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Internacional

Trump ameaça cortar de vez fundos da OMS e deixar a instituição

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EUA já suspenderam repasses à Organização Mundial da Saúde sob acusações de mau gerenciamento da pandemia de covid-19 e proximidade com a China

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou cortar permanentemente os repasses para a OMS (Organização Mundial de Saúde) — agora suspensos — e com a possível saída de seu país da lista de membros da instituição multilateral. Este é mais um episódio na escalada de ataques da Casa Branca à organização, que é alvo de críticas norte-americanas por conta da gestão da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

“Se a OMS não se comprometer com melhorias significativas significativas nos próximos 30 dias, tornarei minha suspensão temporária de fundos à OMS permanente e reconsiderarei nossa participação na agência”, alertou Trump em uma carta ao diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, divulgada na segunda-feira (18).

Na carta de quatro páginas, Trump anunciou que seu governo e Tedros “já começaram negociações sobre como reformar a organização”, mas acrescentou que “não há tempo a perder” e que “é necessário agir rapidamente”.

Trump diz que OMS tem de se afastar da China

O presidente dos EUA condenou o que, na sua opinião, é “uma alarmante falta de independência da OMS da China” e explicou que as reformas que Washington está pedindo passam pela desassociação entre a organização e Pequim.

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“O único caminho a seguir para a OMS é ela ser realmente capaz de demonstrar independência da China”, disse Trump na carta, que compila uma lista de queixas dirigidas a Pequim e Tedros pelo gerenciamento da pandemia de coronavírus.

Trump ordenou em 14 de abril que congelasse os fundos que os Estados Unidos, como principal doador, repassam para a OMS, enquanto analisava o papel da agência no que ele definiu como “má administração e encobrimento graves da expansão do coronavírus”.

Na carta endereçada a Tedros na segunda-feira, Trump diz que esta “revisão” foi concluída e que os Estados Unidos “confirmaram muitos dos sérios problemas” que haviam levantado.

Cruzada contra a OMS e ataques ao multilateralismo

Dessa maneira, Trump redobrou sua cruzada contra a OMS no dia em que os Estados Unidos excederam 90.000 mortes por coronavírus e mais de 1,5 milhão de casos confirmados, tornando-se o país mais afetado de longe pela pandemia.

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que quando Trump lançou sua ofensiva contra a OMS há um mês, não seria o momento de questionar a agência ou cortar seus recursos.

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“Depois de virar a página sobre essa epidemia, deve haver um momento para olhar para trás e entender como essa doença surgiu e como sua devastação se espalhou tão rapidamente por todo o mundo, e como todos os envolvidos reagiram à crise. Mas agora não é esse momento “, disse Guterres na ocasião.

Quando do anúncio da suspensão dos repasses à OMS, os demais principais doadores da organização — União Europeia, Rússia e a própria China — criticaram a decisão dos EUA.

Ao longo de mais de três anos na Casa Branca, Trump coleciona uma série de ataques a organismos multilaterais. Ele não hesitou em romper o consenso internacional ao retirar os Estados Unidos da Unesco, do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, do Acordo de Paris sobre a Crise Climática ou encerrar unilateralmente o pacto nuclear com o Irã.

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Internacional

Musk anuncia novo chatbot de IA e promete ser o ‘mais inteligente do mundo’

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O bilionário dono da Tesla, Elon Musk, disse neste domingo (16) que lançará a terceira geração de seu chatbot de inteligência artificial (IA), o Grok 3, na segunda-feira (17). Em publicação no X, rede social de sua propriedade, ele prometeu que a ferramenta será a “mais inteligente do mundo”. O anúncio acontece em uma crescente concorrência de empresas no mercado de tecnologia, também de olho no ChatGPT, da Open IA, e na chinesa DeepSeek. Na última semana, também na China, o Baidu afirmou que planeja disponibilizar seu chatbot de IA, Ernie Bot, gratuitamente para usuários de desktop e dispositivos móveis.

 

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Internacional

Relatório da OEA põe Alexandre de Moraes em alerta; entenda

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Conjunto de fatores pode complicar a situação do ministro do STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está em alerta em razão da iminente produção do relatório sobre sua atuação judicante. Um levantamento que envolve a conduta do ministro foi realizado durante recente visita do representante da Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca, ao Brasil.

Além de todas as denúncias colhidas contra Moraes pelo relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), há outro fator que gera enorme desconforto ao magistrado na hora de fazer as contas.

É que o principal financiador da OEA é justamente o governo dos Estados Unidos, sob o comando de Donald Trump. E tem mais: alvos de duras decisões de Moraes, o empresário Elon Musk e o estrategista Jason Miller são membros do governo norte-americano.

Fiel ao seu estilo, Trump já mostrou a que veio ao cortar trilhões de dólares que os EUA destinavam a ONGs e à Usaid, agência que banca iniciativas em outros países. O comando da OEA assiste a essas decisões do líder da direita americana e sabe que se pisar na bola, perderá a maior parte do capital que a mantém.

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Se o relatório desta visita de Pedro Vaca ao Brasil não for fidedigno à realidade brasileira muito conhecida por Trump, a OEA comprará uma briga maior que sua capacidade de comportar. A expectativa é de que o órgão não se furte a retratar o que ocorre no Brasil.

Só neste ano, se tudo correr bem, a previsão é que o governo Trump destine 52 milhões de dólares (cerca de R$ 297 milhões) à OEA. A quantia repassada pelos EUA corresponde a metade das receitas da instituição, que possui 34 nações.

A temperatura do relatório produzido por Pedro Vaca pode ser traduzido, talvez, por suas impressões preliminares, reveladas ao Metrópoles. O enviado da OEA admitiu ter ficado “impressionado” com o tom das acusações contra Alexandre de Moraes.

– O tom dos relatórios é realmente impressionante. Temos que analisar isso com calma. Eles [STF] divulgaram um comunicado de imprensa sobre o encontro. Essa é a voz deles. Teremos a nossa mais tarde – disse Vaca.

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