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Sindicato repudia desfile da Vai-Vai por ‘demonizar a polícia’

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Sindicato criticou representação de agentes com escudo e chifres. Por outro lado, Vai-Vai disse que não teve a intenção de promover qualquer tipo de ataque ou provocação

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo (Sindpesp) emitiu uma nota repudiando o desfile da Vai-Vai durante a segunda noite do carnaval paulistano, no sábado (10). A categoria afirmou que a escola de samba demonizou a polícia ao representar agentes com chifres e outros elementos no Anhembi, Zona Norte da capital paulista.

Sindicato dos delegados critica o desfile da Vai-Vai - 12/02/2024 -  Cotidiano - Folha

O enredo da Vai-Vai trouxe como tema o hip hop de São Paulo. Durante o desfile, a escola contou com a presença de Mano Brown e KL Jay, dos Racionais MC’s.

A crítica do Sindpesp foi em relação à ala “Sobrevivendo no Inferno”, na qual agentes com escudo escrito “Choque” foram representados com chifres e asas vermelhas.

“Ao adotar tal enredo, a escola de samba, em nome do que chama de ‘arte’ e de liberdade de expressão, afronta as forças de segurança pública”, diz a nota.

“É de se lamentar que o Carnaval seja utilizado para levar ao público mensagem carregada de total inversão de valores e que chega a humilhar os agentes da lei.”

O Sindpesp também pediu que a escola de samba reconheça que houve um exagero e faça uma retratação pública.

Por outro lado, a Vai-Vai afirmou que não teve a intenção de promover qualquer ataque ou provocação. Além disso, a escola disse que fez um desfile com recortes históricos e que a ala em questão faz uma homenagem ao álbum “Sobrevivendo no Inferno”, lançado na década de 1990 pelos Racionais MC’s.

“Os precursores do movimento hip hop no Brasil eram marginalizados e tratados como vagabundo, sofrendo repressão e, sendo presos, muitas vezes, apenas por dançarem e adotarem um estilo de vestimenta considerado inadequado para época.”

Ala da Vai-Vai representa o Choque, da PM. — Foto: Carlos Henrique Dias/g1

Veja abaixo a íntegra do comunicado da Vai-Vai

“Em 2024, a escola de samba Vai-Vai levou para a avenida o enredo Capitulo 4, Versículo 3 – Da rua e do povo, o Hip Hop – Um manifesto paulistano.

Como o próprio nome diz, tratou-se de um manifesto, uma crítica ao que se entende por cultura na cidade de São Paulo, que exclui manifestações culturais como o hip hop e seus quatro elementos – breaking, graffiti, MCs e DJs. Além disso, o desfile buscou homenagear e dar vez e voz aos muitos artistas excluídos que nunca tiveram seu talento e sua trajetória notadamente reconhecidos.

Neste contexto, foram feitos, ao longo do desfile, uma série de recortes históricos, como a semana de arte de 1922 e o lançamento do álbum “Sobrevivendo no Inferno”, dos Racionais MCs, em 1997. “Sobrevivendo no Inferno” é o segundo álbum de estúdio do grupo, lançado pelo selo da gravadora Cosa Nostra em 20 de dezembro de 1997. É considerado o álbum mais importante do rap brasileiro. Em 2007, figurou na 14ª posição da lista dos 100 melhores discos da música brasileira pela Rolling Stone Brasil. Em 2018, o álbum foi incluído pela Comvest (Comissão Permanente para os Vestibulares da Universidade Estadual de Campinas) na lista de obras de leitura obrigatória para o vestibular da Unicamp a partir de 2020. Meses depois, a obra virou livro, publicado pela Companhia das Letras, tamanha sua relevância.

Segundo a Revista Rolling Stone Brasil, que ranqueou o álbum na 14ª posição da lista dos 100 melhores discos da música brasileira, “Sobrevivendo no Inferno colocou o rap no topo das paradas, vendendo mais de meio milhão de cópias. Racismo, miséria e desigualdade social — temas cutucados nos discos anteriores — são aqui expostos como uma grande ferida aberta, vide ‘Diário de um Detento’, inspirada na grande chacina do Carandiru”.

Ou seja, a ala retratada no desfile de sábado, da escola de samba Vai-Vai, à luz da liberdade e ludicidade que o carnaval permite, fez uma justa homenagem ao álbum e ao próprio Racionais Mcs, sem a intenção de promover qualquer tipo de ataque individualizado ou provocação, mas sim uma ala, como as outras 19 apresentadas pela escola, que homenageiam um movimento. Vale ressaltar que, neste recorte histórico da década de 90, a segurança pública no estado de São Paulo era uma questão importante e latente, com índices altíssimos de mortalidade da população preta e periférica. Além disso, é de conhecimento público que os precursores do movimento hip hop no Brasil eram marginalizados e tratados como vagabundos, sofrendo repressão e, sendo presos, muitas vezes, apenas por dançarem e adotarem um estilo de vestimenta considerado inadequado pra época. O que a escola fez, na avenida, foi inserir o álbum e os acontecimentos históricos no contexto que eles ocorreram, no enredo do desfile.”

