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Internacional

Ucranianos morrem ao tentar cruzar fronteira para fugir do alistamento

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Em declarações à agência ‘Ukrinform’, o porta-voz afirmou que estas tentativas de travessia ilegal ocorrem diariamente

Ao menos 30 ucranianos morreram tentado cruzar ilegalmente a fronteira para evitar serem convocados desde a invasão russa em fevereiro de 2022, segundo informou nesta terça-feira o porta-voz do Serviço Estatal de Guarda de Fronteiras da Ucrânia, Andri Demchenko.  Em declarações à agência “Ukrinform”, o porta-voz afirmou que estas tentativas de travessia ilegal ocorrem diariamente, a maioria delas fora dos postos de controle na fronteira com a Moldávia, enquanto o maior número de tentativas de travessia com documentos falsos acontece na fronteira com a Polônia.

Demchenko ficou surpreso com o fato de que as pessoas estão dispostas a pagar grandes quantias de dinheiro a pessoas que prometem ajuda para atravessar a fronteira e depois têm que enfrentar o fato de que a rota segue ao longo de um rio de montanha. Muitos percebem que não têm forças para atravessar um rio ou cruzar as montanhas e é assim que alguns perderam a vida, ao que se soma o perigo representado por animais selvagens, acrescentou. Demchenko declarou também que desde o início da lei marcial foram descobertos cerca de 450 grupos criminosos especializados no tráfico de seres humanos através da fronteira.

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Internacional

Julgamento sobre o desastre de Mariana termina em Londres

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Processo foi movido pelos atingidos do rompimento da barragem no Tribunal Superior londrino, que agora reivindicam mais de R$ 260 bilhões em indenizações da mineradora anglo-australiana BHP Billiton

O julgamento sobre o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, chegou ao fim no Tribunal Superior de Londres, marcando um importante capítulo na busca por justiça após um dos maiores desastres ambientais do Brasil. A decisão final, aguardada com grande expectativa, deve ser anunciada nos próximos meses. Este processo foi movido por comunidades, municípios, igrejas e empresas que foram diretamente afetadas pelo desastre, e que agora reivindicam mais de 260 bilhões de reais em indenizações da mineradora australiana BHP Billiton. Esta empresa é uma das controladoras da Samarco, responsável pela barragem que colapsou.

As audiências, que tiveram início em outubro do ano passado, foram concluídas recentemente com as alegações finais das partes envolvidas. Mesmo que a sentença seja proferida até a metade de 2025, há uma possibilidade significativa de que a apresentação de recursos por alguma das partes possa resultar em um novo processo em 2026. O rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, liberou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, causando um impacto ambiental e social devastador.

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O desastre não apenas destruiu povoados inteiros e modos de sobrevivência, mas também resultou na contaminação do rio Doce e seus afluentes. A lama tóxica chegou até o Oceano Atlântico através do Espírito Santo, ampliando ainda mais o alcance da tragédia. Além dos danos ambientais, o incidente resultou na morte de 19 pessoas, deixando um legado de dor e perda para as famílias afetadas. A expectativa agora se volta para a decisão do tribunal londrino, que poderá definir o futuro das indenizações e a responsabilidade das empresas envolvidas.

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Internacional

Sequestro de trem no Paquistão termina após 30 horas

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Um sequestro de trem no Paquistão terminou após 30 horas. O incidente ocorreu entre esta terça-feira (11) e quarta-feira (12), quando um grupo separatista da região do Baluchistão tomou controle da locomotiva. A operação de resgate, que se estendeu por mais de 30 horas, terminou com 33 mortos. Durante o sequestro, 178 pessoas foram mantidas reféns até a intervenção das forças locais, que conseguiram libertar a maioria dos passageiros.

O grupo separatista responsável pelo ataque é originário do sudoeste do Paquistão, uma área rica em recursos naturais, mas marcada pela pobreza. Os separatistas exigem uma melhor distribuição dos recursos, que, segundo eles, são desviados pelos líderes nacionais para fora da região. Este incidente elevou ainda mais as tensões no país, que já enfrenta diversos movimentos separatistas e terroristas, especialmente nas fronteiras com o Irã e o Afeganistão. Em resposta ao ataque, o primeiro-ministro do Paquistão anunciou que visitará a região nesta quinta-feira para se encontrar com as vítimas do sequestro.

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