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Cidades

Suplentes do PV e do Podemos tomam posse na Câmara de Jaguaré

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Após a Justiça Eleitoral determinar a nulidade dos votos da chapa do PP de Jaguaré e, com isso, a cassação dos mandatos dos vereadores Preto Queiroz (PP) e Ricardo Barros (PP), por suposta fraude na cota de gênero, suplentes do PV e do Podemos tomaram posse na tarde desta segunda-feira (20).

Fábio Silvério Uceli (PV), o Fabinho do Sindicato, que teve 418 votos, e Marcelo Costa da Silva (Podemos), que teve 203 votos, vão ocupar as cadeiras dos dois vereadores do Progressista. Os dois assinaram o termo de posse no gabinete da presidência e já irão participar de uma sessão extraordinária marcada para a próxima quinta-feira (23), às 19h.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral do Espírito Santo (TRE-ES), nesta segunda-feira (20) foi feita uma retotalização dos votos das eleições de 2020, determinada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A nova contagem gerou a alteração dos eleitos, uma vez que foram anulados os votos da chapa do PP.

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Com isso, o PV e o Podemos passam a ter duas cadeiras, cada, na Câmara que conta com 11 vereadores. O Cidadania, partido do atual presidente da Câmara, Tião Soprani, continua tendo a maior bancada, com três vagas.

Fábio do Sindicato assina termo de posse na Câmara de Jaguaré.

De acordo com a denúncia, feita pelo Ministério Público Eleitoral (MPE-ES), uma candidata foi colocada na chapa do PP apenas para cumprir a cota de gênero.

Ela não teve nenhum voto (nem o dela), não declarou despesas, não fez atos de campanha pedindo voto e teria, segundo áudios obtidos via conversas de WhatsApp, declarado apoio a outro candidato a vereador, o que configuraria uma candidatura fictícia. Na decisão consta ainda que ela já teria sido candidata em 2016, apresentando também uma votação zerada.

A decisão foi monocrática e o PP pretende recorrer. Segundo o vereador Ricardo, que teve o mandato cassado e é o atual presidente do Progressista em Jaguaré, ele não era dirigente partidário na época e não participou da montagem da chapa do partido em 2020.

“A decisão foi monocrática, assim, temos o direito que vá para o plenário! Eu e o outro vereador não participamos da montagem do partido na época! As únicas vítimas, nisso tudo, somos nós dois”, disse Ricardo, que teve 594 votos e foi o terceiro vereador mais bem votado em Jaguaré.

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Cidades

Destaque na produção de café conilon, Jaguaré investe na qualidade do produto

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Prefeitura de Jaguaré promove ações e incentiva produtores de café conilon a investirem na melhoria da qualidade do café; todo produtor de café conilon está apto a pleitear o Selo de Indicação Geográfica, que abre as portas do mercado internacional para o produtor jaguarense

Jaguaré se destaca no País pelo grande volume na produção do café conilon, base econômica do município. Com base nesse fato, a Prefeitura Municipal, nos últimos quatro anos, tem investido em proporcionar preparação para o produtor. Assim, nesse período foram ofertados seminários e treinamentos para aquisição de conhecimento pelo produtor.

Além disso, está na Câmara Municipal aguardando votação, Projeto de Lei que cria o Programa Municipal de Qualidade do Café Conilon. Recentemente, no dia 12 de março, a Prefeitura promoveu reunião com representantes da Federação dos Cafés do Espírito Santo – Fecafés, entre eles o presidente da instituição e da Cooabriel, Luiz Carlos Bastianelo, para esclarecimentos sobre o Selo de Indicação Geográfica. Essa é mais uma iniciativa para a melhoria da qualidade do café conilon produzido no município.

Agregar valor

A secretária de Turismo de Jaguaré, Vera Backer, destaca a importância do selo para o município. “Vai valorizar o nosso café conilon, garantir a qualidade, a originalidade, agregar valor e garantir aos cafeicultores o certificado para acesso a outros mercados – especialmente ao mercado internacional. Isso vai promover o desenvolvimento rural, social, econômico e turístico do município. Será uma oportunidade a mais para fixar o jovem no campo. Enfim, vamos potencializar e dar maior visibilidade ao conilon de Jaguaré”, ressaltou Vera Backer.

