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Política e Governo

Sedes sugere às empresas medidas de prevenção ao Covid-19

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Com a disseminação do Covid-19 (Coronavírus) e a demanda pela continuidade de atividades essenciais é necessário que as empresas tenham responsabilidade e adotem medidas que auxiliem no combate à propagação do vírus. A Secretaria de Desenvolvimento (Sedes), que atua na articulação com diferentes representantes do setor produtivo, tem recebido diferentes questionamentos acerca das melhores práticas que podem ser adotadas neste momento pelas indústrias.

Desta forma, o secretário de Estado de Desenvolvimento, Marcos Kneip, ressalta a importância da prevenção para que as atividades não sejam suspensas. “Estamos atentos às demandas das empresas, e queremos orientá-las neste momento que requer muita cautela. É uma situação em que devemos privilegiar as novas tecnologias e empregá-las de modo que garantam efetividade e dinamismos às nossas rotinas. Além disso, com base nas recomendações das autoridades da área da Saúde, a Sedes adotou diversas medidas internas e queremos recomendar os mesmos protocolos aos empresários para aplicação sempre que possível.”

Seguindo as determinações do Ministério da Saúde, a Sedes incentiva os empresários a realizarem reuniões virtuais. No caso de viagens não essenciais (avaliadas pela empresa), que sejam adiadas ou canceladas e que, quando possível, realizar o trabalho de casa (home office). Adotar horários alternativos para evitar períodos de pico também é uma das medidas recomendadas.

Tanto para os serviços públicos quanto para os da iniciativa privada é importante a disponibilização de locais para que os trabalhadores lavem as mãos com frequência, com álcool em gel 70% e toalhas de papel descartáveis. Há ainda a orientação sobre o uso de máscaras e outros Equipamentos de Proteção Individual (EPI). A utilização de EPI, contudo, deve ser feita apenas por pessoas doentes, casos confirmados da doença, contatos domiciliares e profissionais de saúde.

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A própria Organização Mundial da Saúde (OMS) já divulgou uma cartilha contendo diretrizes para o ambiente de trabalho. (A versão em inglês pode ser consultada aqui). Dentre as orientações estão a limpeza regular, com uso de desinfetantes, de superfícies e objetos tocados com frequência como mesas, telefones e maçanetas.

A OMS também recomenda que funcionários que apresentarem algum dos sintomas da Covid-19, como febre baixa e tosse seca, devem ficar em casa. No entanto, a decisão entre trabalho remoto ou repouso parte de cada empresa. Além disso, ao retornar de viagem a um dos países com incidência do novo Coronavírus, funcionários devem permanecer em casa por um período de 14 dias, monitorando os sintomas e medindo as próprias temperaturas duas vezes ao dia.

A coordenadora estadual de controle de infecção hospitalar, Nágila Nagib, também reforça a importância das medidas, e chama atenção para utilização dos espaços de uso comum nas empresas. “Esses locais precisam de atenção redobrada das empresas. É necessário que aumentem a frequência de limpeza dos pisos com uso de desinfetantes, além do fornecimento de álcool em gel nas salas de reuniões. Além de evitar reuniões com grande número de pessoas, claro”, explica Nágila.

Nágila Nagib lembra ainda a necessidade de apoio das equipes de medicina do trabalho. “As empresas com grande número de funcionários, normalmente, dispõem de equipes de segurança e medicina do trabalho. São profissionais fundamentais para um momento como esse e podem auxiliar quanto à verificação de sintomas gripais, com medição da temperatura dos colabores, antes do início da jornada de trabalho”, aponta.

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Medidas

– Identificar fornecedores alternativos para não interromper o funcionamento da empresa;

– Monitorar a temperatura corporal dos funcionários assim que chegarem à empresa;

– Avaliação da necessidade de viagens. Sempre que possível, recomenda-se a realização de videoconferência;

– Adoção do sistema Home Office ou revezamento de equipes e flexibilização de horários;

– Superfícies como mesas e telefones devem ser higienizadas com desinfetante regularmente;

– Nas empresas em que não for possível o home Office, recomenda-se a disponibilidade de sabonete nos banheiros para que os funcionários higienizem as mãos com frequência.

