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Política Nacional

TCU exige medidas para proteger recursos do Bolsa Família contra apostas

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Foco é garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada, preservando a finalidade dos programas assistenciais e assegurando o suporte às famílias em situação de vulnerabilidade

O ministro Jhonatan de Jesus, do Tribunal de Contas da União (TCU), tomou uma decisão importante ao exigir que o governo implemente medidas para evitar que recursos de programas sociais, como o Bolsa Família, sejam utilizados em apostas de quota fixa. Ele pediu que soluções técnicas sejam apresentadas em um prazo de 15 dias, visando coibir essa prática. A determinação foi encaminhada a diversos órgãos, incluindo o Ministério da Fazenda, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o Ministério do Esporte e a Caixa Econômica Federal. O foco é garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada, preservando a finalidade dos programas assistenciais e assegurando o suporte às famílias em situação de vulnerabilidade.

O ministro enfatizou que a atuação do TCU é preventiva, com o intuito de proteger o erário e a integridade das políticas públicas, evitando impactos negativos que possam afetar os beneficiários. Essa abordagem busca assegurar que os recursos destinados ao auxílio social não sejam desviados para atividades incompatíveis. Vale lembrar que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia imposto restrições ao uso de verbas do Bolsa Família em apostas online. No entanto, a Advocacia-Geral da União (AGU) declarou que não há condições para impedir essa utilização.

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Uma análise do Banco Central revelou que, em agosto de 2024, cerca de 5 milhões de beneficiários transferiram R$ 3 bilhões para empresas de apostas via Pix. Além disso, Jhonatan de Jesus solicitou esclarecimentos sobre a falta de regulamentação no setor de apostas, que deve ser implementada em janeiro de 2025. Ele alertou que a ausência de um arcabouço normativo pode criar um vácuo que prejudica a proteção dos interesses sociais, tornando necessário um acompanhamento mais rigoroso das atividades nesse mercado.

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Política Nacional

Moraes nega devolver passaporte e Bolsonaro não vai à posse de Trump

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou, mais uma vez, devolver o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro e autorizar a viagem do ex-chefe do Executivo aos Estados Unidos para assistir, nos EUA, à posse do presidente Donald Trump.

Moraes ressaltou que há possibilidade de “tentativa de evasão” de Bolsonaro “para se furtar à aplicação da lei penal”. Moraes destacou inclusive que Bolsonaro vem defendendo a fuga do Pais e o asilo no exterior para os diversos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro.

“Permanecem presentes os requisitos de “necessidade e adequação” para manutenção das medidas cautelares impostas pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, uma vez que, as circunstâncias do fato e condições pessoais do indiciado demonstram a adequação da medida à gravidade dos crimes imputados e sua necessidade para aplicação da lei penal e efetividade da instrução criminal”, escreveu Moraes no despacho assinado nesta quinta-feira, 16.

A decisão segue o parecer da Procuradoria-Geral da República, que não viu “interesse público” que justificasse a flexibilização da restrição imposta ao ex-chefe do Executivo, indiciado por crime de golpe de Estado. O chefe do Ministério Público Federal Paulo Gonet destacou como a viagem pretendia “satisfazer interesse privado” de Bolsonaro, o que não é “imprescindível”.

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“Não há, na exposição do pedido, evidência de que a jornada ao exterior acudiria a algum interesse vital do requerente, capaz de sobrelevar o interesse público que se opõe à saída do requerente do país”, frisou Gonet ao se manifestar contra a viagem de Bolsonaro aos EUA.

Ao analisar o pedido da defesa de Bolsonaro, Moraes lembrou que as medidas cautelares impostas ao ex-presidente – entre elas a proibição de sair do País e entrega do passaporte – foram chanceladas pelo STF em um contexto de “possibilidade de tentativa de evasão dos investigados”, cenário que, segundo o ministro, só se agravou desde então.

Isso porque, depois de ser indiciado pela Polícia Federal, Bolsonaro cogitou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, a possibilidade de fugir e pedir asilo político para evitar eventual responsabilização penal no Brasil. Fora isso, Moraes destacou que o ex-presidente já se disse, em mais de uma ocasião, favorável à fuga de condenados pelo 8 de janeiro, em especial para a Argentina, para “evitar a aplicação da lei”.

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O ministro ainda indicou que as manifestações de Bolsonaro, favoráveis a fuga de réus pelo 8 de janeiro, foram chanceladas pelo deputado Eduardo Bolsonaro – “filho 02” do ex-presidente a quem foi enviado o e-mail com o ‘convite’ para a posse de Trump.

“Não há dúvidas, portanto, que, desde a decisão unânime da Primeira Turma, não houve qualquer alteração fática que justifique a revogação da medida cautelar, pois o cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes, continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, para se furtar à aplicação da lei penal, da mesma maneira como vem defendendo a fuga do pais e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal em casos conexos à presente investigação e relacionados à “tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, escreveu Moraes.

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Lula sanciona lei de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

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Lula sanciona lei de regulamentação da reforma tributária nesta quinta

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou recentemente que a proposta de regulamentação da reforma tributária, aprovada pelo Congresso Nacional, sofrerá alguns vetos. Segundo Haddad, esses vetos não têm a intenção de modificar o entendimento dos parlamentares, mas sim de ajustar o texto para evitar um número excessivo de isenções que poderiam resultar em um aumento da alíquota final para o consumidor. O ministro garantiu que o mérito da proposta será preservado pelo Palácio do Planalto. Antes da cerimônia de sanção que acontece nesta quinta (16), Haddad se reunirá com o presidente Lula para discutir os ajustes necessários.

A agenda do presidente Lula no Palácio do Planalto está repleta de compromissos importantes, incluindo encontro com o ministro da Secretaria de Comunicação Social, com o objetivo de aprimorar a comunicação do governo às 9h00. Às 9h30, está prevista uma reunião com a Casa Civil e o ministro Haddad. Em seguida, às 11h, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, discutirá as metas para 2025, com foco especial na crescente preocupação com a dengue. Após o almoço, às 14h40, haverá uma reunião com o secretário de assuntos jurídicos da Casa Civil, que antecederá a sanção do projeto de reforma tributária. Logo em seguida, às 15h00 acontece, de fato, a sanção do Projeto de Lei Complementar nº 68/2024.

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No período da tarde, às 16h, ocorrerá uma reunião entre o Ministério do Meio Ambiente, a Casa Civil e Relações Exteriores para discutir questões relacionadas à COP3. Esta reunião, que inicialmente estava agendada para o dia anterior, foi adiada devido às intensas discussões sobre a reforma tributária. A administração federal está empenhada em alinhar as áreas econômica e ambiental, especialmente considerando os eventos internacionais que ocorrerão no Brasil ainda este ano.

Além disso, uma reunião ministerial está prevista para o final do mês, quando os ministros que ainda estão de recesso retornarão gradualmente. Este encontro será crucial para garantir que todos os setores do governo estejam alinhados e preparados para enfrentar os desafios do próximo ano, mantendo o foco nas prioridades estabelecidas pelo presidente Lula e sua equipe.

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