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Brasil

Suzano Ventures investe até US$ 5 milhões na Bioform para desenvolvimento de alternativas renováveis ao plástico

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Financiamento será utilizado para demonstrar potencial de expansão da tecnologia desenvolvida a partir da modificação de processos de fabricação utilizados na indústria de papel e celulose

 A Suzano Ventures, braço de corporate venture capital da Suzano, a maior produtora mundial de celulose, acaba de anunciar um investimento estratégico de até US$ 5 milhões na startup canadense de ciência dos materiais Bioform Technologies. O objetivo da companhia é acelerar o desenvolvimento de novas alternativas renováveis aos plásticos de uso único feitos a partir do petróleo. Os novos produtos podem ser fabricados por meio de processos industriais adaptados já utilizados no setor de papel e celulose.

A tecnologia da Bioform, desenvolvida pelos fundadores da empresa na Universidade de British Columbia, no Canadá, produz rapidamente hidrogéis reforçados com polpa de madeira para criar alternativas de plásticos de alto desempenho que podem ser feitos usando a fibra de celulose da Suzano como o principal insumo. Os materiais da Bioform têm potencial de serem compostáveis em casa ou reciclados utilizando processos existentes de reciclagem de papel, sem a necessidade de insumos de origem fóssil. A tecnologia é altamente versátil e tem várias aplicações nas quais pode substituir os plásticos convencionais de uso único, incluindo filmes termoformados para aplicações em embalagens, filmes termosseláveis para embalagens flexíveis, filmes para agricultura e sacos de lixo.

Com potencial para oferecer uma redução de 80% na pegada de carbono em relação aos plásticos convencionais de uso único, a tecnologia da Bioform apresenta desempenho de produto similar ou aprimorado na comparação com os plásticos convencionais em áreas como resistência à tração e permeabilidade ao oxigênio ou vapor de água.

 “Analisamos atentamente a tecnologia da Bioform e estamos realmente entusiasmados com a possibilidade de essa tecnologia ser disruptiva no mercado. Em todo o mundo, existem várias inovações em desenvolvimento que oferecem alternativas mais sustentáveis para o excesso de plástico de uso único que jogamos fora todos os anos. O grande desafio é escalar a produção e chegar à competitividade de custo em relação ao plástico de uso único”, explica Paula Puzzi, Gerente da Suzano Ventures. “Ao usar materiais renováveis e aproveitar processos industriais e maquinário já estabelecidos no setor de papel e celulose, acreditamos que a Bioform tenha a oportunidade de promover uma disrupção nas cadeias de suprimento estabelecidas e substituir rapidamente a necessidade de materiais de origem fóssil pelos de origem renovável.”

A Bioform já levantou US$ 2,4 milhões em investimentos diretos e US$ 1,2 milhão de financiamento sem diluição de capital para aprimorar sua tecnologia e validar o desempenho e os processos em seus laboratórios. O financiamento da Suzano Ventures permitirá que a empresa construa uma unidade de demonstração para testar seu processo de fabricação e expandir sua equipe e seus recursos.

“Nosso objetivo é produzir alternativas sustentáveis para plásticos de uso único na velocidade do papel e no custo do plástico. Estamos aproveitando a velocidade e a eficiência da fabricação do papel e da celulose para dar passos rápidos e impactantes no mercado”, diz Chris Clark, CEO da Bioform. “A validação técnica e o investimento estratégico da Suzano Ventures nos conecta à maior produtora mundial de celulose. Também podemos acessar a expertise da Suzano para nos ajudar a acelerar com rapidez as eficiências de produção e as reduções de custo necessárias para diminuir significativamente a dependência de plásticos de uso único”.

A Suzano está presente no Canadá desde 2015, com um grande centro de pesquisa e desenvolvimento para tecnologias de celulose, papel e biomateriais localizado em Vancouver. A Suzano Ventures foi criada em 2022, com um orçamento inicial de US$ 70 milhões para contribuir com o desenvolvimento de startups no Brasil e no mundo.

