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Moda e Beleza

Banho quente, cremes, óleos: Os amigos e vilões da pele no frio

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Dicas de como manter a pele saudável durante o inverno

No inverno os cuidados com a pele precisam ser intensificados, porque os hábitos que a prejudicam se tornam mais frequentes, como: banhos quentes, falta de uso de hidratante e roupas de lã, explicam os dermatologistas do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo.

As baixas temperatura e a pouca umidade da estação facilitam a perda de água e a diminuição da oleosidade do tecido cutâneo. A combinação prejudica a barreira de proteção da pele, favorecendo ressecamento, descamação e até coceiras.

Por exemplo, a água quente no banho diminui a oleosidade da pele, tornando-a menos hidratada no inverno, período em que a desidratação já é comum. O uso excessivo de buchas rígidas e sabonetes de limpeza intensa na hora de se esfregar também piora à saúde da pele, porque danifica a barreira de proteção do tecido cutâneo.

Outro comportamento comum que prejudica ainda mais a pele é a falta de uso de cremes hidratantes. A aplicação é deixada de lado principalmente durante os períodos mais gelados do ano, porque a diferença entre a temperatura dos produtos e do corpo pode gerar a sensação de desconforto. O uso de roupas de lã em contato direto com a pele também pode causar irritação em pessoas mais sensíveis.

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Estão mais suscetíveis a problemas com desidratação e irritações na pele durante o inverno, quem convive com dermatite atópica, psoríase ou mesmo pele extremamente seca (xerose cutânea). Também sofrem com o ressecamento cutâneo durante as baixas temperaturas idosos, crianças e pessoas negras, pois possuem o tecido cutâneo naturalmente mais seco.

Para manter a pele saudável durante o inverno, o ideal é tomar banhos mornos de até dez minutos com sabonetes neutros à base de glicerina e deixar as buchas de lado. Também é importante aplicar hidratante no corpo logo após se enxaguar para que seja mantida a umidade e a hidratação mais potente.

São indicados hidratantes com ativos como ceramidas, manteigas vegetais ou ureia, que reforçam à oleosidade e à estrutura das células do tecido cutâneo.

Atenção! O uso de óleos corporais não hidrata a pele ressecada. O produto tem como objetivo manter a umidade do próprio tecido, porém, caso esteja com pouca água, o quadro não vai ser revertido. O ideal é o uso combinado dos produtos com preferência por aqueles com ativos umectantes – que retêm a umidade – como: glicerina, ureia ou ácido hialurônico. Essas substâncias reforçam a hidratação e a estrutura das células cutâneas.

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A dermatologista do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE) de São Paulo, dra. Maria Augusta Pires Maciel, destaca que o ressecamento da pele não é apenas uma questão estética.

– Quando a barreira cutânea está comprometida, a pele fica mais suscetível a infecções, alergias e inflamações. Além disso, pode agravar doenças preexistentes. Por isso, os cuidados devem ser contínuos, não só no inverno. E se houver coceira intensa, vermelhidão, rachaduras ou dor, é fundamental procurar um dermatologista – diz a especialista, reforçando “que o protetor solar deve ser mantido todos os dias”.

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4 cortes de cabelo masculinos clássicos em alta

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O universo da beleza masculina tem passado por uma transformação nos últimos anos e os cabelos são protagonistas dessa mudança. Cortes que marcaram décadas anteriores estão ressurgindo com força total, agora reinterpretados com técnicas modernas e produtos de acabamento mais sofisticados.

Conforme Ricardo Silva, barbeiro da BR Barbearia, franquia de barbearias, esse movimento reflete uma busca crescente dos homens por autenticidade e estilo atemporal. “Os cortes clássicos estão retornando pelo fato de combinar praticidade, elegância e personalidade. Eles atravessam gerações e se adaptam bem a diferentes estilos, do mais discreto ao mais ousado. Hoje o público masculino quer algo versátil, que funcione tanto no ambiente profissional quanto nas redes sociais”.

Abaixo, o especialista destaca 4 cortes de cabelo masculinos clássicos em alta. Confira!

1. Corte caesar

O corte caesar é ideal para homens que buscam um visual moderno e de baixa manutençãoImagem: Alones | Shutterstock

Clássico e prático, o corte caesar é ideal para quem quer unir tradição e modernidade no visual. “Inspirado no visual usado pelo imperador romano Júlio César, esse corte curto com franja reta é um dos preferidos entre os homens que buscam um visual moderno e de baixa manutenção. A textura e o acabamento fosco, obtidos com pomadas modeladoras, dão um ar contemporâneo ao estilo clássico”, diz Ricardo Silva.

