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Sucessão familiar é tema de seminário em Marechal Floriano

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A sucessão familiar é um tema bastante atual. Se antes um jovem ter sucesso significava conseguir sair da roça e ir para a zona urbana, hoje essa realidade está mudando. E foi para discutir esse tema que o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incapar) realizou, na última quinta-feira (09), em Marechal Floriano, o seminário “Juventude Rural e Sucessão Familiar”.

O diretor Técnico do Incaper, Nilson Araújo Barbosa, ressaltou a importância da discussão do tema do seminário. “Fico feliz em ver essa juventude participando e tendo a noção do quanto é importante a sucessão familiar. Esse evento mostra que a busca pelo conhecimento é cada vez mais importante para a continuidade no campo”, disse.

“Tratar do tema Juventude Rural e Sucessão Familiar é imprescindível para a continuidade e evolução do setor agropecuário e da pesca capixabas. A secretaria de Agricultura tem focado na reestruturação do projeto voltado aos jovens. Essas ações permitem reflexões sobre o tema e estimula os jovens a buscarem as oportunidades que o mercado oferece, atentarem para a inovação e discutirem com a família a visão de futuro para a evolução dos negócios”, disse o subsecretário de Aquicultura, Pesca e Desenvolvimento Rural Sustentável, Michel Tesch.

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O engenheiro agrônomo e analista em desenvolvimento rural do Incaper, Ênio Bérgoli, apontou em sua palestra a diferença entre herança e sucessão, além de reforçar que o jovem tem se interessado cada vez mais em permanecer no campo.

“A herança é apenas um bem que é passado para a próxima geração após a morte. A sucessão é um processo que é realizado todo em vida e que leva tempo. São no mínimo dois anos para se consolidar, podendo chegar a 10 ou até mesmo 15 anos. Antes, sucesso para o jovem era estudar para sair do campo. Hoje, cada vez mais com o advento da tecnologia no agro, o jovem estuda para voltar e empreender. O jovem tem valorizado cada vez mais o conceito de empresa rural”, afirmou.

Giucélia Souza se interessou tanto pelo tema que saiu de Afonso Cláudio para se atualizar no seminário em Marechal Floriano. “É um tema importantíssimo. Podemos aprender mais e refletir sobre ele, além de conhecermos novas pessoas que também se interessam pela sucessão familiar. A qualidade dos palestrantes também é um fator que estimula a participar”, salientou.

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O engenheiro agrônomo do Incaper, Fabiano Tristão, abordou o tema “cafés especiais”. Segundo ele, é um assunto que incentiva bastante o jovem a permanecer no campo. “O consumo de grãos especiais vem crescendo muito no Brasil. Enquanto o consumo dos cafés comuns cresceu cerca de 2%, o de cafés especiais aumentou aproximadamente 15%. A produção desses grãos demanda muita tecnologia, que é uma coisa que sabemos que atrai muito o jovem. Então, temos que preparar a juventude para assumir esse negócio”, finalizou.

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Miss ES e ex-primeira-dama de Cariacica, Nabila Furtado morre aos 35 anos

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Casada com o ex-prefeito Juninho, ela estava hospitalizada desde o início de fevereiro. Enterro será nesta quarta-feira

A modelo, miss ES e ex-primeira-dama de CariacicaNabila Furtado, de 35 anos, morreu nesta terça-feira (22) após cerca de 3 meses internada.

A informação da morte de Nabila foi feita pelas redes sociais pelo marido da modelo, o ex-prefeito de Cariacica, Juninho, no final da noite de terça.

velório está marcado para começar a partir das 6h30 desta quarta-feira (23) na Associação de Moradores de Vila Palestina e o enterro será no Cemitério São Jorge, em Alto Lage, às 13h.

Internação após trombose

No dia 7 de fevereiro, Nabila deu entrada no Hospital Meridional do município para tratar uma trombose no ombro e no braço.

O ex-prefeito Juninho, marido da modelo, explicou na ocasião que Nabila fazia tratamento de saúde há alguns anos e, por conta disso, houve o surgimento de uma trombose no músculo trapézio, que fica entre o ombro e o pescoço.

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juninho e nabila
Juninho e Nabila Furtado. Foto: Reprodução/Instagram

“Esse problema irradiou para o braço e hoje estamos aqui no hospital na expectativa de os médicos conseguirem tirar a dor para podermos voltar para casa”, disse o ex-prefeito no dia 7 de março.