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Sobre a Suzano Ventures

A Suzano Ventures é o braço de venture capital da Suzano, a maior produtora mundial de celulose – principal matéria-prima para produtos de papel e embalagem que fazem parte das vidas de mais de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo, em mais de 100 países. Investimos globalmente em empresas que são pioneiras em abordagens inovadoras para aproveitar a força das árvores, para ajudar a construir o futuro da bioeconomia. Estamos destinando um valor inicial de US$ 70 milhões para apoiar o desenvolvimento e o crescimento de empresas em quatro áreas de investimento: novas aplicações para biomateriais de eucalipto, embalagens sustentáveis, tecnologia florestal e remoção de carbono. Nossos investimentos estratégicos visam a criação de valor compartilhado, impulsionamos o crescimento das startups as quais, por sua vez, têm o potencial de ajudar a moldar o futuro do negócio da Suzano. Fornecemos às empresas do nosso portfólio capital, expertise técnica e insights de mercado, juntamente com acesso às nossas operações globais, cadeia de suprimentos e base de clientes, incluindo a capacidade de interagir com nossas centenas de cientistas engenheiros baseados nos centros de pesquisa e nas operações da Suzano em quatro continentes. www.suzanoventures.com

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Sobre a Bioform Technologies

Fundada em 2021, a Bioform desenvolveu um método proprietário para fabricar alternativas de plásticos com base em hidrogéis reforçados com polpa de celulose de madeira em alta velocidade, modificando o maquinário existente para fabricação de papel e celulose. O processo de fabricação possui uma baixa pegada de carbono e pode produzir materiais altamente versáteis para substituir uma ampla variedade de plásticos de uso único. A Bioform Technologies desenvolveu filmes compostáveis e recicláveis que podem ser termosseláveis ou termoformados, dependendo da aplicação. A tecnologia principal da Bioform foi desenvolvida na Universidade de British Columbia pelos cofundadores Jordan MacKenzie, atual CTO da empresa, e Mark Martinez, Professor, Instituto de Bioprodutos, Universidade de British Columbia. Para mais informações, contate Chris Clark em [email protected]

www.bioformtech.com

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Brasil

Exportações do agro capixaba crescem quase 32% no primeiro bimestre de 2025 com novo recorde

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O ano de 2025 começou bem para as exportações da agropecuária capixaba e seus negócios associados. No acumulado do ano, as divisas geradas no Espírito Santo somaram mais de US$ 527,4 milhões (ou quase R$ 3,1 bilhões). Esse valor obtido em apenas dois meses superou todo o valor gerado com o comércio exterior do agro capixaba desde o início da série histórica para o somatório do primeiro bimestre. O resultado representa um crescimento de 31,9% em relação ao mesmo período de 2024 (US$ 400 milhões).

O crescimento no valor de exportações do Estado foi consideravelmente superior em relação aos dados nacionais, nos quais o índice do Brasil decresceu 4% no valor comercializado e teve baixa de 14,2% em volume. Mais de 353 mil toneladas de produtos capixabas foram embarcadas para o exterior.

As maiores variações positivas no valor comercializado foram para pescados (+139,6%), café solúvel (+87,5%), álcool etílico (+48,1%), gengibre (+35,2%), café cru em grãos (+21,4%), carne de frango (+34,7%) e mamão (+19%).

Em relação ao volume comercializado, houve variações positivas para pescados (+110,4%), café solúvel (+54,4%), álcool etílico (+42,4%), carne de frango (+37%), pimenta-do-reino (+25,5%), mamão (+18,7%) e gengibre (+1,1%).

“O ano de 2025 começou com um desempenho excepcional para o agronegócio capixaba, que atingiu um novo recorde na geração de divisas no primeiro bimestre. As exportações do setor somaram mais de R$ 3,1 bilhões, um crescimento expressivo de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse resultado demonstra a competitividade do Espírito Santo no cenário internacional, especialmente considerando que, nesse mesmo período, as exportações do agro brasileiro recuaram 4% em valor e 14,2% em volume. O café capixaba segue liderando nossas exportações e manteve um excelente desempenho, consolidando o Espírito Santo como um dos principais fornecedores mundiais”, comemorou o secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli.

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Os três principais produtos da pauta das exportações do agronegócio capixaba – complexo cafeeiro, celulose e pimenta-do-reino – representaram 95% do valor total comercializado no primeiro bimestre.