2. Mullet moderno

O mullet moderno transmite atitude e personalidadeImagem: Wirestock Creators | Shutterstock

Repaginado, o mullet ressurge como tendência de estilo. “Símbolo dos anos 80, o mullet voltou às ruas e às barbearias, agora mais equilibrado. As laterais são curtas e o comprimento na nuca é mais sutil, criando um contraste elegante. O novo mullet não é caricato como o antigo, ele transmite atitude e personalidade, mas com acabamento profissional. O corte tem sido especialmente popular entre artistas e influenciadores que apostam em um visual retrô com toque fashionista”, afirma o profissional da BR Barbearia.

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3. Side part (risca lateral)

side part voltou com força por remeter à sofisticação dos visuais vintageImagem: New Africa | Shutterstock

Sofisticado e atemporal, o side part é aquele corte que nunca sai de moda. “O side part, também conhecido como corte com risca lateral, é um clássico que atravessa gerações. Com origem nas décadas de 1940 e 1950, ele voltou com força por remeter à sofisticação dos visuais vintage, mas agora adaptado com técnicas de fade e produtos de fixação leve”, explica o barbeiro.

4. Corte social com degradê

O corte social com degradê é ideal para quem prefere um estilo discretoImagem: Roman Samborskyi | Shutterstock

Para quem prefere um estilo discreto, mas com personalidade, o corte social com degradê é a escolha ideal. “A tendência do degradê continua sendo uma das mais pedidas, mas agora aparece combinada com formatos mais tradicionais, como o corte social. O resultado é um visual limpo, versátil e que se ajusta facilmente a diferentes tipos de rosto. O degradê é um clássico moderno, dá definição e estilo sem perder a naturalidade”, finaliza o especialista da BR Barbearia.

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Maquiagem deixa de ser estética e se torna experiência emocional

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Em um mercado historicamente pautado por desempenho — longa duração, alta pigmentação, efeito matte ou glow —, uma nova lógica começa a ganhar espaço na maquiagem: a da experiência emocional. Mais do que transformar a aparência, os produtos buscam despertar sensações, acionar lembranças e estabelecer conexão afetiva com quem usa.

São fórmulas com texturas agradáveis ao toque, fragrâncias reconhecíveis, nomes que fazem sorrir e embalagens criadas para serem guardadas, não descartadas. Nesse cenário, a maquiagem deixa de ser apenas ferramenta estética e passa a ocupar o lugar de objeto de afeto.

Além da função cosmética

Diversas marcas, nacionais e internacionais, têm apostado em elementos que extrapolam a função cosmética e ativam memórias. A embalagem deixa de cumprir papel apenas técnico e assume status de item colecionável; o cheiro, antes visto como distração, transforma-se em assinatura identitária; a textura, que por muito tempo seguiu padrões rígidos, passa a ser formulada para provocar conforto — cremosa, macia, gelatinosa, espelhada. 

O comportamento de consumo indica que a combinação entre eficácia e afeto é o futuro da maquiagemImagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock

Sensorialidade e nostalgia como estratégia de marca

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Mesmo quando não há narrativas explícitas, o consumo revela um novo comportamento: o produto escolhido não é apenas o mais eficiente, mas o mais “gostoso de usar”. Esse movimento acompanha transformações culturais mais amplas. A maquiagem deixa de ser exclusivamente performática — “para sair”, “para aparecer” — e passa a ser também intimista, cotidiana e, muitas vezes, silenciosa. Aplicar um blush ou um gloss ao acordar não é necessariamente um gesto de preparação para o outro, mas um ritual de bem-estar para si. A maquiagem como escudo cede espaço para a maquiagem como abraço.

Entre os nomes que traduzem essa virada sensorial no mercado brasileiro está a artista e influenciadora Camila Pudim, fundadora da Pudim Beauty. “Os produtos, para mim, têm que ter alma — seja por meio da textura, do cheiro ou da embalagem, eles devem contar uma história. O potinho que lembra bolacha, a tampa com cara de calda, o cheirinho doce… tudo isso é memória. Não é só sobre cor, é sobre sensação”, afirma.

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Uma mudança que veio para ficar

Ainda que a maquiagem siga cumprindo sua função estética, o comportamento de consumo indica que o futuro da categoria passará, cada vez mais, pela capacidade de despertar a emoção. Entre colecionáveis, fragrâncias memoráveis e texturas que convidam ao toque, a beleza caminha para um território em que eficácia e afeto deixam de ser opostos — e começam a andar juntos. A maquiagem que abraça, antes de transformar, inaugura um novo capítulo para o setor.

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