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Sebrae/ES vai investir R$ 80 milhões para capacitar empreendedores do setor de turismo nos próximos anos

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Investimentos na vocação turística fazem parte de estratégia para desenvolver uma nova matriz econômica no estado

Com o objetivo de fortalecer o turismo capixaba e mitigar as perdas de arrecadação previstas pela reforma tributária, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Espírito Santo (Sebrae/ES) estabeleceu novas diretrizes para sua atuação nos próximos anos. Entre as estratégias adotadas, destaca-se o investimento de R$ 80 milhões em programas de capacitação voltados para microempreendedores e pequenas empresas do setor turístico, a serem implementados ao longo de três anos.

 Além disso, já a partir deste ano, 40% do atendimento presencial realizado pelo Sebrae/ES será destinado aos pequenos negócios do setor. “O turismo está na área de prestação de serviços que mais cresce e mais gera oportunidades de novos postos de trabalho. É uma atividade transversal, multissetorial e tem uma capacidade enorme de transformar realidades territoriais”, ressalta Pedro Rigo, superintendente da instituição.

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De acordo com Rigo, a decisão do Sebrae/ES de apostar na vocação turística do estado também está alinhada com a necessidade de se criar uma nova matriz econômica para o Espírito Santo até 2033, quando a reforma tributária estará totalmente implementada.

Promulgada pelo Congresso em 2023, a reforma tributária altera o critério de cobrança de impostos no país. Enquanto a atual norma baseia-se no local de produção dos bens para a arrecadação de tributos, a nova legislação estabelece que os impostos sejam recolhidos no ponto de consumo dos produtos. A mudança pode resultar em diminuição da receita para estados menores e que consomem menos, como o Espírito Santo.

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“A reforma está impondo a criação de novos marcos econômicos para o estado e o turismo é um deles, pois tem grande potencial de consumo de serviços e produtos. É preciso fomentar mais negócios que impactem o PIB capixaba e o Sebrae/ES está direcionando sua estratégia nessa direção, focando o apoio em atividades econômicas que possam ser a base para a economia do estado nos próximos anos”, avalia Rigo.

Mas, apesar do novo foco estratégico de atuação da instituição, Rigo reforça que o apoio aos pequenos negócios de todos os setores econômicos continua sendo o propósito principal do Sebrae/ES. “Vamos continuar trabalhando para fomentar o empreendedorismo e contribuir para melhorar o ambiente de negócios em todas as atividades.”

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Destino dos investimentos

 A missão de atrair mais visitantes e consumidores para o estado capixaba passa pelo fortalecimento de toda a cadeia do turismo. Atualmente, o Espírito Santo tem 70 municípios inseridos no mapa do turismo do Ministério do Turismo, além de nove vocações turísticas já classificadas. São elas: agroturismo, aventura, religioso, ecoturismo, gastronômico, místico, turismo de sol e praia, histórico-cultural e turismo de experiência.

 “Estamos fazendo um trabalho para identificar a oferta e a demanda turística de cada região do estado e, a partir disso, construir um plano de ação que envolva os empreendedores desses territórios. Queremos fomentar a criação de novas rotas e melhorar as que já existem, além de aumentar a oferta de produtos turísticos pelas operadoras e agências”, explica Rigo.

 Para isso, nos próximos anos, serão oferecidos cursos, oficinas, workshops, missões técnicas para fora do estado, consultorias e atendimentos de porta em porta aos empreendedores do setor. “Onde o turismo ainda é incipiente, vamos trabalhar para compor melhor a oferta de produtos e estrutura. Onde já apresenta alguma demanda, com potencial para se estruturar e desenvolver, vamos focar nas melhorias.”

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De acordo com o superintendente, a capacitação dos empreendedores do setor é fundamental para mudar o patamar do turismo capixaba em relação ao restante do país. “A maior profissionalização dessa atividade vai fazer o Espírito Santo ser reconhecido e requisitado como um destino turístico nacional”.

Criação de novo distrito turístico

Além de capacitar empreendedores do setor, o Sebrae/ES aposta no desenvolvimento e estruturação de novos produtos turísticos para impulsionar o fluxo de visitantes no estado. Um exemplo é Venda Nova do Imigrante, onde será instalada a sede do Polo Sebrae de Turismo de Experiência, e está em curso a criação do Distrito Turístico de Pindobas, na ES-166.

 Nesta sexta-feira, 19, o projeto conceito para o novo distrito turístico, desenvolvido em parceria com a prefeitura e o governo estadual, será apresentado pelo Sebrae/ES aos empreendedores locais que participaram da primeira etapa de construção do material em 2023.

 “A instalação da sede do Polo Sebrae de Turismo de Experiência visa potencializar a oferta de produtos de experiência, consolidando Venda Nova do Imigrante como a Capital Nacional do Agroturismo. Esperamos, assim, aumentar o fluxo de turistas no município e na região das montanhas capixabas”, salienta Renata Vescovi, gestora estadual do Polo Sebrae de Turismo de Experiência e assessora técnica da diretoria do Sebrae/ES.

