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Medicina e Saúde

Saúde emite alerta para população que vai viajar para áreas de detecção da Febre Amarela

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Com o aumento de casos de Febre Amarela em humanos e Primatas não-humanos (PNH) já registrados entre o ano de 2024 e neste ano de 2025 no Brasil, o Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações, encaminhou aos estados, nessa segunda-feira (03), o alerta sobre a população que pretende se deslocar, em especial, a essas regiões que apresentam os casos confirmados, como São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins.

O alerta, segundo a Nota Técnica Conjunta Nº 27/2025, orienta àqueles que planejam ir para áreas com registro de transmissão de Febre Amarela ou para áreas rurais e de mata, que verifiquem a carteira de vacinação e, caso ainda não estejam vacinadas contra a doença, procurem as Unidades de Saúde com pelo menos 10 dias de antecedência para se vacinarem, evitando a exposição a áreas e situações de risco sem proteção.

No Espírito Santo, o último ano com casos confirmados em humanos foi em 2018, que registrou cinco casos e nenhum óbito. Em 2017, foram 256 casos confirmados em humanos e 81 óbitos. Nesses dois anos, a Secretaria da Saúde (Sesa) realizou a vacinação da população para a proteção à Febre Amarela, e foram usadas as doses padrão para a imunização. Entretanto, devido ao cenário epidemiológico na época, alguns estados receberam a dose fracionada, cuja dose de reforço deve ser aplicada no intervalo de oito anos.

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Em virtude dessa especificidade, a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Danielle Grillo, orienta também que, em caso de residir atualmente no Estado e tenha recebido a dose da Febre Amarela em outro estado com a dose fracionada e precise se deslocar para as regiões de casos confirmados, que procure a sala de vacinação mais próxima para verificação da situação vacinal.

A vacina Febre Amarela faz parte do calendário básico de vacinação das crianças de 9 meses a menores de 5 anos, com uma dose de reforço aos 4 anos de idade. Em 2024, a cobertura vacinal no Estado em menores de 1 ano de idade foi de 72,50%, com meta preconizada de 95%. A população de 5 a 59 anos não vacinadas, podem receber a dose única. Sendo que nesta população, a cobertura vacinal no estado é superior a 95%.

 

Recomendações adicionais para a estratégia de vacinação

Para a vacinação daqueles que pretendem se deslocar para regiões com confirmações de casos da Febre Amarela, o Ministério da Saúde define seguir as estratégias abaixo:

Dose de reforço para viajantes: Indivíduos que receberam a vacina fracionada contra a febre amarela em 2018 em outros estados e que se destinam a áreas com circulação comprovada do vírus da febre amarela, deverão receber uma dose adicional da vacina em dose padrão;

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Dose zero: A dose zero da vacina contra a febre amarela, aplicada em crianças entre 6 e 8 meses de idade, somente deve ser administrada em crianças que residem ou se desloquem para área onde há circulação confirmada do vírus;

Vacinação de idosos: A vacinação de pessoas com 60 anos ou mais deve ser precedida por uma avaliação médica individualizada, considerando o risco de exposição ao vírus da febre amarela e as condições clínicas do paciente.

 

Áreas de alerta para Febre Amarela

Segundo a Nota Técnica Conjunta Nº 27/2025, do Ministério da Saúde, as áreas de alerta são os estados de São Paulo, Minas Gerais, Roraima e Tocantins. Nesses estados, foram confirmados casos de Febre Amarela em Primatas não-humanos (PNH), entre o ano de 2024 e 2025.

Em relação aos casos em humanos, durante o mesmo período, foram confirmados 08 casos de Febre Amarela, sendo 07 em São Paulo (Socorro, Joanópolis e Tuiuti) e um caso em Minas Gerais (Camanducaia). Destes, 04 casos evoluíram para o óbito, todos no estado de São Paulo.

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Medicina e Saúde

Brasil confirma primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no RS e decreta emergência por 60 dias

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Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) asseguram que as ações necessárias para o controle do surto foram rapidamente colocadas em prática

O Ministério da Agricultura do Brasil confirmou a detecção do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial de galinhas localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul. A cepa identificada, H1N5, até então restrita a aves silvestres, foi a causadora do surto. É importante ressaltar que a transmissão da doença não ocorre por meio do consumo de carne ou ovos, e o risco de contágio para humanos permanece baixo, afetando principalmente aqueles que têm contato direto com aves doentes.

