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Política Nacional

Sob protesto do agro, Conab marca leilão para a compra de arroz importado para 6 de junho

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Governo planeja adquirir 300 mil toneladas do produto, com o preço tabelado em R$ 4 por quilo e o pacote rotulado; enchentes no Rio Grande do Sul foram determinantes para a alta dos preços

O presidente da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), Edegar Pretto, anunciou em entrevista coletiva nesta quarta-feira (29) que o leilão público para compra de arroz importado será realizado em 6 de junho. O governo planeja adquirir 300 mil toneladas do produto nessa data, com o preço tabelado em R$ 4 por quilo e o pacote rotulado. A expectativa é que o arroz esteja disponível para o consumidor até setembro. A decisão de importar o “Arroz Beneficiado, Polido, Longo fino, Tipo 1” foi tomada para garantir preços mais acessíveis aos consumidores, especialmente após um aumento de 30% a 40% nos últimos 30 dias. As enchentes no Rio Grande do Sul foram determinantes para a alta dos preços, afetando a produção nacional, que responde por 70% do arroz do país.

O governo afirma que está atento para não prejudicar a produção nacional e vai avaliar o impacto do leilão no mercado. Se os preços se estabilizarem, não está descartada a realização de novos leilões. A Conab estima que até 1 milhão de toneladas de arroz foi perdida devido às enchentes no Estado. A venda do arroz por R$ 4 o quilo foi decidida como uma medida para conter a inflação dos alimentos, considerando que o preço médio estava em torno de R$ 25 a saca de 5 quilos antes dos problemas climáticos no Rio Grande do Sul. Esse valor representa um desconto de 20% em relação ao preço anterior.

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Segundo o Ministério da Agricultura, a operação visa evitar impactos nos preços do arroz devido às possíveis perdas na safra gaúcha. Apesar dos produtores afirmarem que há oferta suficiente no mercado nacional, o governo já havia anunciado a possibilidade de comprar até 1 milhão de toneladas de arroz importado, totalizando mais de R$ 7 bilhões em gastos. A medida gerou repercussão no mercado internacional, com o preço do arroz tailandês subindo após o anúncio do governo brasileiro. A operação de compra e venda do arroz importado será realizada por meio de leilão público, com a logomarca do governo sendo vendida a R$ 4 o quilo. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, destacou que a ação visa combater a especulação de preços no mercado nacional.

Por outro lado, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) criticou a intervenção do governo, considerando-a precipitada e desnecessária no momento. O diretor técnico da entidade, Bruno Lucchi, afirmou que não havia urgência para a medida adotada. A importação de arroz beneficiado será realizada por meio de leilão público, com a interligação de bolsas de mercadorias. Outros setores do agronegócio são igualmente contra a medida.

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Política Nacional

Conheça a bancada da cerveja, nova frente do Congresso com governistas e oposicionistas

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Indústria cervejeira representa 2% da economia nacional, justificam parlamentares

O Congresso criou nesta quarta-feira (12) a Frente Parlamentar Mista da Cadeia da Cerveja.

Com 199 integrantes, a bancada tem membros que vão do PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, ao PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como mostrou a Coluna do Estadão, a frente parlamentar recebe críticas de entidades de saúde. As organizações afirmam que a criação da bancada contraria o princípio de que o poder público deve proteger a saúde da população.

A frente parlamentar mista pode ser composta por deputados e senadores. Do total de integrantes, 198 são da Câmara. Luiz Carlos Heinze (PP-RS) é o único representante do Senado.

Com 32 membros, o PP é o partido que está mais presente na bancada da cerveja. Essa é a sigla do presidente da frente parlamentar, o deputado Covatti Filho (RS).

Procurado pela Coluna do Estadão, ele disse que o grupo não incentiva o consumo excessivo de álcool e ressaltou que a indústria cervejeira representa 2% da economia nacional.

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Depois do PP, os partidos com mais membros são PL (31), PT (28), PSD (19) e MDB (18).

Os Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul são os que possuem mais integrantes, com 20 cada. Em seguida, aparecem Minas Gerais (19), Rio de Janeiro (18) e Bahia (18).

Entre os membros da bancada da cerveja, estão líderes de partidos na Câmara, como Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), Luciano Amaral (PV-AL), Pedro Lucas Fernandes (União-MA) e Talíria Petrone (PSOL-RJ).

O líder da Oposição, Luciano Zucco (PL-RS), também é um dos integrantes.

O documento de criação da Frente Parlamentar da Cerveja cita que o objetivo do grupo é “promover debates, ações e políticas públicas a toda a cadeia produtiva, que envolve diversos atores e estágios, desde a produção dos ingredientes até a distribuição e consumo da bebida”.

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Política Nacional

Lula visita Japão e busca solicitar inspeção sanitária para liberar exportação de carne brasileira

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, programou uma visita ao Japão entre os dias 24 e 27 de março. O objetivo principal da viagem é solicitar uma inspeção fitossanitária que possibilite a liberação da exportação de carne bovina in natura do Brasil. Essa inspeção é um passo crucial para a abertura do mercado japonês, que ainda não estabeleceu uma data para a realização do processo. Durante sua estadia no Japão, Lula terá a oportunidade de se encontrar com o imperador Naruhito e o primeiro-ministro Shigeru Ishiba. Acompanhado por uma comitiva de aproximadamente 500 empresários, o presidente participará de um fórum empresarial Brasil-Japão em Tóquio. O embaixador japonês no Brasil, Teiji Hayashi, ressaltou que a visita de Lula será um fator importante para fortalecer as relações bilaterais, que celebram 130 anos de diplomacia em novembro.

Além do Japão, Lula também seguirá para o Vietnã, onde se reunirá com líderes locais. O comércio entre os dois países já alcançou cerca de US$ 8 bilhões, e a meta é atingir US$ 15 bilhões até 2030. O governo brasileiro está empenhado em transformar as relações com o Vietnã em uma parceria estratégica, refletindo a importância que o país asiático tem na política externa do Brasil. A ampliação das relações com nações asiáticas é uma prioridade na agenda do governo Lula, que busca diversificar seus parceiros comerciais e fortalecer laços econômicos.

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