Neste início de ano, nossos produtos foram enviados para 94 países, sendo os Estados Unidos o principal parceiro comercial, com 14% do valor comercializado, seguido pela Turquia, com 10,4%. Além disso, a participação relativa do agronegócio nas exportações totais do Espírito Santo no primeiro bimestre foi de 35%. “Os dados reforçam a competitividade do agro perante outros setores no cenário internacional. Isso é fruto de muito trabalho e resiliência dos produtores e das agroindústrias do Espírito Santo, que conseguem atingir mercados em todos os continentes com produtos de qualidade e sustentáveis”, pontua Enio Bergoli.

Nos dois primeiros meses do ano, dez produtos se destacaram em geração de divisas. O complexo cafeeiro ficou em primeiro lugar com US$ 319,2 milhões (60,5%), seguido por celulose com US$ 130,5 milhão (24,7%), pimenta-do-reino com US$ 130,5 milhões (9,5%), mamão com US$ 4,8 milhões (0,91%), carne bovina com US$ 3,9 milhão (0,73%), álcool etílico com US$ 3,7 milhões (0,69%), chocolates e preparados com cacau com US$ 2,9 milhões (0,55%), gengibre com US$ 1,9 milhão (0,36%), pescados com US$ 1,8 milhão (0,33%) e carne de frango com US$ 1,3 milhão (0,24%). O conjunto de outros produtos somou US$ 7,6 milhões (1,4%).

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É importante destacar o complexo cafeeiro, que na pauta de exportação de 2024 ficou em primeiro lugar pela quarta vez na história e responde por 60% de todo o valor gerado. No primeiro bimestre de 2025, a participação aumentou para 62%. A alta de preços no mercado internacional contribuiu para a ampliação desse valor.

“O complexo cafeeiro segue com destaque das exportações do agronegócio, já consolidado como principal arranjo produtivo agrícola em geração de divisas, superando e muito as exportações de celulose. E o café conilon, principal formador de renda no meio rural do Estado que está presente em cerca de 50 mil propriedades rurais capixabas, foi o grande responsável por alavancar esses resultados”, complementa Bergoli.

No acumulado 2025, o Espírito Santo também foi o estado maior exportador brasileiro de gengibre, pimenta-do-reino e mamão, com participação em relação ao total nacional de 53%, 66% e 41%, respectivamente. Além disso, superou o Estado de São Paulo na comercialização do complexo cafeeiro, envolvendo café cru em grãos, solúvel e torrado/moído, conquistando a segunda posição no ranking nacional das exportações totais de café e derivados.

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Jovem de 18 anos morre após sessão de bronzeamento em Governador Valadares (MG)

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A Polícia Civil investiga a morte de uma jovem, de 18 anos, ocorrida nessa terça-feira (11) no Hospital Municipal de Governador Valadares. Gabrielle Cristine Hipólito de Oliveira ficou internada por dois dias depois de passar por um procedimento de bronzeamento artificial, no qual utilizou produtos bronzeadores e foi exposta ao sol na laje da clínica.

g1 teve acesso ao prontuário médico da jovem. No documento, o profissional relata que a paciente deu entrada no hospital no domingo (9), um dia depois de ter feito procedimento estético com o uso de óleo bronzeador e muita exposição ao sol. Câmaras de bronzeamento não foram utilizadas. A polícia não informou quanto tempo a vítima ficou exposta ao sol na clínica.

Gabrielle foi levada a hospital após apresentar sintomas como tosse seca, falta de ar, vômito, dor no peito, taquicardia e dificuldade para respirar. O quadro se agravou rapidamente e ela precisou ser intubada. Ainda segundo o relatório médico, a jovem apresentou uma secreção espumosa na boca.

Investigação criminal

A morte passou a ser investigada depois que a família de Gabrielle procurou a Polícia Civil. De acordo com a delegada responsável pelo caso, um inquérito foi instaurado para apurar se houve o crime de homicídio.

Exames periciais no corpo da jovem devem esclarecer se o procedimento de bronzeamento artificial contribuiu para o resultado fatal.

“Essa perícia demora alguns dias mas chega no resultado. E vai ser possível verificar se houve negligência, imperícia, imprudência no uso dessa exposição solar, desse equipamento ou de algum produto na paciente”, disse Dulcilaine Alcântara Gonçalves.

Ainda segundo a delegada, a clínica vai ser um dos alvos da investigação e os responsáveis pelo estabelecimento podem ser indiciados por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar).

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