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Medicina e Saúde

Sesa recebe kits para diagnóstico do Covid-19

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A Secretaria da Saúde (Sesa) solicitou, e o Ministério da Saúde habilitou o Espírito Santo como um dos estados que farão a análise do Covid-19 nos pacientes do próprio território. Na tarde desta segunda-feira (09), o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) entregou 10 kits para testagem do novo coronavírus no Estado, o que permitirá a testagem de 240 amostras que não precisarão mais serem encaminhadas para o Rio de Janeiro.

Durante esta semana uma equipe do Laboratório Central de Saúde Pública do Espírito Santo (Lacen/ES) passará por treinamento na Fiocruz e a previsão é que a partir da próxima semana as análises comecem a ser feitas. Até lá, as amostras negativas para vírus da influenza A e B e para o vírus sincicial respiratório continuarão sendo enviadas para o Instituto.

De acordo com o coordenador do Lacen/ES, Rodrigo Ribeiro Rodrigues, a confirmação ou exclusão dos casos suspeitos, no laboratório do próprio Estado, além de permitir um resultado mais ágil, trará uma resposta mais rápida para a Vigilância Epidemiológica.

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“Estamos atuando na busca do diagnóstico com foco em todas as frentes necessárias no enfrentamento desse novo vírus. Por isso, uma das ações estratégicas de emergência da Secretaria, logo após a divulgação do primeiro caso suspeito, fora do epicentro mundial, foi fazer essa solicitação junto ao Ministério. Sabíamos da possibilidade da doença adentrar nossas fronteiras e, por isso, nos antecipamos. Nos próximos dias passaremos por um treinamento para que a liberação dos resultados seja realizada com a maior qualidade e segurança possível para a população”, frisou.

Rodrigues explicou ainda que um kit é capaz de analisar 24 amostras e que o resultado do teste que identifica o novo coronavírus sairá em até 24 horas. A previsão é que nos próximos dias o Ministério da Saúde libere mais kits para o Estado.

Além do monitoramento do novo coronavírus, o Estado terá um outro kit que permitirá ao Lacen a testagem para mais 20 tipos de vírus respiratórios. Esse cenário reforça e qualifica a capacidade já demonstrada pelo Lacen/ES na resposta tanto à emergência quanto a situações epidemiológicas rotineiras.

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Medicina e Saúde

Dia Mundial de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial: Sesa reforça importância de hábitos saudáveis e acompanhamento regular

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Neste sábado (17), é celebrado o Dia Mundial de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial e a data chama atenção para uma das doenças crônicas mais comuns e perigosas da atualidade. A Secretaria da Saúde (Sesa) alerta a população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do tratamento adequado da hipertensão arterial, condição que pode ser silenciosa, mas cujas consequências podem ser gravíssimas, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal e outras complicações cardiovasculares.

A hipertensão arterial, popularmente conhecida como “pressão alta”, ocorre quando a pressão que o sangue exerce contra as paredes das artérias se mantém persistentemente acima dos níveis considerados normais, geralmente 139 por 89 mmHg (13,9 por 8,9). Essa condição pode ser causada por fatores genéticos, ambientais e comportamentais, sendo considerada uma doença multifatorial. Em muitos casos, ela não apresenta sintomas, o que torna a aferição da pressão arterial essencial para o diagnóstico, mesmo entre pessoas aparentemente saudáveis.

Embora mais comum na vida adulta, a hipertensão também pode afetar jovens e crianças, por isso a necessidade de medir a pressão arterial das crianças a partir dos 3 anos de idade, pelo menos uma vez ao ano. O diagnóstico precoce nesses grupos etários é fundamental para evitar danos futuros à saúde cardiovascular.

A hipertensão pode ser dividida em hipertensão primária ou essencial, que é muito mais frequente, não tem uma causa definida, mas está relacionada a fatores hereditários, e também tem a hipertensão arterial secundária, que é a minoria dos casos e geralmente causada por doenças renais e endócrinas.

O médico com especialização em Cardiologia e referência técnica da Gerência de Políticas e Organização de Redes de Atenção à Saúde (Geporas), da Secretaria da Saúde (Sesa), Aldo Lugão de Carvalho, enfatiza que a prevenção é o principal aliado no combate à hipertensão arterial.

“Prevenir a hipertensão arterial inclui adotar uma alimentação equilibrada, com redução no consumo de sal e alimentos ultraprocessados, praticar atividade física com regularidade (ao menos 150 minutos por semana), manter o peso adequado, abandonar o tabagismo, moderar o consumo de bebidas alcoólicas e gerenciar o estresse. Uma vez diagnosticada, a hipertensão arterial necessita de tratamento com medicamentos que não devem ser interrompidos sem a orientação do médico. É importante frisar que o estilo de vida atual, com sedentarismo, altos níveis de estresse crônico, dietas ricas em sódio e gordura, além de fatores socioeconômicos, tem contribuído diretamente para o aumento dos casos da doença”, explica Aldo Lugão.

