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Internacional

Trump confirma Elon Musk no Departamento de Eficiência Governamental para cortar gastos

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Bilionário dono da Tesla irá trabalhar em conjunto com Vivek Ramaswamy, que disputou as primárias republicanas para concorrer à presidência. Anúncio foi feito na noite desta terça-feira (12)

Elon Musk pula no palco de comício de Donald Trump em Butler, na Pensilvânia, em 5 de outubro de 2024. — Foto: AP Photo/Evan Vucci

O bilionário Elon Musk irá chefiar o Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos durante o próximo mandato de Donald Trump. O presidente eleito anunciou nesta terça-feira (12) que Musk comandará o órgão ao lado do empresário Vivek Ramaswamy.

Durante a campanha presidencial, Trump prometeu colocar Elon Musk em uma comissão governamental de eficiência se fosse eleito. O republicano disse que o bilionário já havia aceitado o convite e trabalharia para eliminar “fraudes e pagamentos indevidos”.

Em comunicado nesta terça-feira, Trump disse que Musk irá trabalhar para “desmantelar a burocracia governamental, cortar regulamentações excessivas, cortar gastos desnecessários e reestruturar as agências federais”.

“O Departamento de Eficiência Governamental fornecerá conselhos e orientações vindos de fora do governo e trabalhará com a Casa Branca e o Escritório de Administração e Orçamento para impulsionar reformas estruturais em larga escala”, anunciou Trump.

Musk foi um dos principais doares da campanha eleitoral de Trump. Segundo a agência de notícias Associated Press, o bilionário desembolsou cerca de US$ 200 milhões (R$ 1,15 bilhão) para eleger o candidato republicano.

Empresas de Musk, como SpaceX e a Tesla, têm contratos bilionários com o governo americano. Críticos afirmam que dar a Musk acesso aos gastos federais pode criar um conflito de interesses.

O empresário já prometeu fazer US$ 2 trilhões em cortes, principalmente na burocracia federal, e admitiu que as medidas podem causar “dificuldades temporárias” para os americanos.

No governo, o bilionário irá trabalhar ao lado do empresário Vivek Ramaswamy, que chegou a ser conhecido como “Novo Trump” durante as primárias republicanas. Ele tentou ser o indicado do partido para concorrer à Casa Branca, mas desistiu da disputa no início deste ano.

Ramaswamy também é bilionário e trabalha no setor de biotecnologia. Filho de imigrantes, ele defende a deportação de todos os que entram no país de forma irregular.

Trump afirmou que espera um choque de gestão com a liderança de Musk e Ramaswamy, com mudanças na burocracia federal. A expectativa é que os dois concluam os trabalhos até 4 de julho de 2026, quando os Estados Unidos comemorarão 250 anos de independência.

Ambições políticas

No dia da eleição americana, ao fazer uma transmissão a caminho da Flórida para participar da festa de Trump, Musk disse aos seguidores que a campanha presidencial de 2024 é apenas o começo de suas ambições políticas.

O Departamento de Eficiência Governamental, já chamado de “DOGE” pelos apoiadores de Trump, seria um escritório governamental que Musk supervisionaria de fora do governo.

A ideia é que ele use o mesmo bisturi que utilizou para fazer cortes no Twitter depois que comprou a empresa e a renomeou como X.

Musk, inclusive, já começou a trabalhar com Howard Lutnick, que é copresidente da equipe de transição de Trump e um dos principais nomes cotados para o Tesouro.

Apesar das declarações públicas, não está claro como tal agência funcionaria e como seria financiada.

Comunicado de Trump

“Estou satisfeito em anunciar que o grande Elon Musk, trabalhando em conjunto com o patriota americano Vivek Ramaswamy, liderará o Departamento de Eficiência Governamental (‘DOGE”’. Juntos, esses dois americanos maravilhosos abrirão caminho para que minha administração desmonte a burocracia governamental, reduza regulamentações excessivas, corte gastos desnecessários e reestruture agências federais – essencial para o Movimento ‘Salve a América’. ‘Isso enviará ondas de choque pelo sistema, e qualquer pessoa envolvida em desperdício governamental, o que inclui muita gente!’, declarou o Sr. Musk.

Isso poderá se tornar, potencialmente, o ‘Projeto Manhattan’ de nosso tempo. Políticos republicanos sonham com os objetivos do ‘DOGE”’há muito tempo. Para promover esse tipo de mudança drástica, o Departamento de Eficiência Governamental fornecerá conselhos e orientações vindos de fora do governo e trabalhará com a Casa Branca e o Escritório de Administração e Orçamento para impulsionar reformas estruturais em larga escala e criar uma abordagem empreendedora para o governo nunca antes vista.

Estou ansioso para que Elon e Vivek façam mudanças na burocracia federal com um foco em eficiência e, ao mesmo tempo, melhorem a vida de todos os americanos. Importante, eliminaremos o desperdício e a fraude maciços que existem em nossos US$ 6,5 trilhões anuais de gastos governamentais. Eles trabalharão juntos para libertar nossa economia e tornar o governo dos EUA responsável perante ‘NÓS, O POVO’. Seu trabalho será concluído até, no máximo, 4 de julho de 2026 – Um governo menor, com mais eficiência e menos burocracia, será o presente perfeito para os Estados Unidos no 250º aniversário da Declaração de Independência. Estou confiante de que eles terão sucesso!”

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Internacional

2024 pode ser o ano mais quente da história, aponta agência da UE

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Planeta está vivenciando um dos períodos mais quentes dos últimos 125 anos

O ano de 2024 está prestes a se tornar o mais quente já documentado, com temperaturas que devem ultrapassar em 1,5 grau Celsius a média do período pré-industrial. Essa previsão é baseada em um estudo da Copernicus, a agência meteorológica da União Europeia, que aponta um aumento sem precedentes nas temperaturas globais, superando os recordes estabelecidos em 2023. De acordo com especialistas, o planeta está vivenciando um dos períodos mais quentes dos últimos 125 anos. Novembro passado foi registrado como o segunda mais quentes da história. Portugal experimentou seu novembro mais quente, com uma média de temperatura 2,69°C acima da média entre 1981 e 2010.

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Internacional

Governo brasileiro evacua embaixada do Brasil em Damasco

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O embaixador do Brasil em Damasco, capital da Síria, André Luiz Azevedo dos Santos, e funcionários do Itamaraty deixaram a capital em direção a Beirute, até que a situação do país se estabilize. O diplomata está no comando da embaixada desde 2022, quando foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mantido pelo governo Lula.

O Ministério de Relações Exteriores informou que a evacuação do grupo diplomático acontece devido às incertezas que assolam o país desde a queda do presidente Bashar al-Assad. No último domingo, após 13 anos de uma guerra civil, rebeldes derrubaram o regime de al-Saad. O presidente estava no comando do país desde 2000.

Com a escalada dos conflitos na Síria, o Ministério de Relações Exteriores informou que acompanha com preocupação a situação e que orientou os brasileiros que estão no território que tentem deixar o país por meios próprios, até o retorno à normalidade. Segundo dados do Itamaraty, 3,5 mil brasileiros vivem no país do Oriente Médio, a maior parte deles nascidos na Síria, com pai ou mãe brasileiros. O órgão informou que, até o momento, não há registros de brasileiros entre as vítimas do conflito.

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