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Internacional

Rússia contabiliza 17 civis mortos desde o início de incursão ucraniana em Kursk

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Segundo a Ucrânia, em duas semanas de combates, suas tropas assumiram o controle de quase uma centena de localidades e de mais de 1200 quilômetros quadrados do território da região

Os serviços médicos da Rússia concluíram em 17 vítimas, nesta terça-feira (20), o número de civis mortos no âmbito da incursão lançada pela Ucrânia no último dia 6 na região fronteiriça russa de Kursk, que também teria deixado mais de 140 feridos. “De acordo com os dados mais recentes, foi constatada a morte de 17 pessoas em consequência dos ataques das Forças Armadas da Ucrânia. Dos mais de 140 feridos, 75 foram hospitalizados, incluindo quatro crianças”, disse um porta-voz da serviços médicos citados pela agência de notícias oficial russa “TASS”.

Na segunda-feira da semana passada (12), o governador em exercício da região de Kursk, Alexei Smirnov, informou ao presidente russo, Vladimir Putin, que o ataque ucraniano havia deixado 12 mortos entre a população e que o número de feridos estava em 121. Segundo a Ucrânia, em duas semanas de combates, suas tropas assumiram o controle de quase uma centena de localidades e de mais de 1.200 quilômetros quadrados do território da região de Kursk, o que representa pouco mais de 4% da sua superfície total. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, declarou que um dos objetivos da ofensiva na região de Kursk é criar uma “zona-tampão” para evitar que as tropas russas ataquem o território ucraniano a partir daquela área.

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Internacional

Militares do Equador são mortos na Floresta Amazônica em ataque atribuído a dissidência das Farc

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O presidente do Equador, Daniel Noboa, decretou luto nacional de três dias neste sábado (10) após a morte de 11 militares em uma emboscada na Floresta Amazônica, na província de Orellana, região próxima à fronteira com o Peru. O ataque é atribuído ao grupo Comandos da Fronteira, dissidência das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que atualmente negocia um acordo de paz com o governo colombiano.

Segundo o Exército equatoriano, os militares participavam de uma operação contra o garimpo ilegal quando foram surpreendidos por explosivos, granadas e tiros de fuzil. Um soldado ficou ferido, e um integrante do grupo armado foi morto no confronto. A presidência declarou os militares mortos como heróis nacionais e prometeu que “o crime não ficará impune”. “Encontraremos os responsáveis e acabaremos com eles”, escreveu Noboa nas redes sociais. A homenagem oficial se estende de 10 a 12 de maio. Vídeos divulgados pelo Ministério da Defesa mostram os soldados embarcando em um helicóptero pouco antes do ataque.

A emboscada ocorre em um momento de crescente violência nos dois lados da fronteira. O tráfico de cocaína — produzida na Colômbia e escoada por portos equatorianos rumo aos Estados Unidos e à Europa — tem alimentado o poder de organizações criminosas na região. Em resposta ao ataque, o Exército da Colômbia declarou alerta máximo em áreas de fronteira. “Nossas unidades estão em alerta e prontas para cooperar”, afirmou o comandante colombiano Luis Emilio Cardozo.

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A região amazônica do Alto Punino é alvo de disputa entre várias quadrilhas, como os equatorianos Los Choneros, Los Lobos e Los Tiguerones, além do Comando Vermelho, facção brasileira. Os Comandos da Fronteira, grupo acusado do ataque, estão em negociação com o governo colombiano, mas ainda sem avanços significativos. Seu líder, Andrés Rojas, conhecido como “Aranha”, foi preso em fevereiro durante uma reunião com representantes do presidente Gustavo Petro, em Bogotá.

Desde a desmobilização das Farc em 2017, os Comandos da Fronteira conseguiram se reestruturar rapidamente. Segundo especialistas, o grupo é hoje uma das principais ameaças à segurança na região. Em abril de 2024, Rojas foi incluído pelo Equador na lista de “alvos militares”, ao lado de chefes do cartel de Sinaloa. A violência se espalha pelo país: o garimpo ilegal no rio Punino quadruplicou em 2024, e denúncias indicam ligações entre grupos criminosos e atividades de mineração ilegal. O governo equatoriano oferece recompensas por informações sobre os responsáveis pelo ataque.

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Apesar da política de tolerância zero contra o crime organizada por Noboa, o Equador enfrenta uma onda de violência. Segundo dados oficiais, há hoje cerca de 40 mil membros de quadrilhas criminosas no país — quase o dobro do número de traficantes e insurgentes estimado na Colômbia. O país também lidera o ranking de homicídios na América Latina, com uma média de um assassinato por hora.

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Internacional

Disney anuncia primeiro parque de diversões no Oriente Médio, em Abu Dhabi

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Empreendimento, que marca a ascensão do país como um polo financeiro e de entretenimento global, será o sétimo resort temático da companhia no mundo

Na última quarta-feira (8), a Disney anunciou oficialmente a construção de seu primeiro parque temático no Oriente Médio, marcando um novo capítulo na expansão global da gigante do entretenimento. Este será o 13º parque da Disney e estará localizado na ilha Iás, em Abu Dhabi, um dos principais polos turísticos dos Emirados Árabes Unidos. A responsabilidade pela construção e operação do parque ficará a cargo do grupo Miral, conhecido por gerenciar diversos hotéis, resorts e parques de diversão na região, incluindo o Warner Brothers World, Ferrari World e o SeaWorld.

Este empreendimento representa o primeiro novo parque da Disney desde a inauguração em Xangai, em 2016. Uma equipe já está trabalhando no projeto das atrações e de um resort, um processo que geralmente leva cerca de dois anos, conforme informou Josh D’Amaro, responsável pela área de parques, navios de cruzeiro e produtos de consumo da Disney. A construção do parque está prevista para durar de cinco a seis anos, destacando-se como parte de um plano mais amplo da Disney para impulsionar o crescimento de seus parques temáticos, que são a área mais lucrativa do grupo.

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No ano passado, a Disney revelou um plano ambicioso para dobrar o investimento no negócio de resorts, destinando 60 bilhões de dólares na próxima década para expandir suas experiências. Este pacote inclui a duplicação da frota de cruzeiros para 13 navios até 2031 e a construção de uma área dedicada aos vilões da Disney no Walt Disney World Resort, na Flórida. Com o novo parque no Oriente Médio, a Disney estabelecerá uma presença significativa no maior hub aéreo global, com mais de 120 milhões de passageiros transitando anualmente por Abu Dhabi e Dubai.

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