Entre as formas de prevenção da hipertensão, está a alimentação saudável, que também exerce papel fundamental no controle da pressão arterial, além de auxiliar o combate a obesidade.

Entre as principais recomendações de alimentação destacam-se:

– Frutas, verduras e legumes: ricos em fibras, vitaminas e minerais, ajudam a regular a pressão;

– Cereais integrais: como arroz integral, aveia e pão integral, que promovem saciedade e saúde cardiovascular;

– Leguminosas: como feijão, lentilha e grão-de-bico, boas fontes de proteína vegetal e potássio;

– Leites e derivados com baixo teor de gordura: ajudam a manter o equilíbrio nutricional;

 – Água: manter uma boa hidratação é essencial para o funcionamento do organismo;

– Priorizar alimentos frescos e preparados em casa.

O que evitar:

– Sal em excesso: reduza o consumo para menos de 5g por dia (aproximadamente uma colher de chá);

– Alimentos ultraprocessados: como embutidos, enlatados, salgadinhos, macarrão instantâneo e refrigerantes, ricos em sódio e conservantes;

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– Frituras e gorduras saturadas: presentes em fast food e alimentos industrializados;

– Bebidas alcoólicas em excesso: o consumo exagerado pode elevar a pressão arterial;

– Adotar esses hábitos alimentares é um passo importante para a prevenção da hipertensão e para uma vida mais saudável.

A importância da realização da atividade física

A prática regular de atividade física é fundamental na prevenção da Hipertensão Arterial, uma vez que ela está diretamente relacionada ao estilo de vida sedentário. Exercícios como caminhadas, corridas leves, natação e ciclismo ajudam a fortalecer o coração, melhoram a circulação sanguínea e reduzem a resistência dos vasos, contribuindo para a diminuição da pressão arterial. Além disso, a atividade física favorece o equilíbrio do peso corporal e a redução do estresse, fatores que também desempenham um papel importante no controle da hipertensão.

Aldo Lugão enfatiza a necessidade de cuidados e de manter o corpo em movimento, trazendo benefícios que vão muito além da prevenção de doenças cardiovasculares. “A atividade física adequada contribui para o fortalecimento dos músculos e ossos, melhora o equilíbrio, a coordenação motora, socialização, a disposição, a qualidade do sono e a saúde mental, além de ajudar a regular os níveis de colesterol e glicose no sangue. Dessa forma, incorporar o exercício físico à rotina diária é uma estratégia eficiente e natural para promover uma vida mais longa, saudável e com mais qualidade”, sugere o médico.

A importância da Atenção Primária à Saúde (APS)

A Atenção Primária à Saúde (APS) é a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) e tem papel fundamental na prevenção e controle da hipertensão arterial. Por meio de equipes multidisciplinares da Estratégia Saúde da Família (eSF) e das Equipes de Atenção Primária (eAP), os pacientes recebem acompanhamento contínuo com consultas periódicas, orientações sobre mudanças no estilo de vida e acesso à medicação gratuita disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Consultas regulares, conforme os protocolos de estratificação de risco, são fundamentais para monitorar a pressão arterial, identificar sinais de agravamento e ajustar o tratamento quando necessário. A APS também realiza ações de educação em saúde e promove a participação da comunidade no cuidado de sua própria saúde.

Tratamento e rede de atendimento

Quando o diagnóstico é confirmado, o tratamento da hipertensão pode incluir medicamentos anti-hipertensivos, que são ofertados gratuitamente pelo SUS, além do acompanhamento clínico regular. Em casos mais complexos ou com comorbidades associadas, o paciente pode ser encaminhado para especialistas e exames complementares.

Nas situações de urgência e emergência, o atendimento inicial ocorre nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros municipais, com posterior regulação para os hospitais de referência, conforme a gravidade.

No Espírito Santo, o Hospital Estadual Central (HEC), localizado em Vitória, oferece regularmente o tratamento para pacientes que foram acometidos por Acidentes Vascular Cerebral (AVC) e que se relacionam diretamente com os casos de hipertensão arterial.

Ao todo, 50% dos pacientes atendidos na Unidade de Acidentes Vascular Cerebral (UAVC) do Hospital Estadual Central têm como a principal causa do AVC os problemas com a hipertensão arterial.

Entre os anos de 2020 e 2024, foram realizados 14.179 atendimentos de pacientes com AVC. A maioria está associada a problemas de hipertensão, o que gerou 10.584 internações na unidade. Além disso, foram realizados mais de 1.214 tratamentos trombolíticos e 916 trombectomias mecânicas para redução dos danos.

Em 2025, de janeiro até abril, foram realizados no HEC, 1.145 atendimentos de pacientes com AVC. Houve 930 internações na unidade, 89 realizações de tratamentos trombolíticos e 110 trombectomias mecânicas para redução dos
danos.

