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Internacional

Trump avalia possível parceria individual de livre comércio com a Argentina

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Posicionamento aconteceu depois do presidente argentino, Javier Milei, voltar a ameaçar sair do Mercosul; questionado por jornalistas sobre o assunto, líder americano ainda exaltou o trabalho de Milei 

Na última segunda-feira (3), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou interesse em estabelecer um acordo de livre comércio com a Argentina. Essa manifestação ocorreu após declarações do presidente argentino, Javier Milei, que sugeriu a possibilidade de a Argentina deixar o Mercosul.

Milei argumentou que o bloco econômico sul-americano favorece principalmente a economia brasileira e destacou que um acordo comercial com os Estados Unidos poderia ser um passo estratégico para o crescimento econômico da Argentina. Em uma conversa informal com jornalistas na Casa Branca, Trump afirmou que adoraria concretizar esse acordo e elogiou Milei como um grande líder na América Latina.

A proposta de Milei, no entanto, gerou reações mistas dentro da Argentina. A União Industrial Argentina, por exemplo, defendeu a importância de fortalecer as relações comerciais com o Brasil e destacou o papel crucial do Mercosul. Em um relatório recente, a entidade argumentou que o acordo entre o Mercosul e a União Europeia oferece uma oportunidade concreta para melhorar o comércio e os investimentos no bloco. O documento enfatiza a necessidade de uma postura estratégica nas relações internacionais, contrastando com a posição de Milei de romper com o Mercosul.

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Internacional

Julgamento sobre o desastre de Mariana termina em Londres

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Processo foi movido pelos atingidos do rompimento da barragem no Tribunal Superior londrino, que agora reivindicam mais de R$ 260 bilhões em indenizações da mineradora anglo-australiana BHP Billiton

O julgamento sobre o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, chegou ao fim no Tribunal Superior de Londres, marcando um importante capítulo na busca por justiça após um dos maiores desastres ambientais do Brasil. A decisão final, aguardada com grande expectativa, deve ser anunciada nos próximos meses. Este processo foi movido por comunidades, municípios, igrejas e empresas que foram diretamente afetadas pelo desastre, e que agora reivindicam mais de 260 bilhões de reais em indenizações da mineradora australiana BHP Billiton. Esta empresa é uma das controladoras da Samarco, responsável pela barragem que colapsou.

As audiências, que tiveram início em outubro do ano passado, foram concluídas recentemente com as alegações finais das partes envolvidas. Mesmo que a sentença seja proferida até a metade de 2025, há uma possibilidade significativa de que a apresentação de recursos por alguma das partes possa resultar em um novo processo em 2026. O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, liberou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, causando um impacto ambiental e social devastador.

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O desastre não apenas destruiu povoados inteiros e modos de sobrevivência, mas também resultou na contaminação do rio Doce e seus afluentes. A lama tóxica chegou até o Oceano Atlântico através do Espírito Santo, ampliando ainda mais o alcance da tragédia. Além dos danos ambientais, o incidente resultou na morte de 19 pessoas, deixando um legado de dor e perda para as famílias afetadas. A expectativa agora se volta para a decisão do tribunal londrino, que poderá definir o futuro das indenizações e a responsabilidade das empresas envolvidas.

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Internacional

Sequestro de trem no Paquistão termina após 30 horas

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Um sequestro de trem no Paquistão terminou após 30 horas. O incidente ocorreu entre esta terça-feira (11) e quarta-feira (12), quando um grupo separatista da região do Baluchistão tomou controle da locomotiva. A operação de resgate, que se estendeu por mais de 30 horas, terminou com 33 mortos. Durante o sequestro, 178 pessoas foram mantidas reféns até a intervenção das forças locais, que conseguiram libertar a maioria dos passageiros.

O grupo separatista responsável pelo ataque é originário do sudoeste do Paquistão, uma área rica em recursos naturais, mas marcada pela pobreza. Os separatistas exigem uma melhor distribuição dos recursos, que, segundo eles, são desviados pelos líderes nacionais para fora da região. Este incidente elevou ainda mais as tensões no país, que já enfrenta diversos movimentos separatistas e terroristas, especialmente nas fronteiras com o Irã e o Afeganistão. Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro do Paquistão anunciou que visitará a região nesta quinta-feira para se encontrar com as vítimas do sequestro.

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