conecte-se conosco


Brasil

Volkswagen do Brasil inicia importações pelos portos do Espírito Santo

Publicado

A Volkswagen do Brasil é mais uma gigante do setor automotivo a utilizar a infraestrutura portuária do Espírito Santo para importar veículos ao mercado brasileiro. A primeira operação foi realizada nesta segunda-feira (31), pelo Porto de Vila Velha, com o desembarque de 32 unidades do SUVW Taos vindas da unidade Volkswagen de General Pacheco, na Argentina. O próximo desembarque está previsto para maio, também do modelo Taos.

“A vinda de uma grande empresa como a Volkswagen do Brasil, que passa a fazer suas importações pelo nosso Espírito Santo, é fruto da capacidade empreendedora, da vocação, da nossa infraestrutura portuária e da expertise que nós desenvolvemos para o comércio exterior. Temos um bom ambiente de negócios, com regras claras, segurança jurídica e previsibilidade. Um conjunto de instrumentos consolidados de um governo organizado à disposição do mercado, que traz muita competitividade à operação capixaba”, afirmou o vice-governador do Estado, Ricardo Ferraço, que acompanhou o desembarque dos veículos.

Ele prosseguiu: “Esse cenário é muito bem avaliado pelo setor empreendedor e empresarial. Aliando isso à estrutura portuária, à eficiência também dos portos secos, que fazem a distribuição desses veículos para todo o Brasil, e à qualidade da mão de obra do trabalhador capixaba, impulsionamos a importação de veículos, atividade que cresce e continua se expandindo.”

Em 2024, a Volkswagen do Brasil importou 33.597 unidades, que representam crescimento de 22% em relação ao volume importado em 2023 (27.530). A Argentina é o principal parceiro e representou 86% das importações da Volkswagen do Brasil em 2024, com o SUVW Taos (21.594 unidades) e a picape Amarok (7.386), ambos fabricados em General Pacheco. Os demais modelos importados vieram de Puebla, no México: o sedã Jetta (2.633) e o SUVW Tiguan Allpace (1.984).

Leia mais:  Desemprego cai a 11,2%, mas ainda atinge 12 milhões no Brasil

“A Volkswagen do Brasil é a maior fabricante de automóveis do País, com mais de 25,8 milhões de unidades produzidas. Além do volume fabricado localmente, as importações também são estratégicas para os negócios da marca, contribuindo para que o nosso portfólio seja o mais completo do mercado. O início das operações no Porto de Vitória (ES) é motivo de muito orgulho para a Volkswagen, que amplia sua estratégia logística no País para atender os VW Lovers com ainda mais agilidade e eficiência. Vitória será a porta de entrada de modelos importantes, incluindo volumes do Novo Jetta GLI, produzido no México, que chegará em 2025 ao mercado brasileiro como um dos lançamentos fundamentais da nova ofensiva de 16 lançamentos até 2028”, disse o diretor de Logística da Volkswagen na Região SAM (América do Sul), Fábio Freccia.

O secretário de Estado de Desenvolvimento, Sergio Vidigal, destacou a relevância do desembarque destes veículos. “A chegada deles pelo Espírito Santo é um reconhecimento da nossa infraestrutura e eficiência logística, o que abre portas para novas operações, fortalece a economia capixaba e gera empregos diretos e indiretos no setor portuário e de transportes”, comentou.

“O início das importações da Volkswagen do Brasil pelo Porto de Vitória representa um importante avanço nas operações da marca pela costa brasileira, consolidando um modelo logístico ainda mais eficiente e sustentável. Com a ampliação estratégica das operações portuárias, a Volkswagen aumenta sua capacidade de distribuição, impulsionando o desenvolvimento regional e fortalecendo sua presença no mercado nacional”, declarou o supervisor de Logística da Volkswagen do Brasil, Ricardo Trindade.

Leia mais:  Justiça determina que Vale não deposite R$ 10,3 bi para ações em cidades do ES

Além disso, a chegada dos veículos pelo Espírito Santo traz impactos positivos à estratégia logística nacional da marca, reduzindo a necessidade de longos trajetos terrestres para Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo e sul da Bahia.

“Em um país do tamanho do Brasil, com dimensões continentais, a questão logística é fundamental para qualquer empresa e ter parceiros em Estados estratégicos, como o Espírito Santo, é muito importante à medida em que há uma descentralização das operações da Volkswagen no Brasil em termos de distribuição de veículos. A nova operação beneficia todos os players: o Estado e a economia local, a Volkswagen e os nossos clientes”, afirma Luiz Ricardo de Medeiros Santiago, diretor executivo de Relações Governamentais da Volkswagen do Brasil.

A Volkswagen do Brasil também atua nos Portos de Santos-SP (exportação), Paranaguá-PR (importação e exportação) e Suape-PE (importação). No Porto de Paranaguá, por exemplo, o Grupo Volkswagen é responsável pela operação de um terminal. Em 2024, a Volkswagen movimentou 46.126 veículos, somando exportação e importação, no porto paranaense. Esse volume representou 43,79% das operações de veículos do porto no ano.

Espírito Santo lidera importações no Brasil

Desde o início dos anos 1990 o Espírito Santo se destaca na importação de veículos e, atualmente, é o maior importador de veículos do Brasil. Em 2024 a movimentação apresentou um crescimento recorde com a chegada dos eletrificados vindos da China. Somente em fevereiro de 2025, a chinesa BYD desembarcou 5.524 carros elétricos e híbridos em Portocel, em Aracruz.

(Com informações da Volkswagen do Brasil)

publicidade

Brasil

Criança de 3 anos morre após ser esquecida dentro de carro por dez horas em Santa Catarina

Publicado

Madrasta afirma que levou a mãe do menino ao trabalho e deveria tê-lo deixado na creche, mas, como ele estava dormindo no banco traseiro, esqueceu-se

Uma criança de três anos morreu na sexta-feira (25) após ser esquecida dentro de um carro no bairro Morada do Sol, em Videira, no interior de Santa Catarina. Segundo a Polícia Civil, o menino ficou trancado no veículo, um Chevrolet Onix, por cerca de dez horas, das 7h às 17h. De acordo com o delegado Édipo Flamia Hellt, responsável pela investigação, a madrasta da criança relatou em depoimento que saiu de casa para levar a mãe do menino ao trabalho e, depois, deveria ter levado o garoto à creche. No entanto, afirmou ter se esquecido da criança, que dormia no banco traseiro do carro.

Após deixar a mãe do menino, a madrasta retornou para casa, estacionou o veículo, trancou-o e foi trabalhar em uma cidade vizinha usando uma bicicleta. Segundo ela, o menino apresentava sintomas gripais naquele dia, estava medicado e mais sonolento que o normal, o que teria contribuído para o esquecimento.

Leia mais:  Pombo atinge helicóptero da Globo, que faz pouso de emergência; assista ao vídeo

Ao voltar do trabalho por volta do meio-dia, a mulher passou pelo carro, mas não notou a presença do menino. Apenas no fim da tarde, ao se dirigir ao veículo para buscar a criança na creche, percebeu que o menino ainda estava no interior do carro, já sem sinais vitais. A madrasta acionou os bombeiros e tentou realizar manobras de reanimação, mas a criança foi declarada morta no local.

A investigação foi aberta como homicídio culposo — quando não há intenção de matar. Após prestar depoimento, a madrasta foi liberada. Ela afirmou à polícia que sofre de transtorno de déficit de atenção, faz uso de medicamentos e realiza tratamento psicoterápico. O ambiente familiar, segundo relatos, era considerado tranquilo. A madrasta e a mãe da criança vivem juntas há cerca de quatro anos.

A Polícia Civil aguarda o laudo pericial para confirmar a causa da morte e analisa imagens de câmeras de segurança próximas ao local. Outras testemunhas também estão sendo ouvidas.

