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Medicina e Saúde

Você sabia que chorar faz bem e é necessário para a saúde mental?

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Quantas vezes você já falou, ouviu alguém falar isso ou engoliu o próprio choro? Por mais que nossos pais tenham nos ensinado que temos que controlar nossas emoções e isso tem algum sentido, dependendo do momento, não sentir ou reprimir emoções pode ser prejudicial para nós.

Nascemos sentindo tudo e todos ao nosso redor. Repare o comportamento de um bebê de três meses por exemplo, ele observa tudo que seus olhos podem alcançar, seu quarto, a luz, as pessoas, a textura das roupas que o toca, os brinquedos a ele ofertado. É capaz de passar longos minutos olhando sua chupeta, rodando, colocando na boca, tirando, olhando novamente.

Chora quando tem fome, quando está frio, quando sente algum desconforto, sorri quando está alegre e assim ele vai sentindo e desenvolvendo suas emoções.

Todo o ser humano é dotado de uma série de emoções básicas, que existem e são transmitidas de de pais para filhos em razão de sua utilidade para a sobrevivência. As nossas emoções nos fazem sobreviver, evitam que corramos perigo, que escolhamos algo prejudicial à saúde, nos fazem querer nos reproduzirmos, descansarmos, nos alimentarmos e etc. Assim, toda emoção possui funções e agrega ao nosso organismo. Pensando nisto, suprimir qualquer uma das emoções básicas é algo prejudicial, pois elas são essenciais para a nossa sobrevivência.

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Existem tipos diferentes de sofrimento. Estudiosos categorizam em sofrimento limpo e em sofrimento sujo. O sofrimento limpo é aquele que resulta das experiências de vida de uma pessoa, são parte do seu cotidiano, por exemplo: quando adoecemos, ou perdemos alguém que amamos, ou um emprego que gostamos. Pode também ser pelo fim de um relacionamento amoroso ou de amizade.

O sofrimento sujo é aquele que resulta da tentativa de controlar, evitar, julgar e/ou classificar o sofrimento limpo. Quando a pessoa começa a sofrer, e a mente começa a produzir ideias como, por exemplo, de que aquele sofrimento não irá passar, ou de que aquilo não deveria ter acontecido com ela, se trata do sofrimento sujo agindo.

Ou seja, quando se resiste a determinado sentimento, isso só o tornará maior e se repetirá em sua vida, do outro lado, se você não resistir àquele sentimento e realmente sentir a tristeza, sentir a dor, acolhendo como algo seu que criou de alguma forma para sua vida, assumindo as responsabilidades que lhe cabe sem resistir, o sofrimento irá simplesmente se dissipar e, aos poucos, deixar de ser dolorido, ficando no lugar um acolhimento e aceitação.

Então, esta frase: engole o choro não deve ser pronunciada, o choro tem razão de acontecer, é um desabafo, descarrego de sentimentos a pessoa triste deve chorar e sentir tudo o que aquele sentimento está trazendo à tona. Isso não significa que devemos ser pais permissivos que não ensinamos as crianças sobre comportamento, não é isso que estou me referindo, nem mesmo às crianças eu estou enfatizando e sim o ato de sentir e de reprimir os sentimentos. Este último não deve acontecer.

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O sofrimento limpo não pode ser modificado, são situações que ocorrem ao longo de nossas vidas que repercutem em nós e, estar vivo significa relacionarmos com pessoas que geram em nós diferentes emoções. E está tudo bem, acolha tudo com amor e gratidão e uma situação desafiadora passará a ser uma experiência que lhe trará muito aprendizado no lugar de sofrimento.

Assim, quando vier o sofrimento sujo você deve detectá-lo imediatamente para sua mente já trabalhar para não o alimentar, bastando sentir sua emoção, assumindo a parte que lhe cabe sobre aquela situação e verá como seus sentimentos deixarão de te causar sofrimento.

Vamos assim voltar à essência da qual aprendemos ao nascer que é o sentir? Se assim fizermos viveremos o momento presente atentos a tudo e todos, sentindo tudo da vida, tanto as coisas agradáveis quanto as desafiadoras, recebendo como experiência aquelas que nos trouxeram tristeza sem resistir ou julgar com acolhimento essa parte da nossa história!

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Medicina e Saúde

11 bebês recebem antídoto contra picada de cobra em vez de vacina em hospital de SC

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Os bebês estão sob acompanhamento de equipe médica, mas não apresentaram reações ao antídoto

No lugar da vacina de prevenção à hepatite B, 11 recém-nascidos receberam antídoto contra picada de cobra, em um hospital de Canoinhas, no norte de Santa Catarina. Os bebês estão sob acompanhamento de equipe médica, mas não apresentaram reações ao antídoto. Os casos aconteceram entre os dias 9 e 11 deste mês e foram confirmados pelo hospital. Uma sindicância foi aberta para apurar o erro.

A troca da vacina pelo soro antiofídico aconteceu no Hospital Santa Cruz, que é filantrópico e mantém convênio com a prefeitura.

