Rumos da Política
Rumos da Política – 2ª edição de novembro
Publicado
13/11/2023 - 12:31
Por Paulo Borges
Para reflexão diante dos fatos à nossa frente
Pessoas honestas precisam ter coragem de se posicionar diante de fatos e situações, não podem trair seus princípios e valores morais e éticos.
Dentro dessa máxima é que seguimos em frente, exercemos nossas atividades profissionais. Como jornalista não posso ser omisso e muito menos covarde, manipular informações como muitos fazem, por conveniência pessoal ou política. Fato é fato. Não tem como escamoteá-lo.
Sendo assim, posso afirmar como fato, que o grupo Hamas é um grupo terrorista, tem que ser combatido e expurgado. O único propósito desses bárbaros é aniquilar o Estado de Israel e jogar todos os judeus no Mar Mediterrâneo. Esse tratamento é também o propósito desse grupo contra cristãos. Hamas não defende os palestinos. Essa guerra é por obra do Hamas e a morte de centenas de civis de Gaza para esses criminosos pouco importa, até porque são usados como escudo humano.
Tive acesso a um vídeo feito pelo Exército israelense – que não foi divulgado – em respeito às famílias que tiveram seus membros assassinados cruelmente pelos criminosos desse grupo terrorista.
Qualquer ser humano não tem nenhuma dificuldade em dizer que o Hamas é um grupo terrorista. Quem tem dificuldade em dizer que o Hamas é composto por terroristas, é o governo brasileiro e a esquerda sem cérebro (deve ter muitos que não estão nesse alinhamento). No entanto, tem facilidade de dizerem que os manifestantes de 8 de janeiro são terroristas.
Já comentei aqui que estudei para ser diplomata, entrar no Instituto Rio Branco, quando ainda a sede era no Rio de Janeiro. Queria ir para países da África ou Oceania e no Oriente Médio o único que me despertava admiração era e é o Estado de Israel. Admiro seu povo, sua determinação, seu conhecimento e a disposição da população em defender seu país e sua gente.
A população israelense, em toda a entrevista, diz admirar e confiar no seu exército. Existe uma identidade cidadão, povo, nação com suas forças armadas que nunca estão contra seu povo.
Infelizmente tem exército que embarca cidadãos em ônibus dizendo que vai levá-los para um local em que eles possam retornar aos seus lares, mas os despejam num ginásio como criminosos. Todos presos por nenhum crime.
Vale destacar que Israel é o único país democrático naquela região. Os outros são ditaduras ou autocracias.
Outros grupos terroristas estão ativos e recebem vultosos recursos de países aliados que financiam as barbáries por eles praticadas. O Hezbollah, destruiu o Líbano, um país exemplo no passado e a sua capital Beirute, era considerada a Paris do oriente médio. Tomaram metade do país e é uma ameaça constante ao Estado judeu.
Apoiar terroristas e terrorismo é crime. Por que o STF não manda a Policia Federal prender esses apoiadores? Será que terroristas são os manifestantes que não participaram dos atos de vandalismo em 8 de janeiro?
A diplomacia brasileira está sendo ridicularizada pelas declarações de gente que está no Itamaraty e não passa de sem noção. O Celso Amorim e o tal Garcia Fuc-Fuc são essas pessoas que só atrapalham.
Somos um povo, mas estamos longe de sermos uma nação.
***
Partidos e as articulações em São Mateus
Anos atrás, os novatos à candidato a vereança ficavam receosos de se filiar a um partido que tivesse, em seus quadros e chapas de pré-candidatos, os que já detinham mandatos e tentavam a reeleição. A concepção dos novos era que serviriam apenas como escada, fortalecer a legenda e reeleger os mesmos de sempre.
Hoje o receio continua e por isso pressionam os líderes partidários para que essa questão seja olhada com mais atenção e critério. Já existem nomes que estão sofrendo resistências, levando em consideração a postura durante o mandato e de terem apoiado pautas contrárias aos interesses da população.
Evidentemente que existem exceções, como é o caso da vereadora Isamara da Farmácia, que depois de três anos teve o seu mandato referendado pela “justiça eleitoral”, o que na verdade a prejudicou, pois o vereador que ocupava a sua vaga havia sido eleito por uma ilicitude do seu partido, ocupando a vaga que de direito deveria ter sido dada logo no início da atual legislatura a vereadora Isamara. Portanto o seu caso é diferente, daí os convites que tem recebido de partidos para se filiar em suas fileiras.
