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São Mateus

Somente seis vereadores questionaram o diretor do Saae sobre a crise hídrica de São Mateus

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Por pouco, não dava quórum para a realização da sessão extraordinária da Câmara, convocada para esta quarta-feira (18), em que foi sabatinado o diretor geral do Serviço Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto (Saae), Renê Michel Kherlakian. Cinco vereadores se ausentaram

Foi realizada na quarta-feira (18) a sessão extraordinária na Câmara Municipal de São Mateus, com a finalidade de sabatinar o diretor geral do Saae, René Kherlakian, sobre a crise hídrica que vem causando inúmeros problemas no abastecimento de água nas torneiras das residências e empresas da cidade. Também foi questionado sobre as providências que vem sendo tomadas para resolver essa situação.

Essas questões importantes e que vêm martirizando toda a população mateense, correu o risco de não serem questionadas porque esteve esvazia pela ausência da maioria dos vereadores. Apenas cinco estiveram presentes e um deles chegou atrasado, quando praticamente os mais importantes questionamentos haviam sido feitos e respondidos pelo diretor do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), convocado para explicar os motivos da crise hídrica e da falta de abastecimento na cidade.

Os ausentes foram Cristiano Balanga (PP), Adeci de Sena (PP), Isael Aguilar (PP), Gilton Gomes (MDB) e Carlinho Simião (MDB). O vereador Lailson da Aroeira (PSB) chegou atrasado, quando a sessão estava se aproximando para o seu fim. Teve a oportunidade de fazer uma única pergunta por complacência do presidente, Paulo Fundão, outra foi impedido de falar pela atitude reprovada por todos de chegar atrasado para uma sessão importante em que São Mateus e seus moradores estão tendo dificuldades em obterem água em suas torneiras.

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Um fato que chamou a atenção da assistência, foi a ausência do vereador Isael Aguilar, que é funcionário da autarquia. Certamente, segundo se ouviu de populares presentes, “teria mais condições de questionar o diretor do Saae por fazer parte por muitos anos da autarquia municipal”.

Com relação aos outros ausentes, “nem precisa de dizer a falta de compromisso para com o povo”, disse um dos presentes revoltado com essas ausências. “Nada justifica não comparecerem. Quem é político deve obrigações ao povo”, completou o autônomo Sinval dos Santos à reportagem.

Vale ressaltar que a vereadora Ciety Cerqueira (PT) havia comunicado, desde quando na segunda-feira foi marcada a sessão extraordinária, tinha um compromisso inadiável e a sua presença poderia não acontecer. Acontece, porém, que ela deu prioridade a sessão que tratou de questão relevante e crucial para conhecimento da população e se fez presente, assim como os vereadores Paulo Fundão (União Brasil), Kassio Mendes (PP), Preta do Nascimento (PP) e Isamara da Farmácia (União Brasil).

A sessão

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Durante a sessão em que foi questionado, o diretor do Saae René Kherlakian, falou que existem 25 poços artesianos funcionando, que foi solicitado ao governo estadual ajuda na contratação de mais carros-pipas e que a captação vem sendo feita no Rio Cricaré, no bairro Jambeiro. Ali é feita a captada da água que é transportada para a estação de abastecimento da autarquia, localizada no centro da cidade. A opção dessa ação se fez necessária porque o local original estava salinizado, o que temia-se acontecer no novo local escolhido como paliativo.

Falou, na oportunidade, que havia sido feito um projeto para a construção de uma barragem, mas não houve aprovação do Legislativo, na gestão anterior.

Falou-se das iniciativas de formalizar a concessão do Saae para a iniciativa privada ou mesmo para a Cesan, o que não se concretizou devido a recusa da maioria dos vereadores da gestão passada.

De acordo com o diretor, a situação vem sendo enfrentada com o que a autarquia dispõe, apesar do quadro reduzido de funcionários, e que todos os bairros vêm sendo atendidos com as recentes ações intensificadas para que não haja agravamento ainda maior da situação.

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São Mateus

Sindicato cobra à Prefeitura de São Mateus o pagamento do piso do magistério e da enfermagem

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O Sindserv tem pautado outras demandas que ainda estão sem solução, mesmo sendo direito consagrado por lei federal

Por Paulo Roberto Borges

A reivindicação é antiga e recorrente, mas ainda está longe para uma solução.

Essa é a sensação de alguns servidores efetivos da Prefeitura Municipal de São Mateus, apesar do empenho do sindicato da categoria, principalmente do seu presidente, Herikson Locatelli Mattos, “um guerreiro nessa empreitada”, segundo os funcionários abordados pela reportagem.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores municipais de São Mateus (Sindserv), uma das principais reivindicações é o pagamento do piso salarial do magistério e da enfermagem. “Queremos apenas que a Prefeitura cumpra as leis federais, até porque, além de não pagar o piso, existem algumas categorias de servidores que recebem na base menos do que o salário mínimo vigente no País”.

