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Medicina e Saúde

SAMU 192 do Norte Capixaba Inicia Nova Fase com Apoio e Compromisso com a População

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Uma nova fase de acolhimento e fortalecimento para o SAMU 192 do Norte Capixaba está em pleno andamento. Durante toda a semana, as equipes do SAMU foram recebidas com carinho e apoio pelo Consórcio CIM Norte e pelo novo prestador de serviços de mão de obra, garantindo um atendimento ainda mais eficiente à população. O objetivo é aprimorar a qualidade dos serviços prestados e oferecer mais segurança para os cidadãos.

O Consórcio CIM Norte, responsável pela gestão do SAMU na região, reafirma seu compromisso com o bem-estar da população, refletindo diretamente em uma cobertura 100% do SAMU 192 em todo o Estado do Espírito Santo. Esse avanço é fruto do esforço contínuo e da dedicação do Governo do Estado, liderado pelo governador Renato Casagrande, que tem trabalhado incansavelmente para melhorar a saúde pública e o atendimento de urgência e emergência no estado.

Gestão do SAMU sob a responsabilidade do CIM Norte

O superintendente do Consórcio CIM Norte, Daniel Bissoli, destacou a importância dessa mudança na gestão do SAMU, enfatizando que a nova estrutura permitirá um atendimento mais ágil e eficaz. “A gestão do SAMU pelo Consórcio CIM Norte é um marco importante para os municípios parceiros. Com isso, temos a possibilidade de unificar esforços e otimizar a resposta de emergência, beneficiando toda a população da região Norte. Estamos trabalhando com foco no aprimoramento contínuo, garantindo que o SAMU 192 atenda com excelência todas as cidades do Norte do Espírito Santo”, afirmou Bissoli.

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O apoio total do Presidente do Consórcio, Edilson Monteiro
O Presidente do Consórcio CIM Norte, Edilson Monteiro, também se manifestou sobre o novo momento do SAMU 192, reafirmando o total apoio da gestão aos municípios parceiros. “Nosso compromisso é com a melhoria constante da qualidade dos serviços de saúde prestados à população. A gestão do SAMU é um desafio importante, mas estamos totalmente comprometidos em apoiar os municípios de nossa região. Nosso trabalho é garantir que todas as cidades do Norte do Espírito Santo tenham um atendimento eficiente, rápido e humanizado, e que possamos fortalecer ainda mais a rede de urgência e emergência. Estaremos juntos, lado a lado, em cada etapa desse processo”, destacou Edilson.

A união de esforços para um atendimento mais humanizado

Fernanda Milanese, superintendente da Rede Cuidar, ressaltou a importância da parceria e da colaboração entre os diversos envolvidos nesse processo. “Este é um momento de renovação para o SAMU 192 e o Consórcio CIM Norte. Com essa nova fase, podemos olhar para frente, com a confiança de que estamos oferecendo aos cidadãos o melhor atendimento de urgência e emergência. Vamos deixar para trás o que passou e seguir unidos com um único objetivo: atender com mais qualidade e humanização”, declarou Fernanda.

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A presença também de outras autoridades e representantes da saúde, como o Diretor do SAMU, Saulo Guedis, e a empresa IPAS, que passará a administrar a mão de obra do SAMU, reforçou o compromisso com a eficiência e excelência no atendimento.

Essa mudança na gestão do SAMU 192 demonstra a contínua evolução do sistema de saúde pública no Espírito Santo, garantido que cada cidadão receba o atendimento necessário, com mais rapidez e qualidade, sempre com foco no cuidado e na vida.

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Pacientes cegos após mutirão de catarata; equipe trocou produto

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Nesta terça-feira (11), o Grupo Santa Casa de Franca (SP) apontou erro no caso dos pacientes que tiveram complicações pós-operatórias, incluindo perda da visão, após serem submetidos a cirurgias de catarata em um mutirão em Taquaritinga (SP). Segundo uma investigação da Santa Casa, as pessoas operadas foram vítimas de uso inadequado de produtos durante os procedimentos realizados no dia 21 de outubro de 2024.

O Grupo Santa Casa de Franca administra o ambulatório médico de Taquaritinga. A apuração concluiu que, na hora de fechar o corte da cirurgia, em vez de um soro de hidratação, a equipe médica utilizou uma substância que serve para assepsia superficial de pele e mãos.

– Em vez de seguir o procedimento correto — onde a clorexidina é utilizada para assepsia e o soro Ringer para o selamento da incisão — houve o acidente, no qual a clorexidina foi aplicada em substituição ao soro Ringer. Isso significa que no processo cirúrgico, a equipe médica/assistencial inverteu a ordem do uso dos produtos – disse o Grupo Santa Casa de Franca (SP).