***
Ainda sobre o Legislativo
A população tem acompanhado a atuação de alguns dos “nobres” edis. O perrengue do empréstimo dos 100 milhões mobilizou a opinião pública que – de certa forma – teve um olhar (sic) mais atento para a postura de seus representantes.
Pode-se afirmar que os componentes da base aliada do Governo Municipal, está desgastada pelo fato de se omitir diante do óbvio e de respaldar as aberrações e compactuar com as narrativas da atual administração. Se fazem de cegos, ouvidos de mercador, subserviência ao prefeito e a cumplicidade com o caos instalado no município de São Mateus.
Mas, por outro lado, os vereadores de oposição têm cumprido com as verdadeiras atribuições do parlamentar, o que não tem sido suficiente para um eleitorado que, infelizmente, desconhece o papel do vereador e não tem o discernimento, em sua maioria, do que ocorre nas entranhas da política.
Não basta fiscalizar e denunciar. A Câmara deveria mover ações contra a municipalidade e fazer chegar ao cidadão comum todas as informações. O setor de comunicação do Legislativo, se é que existe, deveria ter uma estratégia de comunicação para que a Câmara Municipal com seus parlamentares, fosse mais interativa com a população. Vale ressaltar, que a Câmara é a representatividade da população. O Executivo não, até porque para o cargo de prefeito o cidadão, nem todos, vota apenas em um candidato.
Diante disso, o eleitorado não consegue (por culpa do legislativo no País inteiro) entender que o maior poder está no Poder Legislativo. Seja na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional.
É muito comum nos municípios, o cidadão achar que o prefeito manda na cidade. Na verdade, isso só acontece por que muitos vereadores permitem que assim pensa o cidadão. Vereador omisso, subserviente, defendendo interesses de grupos, grupelhos e camarilhas não é defender a população. Fica naquela de cuidar somente de calçamento de rua, do varejo se esquecendo de defender políticas públicas e projetos de alcance social e que impactam na vida das pessoas e no desenvolvimento do município. Calçar rua, equipar postos de saúde, cuidar da limpeza da cidade, manter as escolas as suprindo de todas as necessidades são obrigações da Prefeitura. O vereador faz as indicações, cobra, fiscaliza e denuncia, mas tem que ter uma visão holística em que consiga ver um cenário futuro de progresso e bem-estar do seu povo.
Em tempo. Prefeito não cassa vereador, mas vereador cassa prefeito. O de São Mateus é um ponto fora da curva de uma estrada que deveria ser um caminho de seriedade e competência na gestão. A Câmara o deixou trafegar nessa estrada, por isso tem a sua responsabilidade em muitas das coisas que aconteceram na vida do município e das pessoas. O Poder Legislativo deveria ter contribuído com os órgãos que comprovaram as ilicitudes do chefe do Executivo e de alguns colaboradores na pavimentação de uma estrada que os levassem para fora da administração e em direção ao local em que se “guardam” quem pratica atos ilícitos… Certamente não é na Prefeitura.
***
Mas…
Dizem que São Mateus tem jeito. E deve ter mesmo, não com uns nomes que se tem ouvido falar para assumir os destinos do município na próxima eleição. Existem nomes, porém, falta conhecimento do real cenário em que se insere São Mateus. Muitos insistem em viver numa bolha que os impede de perceber que a escolha tem que ser criteriosíssima para que não se caia novamente no bonzinho, no popularzinho, no gente boazinha, no amiguinho da família, do que torce pelo meu time de futebol amador. Para, para! Pode parar. Basta de eleger essa fauna e flora da política canhestra mateense. Busquemos quem tem compromisso com o que é certo, honesto e que tenha a capacidade de gestão, que trabalhe para o município e seu povo e esqueça de entrar e alimentar esquema, mancomunar com grupos que não gostam da cidade e só usam os maus políticos mateense para tirar de São Mateus suas riquezas, sua história, suas tradições, sua autoestima e – o que é mais triste – a esperança da sociedade mateense no seu direito de viver em paz, prosperidade e bem-estar.
***
O Enem
É estranho o que se faz com o ENEM, numa tentativa de apequenar o conhecimento do aluno para fazer a sua cabeça com viés ideológico. Não tem nada com relação ao conhecimento para o vestibular. É uma ação do governo para saber o nível de doutrinação ideológica. Não tem nada com o conteúdo. Basta ver as questões relacionadas com pautas sem nenhum sentido de importância para aferir conhecimento do participante em detrimento da Matemática, Português, Física etc.
***
Observemos
A tal democracia relativa está em curso. Vivemos em uma plena democracia?
“Quando a lei acaba, a tirania começa”, John Locke.
E sobre o PT e o governo atual: “O Brasil é a repetição do que deu errado”
Pronto, falei.


Por Paulo Roberto Borges
Observando o que a população observa
Falo aqui sobre o município de São Mateus, suas demandas, as ações dos poderes o que se ouve pelas ruas, becos e sarjetas. Procuro fazer um relato isento de paixões, até porque confio muito pouco em político. Acredito na política como fator de transformação, uma ciência em movimento e fundamental para que haja prosperidade de cidades e pessoas.
Em São Mateus nem tudo está em consonância com o que foi pensado e aguardado com tanta esperança. Não que as pessoas já desacreditaram das mudanças que começaram. As mudanças ainda de modo tímido, porém, de maneira possível e necessária levando em consideração os cuidados a serem tomados.
No seio da sociedade mateense a gente houve alguns questionamentos. Um deles é a demora do chefe do Executivo na escolha de alguns titulares para ficarem à frente de pastas importantes. Cobrir esse espaço com interinidade me parece complicado, pois se dar conta de uma imagine de duas ou três. Por isso urge a decisão de se nomear um titular competente, bom gestor e com capacidade de entender a máquina administrativa pública para que as coisas aconteçam a contento. Do jeito que está, demandas são esquecidas devido à ausência de quem possa dar a direção diuturnamente, resolver o que chega e se faça o necessário.
A outra questão é a nomeação de pessoas próximas. Isso pode caracterizar nepotismo dando margem à questionamentos e críticas. Não que as pessoas sejam incapazes, mas gera conversa atravessada por parte dos munícipes.
As outras questões podemos dizer que é a dinâmica no desempenho da máquina. É preciso dar celeridade na implementação de ações de varejo no início, para que as de atacados possam encontrar um terreno propício para a sua implantação. Falo em ações diárias, estruturantes para que o município possa ser atrativo aos investidores.
Na parte política, não tenho conhecimento de quem são os assessores que possam ajudar nesse setor de relações com os poderes e instituições. Não identifiquei, mas é uma questão importante que passa para a sociedade um clima de entendimento e paz. A relação com a Câmara, por exemplo é importante, não como subserviente tipo puxadinho da Prefeitura. Deve haver uma relação institucional e os vereadores terem essa consciência.
Dito isso, São Mateus deu os primeiros passos depois do caos. A estrada é longa, precisa ser pavimentada para que a população possa trafegá-la em direção ao progresso, a qualidade de vida e finalmente a tão decantada prosperidade.
A Câmara e seus atores
Esse não é um vício somente local, mas como as pessoas moram nas cidades antes de morarem no estado e no país, cabe a nós falar do que está próximo.
O Legislativo de São Mateus tem se qualificado um pouco. Mas ainda conserva características de seus membros acharem que têm que bater ponto em gabinetes do Executivo no café, no almoço e no jantar. Alguns acreditam mesmo que sua função é fazer obras, esquecendo, ou por conveniência, esquecerem das suas principais atribuições, fiscalizar o Executivo e elaborar leis. O nome até ajuda: Casa de Leis e não Casa de Mãe Joana como era em outras ocasiões. A população quer e tem o direito de se ver representada por quem escolheu para representá-la. O vereador deve em primeiro lugar procurar retratar isso no plenário com suas ações. Não tem que dar satisfações ao chefe do Executivo, deve manter uma relação respeitosa e institucional, jamais submissa. Se a população tem queixas, não se pode desconhecer isso, mesmo que se faça críticas à gestão municipal. Rasgar seda para quem faz a obrigação é desnecessária. É hilário. É bajulação, muitas vezes por pura conveniência e interesse.
Mas, tudo ainda é muito recente. Não se pode ficar indecente, até porque, essa fase da indecência já passou. Vida que segue, com esperança de dias e ações propositivas.
EM LINHA_________________
Fato – A gente sabe que a vida da população não está fácil. Paga seus impostos para receber bons serviços e o que lhe é devolvido são arremedos de serviços de baixa qualidade. Evidentemente que isso só vale para o cidadão que trabalha diariamente produzindo riquezas e ajudando com seus impostos manter mordomias de castas que se deliciam no poder. *** Ocupado – o presidente da Câmara de São Mateus, Wanderlei Segantini (MDB) deve estar abarrotado de serviço o que, certamente, dificulta que cumpra algumas agendas pré-estabelecidas. Não estaria faltando uma assessoria? *** Atuante – O deputado estadual e líder do governo, Fabrício Gandini (PSD) tem demonstrado – e não de agora – um parlamentar ativo, preocupado em buscar soluções para as demandas que lhe aparecem. Costuma atender inúmeros municípios com suas emendas e proposições. Vive na capital, mas atua em todo os Estado. *** Próspero – O vereador Rosimar José Lahas (PDT) tem uma granja e com os estratosféricos preços dos ovos pode se tornar o mais novo rico do Legislativo leopoldinense. Seus colegas desconfiam. *** Rotativo – A implantação do estacionamento rotativo nas principais ruas do centro da cidade de São Mateus já deveria ter sido feita pelo governo anterior. Até empresa para essa implantação já existia, mas nada aconteceu. Agora o assunto volta à Câmara. O vereador Vilmar do Seac (PSD) é autor de um requerimento nesse sentido. *** Aprovou – O Partido Progressista (PP) aprovou a entrada da sigla em uma federação partidária com o União Brasil. Essa fusão pode transformar essa federação com a maior bancada da Câmara dos Deputados. Detalhe: O fundo eleitoral também deve aumentar substancialmente. *** No forno – O papo que rola é que dois vereadores do PP de São Mateus podem perder o mandato. Suplentes já abriram o armário e estão namorando o paletó e a gravata. Deve demorar um pouco para usarem. Por enquanto tirando a poeira e mofo para usarem na hora certa. *** Assumiu – O pastor Nillis Castberg, que foi candidato a prefeito de São Mateus na última eleição pelo PL, foi nomeado como secretário de Apoio aos Munícipes na Câmara Municipal. Ele afirmou que deseja aproximar mais os vereadores da comunidade e vice-versa. *** Aleluia! – A tão falada ponte do Nativo vai sair. O governador já deu a autorização para que se construa a nova ponte, substituindo a que de madeira que lá está. *** Vapt-Vupt – O governo, depois de três meses, enviou de madrugada, o Orçamento para que os parlamentares, na tarde do mesmo dia, lessem as três mil páginas e o votasse. Foi aprovado e, pasmem, com críticas da turma do PSOL, uma vez que os R$ 3 bilhões para a cultura foram reduzidos para a “mixaria” de R$ 1 bi. *** Sem brilho – É comum ouvir do torcedor brasileiro que perdeu o interesse em assistir à seleção de futebol jogar. Um time qualquer, sem identidade com o País, com as nossas tradições de quando a seleção Canarinho tinha coisa melhor para nos apresentar. *** Perda – Nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos e a todos que tiveram o privilégio de ter conhecido e convivido com o nosso Jozail Fugulin. Era amigo e, em muitas reportagens, buscava informações com ele. Uma perda impactante. _____________________

Por Paulo Roberto Borges
Opinando sobre São Mateus
Não sou dono da verdade, não tenho essa pretensão e respeito todas as opiniões de quem quer que seja. Portanto, vou deixar aqui algumas impressões que tenho sobre o quadro que se abriu para mim, em relação ao governo do município de São Mateus que se instalou desde o primeiro dia deste ano.
O prefeito Marcus Batista (Podemos) é um empresário bem-sucedido sem a experiência no serviço público, no trato com a dinâmica de uma prefeitura, em que decisões são tomadas, observando (infelizmente) para não ferir suscetibilidade de políticos, entidades, instituições e até do cidadão. Tudo é complicado, até porque o prefeito “tudo pode até aonde a lei permite”. Diferentemente da atuação em uma empresa privada, em que mando, decido e só devo satisfação a mim mesmo e ao meu sócio.
Pois é, essa é a dificuldade de quem veio da iniciativa privada, sem a cancha de ter passado por embates políticos, exceto na eleição, o que – convenhamos – é pouco. As decisões demoram a chegar na ponte, existem muitas amarras burocráticas, tudo se dá de maneira lenta na execução de uma ação. Mas isso não é impeditivo para se aprender, de se dedicar aos propósitos que se tem e as necessidades de um governo que veio para “consertar” o município diante da herança macabra recebida.
