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Medicina e Saúde

Sesa divulga resultados da primeira etapa do Inquérito Sorológico

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Em entrevista coletiva na tarde desta segunda-feira (18), o secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, e o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin, apresentaram os resultados iniciais da primeira etapa do “Inquérito Sorológico”, realizada entre os dias 13 e 15 de maio em 19 municípios capixabas.

Nesta primeira etapa, foram realizadas 6.670 testagens entre população sorteada, contatos do sorteado positivo e de pesquisadores. O estudo aponta uma prevalência de 2,1% da população infectada, o que representa uma estimativa 84.391 pessoas no Estado.

“São as primeiras projeções do tamanho da infecção da Covid-19 no Estado. A partir dessa pesquisa poderemos projetar estatisticamente a expansão da doença e ao longo das quatro etapas identificar, com a diferença de crescimento ou estabilização do número de casos, a força de transmissão”, explicou Nésio Fernandes.

Segundo o secretário, é importante o entendimento de que a projeção que está sendo feita é a estatística da população. “Não é adequado utilizar esse inquérito para identificar a prevalência da doença por municípios ou por regiões, como a Grande Vitória. É uma projeção estatística da população, o resultado é o conjunto da população do Estado”, disse.

Nesio Fernandes falou ainda sobre a importância de se manter as medidas de distanciamento social entre as pessoas. “É uma doença que não tem tratamento, nem vacina. Uma doença que tem evoluído para complicações. A única maneira de romper a transmissão é com o distanciamento social entre as pessoas. As medidas de distanciamento social permitem salvar vidas”, informou.

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O estudo é realizado pela Sesa e tem apoio da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (HUCAM), Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes), Colegiado de Secretarias Municipais de Saúde do Espírito Santo (COSEMS) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Perfil da população testada positivamente

O estudo de prevalência aponta que do total dos testes com resultados positivos, 73,20% eram do sexo feminino e 26,8% masculino, e que a faixa etária com mais casos positivos foi a de 21 a 40 anos, com 37,1% dos casos.

Do total de pacientes positivos, cerca de 80% apresentaram sintomas e 19,60% não apresentaram quaisquer sintomas na evolução do quadro de saúde. Dos casos sintomáticos, os principais relatados durante a primeira etapa da pesquisa foram: a perda do olfato (45,4%); tosse (40,2%); dores musculares (38,1%); fadiga (34%) e febre (28,9%). Somente 40% dos casos procuraram o serviço de saúde. Além disso, 26,80% dos positivos apresentaram algum tipo de comorbidade e 30,90% duas ou mais comorbidades.

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“Esses dados mostram que 60% dos positivados não deram importância ou relevância aos sintomas e não procuraram por serviço de saúde. Se a população não procura pelo serviço, não poderá ser notificada, isolada e, assim, bloquearmos a transmissão do vírus. E é fundamental que possamos romper a cadeia de transmissão e que a população, na presença de sintomas respiratórios, procure o serviço de saúde para ser avaliado”, pontuou o secretário.

Cronograma do Inquérito Sorológico 

– Etapa 2 

Data: 27, 28 e 29 e maio

Municípios: Afonso Cláudio, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Linhares, Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha, Vitória, Baixo Guandu, Conceição da Barra, Ecoporanga, Iúna, Marataízes, Santa Maria de Jetibá, Sooretama e Viana.

– Etapa 3

Data: 08, 09 e 10 de junho

Municípios: Afonso Cláudio, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Linhares, Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha, Vitória, Aracruz, Barra de São Francisco, Castelo, Guaçuí, Guarapari, Pedro Canário, São Gabriel da Palha e Venda Nova do Imigrante.

– Etapa 4:

Data: 22, 23 e 24 de junho

Municípios: Afonso Cláudio, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Linhares, Nova Venécia, São Mateus, Serra, Vila Velha, Vitória, Baixo Guandu, Conceição da Barra, Ecoporanga, Iúna, Marataízes, Santa Maria de Jetibá, Sooretama e Viana.

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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