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Mundo Cristão

“Vontade de deixar de viver”: padre Fábio de Melo enfrenta nova depressão

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O padre Fábio de Melo compartilhou um episódio recente de crise de pânico e recebeu apoio do padre capixaba Anderson Gomes

O padre Fábio de Melo, 53 anos, fez um desabafo para os seus seguidores nas redes sociais em sua luta contra uma nova depressão. O sacerdote compartilhou um episódio recente de crise de pânico, um transtorno psicológico que tem ganhado atenção devido à sua intensidade e impacto.

Na publicação, o padre escreveu: “Ontem foi um dia de milagres. Alguns, nós já identificamos. Outros, não. Eles começaram logo pela manhã, quando tivemos um momento de partilha e oração no hotel. Quinze minutos antes de sair para o evento, eu estava na cama, incapaz de dar algo de mim a alguém”.

Esse tipo de crise, muitas vezes mal compreendido, pode gerar confusão entre as pessoas, que costumam associá-la à ansiedade, um sentimento mais comum e menos debilitante. A psicóloga e psicoterapeuta Zenaide Monteiro esclarece a diferença crucial entre esses dois fenômenos.

Crises de ansiedade e pânico são distintas

Zenaide explica que embora as crises de ansiedade e pânico compartilhem alguns sintomas, elas são manifestações distintas. “São sinais e sintomas que podem ser parecidos, mas são coisas diferentes”, afirma.

A ansiedade, em sua forma mais simples, é uma reação normal a situações cotidianas de preocupação, como medo de uma bronca no trabalho ou receio de algo que ainda está por acontecer.

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Esse tipo de sensação costuma ser mais leve e menos assustador, com sintomas como aumento da frequência cardíaca, formigamento nas mãos ou náuseas. Já a crise de pânico, como a experimentada pelo padre Fábio de Melo, é muito mais intensa.

No pânico, você pode sentir falta de ar, tremores, aceleração cardíaca e uma sensação muito forte de que está morrendo”, explica a psicóloga.

Corpo entra em estado de alerta extremo

Durante uma crise de pânico, o corpo entra em um estado de alerta extremo, como se estivesse diante de um perigo real, mesmo que esse perigo não exista. A pessoa pode sentir que vai desmaiar ou até morrer, o que pode ser bastante aterrorizante, como relatado pelo padre Fábio de Melo.

Depois, já no palco, senti dor no peito, sensação de asfixia, medo, angústia, tristeza, vontade incontrolável de sair e ir embora. Mas o povo estava lá, dando-me amor, carinho, oração”, disse o padre na publicação.

Zenaide também orienta sobre como lidar com essas situações. Para a ansiedade, ela recomenda a prática de respiração profunda e o afastamento de situações estressantes: “O primeiro passo é acalmar a pessoa, lembrando-lhe que ela não está correndo risco de vida e que a sensação de mal-estar passará”.

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Terapia ajuda a reduzir as crises

No caso de crises de pânico mais intensas e recorrentes, ela destaca a importância de buscar ajuda profissional, como a terapia, para que a pessoa possa aprender a lidar com as crises e a reduzir sua frequência.

Por fim, a psicóloga enfatiza a importância do equilíbrio emocional no enfrentamento das crises: “Todo mundo passa por momentos difíceis, mas é fundamental manter o equilíbrio para lidar com a ansiedade e o pânico”.

Repercussão nas redes sociais

O padre Fábio de Melo tem compartilhado abertamente suas experiências com a síndrome do pânico, contribuindo para a conscientização sobre o transtorno.

Em agosto de 2017, ele revelou que enfrentou uma crise de pânico após um problema familiar significativo, resultando em insônia, angústia e sintomas intensos.

Durante esse período, ele buscou ajuda médica e iniciou um tratamento que incluiu medicamentos, permitindo-lhe retomar suas atividades e manter uma rotina mais equilibrada.

O padre capixaba Anderson Gomes prestou apoio ao colega de batina e disse: “Que Deus nos abençoe, reze agora mesmo. Eu creio no poder da oração”.

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Pais de Miguel Oliveira reagem a ataques contra o filho

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O adolescente foi recentemente acusado por internautas de se aproveitar da fé das pessoas para fins financeiros

Os pais do jovem pregador Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, divulgaram uma nota oficial nas redes sociais em defesa do filho, que tem sido alvo de intensas críticas e ameaças virtuais.