O lidar com a Câmara, com um ou outro vereador fisiológico que ainda tem amarras e a mentalidade do toma lá dá cá, dos tempos tenebrosos do governo anterior, exige habilidade. Principalmente quando este deseja desembarcar na base aliada do prefeito. É preciso também toda uma engenharia política para se construir a própria base de apoio ao governo no Legislativo. Claro que muitos vão dizer de pés juntos que estão fechados com o prefeito. Mas, a política tem seus percalços, sua dinâmica e na hora de votar alguns projetos, os promesseiros de apoio, vão apresentar suas demandas. Sejam de cargos, sejam de qualquer coisa de interesse, até mesmo pessoal. Na política tem dessas coisas, é fato. Portanto, a Prefeitura precisa ter, na assessoria, os “engenheiros” que possam ajudar a construir essas pontes de entendimento, de articulação. O empresário precisa ter essa perspectiva de ter ao seu lado aqueles que, de verdade, desejam colaborar e que tenham essa expertise no entendimento do conjunto da política mateense e seus meandros…
Em São Mateus existem pessoas disposta a ajudar, mas nem sempre são acionadas por, talvez, desconhecê-las ou por algum ou outro impedimento por ouvir gente que pouco representa e conserva a empáfia, a inveja dos capazes e competentes que estão no município e que – mesmo podendo ajudar estão vendo a banda passar sem ser chamado para fazer parte da sua composição. Vêm a orquestra municipal desafinar sem ter a possibilidade de ajudar a afinar essa banda.
A gente sabe que, infelizmente, em todos os governos, tem os acordos os compromissos partidários, de campanha que, no primeiro momento, precisam ser cumpridos. Mas, é necessário se atentar para o maior deles, o que se faz necessário é o compromisso com a população. É a ela que temos que prestar contas e não a “estranhos” à nossa realidade, aos que usam o município como passarela, sem identidade com a terra, com seu povo, suas demandas e, uma vez atendido aos seus interesses políticos e, até, inconfessáveis batem asas para seus condomínios, longe de São Mateus. Para quem conhece um pouco da política que ainda se pratica, sabe bem do que estou falando. O consolo vem com o tempo e depois disso, a depuração para que o alinhamento, mesmo que não seja perfeito, tenha razoabilidade.
Tudo se aprende quando há humildade e interesse em aprender. O prefeito Marcus é uma pessoa do bem, é mateense de coração, vive há anos em São Mateus, tem seus negócios no município e se propõe a – junto com a Câmara e população – resgatar a cidade do abandono e do caos deixado pelo gestor anterior. Criticar quem mal sentou na cadeira de governante, diante do grande desafio que se apresenta, não me parece razoável. Parece clichê, mas é preciso paciência, continuar firme no voto de confiança para que São Mateus volte, após tantos anos, ao seu caminho para o desenvolvimento se colocando no patamar mais alto dos municípios prósperos do Estado do Espírito Santo.
Guriri e o Carnaval
Pelo que ouvi dos frequentadores do balneário e, principalmente dos moradores, o novo modelo de carnaval, banindo os trios e usando um palco, foi um acerto da administração municipal. Facilitou a segurança, trouxe as famílias para brincar na folia, e, de acordo com a Polícia, inibiu muitos delinquentes, vagabundos mesmo de circularem livremente praticando seus ilícitos.
Os bares e restaurantes estiveram cheios, diferente do tempo em que os trios arrastavam muitos “desocupados” em sua esteira deixando a frequência dos estabelecimentos com menos gente receosa de ser abordada pelos baderneiros e bandidos. Os dados da polícia demonstraram isso. Desta vez teve mais turista do que arruaceiros, baderneiros, bandidos.
Em eventos futuros se aperfeiçoa e potencializa o que deu certo e descarta o que deu errado.
Liderança no Norte
O ex-prefeito de Pedro Canário, Bruno Araújo (sem partido), vem se destacando nos meios políticos da região como uma nove e jovem esperança para o pleito de 2026. Não é segredo que ele é pré-candidato a deputado estadual e tem essa decisão consolidada pelo fato de ter sido, quando foi prefeito de Pedro Canário por dois mandatos, ter saído com altíssimo índice de aprovação e inda ter feito o seu sucessor com larga margem de vantagem sobre seus concorrentes. Bruno hoje está na Superintendência da Saúde no Norte, nomeado recentemente pelo governador Renato Casagrande (PSB). É pelo que se desenha, é nome forte no cenário político da região.
Cinema brasileiro premiado
Não podemos negar que o filme “Ainda Estamos Aqui” merecidamente foi premiado com um Oscar pela categoria de Melhor Filme Estrangeiro.
Sobre isso, conheci o Marcelo Paiva quando adolescente. Vivi a época. Ele teve seu pai, Rubem Paiva (PTB), desaparecido no Alto da Boa Vista, no Rio, e, depois de anos, dona Eunice foi considerada como viúva pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Antes não havia reconhecimento oficial pelo estado pela responsabilidade dele ter sido assassinado pela ditadura militar.
