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Política Nacional

Senado aprova indicação de Gabriel Galípolo à presidência do Banco Central por 66 votos a 5

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Escolhido do presidente Lula substituirá Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro; durante sabatina, economista assegurou que atuará com independência

O Senado Federal aprovou, nesta terça-feira (8), a indicação de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central, a partir de janeiro de 2025. Galípolo, que atualmente ocupa o cargo de diretor de Política Monetária da instituição, recebeu 66 votos favoráveis e 5 contrários em votação secreta no plenário. Sua nomeação foi aprovada por unanimidade, com 26 votos, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), após quatro horas de sabatina. Galípolo foi indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para substituir Roberto Campos Neto, cujo mandato termina em 31 de dezembro. A partir de 2025, ele comandará o Banco Central por um período de quatro anos.

Durante a sabatina, Galípolo destacou a importância de atuar com independência no cargo, reforçando que suas decisões serão orientadas pelo compromisso com a população brasileira e pela meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional. Ele garantiu que não sofrerá pressões do governo para baixar a taxa de juros e ressaltou a necessidade de manter um nível restritivo da Selic enquanto for necessário para controlar a inflação.

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O economista também abordou questões como a transição climática, o financiamento agrícola e o impacto das apostas esportivas sobre a economia. Ele enfatizou que o Brasil, devido à sua matriz energética mais limpa, tem vantagens em relação a outros países no contexto das mudanças climáticas, que podem pressionar os preços de alimentos. Com a aprovação no Senado, Galípolo será nomeado pelo presidente Lula e assumirá o comando do Banco Central em janeiro de 2025. Seu desafio será conquistar a confiança do mercado financeiro e garantir a continuidade da política monetária voltada ao controle da inflação.

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Política Nacional

Alcolumbre promete acelerar votação de projeto que veda militar como ministro da Defesa

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O MDB no Senado Federal decidiu, nesta quarta-feira, 4, apoiar Davi Alcolumbre (União-AP) à presidência da Casa. Em troca o sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) prometeu garantir tramitação mais rápida do “pacote da democracia”, iniciativa que engloba projetos de lei como um que proíbe militares de assumirem o ministério da Defesa.

Essa iniciativa foi defendida por Renan Calheiros (MDB-AL), que fez outros quatro projetos de lei e uma proposta de emenda à Constituição (PEC) em reação às manifestações antidemocráticas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro após a derrota dele na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022.

Alcolumbre concordou em dar prioridade às propostas e assinou uma carta compromisso junto com os senadores do MDB nesta terça-feira, 3, durante uma reunião na sala da liderança do partido.

Veja do que tratam os cinco projetos de lei e a PEC do “pacote da democracia”:

– Cria um rol de crimes de intolerância política, que podem ser punidos com penas que vão de seis meses até 12 anos de prisão além de colocar a motivação política como um qualificador para homicídio;

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– Impõe pena de seis meses a dois anos de prisão a autoridade que participar de manifestações pública de caráter político-partidária ostentando a condição de seu cargo

– Proíbe militares da ativa ou da reserva assumirem o ministério da Defesa;

– Veda a prisão de membros de mesas receptoras, fiscais de partidos e candidatos pelo prazo de até 30 dias antes da eleição no primeiro turno

– Proíbe o vedado o uso do cargo público para denominar um candidato.

– A PEC dá ao Supremo Tribunal Federal (STF) poder exclusivo para julgar crimes contra democracia.

– A carta assinada por Alcolumbre também pede métodos avaliativos dos trabalhos do Senado e a institucionalidade e transparência como regras básicas para o funcionamento do Senado.

“É preciso considerar, por fim, que condutas que atentem contra o estado democrático de direito são geralmente fruto de ações orquestradas, com potencial de se espalhar por todo o território nacional, como tem acontecido lastimavelmente com movimentos protofascistas que se negam a aceitar o resultado das eleições de outubro de 2022. Jamais a democracia brasileira foi tão desafiada e ultrajada”, diz Calheiros. “É necessário reconhecer que somente a Suprema Corte, pela autoridade de suas decisões, teria condições de reagir com o rigor e coesão necessários.”

Alcolumbre é o favorito para assumir a presidência do Senado em 2025. Ele já angariou apoios que vão do PT ao PL e, até o momento, nenhum outro nome desponta para disputar ao cargo contra ele.

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Política Nacional

STF julga recurso de Bolsonaro para afastar Moraes de caso do golpe

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De acordo com o ex-presidente, investigação não seria imparcial com a participação do ministro, que foi apontado como uma das vítimas do caso no inquérito entregue à PGR

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta sexta-feira (6), ao julgamento do pedido feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para afastar o Ministro Alexandre de Moraes da relatoria do caso que investiga um suposto plano de golpe de Estado em 2022. O ex-presidente é citado em outros dois inquéritos, o caso das joias sauditas e falsificação da carteira de vacinação. Bolsonaro alega que Moraes, mencionado como uma das vítimas no inquérito conduzido pela Polícia Federal, não teria a imparcialidade necessária para conduzir o julgamento.

Este pedido já havia sido negado em fevereiro pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e agora retorna ao plenário virtual do STF para uma nova avaliação. O julgamento está sendo realizado de forma eletrônica e se estenderá até o dia 13 de dezembro. Durante este período, os ministros da corte depositarão seus votos sem a necessidade de encontros presenciais, utilizando o sistema virtual.

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