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Medicina e Saúde

Saúde passa a realizar cirurgias eletivas aos sábados

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O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), dá início a mais uma estratégia para reduzir o tempo de espera por cirurgias eletivas no Espírito Santo, com atendimentos também aos finais de semana. As cirurgias eletivas tiveram início no  sábado (15), com 504 procedimentos agendados em 18 unidades hospitalares.

A iniciativa faz parte do Programa Estadual de Redução de Filas e do Tempo de Espera para Cirurgias Eletivas (OperaES) e foi lançada pelo secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann, em um dos hospitais que faz parte da programação, o Hospital Estadual de Vila Velha “Dr. Nilton de Barros”, em São Torquato, Vila Velha.

“Temos avançado muito com o nosso Programa Estadual de Redução de Filas para Cirurgias Eletivas, o OperaES, visando aumentar a produção, melhorar o acesso dos pacientes e cumprir as metas estabelecidas para este ano, que é realizar mais de 135 mil cirurgias, ultrapassando o desempenho de 2024”, falou o secretário de Estado da Saúde, Tyago Hoffmann.

As 504 cirurgias estão agendadas para acontecer em todas as regiões de saúde do Estado, contemplando 18 hospitais, sendo eles da rede estadual e rede contratualizada. As cirurgias são nas especialidades de oftalmologia, ginecologia, oncologia, otorrinolaringologia, urologia, cirurgia geral adulto e pediátrica.

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Segundo a subsecretaria de Estado de Atenção à Saúde, Carolina Sanches, a realização das cirurgias eletivas aos sábados tem como objetivo também otimizar a utilização dos centros cirúrgicos hospitalares. “Especialmente nos finais de semana, períodos historicamente menos demandados, aumentando, assim, a disponibilidade de procedimentos”, explicou Sanches.

Além de cirurgias eletivas aos sábados, a Secretaria da Saúde (Sesa) está elaborando uma programação para ofertar esse tipo de procedimentos em horários estendidos durante a semana. “São ações que reforçam o compromisso do Governo do Estado e da Sesa com a melhoria contínua dos serviços prestados à população capixaba, garantindo o acesso ampliado e o atendimento mais ágil”, destacou o secretário.

Dona Luzinete de Oliveira Amorim, 68 anos, estava ansiosa para operar a mão direita para se livrar das dores do túnel do carpo. “A cirurgia saiu em dois meses, foi rápido. Já fiz vários procedimentos no SUS. Sem ele, nao sei o que seria de nós. O atendimento aqui tem sido muito bom, esse agendamento no sábado facilita minha filha para estar comigo me acompanhando também”, falou.

Hospitais participantes

A partir deste sábado (15), a Secretaria da Saúde (Sesa) dá início à realização de cirurgias eletivas aos finais de semana. Para este primeiro dia de atividades, 504 procedimentos são realizados, em 18 unidades hospitalares alcançando todas as regiões de saúde do Espírito Santo, sendo 10 da rede própria e 08 da rede contratualizada. São eles:

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Na Região Sul de Saúde: Unidade Integrada Jerônimo Monteiro (UIJM); Hospital Estadual de São José do Calçado (HSJC); e Hospital Evangélico de Cachoeiro do Itapemirim (HECI).

Na Região Central-Norte de Saúde: Hospital Estadual Dr. Alceu Melgaço Filho (HDAMF), em Barra de São Francisco; Hospital Estadual João dos Santos Neves (HJSN), em Baixo Guandu; Hospital Estadual Roberto Arnizaut Silvares (HRAS), São Mateus; Hospital Rio Doce (HRD), em Linhares; e Hospital e Maternidade São José, em Colatina.

Na Região Metropolitana de Saúde: Hospital Estadual de Vila Velha “Dr. Nilton de Barros” (HESVV), Hospital Evangélico de Vila Velha e Hospital Antônio Bezerra de Faria (HABF), em Vila Velha; Hospital Estadual Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), Hospital Estadual Central (HEC), Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (SCMV), Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM), localizados em Vitória; Maternidade Municipal de Cariacica (MMC), em Cariacica; Hospital São Camilo, em Aracruz; e Hospital Dr. Dório Silva (HDDS), na Serra.