“O Sindicato faz a reinvindicação, a proposta vem do Executivo para ser analisada pela categoria em assembleia. A prefeitura até o presente momento não apresentou nenhuma proposta”, lamenta Herickson. “A fala na última
reunião é que não tem como pagar nada, pois vai comprometer o orçamento”, completa.

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O presidente do Sindserv reconhece que “o prefeito demonstra interesse em fazer algo, mas quando a parte técnica se manifesta, parece impedir qualquer concessão”.

Mas, segundo ele, apesar de existir diálogo com a Secretaria de Educação e a titular da pasta e não haver problema de relacionamento interpessoal e ser atendido para dialogar, “não somos atendidos em nossas reivindicações”.

Perguntado sobre o número de servidores efetivos e comicionados que compõem o quadro da Prefeitura, Herikson afirma que não há como responder essa pergunta, até porque essas informações não são repassadas
de maneira atualizada para o Sindserv até em reuniões.

“O município nunca apresentou nada a esse respeito. Na última reunião foi a primeira vez que trouxe alguma coisa, mas são documentos dos quais a comissão de negociação tem acesso pelas plataformas oficiais de informação dos dados econômicos do município”, mas pontuou que “Existem três modalidades de vínculo empregatício com a prefeitura: Efetivo, DT e Comissionado”.  

Sobre os direitos desses funcionários, “o vínculo dos agentes de combate a endemias e o agente comunitário de saúde é celetista com estabilidade. Os direitos são de acordo com cada especificidade”.

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Com relação a possibilidade de ser desencadeada uma greve, ele informou que vai depender da nova proposta que estamos aguardando da Prefeitura. Reajuste salarial é uma reivindicação que não tem sido levado em consideração pela gestão municipal. Ele acredita que atendimento a todas as reivindicações justas dos servidores é incerto e a greve pode ser uma ação legítima, constitucional e necessária “em situações como a que estamos
vivendo”.

A reportagem não obteve uma posição oficial da Prefeitura de São Mateus.

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São Mateus

Transporte público: Após intervenção do Poder Executivo Municipal, Viação São Gabriel confirma novos ônibus

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Mais da metade da frota será renovada ainda nesse 2º semestre

Na última terça-feira (17), a Prefeitura de São Mateus convocou representantes da Viação São Gabriel para discutir o contrato de concessão, solicitando melhorias urgentes no transporte público do município. O encontro, realizado no Gabinete do Prefeito, teve como pauta principal a renovação da frota de ônibus que atende à população — tema de constante cobrança por parte do Chefe do Executivo Municipal.

A empresa, que há mais de vinte anos não renovava sua frota de forma efetiva, anunciou que mais da metade dos veículos atualmente em operação será substituída ainda neste segundo semestre de 2025.

Renovação da frota e fabricação local

Os novos ônibus terão climatização, nova identidade visual e serão fabricados em São Mateus. A ação atende à solicitação da Prefeitura e marca um passo concreto em direção a um transporte mais moderno, confortável e eficiente para os usuários.

A identidade visual dos veículos também ganhará novos elementos, com referências a bairros turísticos e pontos de interesse cultural de São Mateus, como a Igreja Velha e o bairro do Porto, que concentram importantes marcos históricos e atraem visitantes ao município. A frase “Ônibus de São Mateus, feitos por São Mateus” será estampada nos veículos, reforçando o orgulho da produção local.

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Inovação com ônibus elétrico em fase de testes

Durante a reunião, a São Gabriel também apresentou a proposta de testar um ônibus elétrico em São Mateus. A iniciativa faz parte de um projeto-piloto e o veículo será utilizado em caráter experimental, sem custo adicional para o município. A medida representa um passo importante rumo à inovação e à sustentabilidade na mobilidade urbana.

Aplicativo, painéis e abrigos

A empresa se comprometeu a reforçar a divulgação de seu aplicativo de mobilidade, que fornece informações em tempo real sobre horários e rotas. Também foi garantida a manutenção dos painéis eletrônicos instalados nos principais abrigos de ônibus da cidade.

Além disso, foi discutida a continuidade dos repasses de outorga, que são recursos financeiros pagos pela empresa ao município, destinados à manutenção e melhoria dos abrigos de passageiros.

Próximos passos

Ficou acordada a realização de uma nova reunião dentro de 30 dias, com o objetivo de acompanhar os desdobramentos do que foi pactuado e continuar a discussão sobre o reequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. A Prefeitura está em processo de contratação de empresa especializada para analisar o pleito da São Gabriel e garantir que as melhorias caminhem com responsabilidade fiscal e transparência.

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Compromisso da gestão

A Prefeitura de São Mateus reforça seu compromisso com a qualidade do transporte público e segue atuando de forma firme na cobrança por melhorias. As mudanças anunciadas são fruto direto da atuação da atual gestão e da disposição para o diálogo com os concessionários, sempre priorizando o interesse da população.

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