, pode vir a ser pré-candidato a deputado federal ou até estadual. Ele não fala, usa a tática ineficaz dos políticos ficando mudo sobre essa questão. Mas, deve pleitear alguma “coisa eletiva” em 2026.

Não podemos esquecer que Amadeu Boroto e Carlinhos Lyrio, são as lideranças políticas do município que sempre são lembrados e votados por significativa parcela do eleitorado mateense.

O caso da vice e da Educação

Recentemente a política mateense foi palco de mais um tremor de terra não indicado sua medição no índice de gravidade na tabela Richter. Tudo se deu com a nomeação da nova (?) titular da pasta da Educação. Dizem até que a vice-prefeita, que é professora, sequer foi consultada para opinar na escolha da nomeada para a pasta da Educação.

A Educação estava sem titular após a saída do também professor Edson Pirola. Por isso ficou sendo conduzida em sua interinidade pela chefe de gabinete. Até aí menos mal. O problema foi a demora de se providenciar um titular para conduzir uma secretária fundamental e importante no contexto da estrutura administrativa e do município em si.

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Conversas de bastidores davam conta que o prefeito Marcus Batista convidou a sua vice, professora Raquel Rocha, para assumir a pasta, após a saída de Pirola. Ela, pelo que consta nessas conversas de bastidores, não aceitou o cargo, mas queria, supostamente, ter a condição de indicar o seu novo titular. Não foi lhe dado esse direito. Por isso a demora em nova escolha, o que acabou, depois de longo tempo, recaindo sobre a ex-secretária de Educação do gestor anterior, Daniel Santana, Edna Rossim. A vice tomou conhecimento, segundo uma fonte ouvida pelo JN, ainda na fase embrionária, mas não quis se manifestar. “No quem cala consente”, o prefeito nomeou essa nova secretária.

O que se sabe sobre a nova integrante do staff do prefeito é que tem grande capacidade de trabalho, porém, dificuldade de relacionamento com a categoria de professores e outros profissionais da educação. Criou-se, então, um clima em que a unanimidade passou à margem.

Como consequência de toda essa situação, aconteceu o rompimento da vice com o prefeito. Fato é que a Educação tem nova secretária. Em três meses da nova gestão foram três nomeações, fora as outras da gestão anterior. A Educação no município de São Mateus necessita de um olhar atento e prioritário para não continuar, como a do Brasil em geral, sendo reprovada em todos os indicativos em nível mundial. Até a vereadora Professora Valdirene (PT) já ligou o alerta de que a Educação em São Mateus está adoecida.

EM LINHA___________________________

Presença – O vereador de São Mateus, Rafael Barbosa (PDT) andou pela capital. É uma forma de ampliar horizontes, conhecimento para qualificar o seu mandato. Esteve na Câmara Municipal de Vitória e foi convidado pelo presidente Anderson Goggi (PP) para sentar ao seu lado. Segantini, presidente do Legislativo mateense poderia agendar um encontro dessa natureza, pois só teria a ganhar. *** Outra perda – Depois do impacto e comoção da morte do ex-vereador e bombeiro Jozail Fugulin, a sociedade mateense, principalmente a acadêmica, foi surpreendida com o falecimento do professor Roberto, o “Braúna”, mestre querido da disciplina Educação Física. Muito emocionada a vereadora, Professora Valdirene (PT), se pronunciou da tribuna da Câmara de São Mateus, dia 23, no dia do acontecido. Uma tristeza esse fato trágico para todos os amigos, colegas, familiares e seus alunos. Sem palavras… *** Obra – O diretor-presidente do DER-ES, Eustáquio de Freitas demonstra sua capacidade de trabalho e empenho com o início das obras do tão sonhado e decantado em verso e prova, a macrodrenagem do balneário de Guriri. A última licença, a ambiental, foi liberada e não há mais impedimento, o que consagra o início dessa tão importante e necessária obra para Guriri. *** Aliada – A vereadora Isamara da Farmácia (União Brasil) tem na causa do Autismo uma de suas bandeiras. *** Na sala de espera – O vereador Vilmar do Seac (PSD), está aguardando a relação das áreas públicas da municipalidade que foram doadas para terceiros pelo governo do ex-prefeito Daniel Festeiro. Está demorando e já tem gente especulando que em 31 de fevereiro ela sai. Mas, disse um curioso: “fevereiro não tem 31 dias”. Então…

