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Política Nacional

TCU exige medidas para proteger recursos do Bolsa Família contra apostas

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Foco é garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada, preservando a finalidade dos programas assistenciais e assegurando o suporte às famílias em situação de vulnerabilidade

O ministro Jhonatan de Jesus, do Tribunal de Contas da União (TCU), tomou uma decisão importante ao exigir que o governo implemente medidas para evitar que recursos de programas sociais, como o Bolsa Família, sejam utilizados em apostas de quota fixa. Ele pediu que soluções técnicas sejam apresentadas em um prazo de 15 dias, visando coibir essa prática. A determinação foi encaminhada a diversos órgãos, incluindo o Ministério da Fazenda, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, o Ministério do Esporte e a Caixa Econômica Federal. O foco é garantir que os recursos públicos sejam utilizados de maneira adequada, preservando a finalidade dos programas assistenciais e assegurando o suporte às famílias em situação de vulnerabilidade.

O ministro enfatizou que a atuação do TCU é preventiva, com o intuito de proteger o erário e a integridade das políticas públicas, evitando impactos negativos que possam afetar os beneficiários. Essa abordagem busca assegurar que os recursos destinados ao auxílio social não sejam desviados para atividades incompatíveis. Vale lembrar que o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), já havia imposto restrições ao uso de verbas do Bolsa Família em apostas online. No entanto, a Advocacia-Geral da União (AGU) declarou que não há condições para impedir essa utilização.

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Uma análise do Banco Central revelou que, em agosto de 2024, cerca de 5 milhões de beneficiários transferiram R$ 3 bilhões para empresas de apostas via Pix. Além disso, Jhonatan de Jesus solicitou esclarecimentos sobre a falta de regulamentação no setor de apostas, que deve ser implementada em janeiro de 2025. Ele alertou que a ausência de um arcabouço normativo pode criar um vácuo que prejudica a proteção dos interesses sociais, tornando necessário um acompanhamento mais rigoroso das atividades nesse mercado.

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Política Nacional

Governo Lula reconsidera parte do decreto que elevou IOF após críticas

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Poucas horas depois da publicação, Ministério da Fazenda recuou e anunciou que, ‘após diálogo e avaliação técnica’, a alíquota zero de IOF para investimentos de fundos brasileiros no exterior foi reestabelecida 

Após a recente elevação do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) em transações de câmbio e crédito, na última quinta-feira (22), o governo de Luiz Inácio Lula da Silva decidiu realizar ajustes em dois aspectos da medida. Para discutir essas alterações, ministros se reuniram no Palácio do Planalto, e um novo decreto será publicado em uma edição extra do Diário Oficial da União. O Ministério da Fazenda anunciou que a alíquota zero de IOF sobre investimentos de fundos brasileiros em ativos no exterior será restaurada. A proposta anterior, que estabelecia uma taxa de 3,5% para essas aplicações, gerou controvérsias no setor financeiro, levando à necessidade de revisão.

Outra modificação importante esclarece que as remessas de brasileiros para o exterior, destinadas a investimentos, manterão a alíquota atual de 1,1%. O governo percebeu que havia desinformação sobre essa questão e reafirmou que não pretendia aumentar o imposto para aqueles que enviam dinheiro para a compra de imóveis fora do país.

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Essas alterações no decreto devem impactar a arrecadação, reduzindo-a em R$ 1 bilhão a R$ 2 bilhões, em comparação com a previsão inicial de R$ 20,5 bilhões para o ano de 2025. Empresários expressaram descontentamento com o aumento do IOF, e membros do governo estão preocupados com a possibilidade de a oposição usar essa situação para desgastar a imagem do governo Lula.

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Política Nacional

Comissão aprova pedido de anistia da ex-presidente Dilma Rousseff por unanimidade

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Dilma irá receber indenização de R$ 100 mil por ter sofrido tortura e perseguição política durante a ditadura militar; processo ficou suspenso quando a petista foi ministra e presidente, e foi negado por Bolsonaro

A Comissão de Anistia, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos, retomou nesta quinta-feira (22), a análise do pedido de anistia política da ex-presidente Dilma Rousseff, que foi protocolado em 2002. O processo ficou suspenso durante o período em que Dilma ocupou os cargos de ministra e presidente, entre 2003 e 2016, e teve seu pedido negado em 2022, sob a gestão de Jair Bolsonaro. Com a aprovação, haverá um reconhecimento formal de que Dilma Rousseff foi alvo de perseguição política durante o regime militar que governou o Brasil de 1964 a 1985. Além disso, a aprovação garantiria a ela uma indenização de R$ 100 mil. O relator do caso, Rodrigo Lentz, votou a favor da anistia e foi seguido por todos os conselheiros. A sessão foi suspensa nesta manhã e deve ser retomada durante a tarde para a leitura dos votos.

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Em fevereiro de 2023, a Justiça Federal do Distrito Federal já havia determinado que Dilma foi, de fato, perseguida politicamente, resultando em uma decisão que estabeleceu o pagamento de R$ 400 mil a título de danos morais, que ela negou. O requerimento de anistia de Dilma Rousseff ocupa a foi a primeira posição na pauta da Comissão de Anistia, que programou sessões plenárias para hoje e também para amanhã.

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