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Política Nacional

“Você acha que esses três patetas me tiram daqui? Só Deus me tira daqui”, diz Bolsonaro ao lado de Magno Malta

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Ex-senador, um dos maiores aliados do presidente Bolsonaro no Estado, tem intensificado as aparições ao lado do presidente nos últimos meses

Em gravação ao lado do ex-senador Magno Malta (PL), o presidente Jair Bolsonaro fez duras críticas à CPI da Covid-19 e aos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL). 

“Os três mais importantes são sem caráter nenhum. Acham que vão me intimidar com um parecer porco. Não vou jogar na privada o parecer deles porque vai sujar a privada. Vou jogar no mato. (…) Estão querendo me derrubar. Só Deus me tira daqui. Você acha que três patetas vão me tirar daqui?”. 

O ex-senador é um dos maiores aliados do presidente no Estado. O capixaba foi atuante na campanha do então presidenciável, mas perdeu a reeleição ao Senado. A expectativa é que ele seria escolhido para um dos ministérios do governo, o que não aconteceu. 

Questionado em entrevistas, Magno Malta sempre tirou por menos, afirmando que Bolsonaro não tinha a obrigação de lhe dar emprego e não havia acordo algum para isso. Longe dos holofotes da política desde 2018, e com a intenção de retornar ao Congresso Nacional em 2022, Malta tem intensificado as aparições ao lado do presidente nos últimos meses. 

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Em publicação em suas redes sociais, nessa quinta-feira (08), o próprio Bolsonaro confirma as intenções do aliado. 

“Ele quase foi meu vice. Resolveu se dedicar a minha campanha e disputar a reeleição. Lamentavelmente não se elegeu pelo Espírito Santo e nunca deixamos de conversar. Ele tem o proposito sim de voltar à politica, a gente vai discutir isso mais tarde”. 

BOLSONARO DIZ QUE MAGNO MALTA FAZ FALTA NO SENADO

Durante a gravação de pouco mais de sete minutos, o presidente diz que Magno deveria estar na CPI da Covid. “É uma pessoa que faz falta para mim no Senado. Você tinha que estar nessa CPI, não para me defender, mas para falar a verdade lá, que está faltando”. 

Mesmo diante de pesquisas que mostram a queda de prestígio do presidente, eles afirmam que o povo “está conosco”, e que os valores que elegeram o presidente não mudaram. 

“Os valores são os mesmos, continuamos com eles e essa é a razão pela qual o povo continua conosco: Deus, pátria e família. Vamos continuar lutando contra aborto, ideologia de gênero, defender o povo brasileiro desarmado diante a bandidagem armada”, disse Magno Malta antes de encerrar o vídeo. 

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Política Nacional

Bolsonaro chama julgamento de ‘teatro processual’ e diz que objetivo é tirá-lo das eleições de 2026

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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (26) tornar réu o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete de seus aliados sob acusação de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. A decisão representa o início da fase processual, na qual serão apresentadas provas e realizados depoimentos, podendo culminar em condenação ou absolvição. A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) descreve Bolsonaro e seus aliados como parte do “núcleo crucial” de uma organização criminosa que buscava a ruptura institucional no país. O grupo é acusado de promover desinformação, pressionar as Forças Armadas e incentivar a invasão de prédios públicos. A pena para os crimes imputados pode chegar a 43 anos de prisão.

A decisão foi criticada pelo ex-presidente, que afirmou nas redes sociais que enfrenta um “teatro processual” e que o julgamento tem “data, alvo e resultado definidos de antemão”. Ele também alegou que a Justiça tenta impedi-lo de concorrer às eleições de 2026 e mencionou que juristas e diplomatas internacionais acompanham o caso, sem citar nomes. Bolsonaro acompanhou o julgamento no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), recebendo aliados ao longo do dia. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) chegou a realizar uma oração no local. O ex-presidente prometeu conceder entrevista ao final do julgamento.

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“Estamos diante de um julgamento com data, alvo e resultado definidos de antemão. Algo que seria um teatro processual disfarçado de Justiça — não um processo penal, mas um projeto de poder que tem por objetivo interferir na dinâmica política e eleitoral do país. Todos dizem que o processo se encerrará até o final de 2025, mesmo não havendo precedentes para tamanha celeridade em um caso dessa dimensão”, disse Bolsonaro. “E por quê? Porque todos sabem que o que está em curso é, na verdade, uma espécie de atentado jurídico à democracia: um julgamento político, conduzido de forma parcial, enviesada e abertamente injusta por um relator completamente comprometido e suspeito, cujo objetivo é se vingar, me prendendo e me retirando das urnas. Porque todos sabem que, com meu nome na disputa, minha vitória e a conquista da maioria no Senado são resultados inescapáveis. Simples assim.”

Com a aceitação da denúncia, a Justiça inicia a fase processual, na qual a PGR e as defesas poderão apresentar provas, pedir diligências e convocar testemunhas. O STF julgará o mérito da ação em data ainda a ser definida. Se condenado, Bolsonaro poderá cumprir pena de prisão, além de enfrentar consequências como inelegibilidade e perda de direitos políticos.

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Os outros réus no processo são Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI) e Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência). O STF não determinou prisão preventiva dos acusados, mas medidas cautelares podem ser aplicadas ao longo do processo, dependendo do seu andamento e do comportamento dos réus. Caso sejam absolvidos, o processo será arquivado sem aplicação de penalidades.

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Política Nacional

Morre Fuad Noman, prefeito de Belo Horizonte, aos 77 anos

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Fuad estava internado desde 3 de janeiro. Durante a noite, Ele teve uma parada cardiorrespiratória

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), morreu nesta quarta-feira (26), aos 77 anos. A morte foi divulgada pela prefeitura da capital mineira.

Noman teve uma parada cardiorrespiratória na noite desta terça-feira (25) e precisou ser reanimado, segundo informou o boletim médico divulgado pelo Hospital Mater Dei.

Fuad estava internado desde 3 de janeiro. No dia seguinte à entrada no hospital, o prefeito eleito pediu licença do cargo. O vice-prefeito Álvaro Damião (União Brasil) está em exercício do cargo desde então.

Noman recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 29 de janeiro, mas seguiu sob cuidados médicos.

O prefeito da capital mineira foi diagnosticado com câncer no sistema linfático em julho de 2024, às vésperas do início da campanha eleitoral. O tratamento surtiu efeito e ele anunciou, durante a campanha à reeleição, que estava curado.

No entanto, após o pleito, as complicações voltaram a se manifestar e Fuad Noman foi internado quatro vezes desde então, por motivos diversos: diarreia, sangramento intestinal, sinusite, bronquite e dores nas pernas.

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No dia 1º de janeiro, por recomendação médica, ele foi empossado na prefeitura de Belo Horizonte de forma remota. Durante a última internação, ele foi diagnosticado com pneumonia.

Quem foi Fuad Noman?

Fuad Jorge Noman Filho nasceu em 30 de junho de 1947, em Belo Horizonte. Bacharel em ciências econômicas pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília (Ceub) e pós-graduado em Programação Econômica e Execução Orçamentária, ele começou no serviço público como funcionário de carreira do Banco Central. Posteriormente, ele ingressou no Tesouro Nacional.

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