Para Reflexão

“Na escola, você recebe a lição e depois faz a prova. Na vida, você faz a prova e depois recebe a lição”.

Autor desconhecido

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Rumos da Política

Rumos da Política – 2ª edição de março

Publicado

Por Paulo Roberto Borges

Observando o que a população observa

Falo aqui sobre o município de São Mateus, suas demandas, as ações dos poderes o que se ouve pelas ruas, becos e sarjetas. Procuro fazer um relato isento de paixões, até porque confio muito pouco em político. Acredito na política como fator de transformação, uma ciência em movimento e fundamental para que haja prosperidade de cidades e pessoas.

Em São Mateus nem tudo está em consonância com o que foi pensado e aguardado com tanta esperança. Não que as pessoas já desacreditaram das mudanças que começaram. As mudanças ainda de modo tímido, porém, de maneira possível e necessária levando em consideração os cuidados a serem tomados.

No seio da sociedade mateense a gente houve alguns questionamentos. Um deles é a demora do chefe do Executivo na escolha de alguns titulares para ficarem à frente de pastas importantes. Cobrir esse espaço com interinidade me parece complicado, pois se dar conta de uma imagine de duas ou três. Por isso urge a decisão de se nomear um titular competente, bom gestor e com capacidade de entender a máquina administrativa pública para que as coisas aconteçam a contento. Do jeito que está, demandas são esquecidas devido à ausência de quem possa dar a direção diuturnamente, resolver o que chega e se faça o necessário.

A outra questão é a nomeação de pessoas próximas. Isso pode caracterizar nepotismo dando margem à questionamentos e críticas. Não que as pessoas sejam incapazes, mas gera conversa atravessada por parte dos munícipes.

As outras questões podemos dizer que é a dinâmica no desempenho da máquina. É preciso dar celeridade na implementação de ações de varejo no início, para que as de atacados possam encontrar um terreno propício para a sua implantação. Falo em ações diárias, estruturantes para que o município possa ser atrativo aos investidores.

Na parte política, não tenho conhecimento de quem são os assessores que possam ajudar nesse setor de relações com os poderes e instituições. Não identifiquei, mas é uma questão importante que passa para a sociedade um clima de entendimento e paz. A relação com a Câmara, por exemplo é importante, não como subserviente tipo puxadinho da Prefeitura. Deve haver uma relação institucional e os vereadores terem essa consciência.

Dito isso, São Mateus deu os primeiros passos depois do caos. A estrada é longa, precisa ser pavimentada para que a população possa trafegá-la em direção ao progresso, a qualidade de vida e finalmente a tão decantada prosperidade.

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A Câmara e seus atores

Esse não é um vício somente local, mas como as pessoas moram nas cidades antes de morarem no estado e no país, cabe a nós falar do que está próximo.

O Legislativo de São Mateus tem se qualificado um pouco. Mas ainda conserva características de seus membros acharem que têm que bater ponto em gabinetes do Executivo no café, no almoço e no jantar. Alguns acreditam mesmo que sua função é fazer obras, esquecendo, ou por conveniência, esquecerem das suas principais atribuições, fiscalizar o Executivo e elaborar leis. O nome até ajuda: Casa de Leis e não Casa de Mãe Joana como era em outras ocasiões. A população quer e tem o direito de se ver representada por quem escolheu para representá-la. O vereador deve em primeiro lugar procurar retratar isso no plenário com suas ações. Não tem que dar satisfações ao chefe do Executivo, deve manter uma relação respeitosa e institucional, jamais submissa. Se a população tem queixas, não se pode desconhecer isso, mesmo que se faça críticas à gestão municipal. Rasgar seda para quem faz a obrigação é desnecessária. É hilário. É bajulação, muitas vezes por pura conveniência e interesse.