“Reforçamos que nenhuma reação adversa foi identificada nos recém-nascidos, os quais não estão internados, permanecem estáveis e sob acompanhamento”, diz o hospital em nota. Ainda segundo a nota, as famílias são acompanhadas e todos os protocolos de segurança dos pacientes estão sendo seguidos.

A substância aplicada nos bebês, chamada imunoglobulina heteróloga é um antibotrópico, utilizado para neutralizar ou reduzir os efeitos da picada de jararaca. Conforme o hospital, os rótulos dos dois medicamentos são do mesmo laboratório e o soro teria sido colocado em local errado.

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O hospital informou ter identificado a troca da medicação no último dia 12. “Desde o primeiro momento, o hospital adotou todas as medidas de assistência e acolhimento às famílias e aos recém-nascidos envolvidos, que vêm e serão monitorados de forma contínua por nossa equipe multidisciplinar”, diz, ainda, a nota.

O hospital explica que, ainda que os recém-nascidos tivessem sofrido uma picada de cobra, eles receberiam o soro em doses de 20 a 40 mililitros, para sintomas leves, e até 120 para casos mais graves, conforme orientação do Centro de Informação e Assistência Toxicológica de Santa Catarina (Ciatox).

No entanto, a dose aplicada nos bebês foi de 0,5 ml. “Não existe risco de reações graves e moderadas”, reforça.

De acordo com a prefeitura, parte dos atendimentos do hospital são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O município repassa cerca de R$ 1 milhão por mês para ajudar a custear os atendimentos. A prefeitura informou que vai contratar uma auditoria para apurar o caso.

Em nota, a Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) afirma que foi notificada e monitora o caso. “Não há registro de reações graves até o momento e a orientação é manter as crianças em observação por período de até 30 dias.”

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Quanto à conduta vacinal, considerando que a vacina da Hepatite B (dose zero) pode ser realizada até 30 dias do nascimento, o imunizante deve ser aplicado, assim como a vacina BCG. As duas vacinas são as primeiras que a criança recebe após o nascimento.

“Os Erros de Imunização devem ser notificados, sendo que a SES realiza o monitoramento dessas notificações e orientações quanto às condutas em situações de gravidade.”

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Saúde infantil no Brasil avança com soluções que unem afeto e inovação

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O cuidado com a saúde das crianças tem ganhado novas aliadas: a tecnologia e a humanização. No Dia do Pediatra, celebrado em 27 de julho, especialistas chamam atenção para a importância de recursos que não apenas garantem precisão nos diagnósticos, mas também ajudam a tornar o momento do cuidado menos traumático, especialmente nos primeiros anos de vida.

Dispositivos como oxímetros, termômetros e inaladores com design voltado ao público infantil têm feito a diferença na adesão ao tratamento e no monitoramento em casa, especialmente em um cenário onde os pais estão cada vez mais envolvidos na rotina de saúde dos filhos.

Um dos exemplos que podem ser observados é o oxímetro pediátrico OLED Graph, que ganhou espaço em consultórios e residências por permitir a medição da saturação de oxigênio (SpO2) e da frequência cardíaca em crianças pequenas. Com capacidade de leitura em dedos a partir de 7mm de largura, o aparelho utiliza um algoritmo que evita falhas de leitura mesmo em situações de agitação ou movimento.

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“O desenvolvimento infantil impõe desafios próprios, como variações rápidas nos sinais vitais. Soluções como essa ajudam a garantir mais confiabilidade nos dados clínicos”, observa Pedro Henrique de Abreu, gerente de marketing da G-Tech.

Outro ponto de atenção entre pediatras é a resistência das crianças aos tratamentos por nebulização. Nesse contexto, dispositivos com apelo visual e formatos lúdicos têm sido utilizados como estratégia para tornar o processo menos invasivo. É o caso do nebulizador Compact DCDOG1, que adota o formato de um cachorrinho e utiliza a tecnologia SuperFlow Plus, com menor ruído e maior eficiência de partículas inaladas.

“A proposta vai além da estética. O uso de elementos visuais amigáveis tem impacto direto na aceitação do tratamento por parte da criança”, aponta Abreu. “Além disso, a performance técnica do aparelho permite que a medicação chegue com mais eficácia aos pulmões.”

Já o termômetro infravermelho sem contato Easy Sensor, utilizado em atendimentos e também no ambiente doméstico, busca oferecer uma alternativa rápida, higiênica e de fácil leitura para a aferição de temperatura. Com visor que muda de cor conforme o estado febril, o modelo dispensa o contato direto com a pele, o que reduz o risco de contaminação cruzada e evita incômodos nos pequenos.

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Nos últimos anos, fabricantes do setor têm investido em soluções que combinam precisão clínica e design pensado para o dia a dia das famílias. “O desafio é equilibrar usabilidade, confiança e conforto e isso passa não só por tecnologia de ponta, mas por empatia com as realidades das crianças e dos cuidadores”, resume o executivo.

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