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Alvaro Abreu celebra o prazer de fazer bem feito em roda de conversa na Biblioteca Pública Estadual

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O prazer de produzir com as próprias mãos inspira a roda de conversa “Fazer Bem Feito Compensa”, com o engenheiro de produção, cronista e colhereiro Alvaro Abreu, marcada para esta segunda-feira (18), a partir das 19h, na Biblioteca Pública do Espírito Santo (BPES), em Vitória.

Na ocasião, será realizada também uma exposição com as mais variadas colheres produzidas por Alvaro Abreu, que acredita já ter feito mais de cinco mil peças, todas diferentes, em um processo iniciado há quase três décadas, após sofrer um infarto.

No encontro desta segunda-feira, na BPES, o autor aproveita para falar também sobre seu livro “Viva a produção prazerosa: histórias das colheres de bambu”, em que compartilha ideias e vivências, seus métodos de trabalho e sua paixão pelas ferramentas e pelas colheres de bambu.

Na contramão da tendência de digitalização e automação, Alvaro Abreu exalta o prazer de produzir com as próprias mãos, utilizando somente ferramentas bem simples. E vai além: comprova e defende que fazer bem feito compensa.

“Será a primeira vez que falarei em público sobre as colheres. Acho que será uma boa oportunidade para trocar impressões sobre experiências pessoais, incluindo as relacionadas com o aproveitamento das nossas habilidades e de alternativas para aproveitar o nosso tempo com coisas que nos proporcionam satisfação”, afirma o colhereiro.

 

Liberdade

O bate-papo promete ser leve e descontraído. Alvaro Abreu não comercializa o que faz e, ao trabalhar assim, sente-se livre de imposições de normas, padrões e prazos. Ele se move pelos simples prazeres de fazer algo que lhe agrade.

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Cada peça é única e seu formato resulta da sucessão de golpes para contornar restrições e aproveitar as especificidades de cada pedaço do bambu. O colhereiro define a produção prazerosa como um movimento impulsionado por pequenas e grandes emoções, que começam a brotar logo após a pessoa decidir fazer alguma coisa: seja escrever um texto, seja pintar um quadro, seja fazer uma colher. 

Ele acrescenta que outras boas emoções vão surgindo sucessivamente, a cada etapa do processo, até que o resultado final se apresente e proporcione a sensação de realização pessoal, que pode durar por um bom tempo.

 

O livro

No livro “Viva a produção prazerosa: histórias das colheres de bambu” (Editora Mandacaru), o autor conta como começou a fazer colheres e declara sua admiração pelos bambus, um recurso de grande utilidade e beleza – enaltecendo as ferramentas que ajudam o homem a realizar o que pretende. Além disso, apresenta em detalhes seus métodos de trabalho e fala das suas reflexões e atitudes sobre o fazer bem feito.

Na obra, Alvaro Abreu relembra que começou a usar bambu ainda na infância para fazer pipas e varas de pescar e revela que se encantou definitivamente com ele ao atentar para as suas fibras ao desbastar um pedaço de madeira no sítio de um amigo.

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O autor dedica um capítulo aos processos de trabalho que adota, todos eles destinados a extrair nacos de material cada vez menores. Ele conta que seu trabalho é composto por duas atividades complementares – descobrir um defeito qualquer e tentar saná-lo da melhor forma –, que se sucedem em ciclos, até que a peça seja considerada pronta e acabada.

 

O autor

Alvaro Abreu nasceu em Cachoeiro de Itapemirim. Engenheiro mecânico e mestre em Engenharia de Produção, foi professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), assessor no Ministério de Educação (MEC), pró-reitor na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), chefe da Assessoria de Planejamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), trabalhou no Banco de Desenvolvimento do Espirito Santo (Bandes) e é sócio-fundador da Tecmaran, empresa especializada em gerenciamento avançado da produção. Hoje, aos 75 anos, prefere ser conhecido como colhereiro.

 

Serviço:
“Fazer Bem Feito Compensa”

Roda de conversa com Alvaro Abreu e exposição de colheres de bambu
Quando: 18/03 (segunda-feira)
Horário: a partir das 19h
Local: Biblioteca Pública do Espírito Santo, Av. João Batista Parra, 165, Praia do Suá, Vitória
Entrada gratuita
Mais informações: (27) 3137-9351

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Kim Kardashian está com aneurisma cerebral e culpa divórcio conturbado com Kanye West

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A notícia foi revelada no trailer da nova temporada do reality ‘The Kardashians’; apesar de ser silenciosa, condição apresenta riscos reais caso a artéria se rompa 

Kim Kardashian compartilhou o diagnóstico de um aneurisma no cérebro devido ao estresse. A notícia foi revelada no trailer da nova temporada do reality de sua família, o ‘The Kardashians’, nessa quinta-feira (23). Segundo ela, o estresse foi majoritariamente causado por seu divórcio com o rapper Kanye West, com quem teve quatro filhos, North, Saint, Chicago e Psalm. “Havia um pequeno aneurisma. [Os médico] disseram que era apenas estresse”, disse, após aparecer realizando exames como a ressonância magnética.

O aneurisma cerebral é uma condição em que há a dilatação de uma artéria no cérebro. As causas podem ser várias, entre pré-disposição genética, estresse, tabagismo e lesões na cabeça. Apesar de ser uma doença silenciosa, ela apresenta riscos reais caso a artéria se rompa, motivo pelo qual o monitoramento da condição deve ser feito com frequência.

Sobre o divórcio, a socialite comentou: “As pessoas acham que eu tenho o luxo de sair e não lidar com ele de novo. Essa não é minha realidade. Temos quatro filhos juntos.” “Estou feliz que acabou”, afirmou, sobre não estar mais com o rapper. Recentemente, Kim também revelou que um dos motivos que a fez optar pela separação foi a instabilidade financeira e emocional em que o cantor a deixava.

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“Eu chegava em casa e tínhamos cinco Lamborghinis. De repente, elas não estavam mais lá quando ele estava em surto. Eu perguntava: ‘onde estão os carros? Onde está o meu carro novo?’. ‘Ah, ele os deu embora para seus amigos.’”, disse, ao podcast Call Her Daddy. O reality ‘The Kardashians’ está disponível na Disney+ aqui no Brasil.

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Filme Sertão 2138CINE.EMA divulga ganhadores e filme “Pupá” do Rio Grande do Norte, ganha como melhor filme

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Produções do Espírito Santo, Pernambuco, Paraíba e Minas se destacam em categorias de montagem, fotografia e Cine.Eminha

O Brasil visto de dentro, com olhos atentos e câmera em punho. Assim foi o 11º Festival Nacional de Cinema Ambiental do Espírito Santo (Cine.Ema), que encerrou sua edição premiando narrativas que atravessam o país, do sertão à cidade grande, abordando temas ambientais, sociais e culturais. O grande vencedor foi “Pupá”, documentário dirigido por Osani, do Rio Grande do Norte, eleito Melhor Filme pelo júri oficial.

A obra retrata a rotina de uma mulher cuja alegria e liberdade se impõem como resistência cotidiana em Acari, no sertão potiguar. “Pupá” é um retrato sensível sobre presença, pertencimento e identidade, demonstrando que o cinema também é território de afeto.

Outros destaques foram “A Nave que Nunca Pousa”, documentário de Ellen Morais (PB), premiado por Melhor Montagem, e “Sertão 2138”, ficção científica de Deuilton Junior (PE), vencedor de Melhor Fotografia, já premiado em outros festivais pelo país.

“É um gênero que gosto muito e busco inovar nos filmes, fui em busca de um lugar diferente, novo e o Sertão foi o local que encontrei para me inspirar, também dando destaque para o protagonismo negro, com a atriz Clau Barros”, destacou Deuilton Junior.

A Menção Honrosa ficou com “Nascida com a Manhã”, de João Giry (ES), um retrato emocionante sobre cuidado e amor materno, que também arrebatou o público, levando o Prêmio Júri Popular da 11ª Mostra Cine.Ema.

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O filme conta a história de Lúcia uma mulher que traz luz para a vida de todos em sua família. Há mais de 40 anos ela cuida do filho mais novo José Leandro, que é PCD Neurodivergente, uma criança no corpo de um adulto. A história é real, e a personagem é sua avó.

“É a história da minha avó, uma guerreira, o pilar mais forte da minha família e isso me inspira muito, é como se ela fosse uma guia espiritual minha. A produção é intimista, comecei de longe observando, montava a câmera e deixava lá gravando, sem nenhuma interferência no dia-a-dia dela e do meu tio”, contou o diretor João Giry.

Na Mostra Infantil Cine.Eminha, o público escolheu “Natureza”, animação mineira de Sheila Rodrigues e Jaqueline Lopes, como seu favorito, uma produção delicada que convida as crianças (e adultos) a repensarem nossa conexão com o planeta.

“É tempo de regenerar, nosso tema deste ano, e regenerar também é construir coletivamente. O voto popular é uma forma do público participar dessa jornada e fortalecer o cinema como ferramenta de transformação”, afirma Tania Caju, idealizadora e curadora do festival.

O Cine.Ema consolidou-se como um dos principais espaços de difusão do audiovisual independente no Brasil ao receber 494 filmes inscritos, vindos de 25 estados e do Distrito Federal. As produções somaram mais de 104 horas de exibição, evidenciando a potência da criação cinematográfica brasileira em torno de temas ambientais, sociais e culturais.

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Todos os filmes foram exibidos online, com recursos de acessibilidade (Libras, legendas descritivas e audiodescrição), garantindo uma experiência democrática e inclusiva.

O 11º Festival Cine.Ema conta com o patrocínio do Grupo Águia Branca e da Suzano, além do apoio da Reserva Ambiental Águia Branca, da Unimed Sul Capixaba, da Prefeitura de Aracruz e da TVE Espírito Santo. É uma realização da Caju Produções e do Ministério da Cultura – Governo Federal, por meio da Lei Rouanet – Incentivo a Projetos Culturais.

🏆 Vencedores da 11ª Edição do Festival Cine.Ema
– Melhor Filme: Pupá — Dir. Osani (RN)
– Melhor Montagem: A Nave que Nunca Pousa — Dir. Ellen Morais (PB)
– Melhor Fotografia: Sertão 2138 — Dir. Deuilton B. Junior (PE)
– Menção Honrosa: Nascida com a Manhã — Dir. João Giry (ES)
– Júri Popular Cine.Ema: Nascida com a Manhã — Dir. João Giry (ES)
– Júri Popular Cine.Eminha: Natureza — Dir. Sheila Rodrigues e Jaqueline Lopes (MG)

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