conecte-se conosco


Internacional

Volkswagen propõe reduzir 10% nos salários dos funcionários na Alemanha

Publicado

Montadora planeja fechar pelo menos três fábricas no país e cortar dezenas de milhares de empregos, levando 25 mil profissionais a participarem de uma manifestação na sede da empresa

Volkswagen, uma das maiores montadoras do mundo, anunciou recentemente uma série de medidas drásticas em resposta à queda significativa de seus lucros, que atingiram o nível mais baixo desde a pandemia de Covid-19. No terceiro trimestre, o lucro operacional da empresa alemã caiu 42% em relação ao ano anterior, totalizando 2,860 bilhões de euros (cerca de R$ 17 bilhões). Essa situação alarmante levou a Volkswagen a propor uma redução de 10% nos salários de seus trabalhadores na Alemanha e a eliminação de bônus, como parte de um pacote de medidas para manter a competitividade e viabilizar futuros investimentos.

Além da redução salarial, a Volkswagen está planejando reestruturar o sistema de bônus para alguns funcionários, eliminar pagamentos complementares e implementar um acordo coletivo padronizado com condições de trabalho uniformes para todos os empregados. A empresa afirmou que não pode atender à demanda de um sindicato alemão por um aumento salarial de 7%, devido à crise no setor automotivo. A chefe do Conselho de Trabalhadores da Volkswagen na Alemanha, Daniela Cavallo, anunciou que a montadora planeja fechar pelo menos três fábricas no país e cortar dezenas de milhares de empregos.

Leia mais:  EUA realizam transplante de pulmões de doador que teve Covid-19

A notícia do fechamento das fábricas gerou uma reação significativa, levando 25 mil profissionais a participarem de uma manifestação na sede da empresa em Wolfsburg. Em seus 87 anos de existência, a Volkswagen nunca encerrou uma unidade em seu país de origem, tornando essa decisão um marco na história da montadora. A manifestação reflete a insatisfação e a preocupação dos trabalhadores com o futuro de seus empregos e a estabilidade econômica da região.

publicidade

Internacional

Após boicote, presidente da Coreia do Sul sobrevive a pedido de impeachment

Publicado

Yoon Suk Yeol provocou uma crise política na última terça-feira (3) ao anunciar a aplicação da lei marcial e ordenar o envio de tropas ao Parlamento

presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, sobreviveu neste sábado (7) à votação no Parlamento de uma moção de impeachment, graças ao boicote dos deputados de seu partido e em meio a grandes protestos na capital. Yoon provocou uma crise política na terça-feira (3) ao anunciar a aplicação da lei marcial e ordenar o envio de tropas ao Parlamento, uma medida que foi obrigado a abandonar algumas horas depois, devido a uma votação dos deputados contra o decreto.

Os partidos de oposição apresentaram a proposta de votar uma moção de destituição neste sábado. Para avançar no plenário, e medida precisava da maioria de dois terços dos deputados. Mas quase todos os deputados do partido do presidente Yoon, o Partido do Poder Popular (PPP), abandonaram a Assembleia Nacional e condenaram a moção ao fracasso.

“O número de membros que votaram não atingiu a maioria de dois terços exigida”, anunciou o presidente do Parlamento, Woo Won-shik, o que tornou o resultado da moção “inválido”. O PPP afirmou que decidiu bloquear a moção para evitar “grandes divisões e caos” no país e prometeu que “a crise terá uma resolução mais ordenada e responsável”. O resultado decepcionou milhares de pessoas – 150.000 segundo a polícia ou um milhão de acordo com os organizadores – que protestaram diante do Parlamento em Seul. Os manifestantes gritaram e choraram de frustração quando os deputados do partido governista deixaram o plenário.

Leia mais:  EUA - Pessoa incendeia o próprio corpo em frente à Suprema Corte

Presidente “politicamente morto”

Antes da votação, a oposição prometeu apresentar uma nova moção em caso de fracasso e muitos manifestantes afirmaram que pretendem seguir com a mobilização. “Vou destituir Yoon Suk Yeol, que se tornou o maior risco para a Coreia do Sul, a qualquer custo”, disse o líder da oposição Lee Jae-myung. Antes da votação, Yoon, 63 anos, pediu desculpas por sua decisão e que deixava o mandato nas mãos do PPP.

“Provoquei ansiedade e inconveniência à população. Me desculpo sinceramente ante os cidadãos que se sentiram muito angustiados”, afirmou em um discurso exibido na televisão, na sua primeira aparição pública em três dias. Apenas três deputados do PPP, Ahn Cheol-soo, Kim Yea-ji e Kim Sang-wook, participaram na votação deste sábado. O fracasso da moção de impeachment “representa uma crise política mais prolongada”, disse à AFP Vladimir Tikhonov, professor de Estudos Coreanos na Universidade de Oslo.

“Teremos um presidente politicamente morto, incapaz de governar por mais tempo, e centenas de milhares de pessoas saindo às ruas toda semana até que Yoon seja destituído”, acrescentou. Se a moção fosse aprovada, Yoon teria sido suspenso de suas funções para aguardar uma decisão da Corte Constitucional. Uma pesquisa publicada na sexta-feira mostrou que o índice de apoio ao presidente desabou para 13%, o menor resultado da história.

Leia mais:  EUA realizam transplante de pulmões de doador que teve Covid-19

A polícia começou a investigar Yoon e outras pessoas por suposta insurreição. Antes de declarar lei marcial, Yoon, em minoria no Parlamento desde as eleições legislativas de abril, mantinha uma dura queda de braço com os deputados opositores, que recentemente fizeram cortes no orçamento governamental para o próximo ano.  Em seu discurso na noite de terça-feira, Yoon assegurou que a lei marcial serviria para proteger uma Coreia do Sul liberal das “ameaças representadas pelas forças comunistas da Coreia do Norte” e “pelos elementos antiestatais que roubam a liberdade e a felicidade do povo”.

As forças de segurança bloquearam o acesso à Assembleia Nacional, vários helicópteros pousaram no teto do edifício e quase 300 soldados tentaram fechar o Parlamento. Entretanto, os funcionários do Parlamento bloquearam a entrada dos soldados na câmara com sofás e extintores, enquanto os deputados, alguns dos quais tiveram que escalar as grades para entrar, votavam contra o decreto de Yoon.

Continue lendo

Internacional

Macron responsabiliza esquerda e direita pela crise política na França

Publicado

Mandatário francês reafirmou seu compromisso de concluir seu mandato e anunciou que em breve revelará o nome de seu novo primeiro-ministro

O presidente francês, Emmanuel Macron, fez um pronunciamento em que responsabilizou tanto a esquerda quanto a direita pela crise política que o país enfrenta, a qual levou à saída do primeiro-ministro Michel Barnier. Durante seu discurso, Macron reafirmou seu compromisso de concluir seu mandato e anunciou que em breve revelará o nome de seu novo primeiro-ministro. Em sua fala, Macron criticou a aliança entre a esquerda e a direita, que culminou em um voto de desconfiança contra Barnier. Ele defendeu a escolha do ex-primeiro-ministro como uma opção de consenso, ressaltando a necessidade de um governo que represente os interesses nacionais em um momento de instabilidade.

O presidente também mencionou que a crise política se agravou após as eleições para o Parlamento Europeu, que resultaram na convocação de eleições legislativas antecipadas. Esse cenário deixou o Legislativo ainda mais fragmentado, dificultando a governabilidade e a formação de uma maioria estável. A saída de Barnier foi interpretada como uma manobra política, e Macron enfatizou que não tem a intenção de renunciar ao cargo. Ele se comprometeu a assegurar a continuidade do Estado e a manutenção do funcionamento das instituições, destacando a importância da estabilidade em tempos de crise.

Leia mais:  Republicanos rejeitam ideia de Trump de adiar as eleições

Continue lendo

São Mateus

Política e Governo

Segurança

Camisa 10

Mais Lidas da Semana