Fui estudante universitário no período mais agudo da ditadura. Participei de eventos contra ela e tive colegas desaparecidos e seus nomes em murais da universidade de famílias querendo saber dos seus paradeiros. Até quando comecei a lecionar e abordar temas espinhosos, fui chamado à direção para receber o “conselho” de evitar tais temas pois correria o risco de ter uma viatura descaracterizada do Dops carioca para me conduzir aos inquisidores prestar esclarecimentos.
Por isso, posso dizer que hoje estamos caminhando para uma ditadura em que opinião daqueles que discordam do atual governo ou de ações do Supremo pode ter seus direitos constitucionais cassados. Não precisam me dizer o que é ditadura. Vive uma, de perto.
Ainda sobre cinema
Tive o privilégio de viver o Rio de Janeiro dos bons tempos. Diante do falecimento do grande cineasta Cacá Diegues, me veio à mente, quando, ainda adolescente, ia todos os sábados à PUC, na Gávea encontrar com os amigos para jogar na quadra externa da universidade Futebol de Salão. Após o nosso jogo, era a vez dos adultos. Era sempre convidado a jogar com eles e, dentre os jogadores da pelada, tinham personalidades conhecidas. Foi aí que conheci Cacá Diegues, Eduardo Escorel (premiadíssimo também), Lauro Escorel, seu irmão e fotógrafo cinematográfico etc.
Quando olho para o passado vejo que fui privilegiado por tantas coisas vividas pelo fato de estar e viver na Cidade Maravilhosa do nosso tempo. Vez ou outra estou no meu bairro, Copacabana. Saudade sempre do meu Rio dos bons tempos.
Em tempo. Mas, vale registrar que só fui conhecer o Brasil de verdade, ao vir para outros lugares. As pessoas boas, competentes e inteligentes estão em todos os lugares. Também tenho esse privilégio de ter feito muitos amigos que preservo para sempre. Aqui e lá.
Ô meu, cadê o meu?
Estava na imprensa domesticada que o governo Lula ia antecipar o pagamento do benefício dos aposentados antes do carnaval. Tudo propaganda enganosa, pois os aposentados só tiveram seu benefício a partir do dia 6. Tiveram que sair no bloco “Perdeu Mané”.
EM LINHA___________________
Feira Livre – É hilário ver alguns assessores que em vez de estarem em seus locais de trabalho, circulam atoa, falando alto, gargalhando, tomando cafezinho e sem saber para que servem, exceto puxarem o saco e receberem seus proventos ao final do mês. *** Ao que parece – Em Aracruz o prefeito reeleito Dr. Coutinho vem obtendo ótimos níveis de avaliação. A sua reeleição demonstra, inequivocamente, essa realidade. Por isso, é cobiçada a sua ajuda para aqueles que serão candidatos em 2026. Mas, surgiu a conversa de bastidores que ele vai apoiar a filha para uma vaga na Assembleia Legislativa. Isso pode ter “esfriada” a intenção de uns e de outros de pedir o seu apoio. *** Rescaldo – Fim de festa, alguém tem que trabalhar neste País. Não se quer aceitar, mas o ano começa (infelizmente) depois da folia de Momo. Até os preguiçosos são chamados à realidade. *** Independência? – Todo parlamentar quando assume o mandato diz que vai adotar uma postura de independência com relação ao Executivo. Só que, após o discurso para a plateia, nos escurinhos dos conchavos, se submetem as benesses do poder. É comum vereadores (falo em nível municipal), passarem mais tempo em prefeituras do que nas câmaras. Mais parecem mosca de padaria e, pior, levam consigo seus “assessores”. *** Absurdo – Crianças órfãs de mães vivas que estão presas por suposta participação do também suposto golpe de estado. O caso da Débora é o símbolo do absurdo, condenada a 17 anos pelo fato de, com um baton, escrever na estátua em frente do STF Perdeu Mané. Com água e sabão limpava a estátua. A dama do tráfico, ao contrário, foi recebida em um ministério e, pasmem, com as passagens pagas pelo erário. *** Diferença – A Câmara Municipal de Santa Teresa é composta por 11 vereadores e cada parlamentar tem um assessor com salário de R$ 2.097,07. A de São Mateus, para o mesmo número de vereadores, tem sete assessores.
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Para Reflexão
“Errar é humano. Culpar outra pessoa é política”.
Autor: Hubert H. Humphrey

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