– Empresas que realizam atendimento direto de clientes e pessoalmente devem seguir normas de segurança a fim de evitar a propagação do vírus. É importante ainda avaliar as políticas de cancelamento das atividades fornecidas, como eventos e viagens.

– Planejar-se com antecedência para cenários de crise que impactam a operação do negócio;

– Funcionários com febre baixa devem permanecer em casa;

– Respeitar e seguir informações técnicas oficiais, fazendo consultas aos órgãos responsáveis diante de qualquer situação atípica que requeira orientação de um profissional da área;

– Ao retornar de viagem a um dos países com incidência do novo Coronavírus, funcionários devem permanecer em casa por um período de 14 dias, monitorando os sintomas e medindo as próprias temperaturas duas vezes ao dia;

– Caso algum dos colaboradores apresente diagnóstico confirmado para a Covid-19, o empregador deve buscar as autoridades locais e seguir o protocolo adequado. As estratégias adotadas devem ser comunicadas de forma clara, em parceria com o setor de Recursos Humanos, mas sem expor o funcionário, preservando sua identidade.

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Governo do Estado assina ordem de serviço para construção de Parque Linear, em Vila Velha

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A Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport) realizou, nesta quarta-feira (14), a solenidade de assinatura da ordem para a construção do Parque Linear Canal Bigossi, no bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha. A obra será realizada via convênio entre o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Esportes e Lazer (Sesport), e a Prefeitura Municipal.

A solenidade contou a presença do gerente de Esportes de Formação e Rendimento da Sesport, Leni Junior, do prefeito Arnaldinho Borgo e diversas autoridades municipais e comunitárias.

Com um investimento de R$ 2.213.911,64, a obra promete oferecer aos moradores da região um novo local de convivência, lazer e ambiente propício para a prática esportiva, em uma área total de 6.627,10 metros quadrados.

Estão previstos no Parque Linear Canal Bigossi um espaço para academia, área para parquinho e multiestação, além de um campo no estilo society, com gramado sintético.

O local também receberá obras de arborização e paisagismo, criando um espaço saudável para que as famílias da comunidade possam frequentar um ambiente seguro e com todo conforto.

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O secretário de Estado de Esportes e Lazer, José Carlos Nunes, destacou a importância do investimento do Governo do Estado obra para a qualidade de vida da população. “O governador Renato Casagrande tem olhado com muito carinho para cada cantinho do nosso Estado. E, no caso de Vila Velha, estamos reforçando esse compromisso, ajudando a melhorar a vida das pessoas em diversas comunidades. Essa será uma obra para mudar a cara da região, criando uma área de lazer bonita e segura para os moradores”, afirmou o secretário.

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Exportações do agro capixaba superam R$ 5,6 bilhões no primeiro quadrimestre de 2025

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Os primeiros quatro meses do ano de 2025 foram favoráveis para as exportações do agro. No acumulado do ano, as divisas geradas com as exportações do agronegócio no Espírito Santo somaram mais de 998,6 milhões de dólares (ou quase R$ 5,6 bilhões). Esse valor obtido em apenas quatro meses superou todo o valor gerado com o comércio exterior do agro capixaba desde o início da série histórica para o somatório do primeiro quadrimestre. O resultado representa um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período de 2024 (US$ 950,1 milhões).
O crescimento no valor de exportações do Estado foi superior em relação aos dados nacionais, com o índice do Brasil crescendo apenas 1,4% no valor comercializado e com baixa de 3,7% em volume. Mais de 774,3 mil toneladas de produtos do agro capixaba foram embarcadas para o exterior.

