conecte-se conosco


Política Nacional

TSE registra quase 100 mortes de candidatos durante a campanha eleitoral de 2024

Publicado

Esses números referem-se às candidaturas já julgadas, mas podem aumentar, pois cerca de mil ainda aguardam decisão

Pelo menos 99 candidatos faleceram durante a campanha para as eleições municipais de 2024, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esses números referem-se às candidaturas já julgadas, mas podem aumentar, pois cerca de mil ainda aguardam decisão. São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul lideram em número de mortes, e o MDB foi o partido mais atingido. Entre os falecidos, dois eram candidatos a prefeito, seis a vice-prefeito e 91 disputavam o cargo de vereador.

No dia 27 de agosto, o prefeito de João Dias (RN), Marcelo Oliveira, foi vítima de um atentado a tiros, vindo a falecer após ser socorrido. Seu pai, Sandi Alves de Oliveira, morreu no local, atingido por disparos na cabeça. Marcelo, que concorria à reeleição pelo União Brasil, teve sua esposa, Maria de Fátima Mesquita da Silva, conhecida como Fatinha de Marcelo, indicada como substituta na disputa pela prefeitura. O irmão de Marcelo, Jessé Oliveira, assumiu a administração municipal como presidente da Câmara até o final do ano.

Leia mais:  Projeto de lei quer reconhecer vira-lata caramelo como patrimônio imaterial do Brasil

Outro caso de violência envolveu Lukas Machado, vereador e candidato a prefeito de Itatinga (SP) pelo Podemos, que foi encontrado morto em sua residência. Embora sem sinais de violência, vestígios de drogas foram encontrados, e um homem foi preso suspeito de envolvimento. Aline Santiago (PSD), vice de Machado, assumiu a candidatura à prefeitura.

O TSE permite que partidos substituam candidatos falecidos ou com registros cancelados, mesmo após o prazo final de 15 de agosto, com o pedido devendo ser feito até 10 dias após o ocorrido. Em casos de morte, a substituição pode ocorrer até 20 dias antes da eleição.

Algumas cidades, como Cristalina (GO), Fortaleza (CE) e Tremembé (SP), registraram mais de uma morte durante a campanha. Em Cristalina, Alex Montanha (Republicanos) foi encontrado morto em uma rodovia, e Gabriel Lopes (PL) faleceu devido a complicações de pneumonia. Já em Tremembé, Donizetti Mala (PRD) e Elienai Carneiro (PSD) também faleceram, enquanto em Fortaleza os candidatos Felipe Pinheiro (PDT) e Professor Perazo (União) foram as vítimas.

Leia mais:  Brasil não assina comunicado que rechaça reeleição de Nicolás Maduro na Venezuela

publicidade

Política Nacional

Alcolumbre promete acelerar votação de projeto que veda militar como ministro da Defesa

Publicado

O MDB no Senado Federal decidiu, nesta quarta-feira, 4, apoiar Davi Alcolumbre (União-AP) à presidência da Casa. Em troca o sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) prometeu garantir tramitação mais rápida do “pacote da democracia”, iniciativa que engloba projetos de lei como um que proíbe militares de assumirem o ministério da Defesa.

Essa iniciativa foi defendida por Renan Calheiros (MDB-AL), que fez outros quatro projetos de lei e uma proposta de emenda à Constituição (PEC) em reação às manifestações antidemocráticas de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro após a derrota dele na disputa pelo Palácio do Planalto em 2022.

Alcolumbre concordou em dar prioridade às propostas e assinou uma carta compromisso junto com os senadores do MDB nesta terça-feira, 3, durante uma reunião na sala da liderança do partido.

Veja do que tratam os cinco projetos de lei e a PEC do “pacote da democracia”:

– Cria um rol de crimes de intolerância política, que podem ser punidos com penas que vão de seis meses até 12 anos de prisão além de colocar a motivação política como um qualificador para homicídio;

Leia mais:  BR-101: novo leilão para concessão no ES deve sair somente em 2024

– Impõe pena de seis meses a dois anos de prisão a autoridade que participar de manifestações pública de caráter político-partidária ostentando a condição de seu cargo

– Proíbe militares da ativa ou da reserva assumirem o ministério da Defesa;

– Veda a prisão de membros de mesas receptoras, fiscais de partidos e candidatos pelo prazo de até 30 dias antes da eleição no primeiro turno

– Proíbe o vedado o uso do cargo público para denominar um candidato.

– A PEC dá ao Supremo Tribunal Federal (STF) poder exclusivo para julgar crimes contra democracia.

– A carta assinada por Alcolumbre também pede métodos avaliativos dos trabalhos do Senado e a institucionalidade e transparência como regras básicas para o funcionamento do Senado.

“É preciso considerar, por fim, que condutas que atentem contra o estado democrático de direito são geralmente fruto de ações orquestradas, com potencial de se espalhar por todo o território nacional, como tem acontecido lastimavelmente com movimentos protofascistas que se negam a aceitar o resultado das eleições de outubro de 2022. Jamais a democracia brasileira foi tão desafiada e ultrajada”, diz Calheiros. “É necessário reconhecer que somente a Suprema Corte, pela autoridade de suas decisões, teria condições de reagir com o rigor e coesão necessários.”

Alcolumbre é o favorito para assumir a presidência do Senado em 2025. Ele já angariou apoios que vão do PT ao PL e, até o momento, nenhum outro nome desponta para disputar ao cargo contra ele.

Leia mais:  Procuradores recebem mais de R$ 400 mil depois de decisão de Aras

Continue lendo

Política Nacional

STF julga recurso de Bolsonaro para afastar Moraes de caso do golpe

Publicado

De acordo com o ex-presidente, investigação não seria imparcial com a participação do ministro, que foi apontado como uma das vítimas do caso no inquérito entregue à PGR

O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta sexta-feira (6), ao julgamento do pedido feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para afastar o Ministro Alexandre de Moraes da relatoria do caso que investiga um suposto plano de golpe de Estado em 2022. O ex-presidente é citado em outros dois inquéritos, o caso das joias sauditas e falsificação da carteira de vacinação. Bolsonaro alega que Moraes, mencionado como uma das vítimas no inquérito conduzido pela Polícia Federal, não teria a imparcialidade necessária para conduzir o julgamento.

Este pedido já havia sido negado em fevereiro pelo presidente da corte, Luís Roberto Barroso, e agora retorna ao plenário virtual do STF para uma nova avaliação. O julgamento está sendo realizado de forma eletrônica e se estenderá até o dia 13 de dezembro. Durante este período, os ministros da corte depositarão seus votos sem a necessidade de encontros presenciais, utilizando o sistema virtual.

Leia mais:  BR-101: novo leilão para concessão no ES deve sair somente em 2024

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana