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Internacional

Trump ameaça Apple e União Europeia com novas tarifas

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Se entrarem em vigor, os novos impostos (de 25% e 50%) irão aumentar drasticamente as taxas atuais, que são em média de 12,5%

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, renovou sua ofensiva comercial com ameaças de tarifas de 25% sobre a empresa de tecnologia Apple e de até 50% sobre produtos da União Europeia. Lamentando que as negociações comerciais com o bloco europeu “não estejam levando a lugar nenhum”, o republicano anunciou em sua rede Truth Social que recomenda “impor tarifas de 50% à União Europeia a partir de 1º de junho”.

Se entrarem em vigor, esses impostos irão aumentar drasticamente as tarifas atuais, que são em média de 12,5% (2,5% já em vigor antes da posse de Trump e mais 10% desde abril). Também renovariam as tensões entre a maior economia do mundo e seus parceiros europeus.

Em outra mensagem, Trump disse que, apesar de seus repetidos pedidos, a Apple não transferiu a fabricação de seus iPhones para os Estados Unidos e ameaçou impor uma tarifa de “pelo menos” 25% à empresa se não nacionalizar a produção.

Wall Street abriu em baixa após os anúncios. As ações da Apple caíram 2,7% no início do pregão. O índice de volatilidade VIX, conhecido como “indicador do medo”, subiu cerca de 18%.

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Negociação ‘difícil’

Trump ameaçou prejudicar o crescimento econômico global impondo tarifas de pelo menos 10% sobre a maioria dos produtos que entram nos Estados Unidos. Seus impostos, que desencadearam um terremoto nos mercados, incluíram setores específicos, como de automóveis, aço e alumínio produzidos fora dos EUA. As tarifas alfandegárias sobre a China atingiram 145% (sobre alguns produtos, 245%), às quais Pequim respondeu com impostos de 125%.

As duas potências então negociaram uma trégua de 90 dias para suspender a maioria dessas tarifas, e Trump também anunciou um acordo comercial com o Reino Unido, enquanto negociava com outros países, incluindo o México.

As negociações com a Europa não renderam muitos frutos. “Tem sido muito difícil negociar com a União Europeia, que foi criada com o objetivo principal de tirar vantagem dos Estados Unidos na parte comercial”, disse Trump nesta sexta-feira (23), ao ameaçar o bloco com impostos de 50% a partir de junho.

Trump criticou várias vezes o déficit comercial dos Estados Unidos com a Europa, que ele estima entre US$ 300 e US$ 350 bilhões (R$1.691 a R$1.973).

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Segundo dados do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), o déficit comercial do país com o bloco europeu deve aumentar para aproximadamente US$ 235 bilhões em 2024 (R$ 1,32 trilhão).

A Comissão Europeia contesta esses números, sugerindo um valor de US$ 160 bilhões (R$ 902 bilhões) e de apenas € 50 bilhões (R$ 318 bilhões) se o superávit comercial dos EUA em serviços for incluído.

Um porta-voz da UE se recusou a comentar as novas ameaças e disse à AFP que uma ligação estava agendada para esta sexta-feira entre o comissário europeu de comércio, Maros Sefcovic, e o representante comercial dos EUA, Jamieson Greer.

iPhones ‘made in USA’? 

“Há algum tempo, informei Tim Cook (presidente da Apple) que esperava que seus iPhones vendidos nos Estados Unidos fossem fabricados nos Estados Unidos, não na Índia ou em qualquer outro lugar. Se não for o caso, a Apple terá que pagar uma tarifa de pelo menos 25%”, ameaçou Trump nesta sexta-feira em sua rede Truth Social.

A maioria dos iPhones é montada na China, embora nos últimos anos a empresa tenha transferido parte de sua produção para outros países, como a Índia.

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Internacional

Vazamento expõe 16 bilhões de senhas de Apple, Google e Meta

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Especialistas identificaram um vazamento de dados que pode ter atingido mais de 16 bilhões de senhas em aplicativos da Apple, Meta – dona do Facebook, Instagram e WhatsApp – e Google, informou a revista Forbes na última quarta-feira, 18. De acordo com a revista, a ação foi descoberta em uma investigação que ocorre desde o começo deste ano pela Cybernews, um órgão independente que pesquisa ações de hackers.

Segundo a Cybernews, “30 conjuntos de dados expostos contendo de dezenas de milhões a mais de 3,5 bilhões de registros cada um”, que, no total, ultrapassariam a marca de 16 bilhões de dados vazados, confirmou Vilius Petkauskas, pesquisador da Cybernews, à Forbes.

O órgão ainda afirma que o maior pacote de informações comprometido, com 3,5 bilhões, está “provavelmente” relacionado a dados em língua portuguesa.

O órgão, que publica seus achados em um site, afirmou ainda que os dados ficaram expostos apenas por um pequeno período de tempo e que, por isso, não foi possível identificar quem ou qual grupo hacker estaria por trás do vazamento.

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As informações vazadas continham dados de logins de contas de redes sociais, serviços bancários, apps governamentais e outros, e foram obtidos, provavelmente, a partir de ações de phishing, a partir de links que enganam o usuário para ter acesso a essas informações, instalações de malwares, uma espécie de programa de roubo de dados de celulares e computadores, e invasões de ransomware, que funciona como um sequestro de informações.

Como dicas para se manter seguro após o vazamento, os especialistas recomendam a troca de senhas de contas ligadas ao vazamento, optando sempre por senhas únicas que não são usadas em outras plataformas. Além disso, é recomendado utilizar a autenticação em duas etapas sempre que possível.

Outra dica é a de manter os sistemas operacionais atualizados, sejam eles em smartphones (iOS e Android) ou mesmo em notebooks e computadores pessoais. Segundo o advogado, essas atualizações vêm com pacotes de segurança, o que pode ajudar a evitar mais problemas.

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Internacional

EUA exigem acesso a redes sociais de estudantes para conceder vistos

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O governo dos Estados Unidos acaba de anunciar que retomará o agendamento de vistos para estudantes estrangeiros (categorias F, M e J), porém com um novo requisito: a exigência de que seus perfis nas redes sociais sejam públicos para verificação por parte dos consulados.

O que mudou

  • Auditoria de redes sociais: um comunicado interno do Departamento de Estado, datado de 18 de junho, orienta que os candidatos tornem suas contas “públicas”. Essa transparência serve para que oficiais consulares possam verificar possíveis “atos hostis” contra os EUA, apoio a grupos terroristas, antissemitismo ou outras postagens que possam ser interpretadas de forma negativa.
  • Recusa = suspeita: quem não permitir acesso pode ser visto como tentando ocultar algo, o que pode resultar em maior rigor ou até recusa do visto.
  • Abrangência ampla: a avaliação envolve não só postagens em redes sociais, mas toda presença online, incluindo busca por histórico de ativismo político ou apoio a causas consideradas hostis.

Por que isso está acontecendo

Essa medida faz parte de uma estratégia de segurança nacional implementada durante a administração de Donald Trump, com apoio do secretário de Estado Marco Rubio, e inclui recusa de vistos para atividades antissemitas, apoio ao Hamas ou hostilidade aos EUA.

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A interrupção temporária no agendamento de vistos, iniciada em 27 de maio, foi usada para estruturar esse filtro digital. A retomada das entrevistas só foi autorizada após a divulgação das novas diretrizes.

Novos candidatos que optarem por não deixar suas contas de redes sociais públicas e acessíveis para análise poderão ter seus vistos negados.


Principais impactos

  • Diminuição de entrevistas: embaixadas poderão agendar menos entrevistas, devido à carga adicional de trabalho para análises mais detalhadas.
  • Prioridade seletiva: vistos de médicos J‑1 e de estudantes em universidades com menos de 15 % de corpo internacional terão prioridade, ao passo que faculdades como Harvard (com cerca de 27% de estudantes estrangeiros) poderão enfrentar filtros mais rígidos.
  • Preocupações acadêmicas: especialistas afirmam que a política pode impactar negativamente a liberdade de expressão e afetar a imagem dos EUA como polo para estudantes internacionais.
  • Consequências práticas: muitos alunos já estão removendo conteúdos de seus perfis, com receio de que um post possa resultar em rejeição ou atraso no visto.
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Reação global

Organizações de direitos civis nos EUA comparam essas verificações a controles ideológicos da Guerra Fria, alertando que podem intimidar vozes críticas ou envolvidas em ativismo político.

Universidades internacionais, especialmente grandes destinos de estudantes estrangeiros como Índia, China, Brasil e países da Europa, monitoram a situação com preocupação, temendo queda no número de inscrições e impacto à diversidade acadêmica nos EUA.

Essa nova abordagem, que alcança quem busca ingressar em programas de graduação, pós-graduação, cursos técnicos ou intercâmbio cultural, representa um reforço significativo na triagem digital, elevando o nível de controle sobre quem pode entrar nos EUA para estudar.


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