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Internacional

Volkswagen reafirma que fechamento de fábricas na Alemanha possa ser necessário

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Montadora não se recuperou ainda das baixas vendas no périodo da pandemia, além de perder grande parte do mercado na China

A Volkswagen enfrenta um desafio significativo em sua principal marca de automóveis, com um prazo de “um, talvez dois” anos para reverter a situação, conforme afirmou o diretor financeiro Arno Antlitz. A empresa está considerando, pela primeira vez em sua história, o fechamento de fábricas na Alemanha, enquanto os sindicatos ameaçam iniciar greves. A demanda no mercado automotivo europeu caiu cerca de 500 mil veículos desde a pandemia. Oliver Blume, CEO da Volkswagen, destacou que a empresa não está mais obtendo lucros da China, o que reflete as dificuldades enfrentadas por outras montadoras europeias, como Stellantis e Renault.

Esses desafios são impulsionados por altos custos de mão de obra e energia, além da crescente concorrência de fabricantes asiáticos. A chefe do conselho de trabalhadores, Daniela Cavallo, criticou a gestão por “danificar massivamente a confiança” e questionou a prioridade dada a gastos em uma parceria de software em detrimento da proteção de empregos.

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O governo alemão, representado pelo chanceler Olaf Scholz e pelo Ministro do Trabalho, Hubertus Heil, ofereceu apoio à Volkswagen, que tem como meta alcançar uma margem de lucro de 6,5% até 2026, superando os 2,3% registrados no primeiro semestre deste ano. A situação é alarmante, com o sentimento empresarial na indústria automotiva da Alemanha caindo para níveis negativos, enquanto a Volvo já abandonou sua meta de se tornar totalmente elétrica até 2030.

Os sindicatos criticam a estratégia de produção da Volkswagen, considerando-a ineficiente e apontando que a empresa foi lenta em seus investimentos em veículos elétricos acessíveis. Além disso, a montadora ainda lida com as consequências do escândalo dieselgate, com o ex-CEO Martin Winterkorn prestando depoimento em tribunal recentemente.

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Internacional

China e UE suspendem importação de frango do Brasil após primeiro caso de gripe aviária em granja comercial

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China e UE suspendem importação de frango do Brasil após primeiro caso de gripe aviária em granja comercial

China e a União Europeia suspenderam por 60 dias as importações de carne e ovos de frango do Brasil, após a confirmação do primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade em uma granja comercial no país. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (16) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O foco da doença foi detectado em uma propriedade de reprodução de aves no município de Montenegro, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). O caso envolveu 35 animais infectados pelo vírus H5N1. Segundo o ministério, todas as aves do local foram eliminadas e a área foi isolada. Um protocolo de emergência zoossanitária foi decretado, abrangendo um raio de 10 km ao redor da granja. A produção da região está temporariamente impedida de ser exportada.

De acordo com cláusulas contratuais firmadas com os importadores, a confirmação da gripe aviária exige a suspensão automática das compras como medida de precaução sanitária. Além de China e União Europeia, países como Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina e Reino Unido também devem adotar restrições às importações do Rio Grande do Sul. Apesar do impacto, Fávaro destacou que o sistema de vigilância sanitária brasileiro é robusto e confiável. “Vários países já adaptaram seus protocolos para limitar as restrições apenas à região afetada. No entanto, alguns, como a China, mantêm cláusulas que exigem suspensão nacional temporária”, explicou o ministro.

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Em viagem recente à China, o governo brasileiro negociou a ampliação da exportação de produtos de origem aviária, como miúdos, patos e peru. Com a suspensão, o Ministério da Agricultura deve divulgar o cálculo das perdas comerciais. O Rio Grande do Sul responde por cerca de 15% das exportações brasileiras de carne de frango. Em 2024, o país exportou US$ 10 bilhões (aproximadamente R$ 57 bilhões) em carne de frango, o equivalente a 35% do comércio global, com destaque para empresas como BRF e JBS, que vendem para cerca de 150 países.

O Ministério da Agricultura reforçou que o consumo de carne de frango e ovos continua seguro. “O risco de contaminação está restrito a pessoas que manipulam aves infectadas vivas ou mortas, como tratadores. Por isso, são necessários protocolos rígidos para esses trabalhadores”, afirmou Fávaro. A gripe aviária tem provocado prejuízos à avicultura mundial, afetando a produção em países como os Estados Unidos, onde cerca de 170 milhões de aves foram abatidas desde 2022. No Brasil, até então, os casos da doença se restringiam a aves silvestres. Este é o primeiro registro em sistema comercial.

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Internacional

Professora é condenada na Rússia por abuso sexual de aluno de 11 anos

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Escândalo veio à tona quando a mãe do menino descobriu mensagens e imagens inapropriadas entre a professora, identificada como Anna Plaksyuk, e seu filho

Uma educadora da Rússia foi condenada a nove anos de reclusão por abusar sexualmente de um aluno de apenas 11 anos. O escândalo veio à tona quando a mãe do menino descobriu mensagens e imagens inapropriadas entre a professora, identificada como Anna Plaksyuk, e seu filho. Na época dos crimes, a docente tinha 25 anos e foi acusada de forçar o garoto a realizar atos sexuais. O período de abuso se estendeu por quatro meses e foi revelado após a mãe do aluno tomar a iniciativa de denunciar a professora tanto à escola quanto às autoridades policiais.

Durante o processo judicial, Plaksyuk admitiu que havia mantido encontros secretos com o menino, mas tentou justificar suas ações alegando que ele demonstrava interesse por ela. No tribunal, a professora foi considerada culpada de cometer atos sexuais violentos contra uma criança com menos de 14 anos. Além da pena de nove anos de prisão, a educadora também recebeu uma sanção que a impede de exercer a profissão de professora por um ano após cumprir sua pena.

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