Veja postagem do ex-prefeito:

Conhecida por sua trajetória dedicada aos concurso de beleza, Nabila Furtado representou o Brasil no Mrs. Glam World, na Índia, em 2022. Além disso, ela foi eleita Miss Espírito Santo Intercontinental, Miss Cariacica 2009, Miss Espírito Santo Simpatia 2010, Musa do Brasil 2013 e Miss Brasil Queen 2016.

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Cidades

Comunidade quilombola amplia produção de farinha e derivados de mandioca no Norte do Estado

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Produção recebe apoio de projeto de desenvolvimento da Mandiocultura, em parceria com a Suzano, Fundação BB e Cedagro

A comunidade de Córrego do Macuco, em Conceição da Barra, Norte do Espírito Santo, triplicou a produção de farinha e outros derivados de mandioca, nos últimos seis meses. A fabricação dos produtos passou a ser mecanizada, o que acelerou o processo de produção e aumentou a produtividade. O investimento em máquinas foi uma das ações do projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura, uma parceria entre a Suzano, Fundação Banco do Brasil e o Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (CEDAGRO).

Com os recursos repassados pelo projeto, a antiga farinheira da comunidade foi totalmente reformada, ampliada e modernizada com novos equipamentos, como forno elétrico, extratora mecânica de fécula (goma de mandioca), peneira elétrica, entre outros. A nova estrutura entrou em atividade em setembro de 2024, beneficiando 14 famílias da localidade, que são tradicionais na fabricação de produtos de mandioca, uma atividade econômica mantida há várias gerações.

O agricultor Mauro Rodrigues do Nascimento, de 42 anos, que também é presidente da associação dos produtores locais, ressalta que a comunidade produz além de farinha, a goma de mandioca, beiju e tapioca. No entanto, a associação planeja aumentar ainda mais a produção este ano. “Temos uma área plantada de mandioca de 7 hectares, mas vamos expandir para 15 hectares nos próximos meses. Além disso, também compramos mandioca de outras comunidades, para fazer o beneficiamento aqui”, explica ele, acrescentando que toda produção é absorvida por programas de aquisição de alimentos dos governos Federal e Estadual, e pela venda direta ao consumidor.

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A quilombola Maria da Ajuda Rodrigues, de 64 anos, lembra que antes da reforma da farinheira, o local funcionava em situação precária, com apenas um forno a lenha, e todo o processo era manual. “As condições de trabalho hoje melhoraram muito. Com as máquinas, nós conseguimos produzir muito mais em menos tempo. Sem contar que agora a apresentação dos produtos também melhorou, porque entregamos a mercadoria com embalagem própria. Me sinto muito orgulhosa de ver o produto final”, diz.

A comunidade quilombola Córrego do Macuco tem em torno de 30 famílias, e é uma das localidades que lutam pela preservação da cultura tradicional quilombola, assim como a manutenção das famílias no campo por meio da agricultura familiar, tendo a Mandiocultura como principal atividade econômica. Atualmente resistem no Norte do Espírito Santo cerca de 30 comunidades como essa, distribuídas em áreas rurais dos municípios de Conceição da Barra e São Mateus, na região conhecida como Sapê do Norte.

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Projeto engloba dois estados

O projeto de incentivo ao desenvolvimento da cadeia produtiva da Mandiocultura foi lançado em março de 2024 pela Suzano, Fundação Banco do Brasil e CEDAGRO. A iniciativa atende a diversas comunidades do Norte do Espírito Santo e do Extremo Sul da Bahia.

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O Investimento total do projeto é de R$ 3,1 milhões e beneficia diretamente seis diferentes municípios capixabas e baianos (Aracruz e Conceição da Barra, no ES; Alcobaça, Caravelas, Mucuri e Prado, na Bahia), totalizando 628 famílias de pequenos produtores rurais, quilombolas, indígenas, jovens e mulheres.

Conforme o consultor de Relacionamento Social da Suzano, Narcisio Luiz Loss, a Mandiocultura é a principal fonte de renda para muitos pequenos produtores rurais do ES e Bahia, e o projeto tem como objetivo atuar nas lacunas da cadeia produtiva com assistência técnica, estruturação de farinheiras para o beneficiamento e entendimento e inserção da produção no mercado local e regional.

“A organização e o planejamento da produção, a estruturação das farinheiras dessas regiões e o estímulo ao acesso a novos mercados oportunizam um novo olhar para a atividade de Mandiocultura e uma nova perspectiva de vida para as famílias envolvidas, justificando os investimentos necessários em infraestrutura, equipamentos e melhoria dos processos de produção propostos pelo projeto”, completa Narcisio.

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