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Ucraniana vence russa em Mundial de esgrima, mas é desclassificada por se recusar a cumprimentar adversária

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Olga Kharlna foi a primeira representante da Ucrânia a enfrentar alguém da Rússia em quase um ano e meio de guerra; aliados de Zelensky criticaram a decisão

A esgrimista da Ucrânia Olga Kharlna, derrotou a russa Anna Smirnova nesta quinta-feira, 27, no Campeonato Mundial de Esgrima, porém, foi desclassificada por se recusar a apertar a mão da adversária após derrotá-la. A ucraniana havia aceitado o duelo esportivo contra Smirnova com a aprovação das autoridades de Kiev, no entanto, sua desclassificação mostra que não será fácil administrar um assunto tão delicado. Kharlna foi a primeira ucraniana a enfrentar uma russa em quase um ano e meio de guerra. Depois de uma evidente vitória sobre Anna Smirnova, a tetracampeã olímpica limitou-se a cumprimentar formalmente o árbitro, evitando fazê-lo com a adversária. A atleta russa então protestou e se recusou a deixar a quadra por quase uma hora após o fim do duelo.

Kharlan foi expulsa porque a recusa em cumprimentar um adversário é penalizada com uma desqualificação, de acordo com os regulamentos da Federação Internacional de Esgrima (FIE). As autoridades ucranianas criticaram a decisão. Mikhailo Podoliak, um conselheiro próximo ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu o ocorrido como “absolutamente escandaloso”. A Federação Ucraniana de Esgrima protestou contra a desclassificação e pediu a reintegração de Jarlan, enquanto o Comitê Olímpico Internacional (COI) pediu uma demonstração de “sensibilidade” em relação aos atletas ucranianos. Na quarta-feira, 26, o esgrimista Igor Reizlin, compatriota de Kharlan, não havia conseguido entrar em quadra para enfrentar o russo Vadim Anojin.

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Justiça do Rio destitui presidente da CBF e determina novas eleições; Fifa ameaça punição

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Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF nesta quinta-feira e nomeou interventor até que a entidade convoque nova eleição

Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF em julgamento realizado nesta quinta-feira (7). Por 3 votos a 0, a 21ª Câmara de Direito Privado considerou que o Ministério Público do Rio (MP-RJ) não tinha legitimidade para agir em assuntos ligados à confederação, considerando que se trata de uma entidade privada. A corte também estabeleceu que o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz, atue como interventor na CBF até a convocação de novas eleições. A CBF irá recorrer.

O julgamento desta quinta-feira tratou da legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado pela CBF e pelo Ministério Público do Rio em março do ano passado. Naquela época, o TAC permitiu que a Assembleia Geral da CBF elegesse Ednaldo Rodrigues para comandar a entidade.

O acordo foi firmado porque o MP-RJ considerava ilegais as regras que regiam a eleição na CBF. Isso porque uma mudança no estatuto da entidade, em 2017, estabeleceu pesos diferentes para os votos praticados por federações e clubes das Séries A e B. Na prática, bastava as federações votarem em conjunto para definir o presidente.

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Foi sob essa regra que Rogério Caboclo, indicado pelo presidente afastado Marco Polo Del Nero, elegeu-se presidente da CBF naquele ano. E ele tinha entre um de seus vices o próprio Ednaldo Rodrigues, que acabaria assumindo o comando da entidade de forma interina quando Caboclo foi destituído, em meio a denúncias de assédio — que ele sempre negou e pelas quais foi inocentado na Justiça.

Opositores de Ednaldo tentaram barrar a eleição de março de 2022 alegando que o TAC fora assinado por ele, como presidente interino, e serviu para referendar uma eleição que o tornaria presidente de fato. Nesta quinta-feira, a Justiça do Rio acatou o pleito.

Fifa ameaça punição

Em meio a essa movimentação na Justiça, que teria entre os articuladores cartolas afastados pela Fifa, na semana passada a entidade máxima do futebol mundial enviou uma notificação à CBF alertando que a confederação poderia ser punida com suspensão caso Ednaldo Rodrigues fosse afastado “por influência indevida de terceiros”.

“Gostaríamos de lembrar que de acordo com o art. 14 par. 1 i) e art. 19 dos Estatutos da Fifa, as associações membros da FIFA são obrigadas a gerir os seus assuntos de forma independente e sem influência indevida de terceiros. Qualquer violação destas obrigações pode levar a potenciais sanções, conforme previsto nos Estatutos da Fifa”, dizia trecho do documento da Fifa.

“Além disso, e em relação ao acima exposto, gostaríamos de enfatizar que quaisquer violações ao art. 14 par. 1 i) dos Estatutos da Fifa também pode levar a sanções, mesmo que a influência de terceiros não tenha sido culpa da associação membro em questão (art. 14, parágrafo 3 dos Estatutos da Fifa)”, acrescentava o texto.

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Nesta quinta-feira, a Fifa e a Conmebol reiteraram o alerta, em resposta a consultas realizadas pelo secretário-geral da CBF, Alcino Reis. Caso a suspensão seja levada adiante, uma das primeiras consequências práticas pode ser a exclusão do Fluminense do Mundial de Clubes, marcado para este mês na Arábia Saudita.

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Torcida do Santos ateia fogo no lado de fora da Vila Belmiro após rebaixamento

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Confusão aconteceu depois da derrota para o Fortaleza, nesta quarta-feira (6), na última rodada do Brasileirão

Um cenário de guerra tomou conta da Vila Belmiro na noite desta quarta-feira (6), depois que o Santos foi rebaixado para a Série B do Brasileiro com a derrota para o Fortaleza, por 2 a 1, na última rodada do campeonato.

Depois de entrarem em confronto com policiais na saída da Vila Belmiro, torcedores atearam fogo em carros que estavam estacioados nos arredores do estádio. O Corpo de Bombeiros foi chamado para controlar a situação.

A confusão começou após o segundo gol do Fortaleza, aos 49 minutos do segundo tempo. Torcedores invadiram o gramado e arremessaram objetos para dentro do campo, fazendo com que o árbitro Leandro Pedro Vuaden apitasse o fim da partida por questão de segurança.

Os jogadores do Fortaleza foram correndo para o vestiário, enquanto os atletas do Santos ficaram no gramado até que a situação fosse controlada nas arquibancadas.

A terceira derrota seguida nesta reta final, aliada as vitórias de Bahia e Vasco da Gama sobre Atlético-MG e Bragantino, respectivamente, fez o Santos terminar na 17ª colocação do Brasileirão, com 43 pontos.

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