Mas, tudo ainda é muito recente. Não se pode ficar indecente, até porque, essa fase da indecência já passou. Vida que segue, com esperança de dias e ações propositivas.

EM LINHA_________________

Fato – A gente sabe que a vida da população não está fácil. Paga seus impostos para receber bons serviços e o que lhe é devolvido são arremedos de serviços de baixa qualidade. Evidentemente que isso só vale para o cidadão que trabalha diariamente produzindo riquezas e ajudando com seus impostos manter mordomias de castas que se deliciam no poder. *** Ocupado – o presidente da Câmara de São Mateus, Wanderlei Segantini (MDB) deve estar abarrotado de serviço o que, certamente, dificulta que cumpra algumas agendas pré-estabelecidas. Não estaria faltando uma assessoria? *** Atuante – O deputado estadual e líder do governo, Fabrício Gandini (PSD) tem demonstrado – e não de agora – um parlamentar ativo, preocupado em buscar soluções para as demandas que lhe aparecem. Costuma atender inúmeros municípios com suas emendas e proposições. Vive na capital, mas atua em todo os Estado. *** Próspero – O vereador Rosimar José Lahas (PDT) tem uma granja e com os estratosféricos preços dos ovos pode se tornar o mais novo rico do Legislativo leopoldinense. Seus colegas desconfiam. *** Rotativo – A implantação do estacionamento rotativo nas principais ruas do centro da cidade de São Mateus já deveria ter sido feita pelo governo anterior. Até empresa para essa implantação já existia, mas nada aconteceu. Agora o assunto volta à Câmara. O vereador Vilmar do Seac (PSD) é autor de um requerimento nesse sentido. *** Aprovou – O Partido Progressista (PP) aprovou a entrada da sigla em uma federação partidária com o União Brasil. Essa fusão pode transformar essa federação com a maior bancada da Câmara dos Deputados. Detalhe: O fundo eleitoral também deve aumentar substancialmente. *** No forno – O papo que rola é que dois vereadores do PP de São Mateus podem perder o mandato. Suplentes já abriram o armário e estão namorando o paletó e a gravata. Deve demorar um pouco para usarem. Por enquanto tirando a poeira e mofo para usarem na hora certa. *** Assumiu – O pastor Nillis Castberg, que foi candidato a prefeito de São Mateus na última eleição pelo PL, foi nomeado como secretário de Apoio aos Munícipes na Câmara Municipal. Ele afirmou que deseja aproximar mais os vereadores da comunidade e vice-versa. *** Aleluia! – A tão falada ponte do Nativo vai sair. O governador já deu a autorização para que se construa a nova ponte, substituindo a que de madeira que lá está. *** Vapt-Vupt – O governo, depois de três meses, enviou de madrugada, o Orçamento para que os parlamentares, na tarde do mesmo dia, lessem as três mil páginas e o votasse. Foi aprovado e, pasmem, com críticas da turma do PSOL, uma vez que os R$ 3 bilhões para a cultura foram reduzidos para a “mixaria” de R$ 1 bi. *** Sem brilho – É comum ouvir do torcedor brasileiro que perdeu o interesse em assistir à seleção de futebol jogar. Um time qualquer, sem identidade com o País, com as nossas tradições de quando a seleção Canarinho tinha coisa melhor para nos apresentar. *** Perda – Nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos e a todos que tiveram o privilégio de ter conhecido e convivido com o nosso Jozail Fugulin. Era amigo e, em muitas reportagens, buscava informações com ele. Uma perda impactante. _____________________

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