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Turismo capixaba avança com mais emprego e menos informalidade

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A Secretaria do Turismo (Setur), em parceria com o Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), apresentou, nesta segunda-feira (09), o Boletim da Economia do Turismo – 3º Trimestre de 2024, na sede do IJSN, em Vitória. A pesquisa trouxe dados relevantes sobre o desempenho do turismo capixaba, incluindo geração de empregos formais, redução da informalidade e variação das receitas e atividades econômicas. 

Entre os destaques do boletim está a redução da taxa de informalidade no setor turístico, que caiu de 38,8% no segundo trimestre para 35,3% no terceiro trimestre. Essa diminuição reflete os esforços contínuos do setor em promover formalização e qualificação.

Além disso, o turismo no Espírito Santo manteve o saldo positivo de empregos pelo quinto trimestre consecutivo, com a criação de 209 novos postos de trabalho celetistas no período. Desde o terceiro trimestre de 2023, o setor gerou 2.419 novas vagas formais, reafirmando sua importância para a economia estadual. 

“Não podemos falar de qualificação profissional sem mencionar o Qualificar ES, programa do governo que, desde 2019, já abriu mais de 750 mil vagas em cursos de capacitação, incluindo no setor de turismo. Esse programa tem sido fundamental para preparar as pessoas e facilitar sua inserção em um mercado tão promissor”, destacou o diretor-geral do IJSN, Pablo Lira. 

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Outro dado relevante é o aumento da massa de rendimentos no turismo, que chegou a R$ 489,87 milhões no trimestre. No entanto, o rendimento médio dos trabalhadores caiu de R$ 2.814,13 no segundo trimestre para R$ 2.703,68 no terceiro. 

Desafios e oportunidades 

No acumulado do ano, o Espírito Santo apresentou um decréscimo de 6,5% no volume de atividades turísticas, abaixo das médias nacional (2,0%) e regional (2,5%). A receita turística no Estado ficou abaixo da média do Sudeste e do Brasil, o que evidencia desafios para o fortalecimento da competitividade do turismo capixaba. 

Segmentos como transporte e alimentação lideraram a ocupação no setor, enquanto alojamento e atividades culturais registraram quedas significativas em comparação ao mesmo período de 2023, embora o setor de alojamento tenha mostrado sinais de recuperação em relação ao trimestre anterior, com um aumento de 7%. 

Os municípios de Aracruz, Cariacica, João Neiva, Vila Velha e Nova Venécia apresentaram os melhores saldos de empregos no período, enquanto cidades litorâneas como Guarapari e Anchieta aguardam recuperação com a proximidade da temporada de Verão. 

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O secretário de Estado do Turismo, Philipe Lemos, celebrou os resultados, mas reforçou a necessidade de manter o foco em estratégias de longo prazo: “Os números mostram que o turismo capixaba está no caminho certo, com geração de empregos e redução da informalidade. No entanto, ainda temos desafios importantes, como o aumento da competitividade e a valorização dos nossos atrativos. A expectativa é que o próximo trimestre registre um crescimento ainda maior, impulsionado pelo tradicional aumento do fluxo de turistas no Verão”, ressaltou Lemos.

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Investimentos portuários impulsionam desenvolvimento de Vila Velha

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A empresa Vports concluiu um conjunto de obras estratégicas que representam um marco para a infraestrutura portuária de Vila Velha e a economia capixaba. Com um investimento de R$ 180 milhões, a revitalização da estrutura ferroviária localizada na área portuária posiciona o município como ponto-chave em uma nova rota logística entre o Centro-Oeste brasileiro e o Espírito Santo.

Especialmente voltada para o transporte de fertilizantes e farelo de soja, a nova estrutura oferece maior eficiência, agilidade e capacidade, promovendo ganhos significativos na logística de exportação. A ferrovia, que conecta Goiás, o Triângulo Mineiro e o Espírito Santo, tem potencial para aumentar em 5 milhões de toneladas o volume de cargas movimentadas pelo porto, contribuindo para uma ampliação de 80% em sua capacidade operacional até 2029.

Depois de um crescimento modesto em 2023, o comércio exterior do Espírito Santo movimentou, pelos portos capixabas – incluindo os de Vila Velha – um total de US$ 20,96 bilhões de janeiro a outubro de 2024. Foi o melhor desempenho desde o início da série histórica, em 2013. Houve um aumento de 56,2% nas importações e 12,1% nas exportações em relação ao mesmo período do ano passado. A Vports tem ampliado a capacidade de movimentação de cargas e o Terminal de Vila Velha passa por modernizações para garantir eficiência ainda maior.

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Para o prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, as melhorias colocam o município canela-verde em posição de destaque no cenário logístico brasileiro: “O porto de Vila Velha é muito mais do que um terminal de cargas. Ele é uma porta de entrada para o desenvolvimento que conecta nosso município às principais rotas logísticas do país. Esses investimentos reforçam nosso papel como um elo estratégico para o crescimento econômico do Espírito Santo e do Brasil”, destacou.

Outro destaque na orla portuária de Vila Velha foi a reforma dos berços 905 e 206, do Terminal de Paul, fundamentais para a movimentação de ferro gusa e combustíveis. Com melhorias que incluem a pavimentação de 5 mil metros quadrados do cais e a recuperação estrutural de 6 mil metros quadrados, as obras empregaram 22 toneladas de aço e 3 mil metros cúbicos de concreto, garantindo maior produtividade e segurança nas operações.

“Essas obras não apenas fortalecem a infraestrutura, mas também criam oportunidades para atrair novos negócios e investimentos para Vila Velha. O porto é um ativo estratégico que beneficia toda a nossa população, seja gerando empregos diretos ou dinamizando a economia local”, afirmou Arnaldinho Borgo.

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Já os silos horizontais de Capuaba, com capacidade total para armazenar 80 mil toneladas de grãos e outros granéis sólidos vegetais, também passaram por revitalizações, fortalecendo a infraestrutura portuária de Vila Velha.

Com esses investimentos da VPorts, Vila Velha consolida sua posição estratégica no mapa logístico nacional, impulsionando o desenvolvimento econômico e fortalecendo sua vocação como um dos principais polos portuários do Brasil.

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Agricultores capixabas ainda podem se inscrever para vender produtos da merenda escolar em 2025

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Os produtores e empreendedores familiares rurais do Espírito Santo têm até a próxima segunda-feira (20), às 11 horas da manhã, para submeter propostas no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Os agricultores e as organizações representantes devem apresentar os documentos de habilitação e o projeto de venda por meio do Sistema E-Docs.

Todas as informações da chamada pública estão disponíveis no site da Secretaria da Educação (Sedu). Podem participar grupos formais de empreendedores familiares rurais, constituídos em cooperativas e associações. Para aumentar a participação da agricultura familiar no PNAE, a Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) firmaram um acordo de cooperação no Espírito Santo.

A iniciativa cria uma rede de apoio envolvendo escritórios regionais do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) e as Salas do Empreendedor, que foram capacitadas para auxiliar produtores capixabas no acesso ao PNAE.

A parceria também conta com a colaboração da Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Espírito Santo (OCB/ES) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).

Previsto para ser concluído até o final de 2025, o acordo inclui diversas ações estratégicas, como o mapeamento da produção local de cada região para adequar cardápios às chamadas públicas, a ampliação dos canais de divulgação, a qualificação de organizações formais da agricultura familiar e a revisão de processos logísticos e de tramitação.

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O secretário de Estado da Agricultura, Enio Bergoli, destacou a importância do PNAE para a geração de renda e o fortalecimento da agricultura familiar. “É fundamental desenvolver ações que qualifiquem as organizações da agricultura familiar para acessar e se estabelecer no PNAE. Essa iniciativa estimula a diversificação da produção, agrega valor à merenda escolar e melhora a qualidade de vida no campo, não somente pela remuneração que os agricultores recebem, mas também pela qualidade da alimentação dos alunos”, considera.

A subgerente de Alimentação Escolar da Sedu, Fernanda Grazziotti Paula, ressaltou os avanços previstos. “A parceria contribuirá para aumentar o fornecimento da agricultura familiar nas escolas estaduais. Em 2024, a chamada pública atingiu em torno de R$ 20 milhões, e a programação para 2025 e 2026 será de dobrar o valor, alcançando R$ 40 milhões, com a inclusão de novos itens. Contamos com a participação dos produtores para continuar crescendo.”

Eduardo Simões, gerente do Sebrae no Espírito Santo, reforçou o papel da cooperação. “A presença do Sebrae em todos os municípios capixabas, por meio do Programa Cidade Empreendedora, é essencial para transformar a realidade da agricultura familiar, promovendo o desenvolvimento sustentável em todo o Estado”, afirmou.

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Resultados e iniciativas em andamento

O mapeamento das organizações formais da agricultura familiar já foi concluído, identificando as cooperativas e associações existentes no Estado. Também foram realizados dois treinamentos práticos com foco na elaboração de projetos de venda para o PNAE. O próximo edital, executado pela Sedu, prevê a aquisição de 60 itens da agricultura familiar, com uma expectativa de investimento superior a R$ 40 milhões.

Marco histórico no PNAE

Em 2024, o Espírito Santo alcançou 37% de aquisições da agricultura familiar pelo PNAE, superando o mínimo de 30% exigido por lei. Este resultado é inédito e reflete os avanços na estruturação do programa. Nos anos anteriores, os percentuais ficaram em 25% (2022) e 20% (2023). Mais de R$ 17 milhões foram pagos à agricultura familiar capixaba em 2024.

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