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Brasil

Suzano contribui para inserção de pessoas com deficiência no mercado de trabalho

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Empresa oferece curso para PcD’s que possibilita a participação dos inscritos em futuros processos seletivos da empresa

De cada quatro pessoas com deficiência (PcD’s) em idade de trabalhar, apenas uma está ocupada. Os dados foram divulgados neste mês pelo IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Para reverter essa situação na região onde atua, a Suzano – empresa referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto – fornece incentivos e até qualificação direcionados a essa população.

Conforme o IBGE, a população com deficiência no Brasil é de 18,6 milhões de pessoas com 2 anos ou mais, o que corresponde a 8,9% da população dessa faixa etária. A engenheira mecânica Camily Selvático Ferrari, de 26 anos, é uma dessas pessoas. Ela trabalha como Auxiliar de Planejamento de Manutenção na fábrica da Suzano em Mucuri (BA).

Camily tem visão monocular, caracterizada pela incapacidade de enxergar em um dos olhos. “A deficiência atinge o meu olho esquerdo. Os médicos dizem que já nasci assim, mas eu só percebi durante a adolescência, quando a situação foi se agravando até tomar grande parte da visão esquerda. Hoje, só enxergo com o olho direito”, relata.

A deficiência não foi empecilho para Camily se inserir no mercado de trabalho, por meio do Banco de Talentos da Suzano e incentivos para contratação de PcD’s. “Uso óculos para corrigir a miopia do olho direito, mas não preciso de nenhuma adaptação. Apesar disso, vejo que a empresa tem acessibilidade nos ambientes, que facilitam o trânsito e trabalho de pessoas com alguma limitação”, ressalta.

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Visualização da imagemBaixa estatura não é barreira

A Assistente de Manutenção, Thais Regina Gonçalves de Gois Alves, de 28 anos, também trabalha na fábrica de Mucuri, há mais de 4 anos. Ela tem nanismo acondroplásico, uma deficiência genética rara que impede o crescimento dos ossos, resultando na baixa estatura.

Thais afirma que nunca encarou o nanismo como limitação, e conquistou a vaga na Suzano pela experiência que já tinha na área. “Eu trabalhei por 6 anos numa empresa de silvicultura. Depois, como já tinha experiência no ramo, fiz um processo seletivo com entrevistas e consegui a vaga na Suzano”.

Para trabalhar, Thais relata que conta com pequenas adaptações. “Devido ao nanismo, eu sinto dores na articulação do quadril e preciso de alguns ajustes. Uso um suporte para os pés quando estou sentada para manter uma posição ajustada e confortável, e também para alcançar locais altos. Quando preciso ir a área, vou sempre acompanhada, e a minha gestão não me demanda serviços que não posso executar. Todos aqui são totalmente conscientes da minha condição”, explica.

Programa Somar

A fim de capacitar pessoas com deficiência para o mercado de trabalho, a Suzano está com as inscrições abertas até o dia 28 de julho para o Programa Somar, que vai possibilitar a participação dos inscritos em futuros processos seletivos na empresa, conforme disponibilidade de vagas.

O programa vai oferecer o curso gratuito de Auxiliar de Produção de Celulose. Os(as) participantes serão beneficiados(as) com Bolsa Auxílio de R$ 500,00 mensais para custos de transporte, sendo as aulas e material didático gratuitos.

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As inscrições acontecem pelo site www.ielbahia.com.br ou na Unidade Senai de Teixeira de Freitas, localizada na Avenida São Paulo, 558, bairro Vila Verde (em frente ao Atacadão), das 9h às 16h.

Para participar, o candidato deve residir nas seguintes cidades: Teixeira de Freitas (BA), Mucuri (BA), Itabatã (BA), Posto da Mata (BA), Pedro Canário (ES), Conceição da Barra (ES) ou São Mateus (ES).

Outros pré-requisitos são: ter idade mínima de 18 anos, Ensino Médio completo, laudo PcD de 2023, currículo atualizado, disponibilidade para cursar no período noturno e dispensa militar para o público masculino.