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Destaque na produção de café conilon, Jaguaré investe na qualidade do produto

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Prefeitura de Jaguaré promove ações e incentiva produtores de café conilon a investirem na melhoria da qualidade do café; todo produtor de café conilon está apto a pleitear o Selo de Indicação Geográfica, que abre as portas do mercado internacional para o produtor jaguarense

Jaguaré se destaca no País pelo grande volume na produção do café conilon, base econômica do município. Com base nesse fato, a Prefeitura Municipal, nos últimos quatro anos, tem investido em proporcionar preparação para o produtor. Assim, nesse período foram ofertados seminários e treinamentos para aquisição de conhecimento pelo produtor.

Além disso, está na Câmara Municipal aguardando votação, Projeto de Lei que cria o Programa Municipal de Qualidade do Café Conilon. Recentemente, no dia 12 de março, a Prefeitura promoveu reunião com representantes da Federação dos Cafés do Espírito Santo – Fecafés, entre eles o presidente da instituição e da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianelo, para esclarecimentos sobre o Selo de Indicação Geográfica. Essa é mais uma iniciativa para a melhoria da qualidade do café conilon produzido no município.

Agregar valor

A secretária de Turismo de Jaguaré, Vera Backer, destaca a importância do selo para o município. “Vai valorizar o nosso café conilon, garantir a qualidade, a originalidade, agregar valor e garantir aos cafeicultores o certificado para acesso a outros mercados – especialmente ao mercado internacional. Isso vai promover o desenvolvimento rural, social, econômico e turístico do município. Será uma oportunidade a mais para fixar o jovem no campo. Enfim, vamos potencializar e dar maior visibilidade ao conilon de Jaguaré”, ressaltou Vera Backer.

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A Fecafés é a instituição que representa a Indicação Geográfica do conilon. A federação é a representante legal junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, além de ser a entidade mantenedora do selo. A instituição é composta por quatro cooperativas: Cooabriel; Coopbac; NaterCoop e CafeSul. A federação atua em parceria com o Sebrae, Incaper e, em Jaguaré com a Prefeitura Municipal que encampou o projeto.

O gerente corporativo de Novos Negócios da Cooabriel, Alexandre Costa Ferreira, explica que qualquer produtor pode pleitear o selo. “Quem pode pleitear o selo é todo produtor de café Conilon que tem a sua propriedade dentro da área delimitada, que no caso da Indicação Geográfica do conilon capixaba é todo o território do Espírito Santo. Então todos os produtores podem pleitear o Selo da Indicação Geográfica”, ressaltou.

Valorização

A importância da obtenção do selo pelo produtor passa pela valorização do café produzido. O selo tem algumas características que garante que aquele café passou por processo diferente que o qualifica como produto autêntico e genuinamente capixaba. Na prática, um café com o Selo IG, tem mais possibilidade de alcançar novos mercados, inclusive em nível internacional. O acesso ao mercado internacional depende de inúmeros fatores, porém o selo atesta e garante a origem, a sustentabilidade e a qualidade, características essenciais para internacionalização do café conilon.

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Critérios

No caso da Indicação Geográfica do conilon do Espírito Santo, o café tem que ser café especial acima de oitenta pontos ou mais, a propriedade tem que ser sustentável e estar no território capixaba. “Esses critérios fazem com que o café tenha resultado diferente. Então, quem tem o selo, tem a garantia de que é um produto autêntico da região e de qualidade elevada. Isso valoriza muito o produto e valoriza também o município que tem esse tipo de processo instalado”, afirmou Alexandre.

 

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Prefeitura de Linhares vai lançar programa de recuperação de nascentes

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A Fazenda Santa Gertrudes, no distrito do Farias, no interior de Linhares, foi a propriedade escolhida para o lançamento do Programa de Recuperação de Nascentes, Olhos d’água e Áreas Afins, no próximo dia 21 de março (sexta-feira), às 8h30min. O objetivo do programa é a proteção de nascentes de água em toda a Linhares.

O lançamento acontece no Dia Mundial da Água e é uma iniciativa da Prefeitura de Linhares, por meio das secretarias municipais de Agricultura, Aquicultura, Pecuária e Abastecimento e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Naturais.

No dia haverá o plantio de 150 mudas nativas ao redor de uma nascente existente na propriedade rural e também ocorrerá o lançamento de um edital para proprietários rurais interessados em recuperar nascentes, olhos d’águas e áreas afins em suas propriedades consolidando o compromisso do município com a sustentabilidade.

O projeto prevê também diversas ações de educação ambiental, envolvendo proprietários de terras, lideranças comunitárias, técnicos, agentes ambientais, professores, moradores e estudantes.

“É uma atitude inteligente para construirmos o futuro. Queremos que as pessoas vivam bem, com água de qualidade, e que os processos agrícolas tenham sustentabilidade”, afirmou o secretário municipal de Meio Ambiente, Tiago Magalhães Faria. “Este é só o início, queremos proteger muitas nascentes nos próximos anos e continuar avançando na conservação da água, que é um grande patrimônio natural”.

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Guilherme Felitto da Costa, que é biólogo da secretaria municipal de Meio Ambiente, explicou que técnicos das secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura estarão em campo para orientar os agricultores sobre as ações de proteção das nascentes e destaca que o projeto conta com a contribuição de várias entidades.

“Água é um bem finito. Proteger, usar com responsabilidade, é cada vez mais necessário. Este programa mostra que estamos preocupados, sim, com a com o aspecto sustentável da nossa agricultura. E são ações que, no médio e longo prazos, ajudam a reduzir custos e perdas eventuais por clima”, destaca.

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