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Internacional

Trump assina ordem que proíbe atletas trans em esportes femininos

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A ordem executiva “Mantendo homens fora do esporte feminino” proíbe homens biológicos em competições femininas

O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (5) a ordem executiva “Mantendo homens fora do esporte feminino”, que proíbe a participação de mulheres e meninas transgênero, homens biológicos, em competições esportivas femininas.

Trump aproveitou a visita de meninas e jovens à Casa Branca por ocasião do Dia Nacional das Meninas e da Mulher no Esporte, para assinar a ordem executiva. Na sala também estavam atletas que lutavam pelo fim de trans em esportes femininos, além de congressistas e políticos.

A medida determina que instituições educacionais que permitam a participação de atletas trans em equipes femininas poderão ter seu financiamento federal suspenso.

Além disso, a ordem instrui o Departamento de Estado a pressionar o Comitê Olímpico Internacional para que adote políticas semelhantes em nível global, baseando a elegibilidade dos atletas no sexo atribuído ao nascimento, e não na identidade de gênero ou nos níveis de testosterona.

Reações polarizadas

A decisão gerou reações polarizadas. Defensores da ordem argumentam que ela protege a integridade do esporte feminino, enquanto críticos a consideram discriminatória e prejudicial aos direitos das pessoas transgênero.

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A nadadora transgênero Lia Thomas é uma das mais conhecidas atletas que será diretamente impactada pela ordem executiva de Trump.

Em diversas competições, Thomas venceu as atletas femininas, o que foi justificado por seu porte físico masculino, o que foi considerado injusto com as atletas mulheres.  

Em 2022, Thomas venceu a prova dos 500 metros nado livre na principal liga universitária de natação dos EUA. Sua vitória gerou indignação entre defensores dos direitos das mulheres.

Posteriormente, o governador da Flórida, Ron DeSantis, emitiu uma nota oficial reconhecendo Emma Weyant, nadadora da Virginia e natural da Flórida, como a vencedora do Campeonato da NCAA (National Collegiate Athletic Association).

Uma das maiores polêmicas de atletas trans em esportes femininos aconteceu nas Olimpíadas de Paris.

A polêmica surgiu quando Imane Khelif, que teve reprovação em um teste de gênero por apresentar cromossomos XY, recebeu autorização do Comitê Olímpico Internacional (COI) para competir nos Jogos de Paris.

Khelif lutou boxe com a italiana Angela Carini, que acabou desistindo de competir pela desigualdade de condições.

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A boxeadora italiana chorou e gritou “isso é injusto” ao cair de joelhos após desistir da luta contra seu adversário apenas 46 segundos depois de receber dois socos poderosos.

Traumas

Três ex-nadadoras da Universidade da Pensilvânia afirmaram ter sofrido trauma emocional por terem a nadadora transgênero Lia Thomas como companheira de equipe. Elas pediram à Ivy League que apagasse os registros de Thomas, conforme consta em um processo.

Um dia antes de a ordem ser assinada, Grace Estabrook, Margot Kaczorowski e Ellen Holmquist, ex-nadadoras da Universidade da Pensilvânia (UPenn), entraram com uma ação judicial para anular os recordes da nadadora transgênero Lia Thomas.

Elas alegam que a participação de Thomas em competições femininas violou seus direitos sob o Título IX, uma lei federal que proíbe a discriminação de gênero em programas educacionais que recebem financiamento federal.

As três ex-alunas afirmam que a Universidade de Harvard, a NCAA e o Conselho de Presidentes da Ivy League assediaram, abusaram e violaram leis federais ao permitir que Thomas competisse em sua equipe, conforme o processo apurou a Fox News.

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Internacional

Pressão sobre a Casa Branca aumenta após novas revelações sobre falha de segurança

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Donald Trump segue confiando em sua equipe de segurança nacional, afirmou sua porta-voz, Karoline Leavitt; vice-presidente JD Vance alega que a ‘Atlantic’ supervalorizou a história

Casa Branca se encontrava nesta quarta-feira (26) sob pressão, depois que a revista The Atlantic publicou detalhes de um plano de ataque contra os huthis no Iêmen vazado acidentalmente para o seu editor-chefe. O presidente Donald Trump “segue confiando” em sua equipe de segurança nacional, afirmou sua porta-voz, Karoline Leavitt. O assessor de Segurança Nacional, Mike Waltz, incluiu Goldberg por engano em um grupo de mensagens na plataforma Signal sobre os ataques americanos contra os huthis, e o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, forneceu detalhes muito específicos antes de eles acontecerem, no último dia 15.

O secretário de Defesa afirma que fez o seu trabalho ao fornecer “informações em tempo real” sobre o ataque. “Pete Hegseth deve ser demitido imediatamente se não tiver coragem de reconhecer seu erro e renunciar”, disse à rede de TV CNN o líder democrata na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries.

‘Alguém tem que cair’

Algumas personalidades apreciadas pelo eleitorado trumpista também expressaram descontentamento. O comentarista conservador Dave Portnoy pediu ao Executivo que assuma “sua responsabilidade”. “Alguém tem que cair, e para mim é Mike Waltz”, opinou, em vídeo publicado no X. O chefe da diplomacia americana, Marco Rubio, também citou “um grande erro”. O segundo artigo da revista, após o publicado anteontem, inclui capturas de tela de mensagens do secretário de Defesa informando os horários dos ataques planejados, duas horas antes de eles acontecerem.

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“Não havia detalhes, não havia nada ali que comprometesse e não teve impacto no ataque, que foi um grande sucesso”, afirmou Trump, em entrevista ao apresentador de podcast Vince Coglianese. O vice-presidente JD Vance, que estava no grupo de mensagens, disse que a Atlantic supervalorizou a história. “Sem localizações, sem fontes ou métodos. Sem planos de guerra”, manifestou Waltz, que admitiu anteontem ter criado o grupo de mensagens.

Mentiroso

Pete Hegseth ironizou no X o ocorrido e disse que, por falta de pormenores, tratam-se de “planos de guerra realmente medíocres”. Mas a democrata Tammy Duckworth, membro do Comitê de Serviços Armados do Senado, chamou Hegseth de mentiroso: “Trata-se claramente de informações classificadas, que vazaram por negligência.” No primeiro artigo, o editor-chefe da Atlantic descreveu como foi adicionado por engano a um grupo de mensagens em que os cargos mais altos do governo, incluindo os chefes do Pentágono e da CIA, conversavam sobre futuros ataques contra os huthis, aliados do Irã.

Em seu novo artigo, a revista informa que entrou em contato com funcionários do governo para perguntar se eles concordavam com a publicação de mensagens mais específicas do que as mencionadas no primeiro artigo. A Casa Branca disse que não, segundo a Atlantic. A revista, no entanto, publicou a maior parte das mensagens, ocultando apenas o nome de um agente da CIA.

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“12h15: F-18s decolam (primeiro grupo de ataque)”, escreveu Hegseth no grupo.

“O alvo terrorista está em sua área conhecida”, escreveu o secretário de Defesa, em estilo telegráfico, em 15 de março.

“14h10: Mais F-18s LANÇADOS (2º pacote de ataque)”, escreve o chefe do Pentágono em um ponto. “14h15: Drones de ataque no alvo (É NESSE MOMENTO QUE AS PRIMEIRAS BOMBAS DEFINITIVAMENTE CAIRÃO)”.

Pouco depois, Mike Waltz enviou informações em tempo real sobre as consequências de um ataque: “O prédio desabou. Tive várias identificações positivas” e “trabalho incrível”. Os huthis afirmaram que os ataques americanos mataram cerca de 50 pessoas e feriram uma centena.

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Internacional

Pesquisadores descobrem “cidade subterrânea” sob as pirâmides do Egito

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Projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km. Acredita-se ser a lendária Amenti

Pesquisadores da Itália e Escócia descobriram a existência de uma cidade subterrânea sob as Pirâmides de Gizé, no Egito, através de um estudo com raio-X. Os cientistas usaram uma tecnologia que transforma os sinais de radar em informações fônicas, que permitem a detecção de vibrações milimétricas.

Projeto Quéfren

  • As principais descobertas sobre a segunda maior pirâmide do Planalto de Gizé, conhecida como Pirâmide de Quéfren, foram divulgadas no último dia 15 de março.
  • O projeto Quéfren descobriu uma cidade subterrânea sob o Planalto de Gizé, cuja profundidade é de 1,2 km.
  • A análise de dezenas de imagens tomográficas do Synthetic Aperture Radar (SAR), capturadas de diversos ângulos, possibilitou a reconstrução tridimensional do interior da pirâmide de Quéfren.

Bem abaixo da superfície do planalto, próximo à base da pirâmide, foram identificadas cinco estruturas idênticas, interligadas por caminhos geométricos. No interior de cada uma dessas estruturas, há cinco níveis horizontais e um teto inclinado.

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Pirâmides do Egito

Abaixo dessas cinco estruturas, foram identificadas oito formações cilíndricas que aparentam ser poços verticais, ocos internamente e rodeados por caminhos espirais descendentes. Esses oito poços, alinhados verticalmente e dispostos em duas fileiras paralelas no sentido norte-sul, estendem-se até uma profundidade de 648 metros.

Nesse ponto, todas as formações convergem para duas grandes estruturas cúbicas, cada uma com aproximadamente 80 metros de largura.

A estrutura completa se estende por aproximadamente dois quilômetros abaixo da superfície, alcançando uma profundidade significativa. Além disso, ela se prolonga por baixo de todas as três pirâmides do complexo do Planalto de Gizé, abrangendo uma área subterrânea vasta e interligada.

O estudo de Corrado Malanga, da Universidade de Pisa, Itália, e Filippo Biondi, envolvido em pesquisas de radar e sensoriamento remoto com a Universidade de Strathclyde, Escócia, ainda não foi revisado por pesquisadores independentes.

Para Nicole Siccolo, porta-voz do Projeto Quéfren, o estudo mostrou uma das maiores revelações arqueológicas da história moderna. A pesquisadora esclarece que foi possível mapear estruturas, salas e corredores que se estendem por quilômetros abaixo da superfície, revelando uma rede intrincada de poços verticais e câmaras gigantescas que rivalizam em tamanho com as próprias pirâmides.

“A descoberta de uma vasta cidade subterrânea, que acreditamos ser a lendária Amenti, redefine completamente nossa compreensão sobre o complexo das pirâmides e a civilização que as construiu”, disse Nicole Siccolo em comunicado oficial nas redes sociais.

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