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São Mateus

População acha estranho prefeito decretar estado de emergência em São Mateus

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Normalmente um governante decreta estado de emergência quando a situação é de descontrole ou de tragédia que afeta diretamente a população e prejudica as ações e impossibilitando a municipalidade tomar uma atitude de atendimento, uma vez que seus recursos específicos para aquela atividade são limitados e impeditivos.

Não é o caso do município de São Mateus. O prefeito Daniel Santana (PSDB) baixou decreto de calamidade pública com o objetivo de enfrentar o coronavírus com ações preventivas da Prefeitura, deslocando recursos de outros setores para esse combate, como se o município enfrentasse uma situação de calamidade e a sua população estivesse em estado de letargia e sofrimento diante de tal situação referente a doença. Na verdade, a situação caótica que a população de São Mateus enfrenta dura quase quatro anos, desde que o novo governante deu início a sua administração. Nenhum investimento foi feito para sanar problemas da cidade, fortalecer a economia ou gerar emprego e renda. Nem os serviços básicos são oferecidos de maneira sistemática ao cidadão mateense. Falta tudo no município exceto vultosos recursos para eventos musicais que favorecem exclusivamente aos negócios do prefeito, que é empresário do ramo de entretenimento e também é proprietário de trios elétricos.

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Com a decretação de situação de calamidade pública, serviços estarão dispensados de licitação e recursos poderão ser “desviados” para setores não prioritários. E o raio de ação dessa iniciativa de decretar tal situação no município vai até o final deste ano, certamente pensando em promover festas, incluindo aí da Festa da Cidade. Na chegada ao balneário de Guriri foi feita a “barreira sanitária”, que se limita a uma mocinha vestida como se fosse uma promoter de prospectos de anúncio de lançamento de algum imóvel que costuma ficar em semáforos de cidades.

Chamar a atenção do Ministério Público para essa possibilidade e para ficar atento as manobras da atual administração mateense, não se tem a certeza de que tomará alguma providência, até porque até aqui nada ou pouco se fez para coibir a farra com o dinheiro público e as denúncias de corrupção e desvios de recursos da municipalidade em detrimento de resolver questões de suma importância para a população.

O novo coronavírus em São Mateus não é justificativa para ser decretado estado de emergência ou calamidade pública. A grande calamidade é o que se tem no município hoje. Em São Mateus prospera a corrupção, a incompetência, a violência, o achincalhe ao cidadão de bem, a omissão de órgãos que deveriam estar na defesa do cidadão que paga seus impostos e exige retorno desses impostos em benefícios. O desprezo das autoridades para com a população é a verdadeira calamidade que está instaurada no município de São Mateus, sob o olhar omisso de autoridades e órgãos que teriam a obrigação de tomar alguma atitude em favor da população mateense.

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São Mateus

Professor do campus de São Mateus da Ufes conquista 1º lugar em estudo sobre aviação agrícola

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O professor diz que o intuito foi o de aprofundar o entendimento, identificando a relação entre o tamanho da gota e o potencial evaporativo do ambiente, tema de grande relevância e atualidade para o setor aeroagrícola

O trabalho Evaporação estimada em um simulador de pulverização aérea, apresentado pelo professor e coordenador do Laboratório de Mecanização e Defensivos Agrícolas (LMDA), Edney da Vitória, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas do campus de São Mateus, e pelo engenheiro agrônomo Humberto Santiago, conquistou o primeiro lugar no Congresso Científico da Aviação Agrícola (AvAg) 2025.

No contexto da irrigação agrícola, o artigo demonstra que gotas muito finas, embora proporcionem melhor cobertura, apresentam maior vulnerabilidade à evaporação, podendo se perder antes mesmo de atingir o alvo. Já as gotas maiores resistem mais tempo no ar, mas aumentam o risco de escorrimento. O desafio, segundo os pesquisadores, é encontrar o equilíbrio entre tamanho de gota, eficiência agronômica e sustentabilidade ambiental.

Motivação

O estudo foi apresentado pelo professor Edney Vitória no segundo dia do Congresso AvAg, realizado em Santo Antônio de Leverger (MT), e foi produzido com base na tese de doutorado de Santiago, intitulada Simulação de Perdas por Evaporação na Pulverização Aérea. O autor conta que a motivação principal foi aprofundar o entendimento, identificando a relação entre o tamanho da gota e o potencial evaporativo do ambiente, tema de grande relevância e atualidade para o setor aeroagrícola.

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Santiago e Vitória fizeram uma revisão do trabalho, detalhando alguns pontos de interesse, e construíram o artigo científico a partir de alguns capítulos da tese. Para a pesquisa, orientada pelo professor Mauri Teixeira, da Universidade Federal de Viçosa, e coordenada por Edney Vitória, Santiago utilizou um protótipo laboratorial para reproduzir as condições de deslocamento de aeronaves agrícolas, simulando a pressão do vento sobre pontas centrífugas Micronair – tecnologia fundamental para a aplicação de defensivos e fertilizantes.

“O objetivo do estudo foi identificar, por meio do cálculo de umidade e do espectro de gotas, o quanto de líquido se perdia por evaporação durante a pulverização”, pontua Santiago. Para isso, sensores monitoravam em tempo real as variações no ambiente criado, permitindo estimativas precisas do potencial evaporativo. O estudo foi publicado na última edição da Revista de Aviação Agrícola.

Texto: Com informações da organização do congresso

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São Mateus

Preguiça tenta cruzar a BR-101 e é resgatada em São Mateus

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Uma preguiça foi flagrada atravessando a BR-101, em São Mateus, e resgatada com segurança por um operador

Nem só de carros e caminhões vive a BR-101. Na manhã desta quarta-feira (29), quem passou pelo km 74, em São Mateus, se deparou com uma visitante ilustre: uma preguiça-comum (Bradypus variegatus) que tentava cruzar a rodovia.

Foi graças a Milson dos Santos de Souza, operador de tráfego da Ecovias Capixaba, que o animal conseguiu chegar ao outro lado da via em segurança. De acordo com a concessionária, que é responsável por administrar o trecho capixaba da BR, ele estava realizando inspeções de rotina quando viu o “pedestre”.

Com muita atenção e segurança, Milson dos Santos de Souza, que realiza inspeções cotidianamente na rodovia, atuou para garantir que o animal chegasse ao outro lado sem riscos.

Ecovias Capixaba

Preguiça com funcionário

Registro não é incomum

Apesar de chamar atenção pela fofura, registros como este não são incomuns, já que a BR-101 está cercada por áreas de preservação natural, habitat natural das preguiças. Segundo a concessionária, ações do tipo acontecem, em média, uma vez por semana ou durante o período reprodutivo.

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De acordo com a bióloga Grazielli Melo Pena, da Ecovias Capixaba, os animais passam a maior parte do tempo nas copas das árvores, mas descem ao solo em situações específicas, como para realizar suas necessidades fisiológicas.

Entretanto, a especialista destaca a importância de não tentar manusear animais silvestres e de pedir ajuda nestes casos.

“Apesar da aparência tranquila, as preguiças possuem garras que podem causar ferimentos. Sempre que visualizarem um animal próximo à BR-101, os usuários devem acionar a Ecovias Capixaba pelo telefone 0800 770 1101. Nossos colaboradores são treinados para realizar o afugentamento e o resgate com segurança”, orienta.

Preguiça travessia
A preguiça atravessou com segurança. Imagem: Ecovias Capixaba/Divulgação

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