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Medicina e Saúde

Estado recebe doses de vacina influenza e municípios podem dar início à nova estratégia de imunização de rotina

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A Secretaria da Saúde (Sesa) recebeu nessa segunda-feira (24) a primeira remessa de vacinas Influenza. O Espírito Santo será contemplado com 116.000 doses que, após envio aos municípios, já poderão dar início à nova estratégia de imunização contra a gripe definida pelo Ministério da Saúde no último mês, com a inclusão da vacina no calendário nacional de vacinação, como dose de rotina, para crianças a partir de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais e gestantes.

As doses estarão disponíveis nas mais de 700 salas de vacinação em todo Estado. A nova estratégia visa tornar permanente a proteção para esses públicos. No Espírito Santo, a expectativa é que 349.325 crianças de 6 meses a menores de 6 anos, 680.000 idosos com mais de 60 anos e 39.140 gestantes recebam a vacina ao longo do ano. A meta é alcançar 90% de cada um dos grupos prioritários para vacinação de rotina contra a influenza.

A Sesa orienta ainda que os municípios, assim que tiverem as doses disponíveis em seus territórios, que iniciem também a oferta da vacina aos públicos-alvo que compõem o grupo especial da estratégia de vacinação contra a gripe. Este ano, além dos grupos já conhecidos, o Ministério da Saúde incluiu os trabalhadores dos Correios.

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Estratégia de vacinação nos grupos especiais contra a gripe tem início oficial em 07 de abril

O Ministério da Saúde anunciou na última sexta-feira (21) que a estratégia especial de vacinação contra a gripe, que acontece anualmente destinada a determinados grupos prioritários, será iniciada oficialmente no próximo dia 07 de abril, com o dia “D” de mobilização definido para o dia 10 de maio. Entretanto, com as doses estando disponíveis, os municípios já podem dar início à vacinação.

A vacinação contra a gripe é dividida em estratégia de rotina, com os públicos elencados acima e estratégia especial. No Espírito Santo, a expectativa é imunizar um total de 1.718.123 pessoas contra a gripe, entre os grupos que receberão as doses na rotina e os que pertencem aos grupos especiais. A vacinação contra a gripe tem como objetivo reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus influenza no público-alvo para a vacinação em 2025.

Nos grupos especiais, destacam-se: Trabalhadores da Saúde; Puérperas; Professores dos ensinos básico e superior; Povos indígenas; Pessoas em situação de rua; Profissionais das forças de segurança e de salvamento; Profissionais das Forças Armadas; Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade); Pessoas com deficiência permanente; Caminhoneiros; Trabalhadores do transporte rodoviário coletivo (urbano e de longo curso); Trabalhadores portuários; Trabalhadores dos Correios; Funcionários do sistema de privação de liberdade; e População privada de liberdade, além de adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas  (entre 12 e 21 anos).

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A vacinação contra a gripe deve ser realizada anualmente, uma vez que os imunizantes recebem atualizações quanto às cepas circulantes, a fim de garantir a proteção da população. As vacinas influenza trivalentes utilizadas no Brasil neste ano apresentam três tipos de cepas de vírus em combinação: A/Victoria/4897/2022 (H1N1) pdm09; A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2); e B/Austria/1359417/2021 (B/linhagem Victoria).

 

Cenário epidemiológico

No Espírito Santo, até a semana epidemiológica 10 (até o dia 08 de março), foram notificados 295 casos de Influenza por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), sendo 37 confirmados e um (01) óbito. Em 2024, durante todo o ano, foram 4.630 notificações, 501 casos confirmados e 51 óbitos.

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Dia Mundial de Combate à Tuberculose: SUS e Sistema Único de Assistência Social juntos no cuidado

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O Dia Mundial de Combate à Tuberculose é lembrado nesta segunda-feira (24), com o objetivo de intensificar os esforços para erradicar a doença, que tem cura e tratamento gratuito ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que afeta prioritariamente os pulmões, mas pode acometer outros órgãos.

Para auxiliar no acolhimento e no cuidado dos pacientes, SUS e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Espírito Santo estão cada vez mais integrados para garantir que as pessoas recebam o tratamento adequado e obtenham a cura da doença, além da proteção social. A coordenadora do Observatório de Tuberculose no Espírito Santo (Observa TB), Carolina Sales, informou que o projeto está desenvolvendo um fluxograma com os municípios considerando essa intersetorialidade. O Observa TB é desenvolvido pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), por meio do Programa de Qualificação das Redes de Vigilância em Saúde (PQRSV), em parceria com o Laboratório de Epidemiologia da Universidade Federal do Espírito Santo (LabEPI/Ufes).

