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São Mateus

Contorno de São Mateus desviará tráfego de Guriri e trará mais mobilidade urbana

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Previsão de conclusão das obras é de dois anos e quatro meses e terá investimento previsto de R$ 165 milhões

O balneário de Guriri, em São Mateus, na região Norte do Espírito Santo, receberá um novo contorno viário para desviar o tráfego que corta o bairro litorâneo, bastante movimentado durante o verão. O projeto, apresentado pelo Departamento de Edificações e de Rodovias do Espírito Santo (DER-ES), terá um custo de R$ 165 milhões e um prazo de execução de 870 dias corridos.

A futura obra, conhecida como Contorno de São Mateus, terá uma extensão de 24 quilômetros e consistirá na implantação da Rodovia ES-318.

“O Contorno de São Mateus vai mudar a vida das pessoas. Vamos construir uma nova rodovia, a ES-318, que ligará o entroncamento da BR-101 ao da ES-315, seguindo até o entroncamento da ES-010 e indo até o balneário de Guriri”, afirmou o diretor-presidente do DER-ES, José Eustáquio de Freitas. O projeto será realizado em etapas e incluirá a construção de duas pontes sobre o rio Mariricu.

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Antes do início das obras, o DER realizará um estudo de impacto ambiental para avaliar os efeitos físicos, biológicos e socioeconômicos nas áreas afetadas, visando evitar prejuízos para todos os envolvidos. O estudo identificará os possíveis impactos gerados e tomará medidas para mitigá-los ou fortalecer as soluções logísticas de engenharia e infraestrutura.

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São Mateus

Professor do campus de São Mateus da Ufes conquista 1º lugar em estudo sobre aviação agrícola

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O professor diz que o intuito foi o de aprofundar o entendimento, identificando a relação entre o tamanho da gota e o potencial evaporativo do ambiente, tema de grande relevância e atualidade para o setor aeroagrícola

O trabalho Evaporação estimada em um simulador de pulverização aérea, apresentado pelo professor e coordenador do Laboratório de Mecanização e Defensivos Agrícolas (LMDA), Edney da Vitória, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus, e pelo engenheiro agrônomo Humberto Santiago, conquistou o primeiro lugar no Congresso Científico da Aviação Agrícola (AvAg) 2025.

No contexto da irrigação agrícola, o artigo demonstra que gotas muito finas, embora proporcionem melhor cobertura, apresentam maior vulnerabilidade à evaporação, podendo se perder antes mesmo de atingir o alvo. Já as gotas maiores resistem mais tempo no ar, mas aumentam o risco de escorrimento. O desafio, segundo os pesquisadores, é encontrar o equilíbrio entre tamanho de gota, eficiência agronômica e sustentabilidade ambiental.

Motivação

O estudo foi apresentado pelo professor Edney Vitória no segundo dia do Congresso AvAg, realizado em Santo Antônio de Leverger (MT), e foi produzido com base na tese de doutorado de Santiago, intitulada Simulação de Perdas por Evaporação na Pulverização Aérea. O autor conta que a motivação principal foi aprofundar o entendimento, identificando a relação entre o tamanho da gota e o potencial evaporativo do ambiente, tema de grande relevância e atualidade para o setor aeroagrícola.

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Santiago e Vitória fizeram uma revisão do trabalho, detalhando alguns pontos de interesse, e construíram o artigo científico a partir de alguns capítulos da tese. Para a pesquisa, orientada pelo professor Mauri Teixeira, da Universidade Federal de Viçosa, e coordenada por Edney Vitória, Santiago utilizou um protótipo laboratorial para reproduzir as condições de deslocamento de aeronaves agrícolas, simulando a pressão do vento sobre pontas centrífugas Micronair – tecnologia fundamental para a aplicação de defensivos e fertilizantes.

“O objetivo do estudo foi identificar, por meio do cálculo de umidade e do espectro de gotas, o quanto de líquido se perdia por evaporação durante a pulverização”, pontua Santiago. Para isso, sensores monitoravam em tempo real as variações no ambiente criado, permitindo estimativas precisas do potencial evaporativo. O estudo foi publicado na última edição da Revista de Aviação Agrícola.

Texto: Com informações da organização do congresso

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São Mateus

Preguiça tenta cruzar a BR-101 e é resgatada em São Mateus

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Uma preguiça foi flagrada atravessando a BR-101, em São Mateus, e resgatada com segurança por um operador

Nem só de carros e caminhões vive a BR-101. Na manhã desta quarta-feira (29), quem passou pelo km 74, em São Mateus, se deparou com uma visitante ilustre: uma preguiça-comum (Bradypus variegatus) que tentava cruzar a rodovia.

Foi graças a Milson dos Santos de Souza, operador de tráfego da Ecovias Capixaba, que o animal conseguiu chegar ao outro lado da via em segurança. De acordo com a concessionária, que é responsável por administrar o trecho capixaba da BR, ele estava realizando inspeções de rotina quando viu o “pedestre”.

Com muita atenção e segurança, Milson dos Santos de Souza, que realiza inspeções cotidianamente na rodovia, atuou para garantir que o animal chegasse ao outro lado sem riscos.

Ecovias Capixaba

Preguiça com funcionário

Registro não é incomum

Apesar de chamar atenção pela fofura, registros como este não são incomuns, já que a BR-101 está cercada por áreas de preservação natural, habitat natural das preguiças. Segundo a concessionária, ações do tipo acontecem, em média, uma vez por semana ou durante o período reprodutivo.

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De acordo com a bióloga Grazielli Melo Pena, da Ecovias Capixaba, os animais passam a maior parte do tempo nas copas das árvores, mas descem ao solo em situações específicas, como para realizar suas necessidades fisiológicas.

Entretanto, a especialista destaca a importância de não tentar manusear animais silvestres e de pedir ajuda nestes casos.

“Apesar da aparência tranquila, as preguiças possuem garras que podem causar ferimentos. Sempre que visualizarem um animal próximo à BR-101, os usuários devem acionar a Ecovias Capixaba pelo telefone 0800 770 1101. Nossos colaboradores são treinados para realizar o afugentamento e o resgate com segurança”, orienta.

Preguiça travessia
A preguiça atravessou com segurança. Imagem: Ecovias Capixaba/Divulgação

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