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Medicina e Saúde

Suco para tireoide: veja o que é receita com melão, verdadeiro “remédio natural”

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Descubra os inúmeros benefícios do suco de melão para a saúde da tireoide e aprenda maneiras deliciosas de incorporá-lo à sua rotina diária

A tireoide desempenha um papel vital em nosso corpo, produzindo hormônios essenciais para o metabolismo, crescimento e desenvolvimento. 

Manter a tireoide saudável é fundamental para a saúde geral, e a dieta desempenha um papel crucial nesse aspecto. 

suco de melão, com seus nutrientes ricos e propriedades benéficas, pode ser um complemento valioso para promover a saúde da tireoide. 

BENEFÍCIOS DO SUCO DE MELÃO PARA A SAÚDE DA TIREOIDE

1. Rico em nutrientes: o melão é uma excelente fonte de nutrientes essenciais, como vitamina C, potássio, folato e betacaroteno. Esses nutrientes são fundamentais para o funcionamento saudável da tireoide.

2. Propriedades antioxidantes: o suco de melão é rico em antioxidantes, que ajudam a proteger as células da tireoide contra danos causados pelos radicais livres, contribuindo para a saúde geral da glândula.

3. Anti-inflamatório natural: o melão contém propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a inflamação na tireoide, o que é benéfico para condições como a tireoidite de Hashimoto.

4. Hidratação: composto principalmente por água, o melão ajuda a manter o corpo hidratado, o que é importante para a função adequada da tireoide.

5. Suporte ao metabolismo: o suco de melão contém enzimas que podem ajudar a melhorar o metabolismo, o que é benéfico para pessoas com distúrbios da tireoide, como hipotireoidismo.

6. Baixo em calorias e açúcares naturais: o suco de melão é uma opção saudável para manter o peso sob controle e seguir uma dieta equilibrada, o que é importante para a saúde da tireoide.

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COMO TOMAR O SUCO DE LIMÃO?

1. Suco puro: consumir suco de melão puro é a melhor maneira de obter seus benefícios. Evite adicionar açúcar ou outros adoçantes para manter os benefícios nutricionais.

2. Smoothies: adicione suco de melão aos seus smoothies matinais para uma dose refrescante de nutrientes.

3. Saladas de frutas: use o suco de melão como base para saladas de frutas, combinando com outras frutas ricas em antioxidantes e nutrientes.

4. Bebida refrescante: em dias quentes, o suco de melão gelado é uma opção refrescante e saudável.

5. Mistura com outros sucos: combine o suco de melão com outros sucos de frutas para obter uma bebida ainda mais saborosa e nutritiva.

O suco de melão é uma excelente escolha para promover a saúde da tireoide devido aos seus nutrientes, propriedades antioxidantes e capacidade de reduzir a inflamação. 

RECEITA DO SUCO DE MELÃO

Ingredientes:

– 1/2 melão médio, descascado e sem sementes

– 1 limão espremido

– 1 colher de chá de gengibre fresco ralado

– 1/2 xícara de água

– Gelo a gosto

Modo de preparo:

1. Corte o melão em pedaços pequenos e coloque no liquidificador.

2. Adicione o suco de limão, o gengibre e a água.

3. Bata bem até obter uma mistura homogênea.

4. Coe se desejar e sirva com gelo.

OUTROS ALIMENTOS QUE AJUDAM NA SAÚDE DA TIREOIDE

1. Algas marinhas: fonte natural de iodo, um mineral importante para a função da tireoide. Algas como nori, wakame e kombu são boas opções.

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2. Castanhas do Brasil (Castanhas do Pará): rica em selênio, um mineral que ajuda na regulação da função da tireoide. Consuma com moderação, pois são calóricas.

3. Salmão: fonte de ácidos graxos ômega-3, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar na saúde da tireoide.

4. Iogurte natural: fonte de probióticos, que são benéficos para a saúde intestinal. Uma boa saúde intestinal pode ajudar na absorção adequada de nutrientes para a tireoide.

5. Ovos: Fonte de selênio, ferro e vitamina D, nutrientes importantes para a função da tireoide.

6. Frutas cítricas: ricas em vitamina C, que é importante para a produção de hormônios tireoidianos.

7. Verduras de folhas verdes: fontes de antioxidantes e fibras que ajudam na saúde geral e podem apoiar a função da tireoide.

8. Cenoura: rica em betacaroteno, que é convertido em vitamina A no corpo, importante para a saúde da tireoide.

DICAS PARA VOCÊ!

– Evite alimentos ricos em glúten, pois podem causar inflamação na tireoide em algumas pessoas com sensibilidade ao glúten.

– Mantenha uma dieta equilibrada e variada, rica em nutrientes essenciais para a saúde da tireoide.

– Consulte um profissional de saúde antes de fazer grandes mudanças na sua dieta, especialmente se tiver problemas de tireoide.

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Dia Mundial de Combate à Tuberculose: SUS e Sistema Único de Assistência Social juntos no cuidado

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O Dia Mundial de Combate à Tuberculose é lembrado nesta segunda-feira (24), com o objetivo de intensificar os esforços para erradicar a doença, que tem cura e tratamento gratuito ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, que afeta prioritariamente os pulmões, mas pode acometer outros órgãos.

Para auxiliar no acolhimento e no cuidado dos pacientes, SUS e o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) no Espírito Santo estão cada vez mais integrados para garantir que as pessoas recebam o tratamento adequado e obtenham a cura da doença, além da proteção social. A coordenadora do Observatório de Tuberculose no Espírito Santo (Observa TB), Carolina Sales, informou que o projeto está desenvolvendo um fluxograma com os municípios considerando essa intersetorialidade. O Observa TB é desenvolvido pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi), por meio do Programa de Qualificação das Redes de Vigilância em Saúde (PQRSV), em parceria com o Laboratório de Epidemiologia da Universidade Federal do Espírito Santo (LabEPI/Ufes).

“O Espírito Santo é pioneiro no estabelecimento desse fluxograma entre Secretarias de Saúde e de Assistência Social, pois não basta o paciente ter acesso às medicações e aos exames se ele não tem o básico e não consegue se alimentar direito. Isso aumenta o risco de interrupção do tratamento da tuberculose. A integração entre o SUS e o SUAS não é importante apenas para a tuberculose, mas para as demais doenças determinadas socialmente”, explicou Carolina Sales.

Apesar de ser uma doença muito antiga, a tuberculose ainda é um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do sistema de notificação e-SUS Vigilância em Saúde (e-SUS VS), o Espírito Santo registrou, em 2022, 1.625 novos casos de tuberculose. Em 2023, foram registrados 1.838 novos casos. Já em 2024, foram 1.952 novos casos e, até fevereiro deste ano, 305 novos casos.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Ana Paula Rodrigues Costa, explicou que “há um aumento dos novos casos de tuberculose nos anos seguintes à pandemia da Covid-19, porque muitas pessoas que adoeceram naquele período não procuraram atendimento e não foram diagnosticadas em tempo oportuno”.

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Quanto aos óbitos no Estado, segundo dados extraídos do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), foram registrados 114 óbitos por tuberculose em todo o ano de 2022. Em 2023, foram registrados 132 óbitos, enquanto no ano seguinte foram 143. Até fevereiro deste ano, cinco óbitos foram registrados.

 

Tecnologia como aliada

Para prevenir o risco de interrupção do tratamento por uma pessoa com tuberculose, o Observa TB está desenvolvendo o aplicativo ANA. A ferramenta vai ajudar os profissionais de saúde na elaboração de ações para auxiliar os pacientes na continuidade do tratamento.

Ana Paula Rodrigues Costa reforça que a eliminação da doença é urgente, tendo em vista que dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que mais de 10 milhões de pessoas continuam adoecendo com tuberculose a cada ano e o número só cresce desde 2021. Estima-se que cerca de um quarto da população global tenha sido infectada pela bactéria e, após a infecção, o risco de desenvolver a doença é mais alto nos dois primeiros anos.

Em 2023, a tuberculose voltou a ser a principal causa de morte por um único agente infeccioso, após três anos em que foi substituída pela Covid-19, e causou quase o dobro de mortes que o vírus da imunodeficiência humana (HIV).

 

A tuberculose

É uma doença de transmissão aérea e se instala a partir da inalação de aerossóis oriundos das vias aéreas, durante a fala, espirro ou tosse das pessoas com tuberculose ativa (pulmonar ou laríngea), que lançam no ar partículas em forma de aerossóis contendo bacilos. Calcula-se que, durante um ano, em uma comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.

 

Sintomas

Os sintomas da infecção por Tuberculose podem ser observados quando o indivíduo apresenta tosse há mais de três semanas, febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço e dor no peito. Esses sinais são importantes indicadores, especialmente se combinados, pois a tuberculose pode progredir e se tornar grave sem o tratamento adequado.

 

Tratamento

A porta de entrada para o diagnóstico e o trato da doença é na Atenção Primária à Saúde (APS) e o cidadão pode se dirigir à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima a sua moradia para a realização dos primeiros atendimentos e direcionamento ao tratamento, de acordo com a especificidade de cada caso, sempre com acompanhamento contínuo para garantir a adesão ao tratamento e evitar a propagação da doença.