O adolescente foi recentemente acusado por internautas de se aproveitar da fé das pessoas para fins financeiros, o que gerou ampla repercussão e reações nas redes.

As informações são do site Fuxico Gospel.

Em comunicado publicado na última quinta-feira (8), a família denunciou o que classificou como um “linchamento público” contra o garoto, enfatizando que ele é menor de idade e amparado legalmente por seus responsáveis.

“Miguel tem apenas 15 anos. É menor de idade, protegido por lei, e possui pais vivos presentes e responsáveis por sua criação. Ainda assim, vem sendo alvo de um verdadeiro linchamento público promovido por setores da sociedade e amplificado por canais de comunicação que desrespeitam os limites legais e éticos!, ”, diz trecho da nota.

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A repercussão do caso chegou ao conhecimento do Ministério Público, que já abriu uma apuração para investigar as ameaças sofridas por Miguel. Nas redes sociais, o adolescente segue recebendo tanto manifestações de apoio quanto críticas severas, principalmente após a decisão do Conselho Tutelar que o proibiu de divulgar vídeos de suas pregações.

A família informou que está tomando providências jurídicas para responsabilizar os envolvidos na divulgação de conteúdo ofensivo.

“Diante da exposição abusiva e da violação dos seus direitos fundamentais, informamos que já estamos minutando todas as medidas cabíveis, tanto no âmbito judicial quanto nas instâncias administrativas e legais.”, afirma o comunicado. Os pais também deixaram claro que pretendem agir contra todos aqueles que propagarem informações caluniosas ou sensacionalistas a respeito do filho.

Apesar das críticas, Miguel recebeu apoio de figuras conhecidas no meio evangélico e político, como o influenciador e pré-candidato Pablo Marçal, que prestou solidariedade ao jovem pastor. Em resposta às polêmicas, Miguel declarou recentemente que setores ideológicos da esquerda estariam tentando impedir o avanço de sua missão religiosa.

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O caso continua gerando debate nas redes sociais e na imprensa, colocando em pauta questões sobre os limites da exposição de menores na internet, o papel dos responsáveis legais e a responsabilidade da mídia e da sociedade em casos envolvendo adolescentes em posições de destaque.

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“Salvemos a comunicação de todo preconceito, rancor, fanatismo e ódio”, diz Papa Leão XIV

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Na manhã desta segunda-feira, 12, em primeiro encontro com jornalistas, o papa Leão XIV fez um apelo por uma comunicação livre de preconceito, fanatismo e ódio.

Robert Prevost repetiu palavras de Francisco a comunicadores, pedindo que “salvemos a comunicação de todo preconceito, rancor, fanatismo e ódio. Purifiquemo-la da agressividade. Não precisamos de uma comunicação ruidosa, muscular, mas sim de uma comunicação capaz de escutar, de acolher a voz dos fracos que não têm voz. Desarmemos as palavras”, disse ele na Aula Paolo VI, ao lado do Vaticano.

“Uma comunicação desarmada, que desarma, nos permite compartilhar um olhar diferente sobre o mundo e agir de forma coerente com a nossa dignidade humana”.

Leão XIV também fez um apelo pela libertação de jornalistas presos “por terem desejado contar a verdade”, sem mencionar países específicos.

Afirmou a solidariedade da Igreja e que a existência de profissionais encarcerados “interpela a consciência das nações e da comunidade internacional, convocando todos nós a preservar o bem precioso da liberdade de expressão”.

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Inteligência Artificial

O sumo pontífice voltou a mencionar a inteligência artificial como uma ferramenta que deve ser bem utilizada na comunicação.

Penso, em particular, na Inteligência Artificial com seu imenso potencial, que exige, no entanto, responsabilidade e discernimento para orientar os instrumentos para o bem de todos, para que possam produzir benefícios para a humanidade.

No sábado 10, ao explicar a escolha do nome de Leão como papa, Prevost citou Leão XIII, considerado um dos principais formuladores da Doutrina Social da Igreja. Ele defendeu que vivemos em uma nova Revolução Industrial e apontou a inteligência artificial como um dos principais desafios de hoje.

Nesta segunda, o papa reforçou que a Igreja deve aceitar os desafios do seu tempo: “Vivamos bem, e os tempos serão bons. Nós somos os tempos.”

Ao final da audiência, ele cumprimentou vaticanistas conhecidos e funcionários do Dicastério da Comunicação e da Sala de Imprensa do Vaticano. Também passou pelo corredor central da Aula, em que abençoou a fiéis.

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