Sobre a Suzano

A Suzano é a maior produtora mundial de celulose, uma das maiores produtoras de papel da América Latina e referência no desenvolvimento de soluções sustentáveis e inovadoras de origem renovável. Os produtos da companhia, que fazem parte da vida de mais de 2 bilhões de pessoas e abastecem mais de 100 países, incluem celulose, papéis para imprimir e escrever, canudos e copos de papel, embalagens de papel, absorventes higiênicos e papel higiênico, entre outros. A Suzano é guiada pelo propósito de ‘Renovar a vida a partir da árvore’. A inovabilidade, a busca da sustentabilidade por meio da inovação, orienta o trabalho da companhia no enfrentamento dos desafios da sociedade. Com 99 anos de história, a empresa tem ações negociadas nas bolsas do Brasil (SUZB3) e dos Estados Unidos (SUZ). Saiba mais em: suzano.com.br 

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Tornado atinge município de Santa Catarina e causa destruição

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Três comunidades sofreram com destelhamentos, queda de árvores e postes de energia; seis pessoas ficaram desalojadas

Um tornado atingiu a cidade de Praia Grande, em Santa Catarina, no sábado, 2. As comunidades Figueira, Três Irmãos e Fortaleza foram as mais atingidas, sofrendo com destelhamentos, queda de árvores e postes de energia. Segundo a prefeitura do município, seis pessoas ficaram desalojadas e um morador teve sua casa destruída. A vítima sofreu apenas ferimentos leves. Além disso, muitas famílias ficaram sem energia elétrica e acesso à internet devido ao temporal. A Cooperativa de Eletricidade Praia Grande (Ceprag) está trabalhando para restabelecer o fornecimento de energia.

A administração municipal intensificou os trabalhos no domingo, 3, convocando equipes profissionais da própria prefeitura e da Defesa Civil para prestar assistência às vítimas. A Secretaria de Assistência Social também está realizando o cadastro dos desalojados, que estão buscando abrigo com familiares. O prefeito Elisandro Machado ressaltou que este é o quarto fenômeno climático registrado na cidade em 2023, sendo que os primeiros foram observados em junho. Ele destacou os esforços da prefeitura em colaboração com a Defesa Civil para reverter os danos causados e garantir o bem-estar dos cidadãos.

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O que está acontecendo em Maceió? Entenda o risco de colapso da mina da Braskem

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Chão está afundando 2 cm por hora e já cedeu cerca de 1 metro, segundo a Defesa Civil; famílias precisaram deixar suas casas

Famílias precisaram deixar a região do bairro de Mutange, em Maceió (AL), por causa do risco de uma mina da Braskem colapsar e o solo ceder. Os primeiros danos ocorreram em fevereiro de 2018 e atingiram parte das ruas do bairro. Na ocasião, mais de 55 mil pessoas precisaram deixar as suas casas.

Agora, o rompimento de uma das minas de sal-gema exploradas pela empresa deixou a situação ainda pior. Segundo a Defesa Civil, nas últimas 48 horas, o chão cedeu 1 metro e está afundando 2 centímetros a cada 60 minutos.

A preocupação é que o desabamento possa ocasionar grandes crateras, além de tremores. O efeito cascata de rompimento de solos em outras regiões também é uma possibilidade. Cinco abalos sísmicos foram registrados no bairro de Mutange somente no mês de novembro.

Entenda o risco:

• A exploração do sal-gema começou na década de 1970 em Maceió. Desde então, foram criados 35 poços de extração;

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• Em 2018, um forte tremor de terra fez surgir as primeiras rachaduras nos bairros. Uma delas tem 280 metros de extensão;

• Agora, uma das minas do bairro Mutange corre o risco de colapsar e afundar todo o solo. Uma capa extremamente fina cobre a cavidade da mina 18.

Simulação feita pelo programa 'Fala Brasil', da Record

Por que o sal-gema é extraído?

Essa e outras minas foram criadas em decorrência da atividade de mineração para a extração de sal-gema, um cloreto de sódio usado para produzir soda cáustica e policloreto de vinila (PVC).

Essas minas são como cavernas e ficam sob uma lagoa. O topo dessas cavernas pode colapsar a qualquer momento. Os possíveis impactos ambientais são imprevisíveis.

Estado de emergência

A Prefeitura de Maceió decretou estado de emergência por causa do risco iminente de colapso.

Pacientes de um hospital no bairro de Pinheiros foram transferidos para outras unidades de saúde, já que o Hospital Sanatório fica perto do bairro de Mutange, afetado pela atividade de mineração da Braskem.

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A empresa diz estar mobilizada e afirma monitorar a situação da mina 18.

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