Em resposta ao surto, foram implementadas medidas de contenção para proteger a produção avícola e assegurar a segurança alimentar no país. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, decretou estado de emergência zoossanitária por 60 dias no município de Montenegro (RS), em um raio de dez quilômetros ao redor do local onde foi detectado o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade. A delimitação da área poderá ser modificada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), conforme a evolução da situação. O Serviço Veterinário do Brasil já está em ação, preparado para identificar e controlar novos casos, com um plano de monitoramento e vigilância em andamento.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) asseguram que as ações necessárias para o controle do surto foram rapidamente colocadas em prática. Ambas as entidades estão atentas à situação e monitorando de perto o desenvolvimento do caso, assegurando que as medidas de segurança sejam eficazes.
As autoridades enfatizam a importância de manter a calma e seguir as orientações de saúde pública, uma vez que o risco de infecção para a população em geral é considerado baixo. A situação está sendo acompanhada de perto, e as medidas de prevenção visam proteger tanto a saúde pública quanto a indústria avícola do Brasil.

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Casos de influenza aumentam 81% nas últimas semanas no ES

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Os casos de Síndrome Gripal causados pela influenza A H1N1 aumentaram em 81% no período entre as semanas 17 e 19 de 2025

A Secretaria da Saúde do Espírito Santo (Sesa) divulgou, na última quarta-feira (14), o Informe epidemiológico de vigilância das Síndromes Gripais (SG) influenza, covid e outros vírus respiratórios, referente à semana 19 de 2025.

Entre os dados, o aumento de 81% da influenza, especialmente a influenza A H1N1, seguido pelo VSR, 17,00%, em casos de síndrome gripal, ambos vírus respiratórios sazonais, foram destacados como tendência preocupante pelo relatório.

O documento traz informações atualizadas sobre a situação atual de diagnósticos e mortes no Estado por doenças respiratórias agudas e virais com potencial epidêmico.

Já o número de hospitalização em casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), subiu de 823 para 996 casos, sendo a maioria em pessoas de 0 a 17 anos e em idosos de 60 anos.

Diferença entre Síndrome Gripal e Síndrome Respiratória Aguda Grave

Segundo Mariana Ribeiro Macedo, referência técnica estadual da Vigilância das Meningites e da Influenza, o que diferencia (SRAG) e (SG) são os sintomas apresentados pelo paciente.

O caso é classificado como Síndrome Gripal (SG) quando o paciente apresenta, pelo menos, dois sintomas como febre repentina, calafrios, dor de garganta, dor de cabeça, tosse e coriza.

Já os casos de SRAG, são aqueles em que a pessoa apresenta, além dos sintomas que citei, dificuldades e desconforto para respirar, respiração rápida e curta, dor persistente no peito, saturação de O2 menor ou igual a 94% em ar ambiente, ou coloração azulada (cianose) dos lábios ou do rosto.

Segundo a especialista, o aumento de casos é compatível com o período do ano, mas ainda deve ser observado com cautela.

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“No momento, é esperado o aumento de casos devido aos vírus sazonais, mas ainda devemos continuar alerta para evitar uma situação desfavorável”, explica.

Cuidados essenciais

Ainda de acordo com ela, algumas ações pequenas podem evitar a contaminação e diminuir o número de casos. São elas:

  • Higienizar as mãos com frequência;
  • Usar máscaras, caso apresente sintomas;
  • Manter os ambientes ventilados;
  • Fortalecer o sistema imunológico com hidratação e alimentação balanceada;
  • Cobrir a boca ao espirrar ou tossir.

Além disso, a especialista reforça a importância de tomar a vacina contra a gripe, sendo uma das principais ações de prevenção.

“A vacinação é essencial neste período e não deve ser deixada de lado. Vacinar-se e adotar os cuidados de prevenção são as melhores escolhas para quem quer evitar as síndromes gripais”.

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