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Orquestra Petrobras Sinfônica realiza os concertos pop ‘Multiplayer’ e ‘Na Trilha do Rock’ em Vitória na Turnê 2025

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Sob a regência do maestro Felipe Prazeres, turnê apresenta versões sinfônicas das trilhas sonoras de games e de clássicos do Rock e do Pop nacional no Espaço Patrick Ribeiro

No ano em que celebra 50 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica pega a estrada e chega a Vitória no dia 23 de fevereiro para duas apresentações de concertos pop no Espaço Patrick Ribeiro. Sob a batuta do maestro Felipe Prazeres, a turnê tem a missão de democratizar o acesso à música de concerto em diferentes formatos por todo o Brasil. O  ‘Concerto Multiplayer’ ocorre às 16h e tem como repertório a trilha sonora de grandes games, desde jogos clássicos até mais atuais. Já o concerto ‘Na Trilha do Rock’ acontece às 19h e traz clássicos do Rock e do Pop Nacional com uma roupagem sinfônica. A Turnê 2025 da Orquestra Petrobras Sinfônica passará por cidades como Goiânia, Brasília, Manaus, Belém, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre e Novo Hamburgo, entre fevereiro e setembro.

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Com ‘Na Trilha do Rock’ prepare-se para se emocionar com um repertório que revisita clássicos de bandas icônicas como Engenheiros do Hawaii, Biquini Cavadão, Kid Abelha, Legião Urbana e Paralamas do Sucesso. Entre as canções estão “Tempos modernos”, “Bete balanço”, “Whisky a Go Go”, “Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones”, entre muitas outras.

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 Para o maestro Felipe Prazeres essa é uma ótima oportunidade para apresentar à plateia a diversidade de timbres e estilos que já é característica da Orquestra Petrobras Sinfônica. “O grande público não está acostumado a ouvir uma orquestra tocando pop e rock. Neste concerto, vamos mostrar que é possível unir a música clássica a estes gêneros e emocionar o público”, conta o maestro.

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Já o “Concerto Multiplayer” promete trazer para o palco as trilhas mais conhecidas do universo dos videogames, desde clássicos como Super Mario, Sonic e The Legend of Zelda até as mais modernas como Fortnite. Uma grande oportunidade para os fãs geeks escutarem clássicos dos games em versões sinfônicas exclusivas da Orquestra.

O retorno da Petrobras Sinfônica para o universo gamer marca uma importante etapa na democratização do acesso à música de concerto em diferentes formatos. “É uma ótima oportunidade para se divertir em família, reviver memórias e celebrar essa paixão por games. O espetáculo promete ser uma experiência divertida para todas as idades, unindo gerações por meio da música e da nostalgia”, também revela Felipe Prazeres.

SERVIÇO

VITÓRIA

Concerto Multiplayer

Data: 23 de fevereiro, domingo, às 16h

Local: Espaço Patrick Ribeiro – Av. Roza Helena Schorling Albuquerque, S/N – Goiabeiras, Vitória – ES, 29109-350

Ingressos: https://www.blueticket.com.br/evento/36447

Na Trilha do Rock

Data: 23 de fevereiro, domingo, 19h

Local: Espaço Patrick Ribeiro – Av. Roza Helena Schorling Albuquerque, S/N – Goiabeiras, Vitória – ES, 29109-350

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Ingressos: https://www.blueticket.com.br/evento/36464

Sobre a Orquestra Petrobras Sinfônica

Aos 50 anos, a Orquestra Petrobras Sinfônica se consolida como uma das mais conceituadas do país e ocupa um lugar de prestígio entre os maiores organismos sinfônicos do continente. Criada pelo maestro Armando Prazeres, a orquestra se firmou como um ente cultural que expressa a pluralidade da música brasileira e transita fluentemente por distintos estilos e linguagens. Tem como diretor artístico e maestro titular Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.

Site: https://petrobrasinfonica.com.br | Facebook: @PetrobrasSinfonica | Instagram e YouTube: @petrobras_sinfonica 

Modelo de gestão 

A Orquestra Petrobras Sinfônica possui uma proposta administrativa inovadora, sendo a única orquestra do país gerida por seus próprios músicos. 

Sobre a Petrobras 

Patrocinadora oficial da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 1987, a Petrobras oferece uma parceria essencial para mantê-la entre os principais organismos sinfônicos do continente, sempre desenvolvendo um importante trabalho de acesso à música clássica, de formação de jovens talentos egressos de projetos sociais diversos, bem como de formação de plateia. Ao incentivar diversos projetos, a Petrobras coloca em prática a crença de que a cultura é uma importante energia que transforma a sociedade. Por meio do Programa Petrobras Cultural, apoia a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora deste desenvolvimento, nas áreas de artes cênicas, música, audiovisual e múltiplas expressões.

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Gloria Pires ganha indenização de R$ 15 mil por uso indevido de meme

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Expressão ‘Não sou capaz de opinar’ se popularizou após sua atuação como comentarista do Oscar na Globo, em 2016

A atriz Gloria Pires receberá uma indenização de R$ 15 mil devido ao uso indevido do meme “Não sou capaz de opinar”. Essa expressão se popularizou após sua atuação como comentarista do Oscar na Globo, em 2016. A informação foi publicada inicialmente por Ancelmo Gois, do jornal O Globo. O empresário Cesar Augusthus Ferreira Marques, responsável pelo site “Me Passa Aí”, utilizou a imagem da artista em uma publicação no Facebook sem a devida autorização. A decisão da Justiça do Rio de Janeiro apontou que a ação do empresário infringiu os direitos de imagem e privacidade de Gloria Pires, configurando assim uma responsabilidade civil.

A atriz decidiu processar o empresário, buscando reparação por danos morais e materiais decorrentes do uso não autorizado de sua imagem. No entanto, o tribunal considerou apenas os danos morais como válidos, uma vez que Gloria não conseguiu apresentar provas do valor que normalmente cobra pelo uso de sua imagem.

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