Continue lendo

Brasil

Polícia investiga morte de bebê após comer granola de açaí no RN

Publicado

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga a m0rte de uma bebê de oito meses e a internação de uma prima de segundo grau, de 50 anos, em uma UTI, por suspeita de envenenamento. O caso aconteceu na semana passada em Natal.

A família mora no bairro Felipe Camarão, na Zona Oeste de Natal, e procurou a p0lícia após orientação da equipe médica que atendeu as vítimas.

Segundo a família, Geisa de Cássia Tenório Silva, de 50 anos, e a filha da sua prima, a pequena Yohana Maitê Filgueira Costa, de oito meses, passaram mal após consumirem açai e granola que Geisa ganhou como presente, deixado na casa dela por um motoentregador no dia 14 de abril.

Yohana morreu na Unidade de Pronto Atendimento de Cidade da Esperança. Geisa está internada, entubada e em estado grave na UTI do Hospital Regional de Macaíba.

A P0lícia Civil confirmou que investiga o caso, mas disse que ainda aguarda laudos periciais para confirmar se, de fato, houve envenenamento.

“O alimento consumido foi encaminhado para análise toxicológica, mas o laudo pericial ainda não foi concluído. Existe a possibilidade de envenenamento, contudo, qualquer afirmação nesse sentido, neste momento, seria precipitada. Testemunhas foram ouvidas e a P0lícia Civil segue acompanhando o caso para dar continuidade à apuração dos fatos”, informou a corporação.

Família recebeu três encomendas 

  • 13 de abril: Geisa recebeu um urso de pelúcia e chocolates de origem desconhecida, consumiu o alimento, mas nada aconteceu.
  • 14 de abril: Geisa recebeu outra entrega, desta vez de açaí com granola. Ela consumiu o açaí e dividiu a granola com Yohana. Em seguida, ambas passaram mal e foram socorridas. A bebê morreu ainda na ambulância, enquanto Geisa recebeu alta após medicação.
  • 15 de abril: Geisa acordou se sentindo bem, segundo seu filho Yago. A família ainda não relacionava a m0rte da criança com as entregas. No mesmo dia, outra entrega de açaí chegou, e Geisa consumiu o alimento. Segundo Yago, ela passou mal em 15 minutos, foi levada para a UPA e ficou internada em estado grave. Os médicos recomendaram que a família procurasse a polícia.

Mãe da bebê, a dona de casa Danielle Priscila Silva conta que a filha m0rreu ainda na UPA, pouco antes de ser transferida para um hospital.

“Os sinais vitais dela estavam baixo, o batimento do coraçãozinho baixo, mas com o tempo, ela teve uma melhora, tentaram transferir ela da UPA para o Hospital Maria Alice. A gente não chegou a sair nem da UPA. Na UPA mesmo, dentro da ambulância, minha filha veio a óbito”, lembra.

Segundo o filho, Geisa vomitou e o mal estar passou. “Na terça-feira ela acordou muito bem como se nada tivesse acontecendo, somente triste pela notícia do falecimento”, lembra Yago.

Apesar da m0rte da sobrinha, a família não relacionou os presentes ao caso. No terceiro dia, na terça-feira, 15 de abril, mais açaís chegaram à casa de Geisa.

“Ela recebeu novamente uma encomenda de motoentregador. Até então, a gente não tinha maldado nada, não tinha imaginado nada do tipo. Ela guardou novamente no congelador, almoçou, e após o almoço ela tomou açaí. Dessa vez, não passou nem 15 minutos e ela já começou a passar muito mal. E aí meu irmão mais velho levou ela pra UPA. Dessa vez, ela foi e ficou, porque ela já ficou em estado muito grave”, conta o filho de Geisa.

Segundo ele, os médicos começaram a desconfiar de envenamento por causa dos sintomas apresentados pela mulher: “Ela estava suando bastante, tremendo a mão, não tinha força nem pra falar nada, espumando, e aí começaram a desconfiar que aquilo era caso de envenenamento”, disse.

Ainda de acordo com ele, a p0lícia já colheu digitais e busca identificar o motoentregador para saber quem pediu as corridas. 

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana