conecte-se conosco


Política Nacional

Seria melhor para o PP romper com o governo, diz Ciro Nogueira

Publicado

Presidente do Partido Progressistas afirmou, no entanto, que a sigla deve continuar a dar sustentabilidade política para o governo, que enfrenta um desgaste “irreversível”

O presidente do Partido Progressistas (PP), Ciro Nogueira, disse na última segunda-feira (31/3) que tem sido cobrado por correligionários para romper com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que estaria em um processo de desgaste político “irreversível”. Afirmou, no entanto, que as consequências do afastamento seriam desastrosas para o país. A fala se deu em um evento com investidores promovido no auditório do banco BTG Pactual, em São Paulo.

“Politicamente, para o meu partido, para mim, seria melhor agora romper com o governo, (…) um governo insolvente, sem condições políticas, mas isso seria muito ruim para o país nesses últimos dois anos do governo. Porque se o meu partido hoje muitas vezes me cobra: ‘olha, rompe com o governo’. Se eu romper, vai romper todo mundo”, comentou Ciro Nogueira.

E continuou: “É muito semelhante ao que aconteceu com o governo Dilma (Rousseff). Quando o nosso partido saiu (em 2016), desencadeou todo o processo de impeachment. Só que uma coisa é você tirar Dilma. Eu costumo dizer que quem faz impeachment do presidente não é o Congresso, é a população. A Dilma foi retirada porque tinha 7% (de aprovação), o Lula tem o peso de 30%. Um presidente com 30% não tem como você decretar o impeachment”, avaliou o presidente do PP.

Leia mais:  Justiça condena Pablo Marçal a indenizar Boulos por fake news na pré-campanha

O senador disse, ainda, que o processo de desgaste político e econômico do governo Lula é “irreversível”. “Não se trata só de um desgaste de confiança do atual ministro, que não teve força necessária e o apoio necessário para tomar as medidas. Eu gosto muito do atual ministro, apesar de achar que ele, nos termos econômicos, não é nenhum grande ministro, mas é um homem bem-intencionado, o ministro (Fernando) Haddad”, afirmou.

O PP de Nogueira tem um ministro no governo Lula: André Fufuca, no Ministério do Esporte, que chegou ao cargo na primeira minirreforma ministerial do governo Lula para acomodar o Centrão, ainda em setembro de 2023. Na época, o governo trocou também o titular da pasta de Portos e Aeroportos e colocou Silvio Costa Filho, indicado pelo Republicanos.

Segundo Ciro Nogueira, o partido deve continuar a dar “governabilidade” ao governo para fazer uma “transição” até 2026, quando pretende apoiar uma candidatura de direita para o Planalto. “Eu acho que seria muito traumático para este momento econômico que nós estamos vivendo entrar nesse processo (de impeachment). Eu acredito que o melhor é dar governabilidade ao governo para que ele termine esse atual governo sem criar maiores problemas do que ele já criou para o país.”

Leia mais:  Aprovado relatório do deputado Dr. Victor Linhalis ao PL que cria o Banco Nacional de Combate ao Câncer

publicidade

Política Nacional

Evair de Melo diz ter alertado sobre escândalo do INSS e faz aviso: ‘Cobramos respostas’

Publicado

Deputado do PP revela que, em 2023, fez requerimento para convocação do ministro Carlos Lupi: ‘Aposentados estão sendo vítimas de uma prática criminosa’

O recente escândalo envolvendo fraudes bilionárias no INSS, com sindicatos ligados ao governo no centro das investigações, apenas confirma o que o deputado federal Evair de Melo (PP-ES) já denunciava desde o início de 2023. Preocupado com relatos de descontos ilegais nos benefícios de aposentados e pensionistas, Evair protocolou, em março de 2023, um Requerimento de Informações e um Requerimento de Convocação na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.

Na ocasião, o parlamentar exigiu esclarecimentos do ministro da Previdência, Carlos Lupi, sobre os descontos desautorizados realizados diretamente na folha de pagamento, beneficiando entidades sindicais sem o consentimento dos segurados.

“As denúncias chegaram ao nosso gabinete de todas as partes do Brasil. Aposentados estão sendo vítimas de uma prática criminosa, tendo seus benefícios descontados sem autorização, para financiar sindicatos aliados ao governo. Alertamos, cobramos respostas e, agora, o país vê o resultado dessa omissão: um esquema bilionário às custas dos mais vulneráveis”, declarou Evair.

Leia mais:  Com Pacheco, DEM tenta quebrar hegemonia do MDB no Senado

Continue lendo

Política Nacional

Deputada federal acusa marido de agressões físicas e psicológicas

Publicado

Marussa Boldrin descreve rotina de sofrimento com Sinomar Júnior. Segundo ela, agressões começaram após nascimento da filha

Em uma carta aberta divulgada em suas redes sociais, a deputada federal Marussa Boldrin (MDB-Goías) acusou de agressão o marido Sinomar Júnior. Segundo ela, as agressões psicológicas começaram logo após o nascimento da primeira filha e pioraram a partir de 2023 quando as agressões físicas tiveram início.

“Não quero mais carregar essa dor calada. Não quero mais fingir que está tudo bem. Não aceito mais ser abusada, nem física, nem moral, nem psicologicamente. Hoje, eu começo a escrever um novo capítulo da minha vida. Um capítulo de cura, de força, de dignidade. Por mim. Pelos meus filhos. Por todas nós”, postou, ao final da carta aberta, a parlamentar.

Ao longo do texto, Marussa descreve como foi esse relacionamento abusivo e classifica a denúncia pública como um ato de coragem.

“Durante anos, fui silenciada dentro da minha própria casa. Fui desvalorizada, desacreditada, diminuída como mulher, como mãe e como profissional. E, por muito tempo, acreditei que suportar em silêncio era o caminho. Hoje, sei que não era”, disse.

Leia mais:  Evair de Melo é eleito Presidente da Comissão Especial de Ações Contraterroristas

Medo, vergonha e traição

Segundo a parlamentar, os problemas começaram logo após o nascimento da primeira filha.

“O homem que havia jurado cuidar de mim se afastou, emocional e fisicamente, e as agressões psicológicas começaram”, disse ela ao explicar que seu silêncio ao longo dos anos foi por medo, vergonha e por acreditar que tudo poderia mudar.

“Mesmo depois de descobrir uma traição, em que a outra pessoa chegou a me mandar mensagem expondo o relacionamento entre eles, tentei reconstruir. Engravidei do segundo filho mais uma vez tentando corrigir a rota do abuso com amor. Ao invés da relação dar sinais de melhora, os abusos se transformaram em pesadelos diários. E a pressão psicológica e moral passou a ser regra”, acrescentou.

Rotina de sofrimentos

Houve, segundo ela, uma “rotina de sofrimentos”, com muitos xingamentos, maus-tratos, ameaças e humilhações.

“Me agarrei à falsa esperança de que o amor pudesse curar o que, na verdade, era abuso. Mas não há cura quando não há respeito. Não há reconstrução possível onde há destruição emocional diária”, acrescentou.

Leia mais:  STF recusa recurso de Marcos do Val e mantém passaporte apreendido e redes sociais bloqueadas

Para proteger os filhos do trauma de um divórcio e com medo de expor sua vida em público, a deputada acabou por insistir em uma relação que, segundo ela, era de coexistência em um mesmo ambiente.

“Eu estava sozinha, buscando forças para sair de um relacionamento que nunca deveria ter sido construído. Em 2025, resolvi seguir com minha vida para tentar voltar a ter paz, ele reagiu com ódio e me espancou pela segunda vez, agora com mais intensidade”, relatou Marussa, referindo-se ao momento em que tomou a decisão de tornar público o seu problema e fazer o boletim de ocorrência em uma delegacia policial.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana