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Moda e Beleza

Calça xadrez: A estampa que nunca sai de moda

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Se você não abre mão de uma calça xadrez, saiba que esse é um dos designs mais difundidos, reconhecíveis e onipresentes do mundo, com quase todas as cores disponíveis no mercado. Embora possa ser uma parte importante do código de vestimenta dos hipsters, o xadrez significou muitas coisas diferentes para muitas pessoas de variadas sociedades durante os milhares de anos em que as pessoas usavam aquele tecido icônico.

Se você adora calça xadrez, saiba que essa é uma das estampas mais onipresentes da moda atual. Os designers adoram o padrão e suas conotações que vão do punk ao formal. Considerando sua popularidade, a história da estampa xadrez pode surpreendê-lo. Confira!

A maioria das pessoas não sabem a diferença entre xadrez e tartã. Tartã refere-se aos padrões únicos de tecidos que distinguem um clã ou região geográfica escocesa de outra. O Xadrez, como conhecemos, foi posteriormente apropriado por fabricantes britânicos e americanos, dos quais desenvolveram tecidos estampados que se assemelhavam ao tartã utilizado na Escócia.

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Durante o século 18, o tartã foi proibido na Grã-Bretanha, uma vez que existia uma associação com o uniforme da Rebelião Escocesa de 1745 contra a união da Escócia e Inglaterra, tornando o padrão proibido no país por quase meio século sob a Lei do Vestuário. A estampa só voltou a aparecer em 1782, ganhando fama com os maravilhosos vestidos para ocasiões formais.

Muito Chique

Foi apenas no século 19 que a estampa ganhou o nome de “xadrez”, dando seu salto da Europa para os EUA. Nessa época, o padrão era um item básico para pessoas que trabalhavam ao ar livre, como os lenhadores, tornando-se uma super tendência de roupas casuais, principalmente na temporada de inverno.

Xadrez em tudo

Desde a década de 70, o xadrez passou a ser estampa de praticamente tudo, desde roupas a elementos de decoração. Se tornando o símbolo do movimento grunge no início dos anos 90. Bandas, como Nirvana, The Breeders e Pearl Jam agitavam o xadrez em sua moda grunge. Apesar da reputação de contracultura da estampa xadrez, a cultura popular parecia determinada  a transformar a estampa em algo mais tradicional, incorporando o padrão às saias xadrez com suéter.

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O xadrez hoje em dia

Atualmente, o xadrez é mais independente. Muitas peças estão fazendo referência aos anos 90 e ao estilo lumberjack do século 20. O que captamos da linha do tempo da estampa xadrez é que não importa a década, o padrão sempre carregará uma atmosfera de irreverência, seja a calça xadrez combinada com camisa branca para ir ao trabalho ou combinado com um look mais despojado compor um street wear. De qualquer forma, essa tendência nunca vai sair de moda. Agora é hora de aproveitar esse clássico fashion e mostrar que o xadrez pode render produções pra lá de cool e pode ser um aliado na hora de criar despojados do streetwear. Como essa estampa vem aparecendo a um bom tempo nas calças, dependendo da composição, pode deixar seu visual mais rock and roll ou clássico. Vale tudo quando o assunto são as calças xadrez!

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Moda e Beleza

4 cortes de cabelo masculinos clássicos em alta

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O universo da beleza masculina tem passado por uma transformação nos últimos anos e os cabelos são protagonistas dessa mudança. Cortes que marcaram décadas anteriores estão ressurgindo com força total, agora reinterpretados com técnicas modernas e produtos de acabamento mais sofisticados.

Conforme Ricardo Silva, barbeiro da BR Barbearia, franquia de barbearias, esse movimento reflete uma busca crescente dos homens por autenticidade e estilo atemporal. “Os cortes clássicos estão retornando pelo fato de combinar praticidade, elegância e personalidade. Eles atravessam gerações e se adaptam bem a diferentes estilos, do mais discreto ao mais ousado. Hoje o público masculino quer algo versátil, que funcione tanto no ambiente profissional quanto nas redes sociais”.

Abaixo, o especialista destaca 4 cortes de cabelo masculinos clássicos em alta. Confira!

1. Corte caesar

O corte caesar é ideal para homens que buscam um visual moderno e de baixa manutençãoImagem: Alones | Shutterstock

Clássico e prático, o corte caesar é ideal para quem quer unir tradição e modernidade no visual. “Inspirado no visual usado pelo imperador romano Júlio César, esse corte curto com franja reta é um dos preferidos entre os homens que buscam um visual moderno e de baixa manutenção. A textura e o acabamento fosco, obtidos com pomadas modeladoras, dão um ar contemporâneo ao estilo clássico”, diz Ricardo Silva.