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A Fecafés é a instituição que representa a Indicação Geográfica do conilon. A federação é a representante legal junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial, além de ser a entidade mantenedora do selo. A instituição é composta por quatro cooperativas: Cooabriel; Coopbac; NaterCoop e CafeSul. A federação atua em parceria com o Sebrae, Incaper e, em Jaguaré com a Prefeitura Municipal que encampou o projeto.

O gerente corporativo de Novos Negócios da Cooabriel, Alexandre Costa Ferreira, explica que qualquer produtor pode pleitear o selo. “Quem pode pleitear o selo é todo produtor de café Conilon que tem a sua propriedade dentro da área delimitada, que no caso da Indicação Geográfica do conilon capixaba é todo o território do Espírito Santo. Então todos os produtores podem pleitear o Selo da Indicação Geográfica”, ressaltou.

Valorização

A importância da obtenção do selo pelo produtor passa pela valorização do café produzido. O selo tem algumas características que garante que aquele café passou por processo diferente que o qualifica como produto autêntico e genuinamente capixaba. Na prática, um café com o Selo IG, tem mais possibilidade de alcançar novos mercados, inclusive em nível internacional. O acesso ao mercado internacional depende de inúmeros fatores, porém o selo atesta e garante a origem, a sustentabilidade e a qualidade, características essenciais para internacionalização do café conilon.

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Critérios

No caso da Indicação Geográfica do conilon do Espírito Santo, o café tem que ser café especial acima de oitenta pontos ou mais, a propriedade tem que ser sustentável e estar no território capixaba. “Esses critérios fazem com que o café tenha resultado diferente. Então, quem tem o selo, tem a garantia de que é um produto autêntico da região e de qualidade elevada. Isso valoriza muito o produto e valoriza também o município que tem esse tipo de processo instalado”, afirmou Alexandre.

 

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Prefeitura de Linhares vai lançar programa de recuperação de nascentes

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A Fazenda Santa Gertrudes, no distrito do Farias, no interior de Linhares, foi a propriedade escolhida para o lançamento do Programa de Recuperação de Nascentes, Olhos d’água e Áreas Afins, no próximo dia 21 de março (sexta-feira), às 8h30min. O objetivo do programa é a proteção de nascentes de água em toda a Linhares.

O lançamento acontece no Dia Mundial da Água e é uma iniciativa da Prefeitura de Linhares, por meio das secretarias municipais de Agricultura, Aquicultura, Pecuária e Abastecimento e de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Naturais.

No dia haverá o plantio de 150 mudas nativas ao redor de uma nascente existente na propriedade rural e também ocorrerá o lançamento de um edital para proprietários rurais interessados em recuperar nascentes, olhos d’águas e áreas afins em suas propriedades consolidando o compromisso do município com a sustentabilidade.

O projeto prevê também diversas ações de educação ambiental, envolvendo proprietários de terras, lideranças comunitárias, técnicos, agentes ambientais, professores, moradores e estudantes.

“É uma atitude inteligente para construirmos o futuro. Queremos que as pessoas vivam bem, com água de qualidade, e que os processos agrícolas tenham sustentabilidade”, afirmou o secretário municipal de Meio Ambiente, Tiago Magalhães Faria. “Este é só o início, queremos proteger muitas nascentes nos próximos anos e continuar avançando na conservação da água, que é um grande patrimônio natural”.

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Guilherme Felitto da Costa, que é biólogo da secretaria municipal de Meio Ambiente, explicou que técnicos das secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura estarão em campo para orientar os agricultores sobre as ações de proteção das nascentes e destaca que o projeto conta com a contribuição de várias entidades.

“Água é um bem finito. Proteger, usar com responsabilidade, é cada vez mais necessário. Este programa mostra que estamos preocupados, sim, com a com o aspecto sustentável da nossa agricultura. E são ações que, no médio e longo prazos, ajudam a reduzir custos e perdas eventuais por clima”, destaca.

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