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Segurança

Polícia apreende 390 kg de carne de cavalo que seriam para churrasquinhos no ES

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Investigados teriam matado dois cavalos na região de Cupido, no município de Aracruz

Dois homens, de 24 e 67 anos, foram presos no final da tarde desta terça-feira (21) transportando 390 quilos de carne de cavalo que seria vendida para açougues, restaurantes e churrasquinhos da Grande Vitória. A ação faz parte da Operação Estado Presente, deflagrada no Norte do Estado.

“A dupla vinha sendo monitorada pela equipe da DP de Fundão há dez dias, pois havia a suspeita de que eles estariam fornecendo carne de cavalo para estabelecimentos localizados em Jacaraípe e Nova Almeida, na Serra, e em alguns bairros de Vila Velha”, explicou o titular da DP de Fundão, delegado Leandro Sperandio.

Ainda na tarde de terça, os suspeitos mataram dois cavalos na região de Cupido, no município de Aracruz, e estavam transportando a carne quando foram interceptados em Praia Grande, no município de Fundão. Os policiais encontraram as cabeças e o couro dos animais no local do abate.

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Os investigados foram autuados em flagrante pelos crimes de maus tratos a animais, crime contra a saúde pública e crime contra o consumidor. A dupla foi encaminhada ao Centro de Detenção Provisória de Aracruz.

A carne foi descartada em local adequado atendendo às exigências da Vigilância Sanitária. Os estabelecimentos que já foram identificados estão sendo monitorados pela Polícia Civil.

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Segurança

PCES se despede de Zack, primeiro cão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa

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Foram 14 anos de serviços prestados à sociedade, cerca de 1,5 tonelada de entorpecentes retirados das ruas e um legado de auxílio nas operações da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES). Na noite dessa terça-feira (21), a PCES se despediu do K9 Zack, primeiro cão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP). O guerreiro canino morreu vítima de um câncer nos pulmões.

Zack nasceu em julho de 2011 e entre 2012/2013 recebeu o treinamento que o habilitou como cão de faro, sob a condução do então investigador de polícia André Cardoso (atualmente Oficial Investigador de Polícia – OIP). Ele foi o primeiro membro da unidade de canil da DHPP, criada em 2012, em uma parceria firmada entre a Polícia Civil e a Receita Federal, sendo treinado pelos mesmos profissionais que adestram os cães do Centro Nacional de Faro da Receita Federal do Brasil (CNCF).

Sob a condução do policial André Cardoso, Zack atuou em investigações de homicídios, em ações de combate ao tráfico de drogas e auxiliou o trabalho de outras unidades da PCES. Em 2015, a dupla encontrou 47 quilos de maconha no bagageiro de um ônibus interestadual abordado em Iúna.

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Zack também trabalhou ao lado de cães de outras corporações, como os cães Glock, Ursa e Lana, da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Em 2016, Zack e Lana localizaram cerca de 50 quilos de maconha em um ônibus abordado na BR-101, vindo de São Paulo. Esta foi uma das inúmeras operações conjuntas das quais ele participou.

 

Ações com a Polícia Federal (PF), Receita Federal do Brasil, Polícia Penal do Espírito Santo (PPES, Corpo de Bombeiros Militar (CBMES) e Polícia Militar do Espírito Santo (PMES) também enriquecem o currículo do policial de quatro patas. O cão desempenhou atividades policiais até 2022, quando se aposentou das ruas. Já idoso, permaneceu com seu tutor, sendo cuidado e convivendo com crianças e outros cães.

“Zack foi fundamental no combate ao tráfico de drogas, participando de inúmeras operações policiais. A sua existência e atividade foram cruciais para a integração e o sucesso das ações conjuntas com diversas instituições. Gostaria de agradecer a todos pela confiança demonstrada durante a nossa trajetória e, especialmente, ao Dr. Gustavo Machado Jantorno, médico veterinário, PhD em Ciências Animais e treinador responsável do Centro Nacional de Cães de Faro da Receita Federal, por ter sido o mentor e responsável pela carreira de sucesso do K-9 Zack”, disse Cardoso.

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Segurança

Casal de idosos é preso suspeito de estuprar três netas no ES

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Uma das vítimas escreveu uma carta relatando os abusos. Ela revela que os crimes eram cometidos tanto pelo avô quanto pela avó

Um casal de idosos foi preso preventivamente, suspeito de estuprar três meninas. As vítimas são as próprias netas dos investigados. O caso aconteceu no município de João Neiva, região Noroeste do Espírito Santo.

A história só foi descoberta quando a primeira vítima, hoje com 13 anos, contou para a madrasta o que acontecia quando estava com o avô. A tia da menina foi uma das primeiras a buscar a polícia para pedir ajuda.

Foi numa praça, numa reunião entre as irmãs, que as suspeitas ganharam força. O relato inicial era da adolescente. Mas uma segunda vítima apareceu, prima da adolescente, uma estudante de 20 anos.

Em uma carta, a estudante conta que o sofreu o primeiro estupro por parte do avô paterno quando ela tinha 8 anos. O homem acabou preso pelo crime, mas a menina não deixou de ser vítima de abusos sexuais, pois quem continuou cometendo estupros contra ela foram os avós maternos.

“Eu era estuprada constantemente tanto pelo meu avô quanto pela minha avó. Eram atos brutais. Não foram uma, duas ou três vezes. Não eram dias, nem horas, nem semanas, tampouco meses. Foram anos… foi quase uma década de estupros constantes.”

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Com a denúncia, a polícia passou a investigar. Foram semanas de apuração com a apreensão de materiais que traziam a materialidade necessária para os mandados de prisão. Para a polícia, não restam dúvidas: avô e avó abusaram das netas.

Provas foram coletadas, e a polícia representou pelas prisões, e o casal está preso desde sexta-feira (17). Ao longo da investigação, uma terceira vítima surgiu: uma menina de quatro anos, a neta mais nova do casal. Segundo a família, o comportamento suspeito da criança indicou que algo estava errado.

“Naquela idade, eu não sabia o que era, ou o que estava acontecendo. Só fui descobrir anos mais tarde, pois infelizmente minha mente infantil achava que aquilo era normal. Eles abusaram de mim… anos, anos e anos. Eles me estupraram… de diversas formas. Eu era somente uma criança, indefesa, apenas tentando sobreviver”, desabafou a estudante, na carta.

Participação da avó era ativa nos abusos

A carta escrita pela vítima mais velha relata taxativamente que os estupros tinham participação ativa da avó. Muitos abusos, inclusive, teriam sido praticados apenas pela idosa. Outros, os mais dolorosos fisicamente, tinham a presença do avô, segundo a vítima. As investigações corroboraram o depoimento da estudante e constataram o envolvimento tanto da avó quanto do avô nos crimes.

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“Eles destruíram a minha vida, meus conceitos de amor e carinho são manchados, tenho nojo, dor e pavor de me aproximar de outras pessoas. Tenho crises de ansiedade e ataques de pânico. Eu não tive a oportunidade de ser somente uma criança”, desabafa a estudante.

O processo corre sob segredo de Justiça. As investigações foram conduzidas pelo titular da Delegacia de João Neiva, Vicente Pellegrino Neto. Ao serem presos, os idosos ficaram em silêncio. A defesa do casal diz que trabalha na alegação de inocência apresentada pelos investigados.

O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) informou que acompanha a investigação de perto e que não pode passar detalhes porque o caso está sob sigilo. O casal segue preso.

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