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Vacinação com BCG

A vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), ofertada no SUS, protege a criança das formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a tuberculose meníngea. É uma das vacinas mais antigas ainda em uso, implementada globalmente no século passado, especialmente em países com alta prevalência de tuberculose.

A tuberculose miliar ocorre quando a bactéria se dissemina pela corrente sanguínea, afetando múltiplos órgãos e tecidos. Os sintomas incluem febre persistente, fraqueza, perda de peso e sintomas relacionados aos órgãos afetados, como fígado, baço e pulmões. Essa forma pode evoluir rapidamente, levando à falência múltipla de órgãos e risco de vida.

A meningite tuberculosa, por outro lado, é uma infecção das meninges, as membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal. A doença apresenta sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez na nuca e alterações neurológicas, incluindo convulsões e perda de consciência. Essa condição pode causar sequelas graves, como danos neurológicos permanentes, que incluem comprometimentos motores, perda de audição, déficit cognitivo e, em casos mais extremos, paralisia e morte.

A vacina está disponível nas salas de vacinação das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e maternidades. Essa vacina deve ser dada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os quatro anos, 11 meses e 29 dias.

 

Tratamento da Infecção Latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) ou Tratamento preventivo da Tuberculose (TPT)

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um terço da população mundial está infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e está em risco para desenvolver a doença. O tratamento para a chamada tuberculose latente (quando ainda não houve o desenvolvimento da doença) também está disponível no SUS.

É uma importante estratégia de prevenção para evitar o desenvolvimento da tuberculose ativa, especialmente nos contatos domiciliares, nas crianças e nos indivíduos com condições especiais, como imunossupressão pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

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A cada 100 mil mulheres 15 podem ter câncer de colo de útero

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O mês de março é dedicado ao câncer de colo de útero. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres

O mês de março é dedicado ao câncer de colo de útero. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer do colo do útero é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre mulheres, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 17.010 casos novos, o que representa uma taxa bruta de incidência de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. 

Na análise regional, ainda segundo o INCA, o câncer do colo do útero é o segundo mais incidente nas Regiões Norte (20,48/100 mil) e Nordeste (17,59/100 mil) e o terceiro na Centro-Oeste (16,66/100 mil). Já na Região Sul (14,55/100 mil) ocupa a quarta posição e, na Região Sudeste (12,93/100 mil), a quinta posição.

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Já a cor lilás foi a escolhida para simbolizar a doença que, no Hospital Santa Rita (HSR), em Vitória, ocupa o terceiro lugar no ranking dos tumores mais tratados pelos profissionais de saúde da instituição.

Em entrevista ao Saúde em Fórum, o oncologista clínico do HSR, Lourenço Cezana, falou sobre o assunto.

Quantos casos foram registrados pelo Hospital Santa Rita?

Foram 351 casos registrados no ano de 2024.

Qual a faixa etária mais atingida?

 A faixa etária das pacientes diagnosticadas está entre 30 e 50 anos, atingindo, na maioria, mulheres pardas (69,15%) e brancas (20,57%), com nível médio de instrução (31,95%). 

Qual a importância da vacinação do HPV em crianças?

A vacinação vale não só para as meninas, mas também para os meninos, entre 9 e 14 anos, preferencialmente – como uma das formas mais eficazes de combate à doença. Se ampliarmos a cobertura vacinal, temos a chance de reduzir, num futuro, em até 90% a incidência da doença. 

E para as mulheres adultas?

Para as mulheres sexualmente ativas, a partir de 25 anos, indica-se o exame preventivo Papanicolau como medida para diagnosticar precocemente o câncer.

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Exames citopatológicos do colo do útero realizados no SUS

 O exame citopatológico é o método de rastreamento do câncer do colo do útero, indicado para a população alvo de 25 a 64 anos, uma vez a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos normais (INCA, 2016; INCA, 2021). Essas recomendações visam garantir o balanço favorável entre riscos e benefícios do rastreamento. No Brasil, no período de 2018 a 2022, observa-se uma queda na realização de exames no ano de 2020 em consequência da pandemia de Covid-19. 

Em 2021 há um aumento no número de exames em relação à 2020, mas ainda inferior aos patamares alcançados nos anos anteriores à pandemia. Em 2022, já se observa um crescente aumento no número de exames em todas as regiões do país. Nas regiões Norte e Nordeste os valores superam o quantitativo anterior à pandemia.

 

FONTE: Saúde em Fórum.

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