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Internacional

Tufão Kammuri deixa mortos e milhares de deslocados nas Filipinas

Tufão atingiu a ilha de Luzon com ventos sustentados de 155 km/h e rajadas de 235 km/h. Mais de 50 mil procuraram abrigos temporários

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Pelo menos quatro pessoas morreram e dezenas de milhares foram deslocadas no norte das Filipinas por conta da passagem do tufão Kammuri, que nesta terça-feira (3) tocou solo e causou chuvas torrenciais além de “ventos violentos”

Dezenas de milhares de pessoas foram evacuadas em várias províncias antes da passagem do tufão, que atingiu a ilha de Luzon com ventos sustentados de 155 km/h e rajadas de 235 km/h, segundo a Agência Meteorológica do país (Pagasa, sigla em filipino)

O maior número de pessoas deslocadas ficou na província de Sorgoson, ponto de entrada do tufão na ilha de Luzon, onde 55 mil pessoas em áreas de risco procuraram os abrigos temporários, segundo informações do governador da província, Francis Escudero

Duas pessoas morreram na província de Mindoro Oriental, na ilha de Mindoro, segundo o governador da província, Bonz Dolor, enquanto que ontem à noite, aconteceram outras duas mortes, uma na província de Zambales e a outra na de Bicol

A passagem do tufão levou as autoridades a anunciar a suspensão de todas as operações no Aeroporto Internacional Ninoy Aquino, em Manila, resultando no cancelamento de várias centenas de voos de 23 companhias aéreas

Kammuri também alterou a agenda dos Jogos do Sudeste Asiático, inaugurados no último sábado, com a participação de mais de 5,6 mil atletas, e nos quais as competições de oito modalidades foram adiadas ou suspensas.

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Internacional

Peru condena ex-presidente Ollanta Humala a 15 anos de prisão por envolvimento no caso Odebrecht

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A justiça de Peru condenou, nesta terça-feira (15), o ex-presidente Ollanta Humala, 62 anos, a 15 anos de prisão por considerá-lo culpado de lavagem de dinheiro por receber aportes ilegais do governo da Venezuela e da empreiteira Odebrecht em suas campanhas de 2006 e 2011, respectivamente. “Impõe-se ao senhor Ollanta Humala 15 anos de pena privativa de liberdade efetiva”, disse a juíza Nayko Coronado, do Terceiro Juizado da Corte Superior, ao ler a sentença de primeira instância. A esposa de Humala, Nadine Heredia, também foi condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro. A juíza ordenou sua captura, pois ela não compareceu à leitura da sentença. O MP havia pedido 20 anos de prisão para Humala e 26 anos para Heredia, a quem também acusou de ocultação de fundos mediante “compras de bens imóveis com dinheiro da Odebrecht”.

A defesa do ex-presidente vai apelar da decisão. Humala foi detido ainda na sala de audiências. Ele é o segundo ex-presidente peruano condenado pela justiça de um total de quatro ex-chefes de Estado salpicados pelo esquema de corrupção da Odebrecht no país. O promotor encarregado do caso, Germán Juárez, afirmou no julgamento que o dinheiro enviado pela Odebrecht do Brasil ao Peru “era um pedido do Partido dos Trabalhadores porque existia uma ideologia afim entre [o presidente Luiz Inácio] Lula da Silva e Ollanta Humala”.

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A Odebrecht, cujo escândalo de corrupção e pagamento de propinas salpicou vários países da América Latina, admitiu em 2016 ter distribuído dezenas de bilhões de dólares em subornos e doações ilegais de campanha no Peru desde o início do século XXI. A sentença encerrou mais de três anos de audiências contra este ex-tenente-coronel de centro esquerda, que governou o Peru entre 2011 e 2016. Segundo o Ministério Público peruano, o escândalo também implicou os ex-presidentes Alan García (2006-2011), que se suicidou em 2019 antes de ser preso; Pedro Pablo Kuczynski (2016-2018), ainda investigado; e Alejandro Toledo (2001-2006). Toledo foi condenado em 2024 a mais de 20 anos de prisão por receber propinas milionárias em troca de obras durante seu governo.

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Internacional

Empresa dona do helicóptero que caiu no Hudson vai encerrar as operações

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Informação foi divulgada pela Administração de Aviação dos EUA; acidente, que é um dos mais recentes desastres aéreos do país, matou o piloto e uma família de cinco turistas espanhóis

A empresa responsável pelo helicóptero turístico que partiu no ar e caiu de cabeça para baixo no rio Hudson, na cidade de Nova York, na última quinta-feira (10), está “encerrando suas operações imediatamente”, informou a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) em comunicado publicado no X (antigo Twitter) noite deste domingo, 13. “Além disso, a FAA iniciará uma revisão imediata da licença e do histórico de segurança da operadora de turismo”, completou a agência governamental. O acidente, que é um dos mais recentes desastres aéreos do país, matou o piloto e uma família de cinco turistas espanhóis.

No dia seguinte à tragédia em Nova York, outras três pessoas também morreram após a queda de um avião de pequeno porte próximo ao Aeroporto de Boca Raton, na Flórida. No comunicado, a FAA também diz estar “analisando pontos críticos de acidentes envolvendo aviões/helicópteros em todo o país”. A agência vai realizar um painel sobre segurança de helicópteros no próximo dia 22 de abril “para discutir as descobertas, os riscos e as opções adicionais de mitigação”.

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Tragédias aéreas têm se tornado frequentes nos EUA. Em março, um avião com cinco pessoas a bordo caiu em um estacionamento de lar para idosos na Pensilvânia: todos que estavam no avião sobreviveram à queda e ninguém foi atingido em solo. Em janeiro, outros dois incidentes: um avião da American Airlines colidiu no ar com um helicóptero militar matando 67 pessoas.

No dia seguinte, um avião de transporte médico com seis pessoas a bordo caiu em uma área urbana da Filadélfia. Além das pessoas que estavam na aeronave, em solo, uma pessoa morreu e outras 19 ficaram feridas.

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