As maiores variações positivas no valor comercializado foram para pimenta-do-reino (+149,2%), pescados (+121,4%), café solúvel (+84,1%), mamão (+33,4%) e carne de frango (+19,1%). Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para pescados (+105,7%), pimenta-do-reino (+48,2%), mamão (+34,0%), carne de frango (+26,9%), café solúvel (+26,9%) e gengibre (+19,2%).
“O agronegócio capixaba continua avançando e atingindo novos recordes na geração de divisas.As exportações do setor somaram mais de R$ 5,6 bilhões de janeiro a abril, um crescimento de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A maioria dos produtos capixabas apresentou valorização no mercado internacional. O café, principal destaque da pauta exportadora do Espírito Santo, manteve desempenho expressivo, reforçando a posição do Estado como um dos principais fornecedores globais da commodity, principalmente o café conilon, nosso carro-chefe”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca, Enio Bergoli.
Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba – complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino – representaram 94,3% do valor total comercializado no primeiro quadrimestre. Nos quatro primeiros meses de 2025, os produtos do agro do Espírito Santo foram enviados para 107 países. Os Estados Unidos se destacam como principal parceiro comercial, com 20,1% do valor comercializado, seguido pela Turquia com 11,2% e Vietnã com 6,4%. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo de janeiro a abril foi de 32,9%.
“Esses resultados evidenciam a competitividade do setor agropecuário frente a outros segmentos da economia capixaba. São números que refletem o empenho e a resiliência dos produtores e das agroindústrias do Estado, capazes de acessar mercados globais exigentes, oferecendo produtos sustentáveis e de alta qualidade”, pontuou Enio Bergoli.
Mercado norte-americano

Considerando o cenário atual do mercado norte-americano e seu impacto nas exportações capixabas, especialmente no setor cafeeiro, é importante que os empreendedores do mercado exportador monitorem as políticas comerciais dos Estados Unidos (EUA) para adaptar as estratégias de exportação e aproveitar as oportunidades emergentes.
“O mercado norte-americano, responsável por 20,1% das exportações do agronegócio capixaba até abril de 2025, apresenta oportunidades emergentes para nossos produtos, mesmo com cenário internacional adverso. O café solúvel foi o principal produto demandado. No acumulado do ano, os EUA importaram 41% do volume de café solúvel exportado pelo Espírito Santo, somando 28,6 milhões de dólares. Em um contexto de inflação nos Estados Unidos, impulsionada por tarifas sobre importações de países, como Vietnã e Indonésia, há uma tendência de busca por fornecedores alternativos. O Espírito Santo, com sua produção sustentável e de alta qualidade, está bem posicionado para atender a essa demanda crescente”, ressaltou Enio Bergoli.
Principais produtos do agro capixaba

De janeiro a abril, os dez principais produtos do agro que se destacaram em geração de divisas foram: o complexo cafeeiro, que ficou em primeiro lugar com US$ 494,9 milhões (49,6%); seguido por celulose, com US$ 311,9 milhões (31,2%); pimenta-do-reino, com US$ 135,3 milhões (13,6%); mamão, com US$ 10,7 milhões (1,07%); carne bovina, com US$ 8,8 milhões (0,88%); chocolates e preparados, com cacau com US$ 6,0 milhões (0,60%); pescados, com US$ 4,3 milhões (0,43%); gengibre, com US$ 3,9 milhões (0,39%); álcool etílico, com US$ 3,9 milhões (0,39%); e carne de frango, com US$ 2,2 milhões (0,22%). O conjunto de outros diversos produtos do agronegócio somou US$ 16,7 milhões (1,7%).
Café é líder do ranking

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Vale destaque para o complexo cafeeiro, que, na pauta de exportação de 2024, ficou em primeiro lugar pela quarta vez na história, respondendo por 60% de todo o valor gerado. Em 2025, o café segue em primeiro lugar ampliando o valor exportado. A alta de preços no mercado internacional contribuiu para a ampliação desse valor.
No acumulado 2025, o Espírito Santo também foi o maior exportador brasileiro de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participação em relação ao total nacional de 57%, 67% e 41%, respectivamente. Além disso, na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído, conquistou a segunda posição no ranking nacional das exportações totais de café e derivados.

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