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Internacional

Suprema Corte da Venezuela impede líder da oposição de concorrer nas eleições

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María Corina Machado está impedida de concorrer a cargos públicos por 15 anos sob a acusação de ter participado de esquema de corrupção vinculado Guaidó; medida foi criticada por políticos e ativistas

O Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) da Venezuela confirmou a proibição da líder da oposição, María Corina Machado, de ocupar cargos públicos por 15 anos. A decisão aumenta os obstáculos para a oposição nas eleições e favorece a permanência do ditador Nicolás Maduro no poder. Além de Corina Machado, Henrique Capriles, outra figura proeminente da oposição, também teve confirmada sua inabilitação por 15 anos. Enquanto isso, Leocenis García e Richard Mardo tiveram suas inabilitações canceladas. A medida do TSJ é criticada por políticos e ativistas venezuelanos, que a consideram uma tentativa do regime de enfraquecer a oposição, retirando suas principais figuras do cenário político.

A decisão baseia-se em alegações de que María Corina Machado teria participado de um esquema de corrupção vinculado a Juan Guaidó, durante o período de 2019 a 2023, quando este foi reconhecido como presidente interino por parte da oposição e de outros países. A decisão também levanta preocupações sobre a violação do Tratado de Barbados, assinado entre o governo e a oposição, que buscava garantir eleições livres e justas em troca do relaxamento de sanções dos Estados Unidos. Além disso, a situação política na Venezuela se intensifica com a prisão de colaboradores de María Corina Machado por supostas conspirações. O procurador-geral do país, Tarek William Saab, indiciou líderes regionais da sua campanha por envolvimento em uma suposta conspiração contra o governo.

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Apesar das pressões, a oposição reafirma sua intenção de manter a rota eleitoral, considerando a decisão do TSJ como um obstáculo, mas sem abandonar a via democrática. O enfraquecimento do regime de Maduro é percebido como a principal razão para sua postura mais defensiva e agressiva contra os opositores. A Constituição venezuelana e a inabilitação de mais de 1.400 cidadãos para cargos públicos desde 2002 levantam questões sobre a legalidade dessas sanções administrativas. A Noruega, envolvida nas negociações entre Maduro e a oposição, propôs um mecanismo de revisão das inelegibilidades, mas as recentes decisões do TSJ indicam uma falta de avanço nesse processo. A crise política e as ameaças de reversão de medidas pelos Estados Unidos intensificam a instabilidade interna no país, enquanto Maduro declara que os acordos assinados com a oposição estão “mortalmente feridos”.

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Internacional

Musk anuncia novo chatbot de IA e promete ser o ‘mais inteligente do mundo’

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O bilionário dono da Tesla, Elon Musk, disse neste domingo (16) que lançará a terceira geração de seu chatbot de inteligência artificial (IA), o Grok 3, na segunda-feira (17). Em publicação no X, rede social de sua propriedade, ele prometeu que a ferramenta será a “mais inteligente do mundo”. O anúncio acontece em uma crescente concorrência de empresas no mercado de tecnologia, também de olho no ChatGPT, da Open IA, e na chinesa DeepSeek. Na última semana, também na China, o Baidu afirmou que planeja disponibilizar seu chatbot de IA, Ernie Bot, gratuitamente para usuários de desktop e dispositivos móveis.

 

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Internacional

Relatório da OEA põe Alexandre de Moraes em alerta; entenda

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Conjunto de fatores pode complicar a situação do ministro do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está em alerta em razão da iminente produção do relatório sobre sua atuação judicante. Um levantamento que envolve a conduta do ministro foi realizado durante recente visita do representante da Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca, ao Brasil.

Além de todas as denúncias colhidas contra Moraes pelo relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), há outro fator que gera enorme desconforto ao magistrado na hora de fazer as contas.

É que o principal financiador da OEA é justamente o governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump. E tem mais: alvos de duras decisões de Moraes, o empresário Elon Musk e o estrategista Jason Miller são membros do governo norte-americano.

Fiel ao seu estilo, Trump já mostrou a que veio ao cortar trilhões de dólares que os EUA destinavam a ONGs e à Usaid, agência que banca iniciativas em outros países. O comando da OEA assiste a essas decisões do líder da direita americana e sabe que se pisar na bola, perderá a maior parte do capital que a mantém.

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Se o relatório desta visita de Pedro Vaca ao Brasil não for fidedigno à realidade brasileira muito conhecida por Trump, a OEA comprará uma briga maior que sua capacidade de comportar. A expectativa é de que o órgão não se furte a retratar o que ocorre no Brasil.

Só neste ano, se tudo correr bem, a previsão é que o governo Trump destine 52 milhões de dólares (cerca de R$ 297 milhões) à OEA. A quantia repassada pelos EUA corresponde a metade das receitas da instituição, que possui 34 nações.

A temperatura do relatório produzido por Pedro Vaca pode ser traduzido, talvez, por suas impressões preliminares, reveladas ao Metrópoles. O enviado da OEA admitiu ter ficado “impressionado” com o tom das acusações contra Alexandre de Moraes.

– O tom dos relatórios é realmente impressionante. Temos que analisar isso com calma. Eles [STF] divulgaram um comunicado de imprensa sobre o encontro. Essa é a voz deles. Teremos a nossa mais tarde – disse Vaca.

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