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Também o Hospital Estadual Dório Silva, na Serra, o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória, o Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam), em Vitória, e o Hospital Evangélico de Vila Velha se destacam no atendimento de emergências clínicas complexas, incluindo emergências hipertensivas, sendo referências pelo SUS para toda a Região Metropolitana da Grande Vitória.

No Espírito Santo, estima-se que 720 mil pessoas tenham hipertensão arterial e o número pode ser ainda maior, já que muitos desconhecem o próprio diagnóstico, além de não ser uma doença de notificação compulsória, segundo os dados nacionais de desempenho da Atenção Primária em Saúde (APS).

Foram registrados uma média de 1.178.682 atendimentos a pacientes relacionados a hipertensão arterial na APS em 2024. (Dados extraídos SISAB-SUS) Ou (Fonte Painel de Indicadores da Atenção Primária).

Em 2024, a doença cardíaca hipertensiva (CID I11) foi a principal condição hipertensiva, registrando 1.223 óbitos. A hipertensão primária ou essencial (CID I10) e suas complicações renais e cardíacas também representaram um número significativo de óbitos. Além disso, a hipertensão atuou como um fator de risco relevante para outras doenças cardiovasculares graves, como o infarto agudo do miocárdio (CID I21), responsável por 2.044 óbitos, e o infarto cerebral (CID I63), que contabilizou 725 óbitos.

A Sesa reforça que a prevenção é a melhor estratégia para garantir uma vida longa e saudável. Cuidar da pressão arterial é cuidar do coração, do cérebro, dos rins e da qualidade de vida como um todo.

Ações já realizadas durante o mês de maio em prol a data:

Dia 10/05 – Sábado – A Fundação iNOVA Capixaba, por meio do Centro de Ensino, Pesquisa e Inovação (CEPiNOVA) e do Hospital Estadual Dr. Dório Silva (HDDS), realizou uma ação especial em alusão ao Dia Mundial de Combate e Prevenção à Hipertensão Arterial. A iniciativa ocorreu na Praia de Jacaraípe, no município da Serra, e teve como objetivo conscientizar a população sobre os cuidados com a saúde cardiovascular, por meio de atividades interativas e informativas.

A programação contou com a “Estação da Saúde”, que ofereceu exames gratuitos de pressão arterial, glicemia capilar, bioimpedância e atendimentos em massoterapia. Já o circuito “Saúde em Movimento” promoveu atividades físicas monitoradas, destacando a importância da prática regular de exercícios para a prevenção de doenças crônicas. Foram realizados aulões de futevôlei, beach tênis, Hiit Boxe e o Festival de Vôlei do Dia das Mães, no Centro de Treinamento André Gabé. A ação foi aberta ao público e contou com a participação ativa da comunidade local.

A Fundação iNOVA Capixaba realiza, ao longo de todo o ano, diversas ações de responsabilidade social voltadas para o bem-estar das comunidades atendidas, tanto na Grande Vitória quanto no interior do Estado, como no município de Colatina, onde administra o Hospital Estadual Silvio Avidos.


13/05 – 
Terça-feira – Aconteceu o Seminário Regional “Assistência ao Paciente com Doença Crônica na APS”. O seminário aconteceu de forma on-line e contou com a participação de representantes da Secretaria da Saúde (Sesa), Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam), Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Universidade e Vila Velha (UVV). A abertura da programação contou com a webpalestra “Abordagem Pratica da Hipertensão Arterial na APS”.

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Medicina e Saúde

Brasil confirma primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no RS e decreta emergência por 60 dias

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Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) asseguram que as ações necessárias para o controle do surto foram rapidamente colocadas em prática

O Ministério da Agricultura do Brasil confirmou a detecção do primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial de galinhas localizada em Montenegro, no Rio Grande do Sul. A cepa identificada, H1N5, até então restrita a aves silvestres, foi a causadora do surto. É importante ressaltar que a transmissão da doença não ocorre por meio do consumo de carne ou ovos, e o risco de contágio para humanos permanece baixo, afetando principalmente aqueles que têm contato direto com aves doentes.

Em resposta ao surto, foram implementadas medidas de contenção para proteger a produção avícola e assegurar a segurança alimentar no país. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, decretou estado de emergência zoossanitária por 60 dias no município de Montenegro (RS), em um raio de dez quilômetros ao redor do local onde foi detectado o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade. A delimitação da área poderá ser modificada pela Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), conforme a evolução da situação. O Serviço Veterinário do Brasil já está em ação, preparado para identificar e controlar novos casos, com um plano de monitoramento e vigilância em andamento.

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e a Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV) asseguram que as ações necessárias para o controle do surto foram rapidamente colocadas em prática. Ambas as entidades estão atentas à situação e monitorando de perto o desenvolvimento do caso, assegurando que as medidas de segurança sejam eficazes.
As autoridades enfatizam a importância de manter a calma e seguir as orientações de saúde pública, uma vez que o risco de infecção para a população em geral é considerado baixo. A situação está sendo acompanhada de perto, e as medidas de prevenção visam proteger tanto a saúde pública quanto a indústria avícola do Brasil.

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