2. Mullet moderno

O mullet moderno transmite atitude e personalidadeImagem: Wirestock Creators | Shutterstock

Repaginado, o mullet ressurge como tendência de estilo. “Símbolo dos anos 80, o mullet voltou às ruas e às barbearias, agora mais equilibrado. As laterais são curtas e o comprimento na nuca é mais sutil, criando um contraste elegante. O novo mullet não é caricato como o antigo, ele transmite atitude e personalidade, mas com acabamento profissional. O corte tem sido especialmente popular entre artistas e influenciadores que apostam em um visual retrô com toque fashionista”, afirma o profissional da BR Barbearia.

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3. Side part (risca lateral)

side part voltou com força por remeter à sofisticação dos visuais vintageImagem: New Africa | Shutterstock

Sofisticado e atemporal, o side part é aquele corte que nunca sai de moda. “O side part, também conhecido como corte com risca lateral, é um clássico que atravessa gerações. Com origem nas décadas de 1940 e 1950, ele voltou com força por remeter à sofisticação dos visuais vintage, mas agora adaptado com técnicas de fade e produtos de fixação leve”, explica o barbeiro.

4. Corte social com degradê

O corte social com degradê é ideal para quem prefere um estilo discretoImagem: Roman Samborskyi | Shutterstock

Para quem prefere um estilo discreto, mas com personalidade, o corte social com degradê é a escolha ideal. “A tendência do degradê continua sendo uma das mais pedidas, mas agora aparece combinada com formatos mais tradicionais, como o corte social. O resultado é um visual limpo, versátil e que se ajusta facilmente a diferentes tipos de rosto. O degradê é um clássico moderno, dá definição e estilo sem perder a naturalidade”, finaliza o especialista da BR Barbearia.

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Moda e Beleza

Maquiagem deixa de ser estética e se torna experiência emocional

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Em um mercado historicamente pautado por desempenho — longa duração, alta pigmentação, efeito matte ou glow —, uma nova lógica começa a ganhar espaço na maquiagem: a da experiência emocional. Mais do que transformar a aparência, os produtos buscam despertar sensações, acionar lembranças e estabelecer conexão afetiva com quem usa.

São fórmulas com texturas agradáveis ao toque, fragrâncias reconhecíveis, nomes que fazem sorrir e embalagens criadas para serem guardadas, não descartadas. Nesse cenário, a maquiagem deixa de ser apenas ferramenta estética e passa a ocupar o lugar de objeto de afeto.

Além da função cosmética

Diversas marcas, nacionais e internacionais, têm apostado em elementos que extrapolam a função cosmética e ativam memórias. A embalagem deixa de cumprir papel apenas técnico e assume status de item colecionável; o cheiro, antes visto como distração, transforma-se em assinatura identitária; a textura, que por muito tempo seguiu padrões rígidos, passa a ser formulada para provocar conforto — cremosa, macia, gelatinosa, espelhada. 

O comportamento de consumo indica que a combinação entre eficácia e afeto é o futuro da maquiagemImagem: Dmytro Zinkevych | Shutterstock

Sensorialidade e nostalgia como estratégia de marca

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Mesmo quando não há narrativas explícitas, o consumo revela um novo comportamento: o produto escolhido não é apenas o mais eficiente, mas o mais “gostoso de usar”. Esse movimento acompanha transformações culturais mais amplas. A maquiagem deixa de ser exclusivamente performática — “para sair”, “para aparecer” — e passa a ser também intimista, cotidiana e, muitas vezes, silenciosa. Aplicar um blush ou um gloss ao acordar não é necessariamente um gesto de preparação para o outro, mas um ritual de bem-estar para si. A maquiagem como escudo cede espaço para a maquiagem como abraço.

Entre os nomes que traduzem essa virada sensorial no mercado brasileiro está a artista e influenciadora Camila Pudim, fundadora da Pudim Beauty. “Os produtos, para mim, têm que ter alma — seja por meio da textura, do cheiro ou da embalagem, eles devem contar uma história. O potinho que lembra bolacha, a tampa com cara de calda, o cheirinho doce… tudo isso é memória. Não é só sobre cor, é sobre sensação”, afirma.

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Uma mudança que veio para ficar

Ainda que a maquiagem siga cumprindo sua função estética, o comportamento de consumo indica que o futuro da categoria passará, cada vez mais, pela capacidade de despertar a emoção. Entre colecionáveis, fragrâncias memoráveis e texturas que convidam ao toque, a beleza caminha para um território em que eficácia e afeto deixam de ser opostos — e começam a andar juntos. A maquiagem que abraça, antes de transformar, inaugura um novo capítulo para o setor.

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