“O Espírito Santo é pioneiro no estabelecimento desse fluxograma entre Secretarias de Saúde e de Assistência Social, pois não basta o paciente ter acesso às medicações e aos exames se ele não tem o básico e não consegue se alimentar direito. Isso aumenta o risco de interrupção do tratamento da tuberculose. A integração entre o SUS e o SUAS não é importante apenas para a tuberculose, mas para as demais doenças determinadas socialmente”, explicou Carolina Sales.

Apesar de ser uma doença muito antiga, a tuberculose ainda é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do sistema de notificação e-SUS Vigilância em Saúde (e-SUS VS), o Espírito Santo registrou, em 2022, 1.625 novos casos de tuberculose. Em 2023, foram registrados 1.838 novos casos. Já em 2024, foram 1.952 novos casos e, até fevereiro deste ano, 305 novos casos.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Ana Paula Rodrigues Costa, explicou que “há um aumento dos novos casos de tuberculose nos anos seguintes à pandemia da Covid-19, porque muitas pessoas que adoeceram naquele período não procuraram atendimento e não foram diagnosticadas em tempo oportuno”.

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Quanto aos óbitos no Estado, segundo dados extraídos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), foram registrados 114 óbitos por tuberculose em todo o ano de 2022. Em 2023, foram registrados 132 óbitos, enquanto no ano seguinte foram 143. Até fevereiro deste ano, cinco óbitos foram registrados.

 

Tecnologia como aliada

Para prevenir o risco de interrupção do tratamento por uma pessoa com tuberculose, o Observa TB está desenvolvendo o aplicativo ANA. A ferramenta vai ajudar os profissionais de saúde na elaboração de ações para auxiliar os pacientes na continuidade do tratamento.

Ana Paula Rodrigues Costa reforça que a eliminação da doença é urgente, tendo em vista que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 10 milhões de pessoas continuam adoecendo com tuberculose a cada ano e o número só cresce desde 2021. Estima-se que cerca de um quarto da população global tenha sido infectada pela bactéria e, após a infecção, o risco de desenvolver a doença é mais alto nos dois primeiros anos.

Em 2023, a tuberculose voltou a ser a principal causa de morte por um único agente infeccioso, após três anos em que foi substituída pela Covid-19, e causou quase o dobro de mortes que o vírus da imunodeficiência humana (HIV).

 

A tuberculose

É uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos. Calcula-se que, durante um ano, em uma comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.

 

Sintomas

Os sintomas da infecção por Tuberculose podem ser observados quando o indivíduo apresenta tosse há mais de três semanas, febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço e dor no peito. Esses sinais são importantes indicadores, especialmente se combinados, pois a tuberculose pode progredir e se tornar grave sem o tratamento adequado.

 

Tratamento

A porta de entrada para o diagnóstico e o trato da doença é na Atenção Primária à Saúde (APS) e o cidadão pode se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima a sua moradia para a realização dos primeiros atendimentos e direcionamento ao tratamento, de acordo com a especificidade de cada caso, sempre com acompanhamento contínuo para garantir a adesão ao tratamento e evitar a propagação da doença.

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Vacinação com BCG

A vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), ofertada no SUS, protege a criança das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. É uma das vacinas mais antigas ainda em uso, implementada globalmente no século passado, especialmente em países com alta prevalência de tuberculose.

A tuberculose miliar ocorre quando a bactéria se dissemina pela corrente sanguínea, afetando múltiplos órgãos e tecidos. Os sintomas incluem febre persistente, fraqueza, perda de peso e sintomas relacionados aos órgãos afetados, como fígado, baço e pulmões. Essa forma pode evoluir rapidamente, levando à falência múltipla de órgãos e risco de vida.

A meningite tuberculosa, por outro lado, é uma infecção das meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A doença apresenta sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e alterações neurológicas, incluindo convulsões e perda de consciência. Essa condição pode causar sequelas graves, como danos neurológicos permanentes, que incluem comprometimentos motores, perda de audição, déficit cognitivo e, em casos mais extremos, paralisia e morte.

A vacina está disponível nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e maternidades. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.

 

Tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) ou Tratamento preventivo da Tuberculose (TPT)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e está em risco para desenvolver a doença. O tratamento para a chamada tuberculose latente (quando ainda não houve o desenvolvimento da doença) também está disponível no SUS.

É uma importante estratégia de prevenção para evitar o desenvolvimento da tuberculose ativa, especialmente nos contatos domiciliares, nas crianças e nos indivíduos com condições especiais, como imunossupressão pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

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