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A conclusão surgiu após uma sindicância, iniciada há mais de três meses, desde que os pacientes apresentaram complicações. O Grupo Santa Casa já havia confirmado um erro, mas não tinha divulgado detalhes. Todas as informações serão entregues à Secretaria de Estado da Saúde. Após as constatações, todos os profissionais envolvidos foram afastados. As informações são do G1 e da Folha de S.Paulo.

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Entenda pré-eclâmpsia e síndrome de Hellp que afetaram cantora Lexa

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Cantora anunciou nas redes sociais a morte da filha recém-nascida, Sofia, que morreu três dias após o parto. Entenda complicações que provocaram o parto prematuro

A cantora Lexa anunciou nesta segunda-feira (10), nas redes sociais, a morte da filha recém-nascida, Sofia, que ocorreu três dias depois do parto. A artista relatou que teve pré-eclâmpsia com síndrome de Hellp, o que ocasionou o parto prematuro da bebê. 

A reportagem da Agência Brasil conversou com a médica ginecologista e obstetra Joeline Cerqueira, com área de atuação em Reprodução Humana, para explicar melhor o significado desses termos.

A pré-eclâmpsia é uma doença obstétrica que geralmente acontece depois da 20ª semana de gravidez e provoca a hipertensão arterial da gestante.

“A placenta é o órgão que vai nutrir o feto. Quando ela está se implantando no útero, os vasos do útero se abrem e aumenta a corrente de sangue que vai nutrir adequadamente o feto. E o que ocorre na placenta da mulher com pré-eclâmpsia? Esses vasos não conseguem mudar a conformação deles para se tornarem mais flexíveis e elásticos. E o sangue não flui adequadamente para a placenta e para o feto”, explica Joeline Cerqueira.

A sobrecarga da circulação provoca a hipertensão arterial, igual ou acima de 140/90 mmHg (14 por 9), e há perda de proteína na urina, a proteinúria.

A pré-eclâmpsia precisa ser tratada para não colocar a vida da mãe e do feto em risco. Entre os agravamentos possíveis estão a eclâmpsia e a síndrome de Hellp.

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A eclâmpsia é marcada pela ocorrência de convulsões generalizadas ou coma em gestantes.

A síndrome Hellp é outro tipo de complicação que provoca hemólise (fragmentação das células vermelhas do sangue na circulação), níveis elevados de enzimas hepáticas e diminuição do número de plaquetas.

Essa combinação mostra que alguns órgãos podem estar entrando em falência, como os rins e o fígado.

Apesar de não ser comum, também existe a pré-eclâmpsia ou eclâmpsia pós-parto, que ocorre na fase do puerpério em até 72 horas depois do parto. A complicação é responsável pela hipertensão arterial e crises convulsivas nesse período.

Causas e fatores de risco

A obstetra explica que até hoje a pré-eclâmpsia não tem uma causa específica identificada. Existem teorias, dentre as quais ela destaca a má implantação da placenta no processo da gestação.

Mas já se conhecem os principais fatores de risco:

  • Primeira gestação da mulher
  • Gravidez antes dos 18 e depois dos 40 anos
  • Pressão alta crônica
  • Diabetes
  • Lúpus
  • Obesidade
  • Pessoas da família com essas doenças
  • Gestação de gêmeos.

Prevenção e redução de riscos

A realização do pré-natal, com acompanhamento médico da gravidez e da pressão arterial, é a melhor forma de prevenir a pré-eclâmpsia e demais complicações.

“Existem medicações já testadas que diminuem consideravelmente as probabilidades de pré-eclâmpsia para as pacientes de risco. Uma delas é o cálcio. Outra é o AAS infantil. Elas usam essa aspirina em dose baixa de 100 mg a partir de 12 até 16 semanas de gestação”, diz Joeline Cerqueira. “É imprescindível o médico começar nesse período. Porque como é uma doença que se instala pela placenta, depois de 16 semanas a placenta já está toda formada. Então, não adianta começar uma profilaxia muito tarde”.

Sintomas

pré-eclâmpsia pode ser assintomática. Mas há sinais comuns, como:

  • Dor de cabeça forte que não passa com remédios
  • Inchaço no rosto e nas mãos
  • Ganho de peso em uma semana
  • Dificuldade para respirar
  • Náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação
  • Perda ou alterações da visão
  • Dor no abdômen do lado direito.
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Os sintomas da eclâmpsia podem ser dores de cabeça, de estômago e perturbações visuais antes da convulsão; sangramento vaginal; e coma.

Tratamento

O principal objetivo do tratamento para quem desenvolve o quadro de pré-eclâmpsia é o controle da pressão arterial. Podem ser usados hipotensores, medicações orais e injetáveis, para conseguir manter a pressão arterial abaixo de 14 por 9.

Também podem ser indicados: alimentação com baixo consumo de sal e de açúcar; repouso; aumento da ingestão de água; fazer acompanhamento pré-natal mais rigoroso.

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