conecte-se conosco


Segurança

Tecnologia do Cerco Inteligente possibilita recuperação de mais uma motocicleta clonada

Publicado

Uma motocicleta clonada foi recuperada na tarde desta terça-feira (09), em Alto Laje, Cariacica, com o auxílio da tecnologia do Cerco Inteligente e integração das forças de segurança pública. Esse é o 13º veículo recuperado com a tecnologia e procedimentos de apuração de suspeitas de clonagem implantados pelo Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran|ES) desde novembro do ano passado.

A localização do veículo pela Guarda Municipal de Cariacica foi possível após comunicação da Gerência de Fiscalização de Trânsito do Detran|ES sobre a irregularidade. Além do veículo recuperado, o condutor, que estava evadido do sistema prisional, foi detido.

A inclusão do indicativo de clonagem foi feita pelo proprietário da motocicleta na unidade do Detran|ES em Iúna em maio deste ano após ter recebido uma notificação de autuação de infração de trânsito no município de Cariacica. Como não reconheceu a infração e não teria estado no local no momento da autuação, o proprietário do veículo se dirigiu à Ciretran e fez o procedimento, incluindo Boletim de Ocorrência e laudo de vistoria comprovando estar com a motocicleta original.

A partir daí, a Coordenação de Monitoramento Eletrônico do Detran|ES iniciou os levantamentos de imagem para produção de um relatório dos locais por onde o veículo com a placa informada estava circulando. Além de Iúna, foi constatado a passagem do veículo com a placa idêntica à do outro veículo, mas com características diferentes das imagens que constam na vistoria anexada no processo, pelas câmeras do Cerco também na Região Metropolitana da Grande Vitória. As Guardas Municipais de Cariacica, Serra e Vila Velha receberam o alerta para acompanhamento do veículo, que foi recuperado nesta terça-feira (09).

Leia mais:  Carnaval: quase 13 mil agentes de segurança vão atuar de Norte a Sul do ES

Para o diretor geral do Detran|ES, Givaldo Vieira, a utilização da tecnologia do Cerco Inteligente de forma estratégica e a integração com os órgãos de Segurança Pública resultam em mais segurança para o cidadão, como já vem ocorrendo também com a recuperação de centenas de veículos roubados, que podem ser devolvidos aos proprietários após o trabalho das forças policiais.

“Esse é um exemplo dos diversos usos do Cerco Inteligente em prol da segurança pública. Sob a orientação do governador Renato Casagrande, estamos utilizando o Cerco de forma estratégica para a localização de veículos clonados e contando com a integração dos demais órgão para, juntos, chegarmos a esses clones. Também utilizamos a ferramenta tecnológica para mapear veículos clandestinos que fazem transporte escolar e que utilizam o KIT Gás de forma indevida para o transporte de passageiros”, salientou Vieira.

Para o gerente de Fiscalização do Detran|ES, Jederson Lobato, a recuperação do veículo clonado é importante para o proprietário do veículo original que está tendo sua placa utilizada em outro e que, muitas das vezes, acarreta multas de trânsito para alguém que não as cometeu, além da possibilidade de ações criminosas. “A identificação de um clone é imprescindível também para o proprietário do veículo original que se tornou um clone a fim de esconder um crime de furto ou roubo e que, agora, poderá ser restituído ao real proprietário”, afirmou Lobato.

Leia mais:  Julgamento de Georgeval é adiado após advogado abandonar defesa

Cerco Inteligente

Desde novembro de 2023, os indicativos de clonagem incluídos no sistema do Detran|ES são apurados pela Coordenação de Monitoramento Eletrônico do órgão para a apuração, produção de relatório e comunicação aos demais órgão de trânsito com o objetivo de localizar os clones.

publicidade

Segurança

“Pó virado”: traficantes preparavam droga em piscina até com fermento

Publicado

Dentre os integrantes da quadrilha que produzia o pó virado estava um policial militar, segundo investigação da Polícia Civil

A Polícia Civil prendeu 14 pessoas durante a Operação Killers, desmantelando uma organização criminosa envolvida no tráfico de drogas em Cariacica e Vila Velha, incluindo a prisão de um policial militar que repassava informações estratégicas para traficantes. Os envolvidos eram conhecidos pela produção e venda do chamado “pó virado”.

O pó virado é um processo de mistura de crack com outros produtos como ácido bórico, fermento e até pó de mármore, para simular cocaína e vender aos usuários por um preço mais baixo.

A droga estava em uma piscina e foram encontrados pelo menos 100 quilos do entorpecente. De acordo com a polícia, a quadrilha movimentava de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões com a comercialização.

De acordo com o delegado Alan Moreno, coordenador do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat), informou que o pó virado dobra o risco para os usuários da droga e aumenta o lucro para a organização criminosa.

“Descobrimos que a organização estava utilizando o ‘pó virado’, um processo de adulteração de crack com outras substâncias como ácido bórico e pó Royal. Isso não só coloca em risco a saúde dos usuários, mas também aumenta o lucro da organização, já que a droga é vendida a um preço mais baixo, mas com um alto potencial de danos para quem consome”, disse.

Operação Killers

A operação, que começou em novembro de 2023, identificou diversas lideranças do tráfico local, como o chefe Adair Fernandes da Silva (vulgo Dadá), preso em maio do mesmo ano, e o traficante José Cândido Javarini Filho, conhecido como Dé, que também foi preso.

Durante a operação, foram apreendidos veículos de luxo e uma grande quantidade de drogas, além de armamentos pesados, demonstrando a complexidade e o poder da organização criminosa.

Leia mais:  Após suposta mensagem para esposa, homem agride vizinho com pedaço de madeira em Viana

A investigação aconteceu com o com apoio do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat) e da Subsecretaria de Inteligência (SEI) da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) e com denúncias do Ministério Público.

O delegado detalhou o início da operação e as dificuldades enfrentadas pelas equipes de investigação:

“A operação começou com a prisão de Gideão da Silva Jorge, em março de 2023, e foi a partir dessa prisão que vimos a necessidade de uma ação contundente, pois o tráfico naquela região era imenso. A área estava basicamente sob o controle de criminosos ligados ao PCC, mas também havia facções menores e traficantes independentes. Com a prisão de Gideão, avançamos com a investigação e fizemos nossa primeira operação, a Cripta, em setembro de 2023”, disse o delegado Alan Moreno.

Liderança e estrutura

A organização criminosa em questão é liderada por Adair Fernandes da Silva, vulgo “Dadá”, de 42 anos, figura central do tráfico de drogas e armas no bairro Flexal II, em Cariacica.

“Dadá” carrega um extenso histórico criminal, envolvendo-se diretamente no controle de diversos pontos de venda de entorpecentes e no comércio de armas. Sob sua liderança, a organização se mantém estruturada, com uma hierarquia bem definida, capaz de manter suas operações mesmo diante das constantes investigações.

A estrutura inclui figuras de confiança, como o gerente Gideon da Silva Jorge, conhecido como “CAVEIRA”, responsável pela coordenação das operações de tráfico de cocaína e crack.

Wemerson Rosa de Oliveira, vulgo “BOI”, gerencia a venda de maconha, enquanto Vandeilson da Fonseca Antunes, “Vandinho”, cuida do tráfico de skank (haxixe), sendo ambos elementos essenciais para o abastecimento de entorpecentes na região.

Outros membros da organização, como Carlos Eduardo Silva Correa, “Lambão”, e Matheus Martins Barbosa, “Gaguinho”, Ruan Lourenço Correa, vulgo “Marola”, Marcos de Jesus Bispo, vulgo “Chapinha”, auxiliam na preparação e ocultação de veículos e propriedades adquiridas com os lucros do tráfico.

Leia mais:  Carnaval: quase 13 mil agentes de segurança vão atuar de Norte a Sul do ES

As outras prisões foram de Sidney dos Santos Nunes, vulgo “Nego Sidney”, que tinha participação no tráfico de drogas. Ederson Braga Paradela, na sua residência , foram encontrados armas, munições e entorpecentes.

E também de Carlos Victor Hugo de Oliveira, vulgo “Coroa Mel”, segundo a Polícia, ele revendia aparelhos telefônicos para o grupo de Dadá, além de habilitar linhas em seu nome, para facilitar a comunicação do grupo.

Policial Militar envolvido em espionagem criminosa

Um dos aspectos mais chocantes da operação foi a descoberta de que um policial militar estava envolvido com o tráfico de drogas, fornecendo informações operacionais sobre a Polícia Militar para os criminosos.

O PM, identificado como Maurício Simonassi de Andrade, mantinha contato direto com os líderes do tráfico, repassando escalas de serviço e fotos dos policiais, o que colocava em risco a segurança de seus colegas.

O Policial fornecia informações sigilosas, incluindo rotas de patrulhamento e horários, e
alertas sobre operações policiais, permitindo que a organização evitasse a apreensão de drogas e dinheiro.
Ele recebia pagamentos regulares de “Dadá”, estimados em R$ 5 mil mensais, em troca do fornecimento das informações confidenciais. Também há indícios de que recebeu um veículo usado como pagamento, um Fiat Palio, registrado sob nome falso.

O delegado também comentou sobre a ação envolvendo o policial militar:

“Infelizmente, um policial militar, Maurício, foi identificado como colaborador do tráfico. Ele passava informações sigilosas para a organização criminosa, como escalas operacionais e fotos de policiais, colocando a vida de seus colegas em risco. Esse é um fato lamentável, mas que foi fundamental para nosso avanço na operação”, disse o Delegado Alan Moreno.

Continue lendo

Segurança

Foragido manda cachorro morder PM para escapar de prisão

Publicado

Rapaz ainda tentou dar um nome falso para não ser reconhecido, mas acabou preso. Com ele, os policiais encontraram uma drogas e dinheiro

Um homem de 37 anos foi preso em uma operação policial no bairro Divino Espírito Santo, em Vila Velha, após uma tentativa frustrada de fuga. Para tentar se livrar dos policiais, o rapaz deu ordens para o cachorro morder os militares.

Pablo Velten de Jesus, segundo a polícia, estava foragido do sistema prisional desde setembro e possuía uma extensa ficha criminal.

Durante uma ação no bairro, policiais militares viram o suspeito no “Beco da Lica”. De acordo com a polícia, o rapaz estava com uma sacola suspeita e, ao notar a presença dos policiais, tentou escapar e jogou a sacola para um lado. Nela, foram encontradas mais de 200 pedras de crack e R$ 200.

O rapaz acabou detido pouco depois. No momento da prisão, Pablo reagiu com violência e desferiu socos e chutes contra um dos policiais. 

Leia mais:  PMES realiza formatura do estágio de adaptação de oficiais médicos do HPM

Ele ainda ordenou que o cachorro atacasse os agentes. O animal mordeu um policial na perna, que precisou de atendimento médico. Pablo ainda tentou dar um nome falso aos policiais. O homem foi levado para a delegacia e acabou preso.

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana