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Medicina e Saúde

Campanhas de vacinação contra a poliomielite e multivacinação têm início na segunda-feira (05)

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Na próxima segunda-feira (05) tem início em todo Espírito Santo a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, para crianças de um ano a menor de cinco anos de idade – mesmo as já vacinadas anteriormente –, e a Campanha Nacional de Multivacinação para a atualização da caderneta de Vacinação das crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade. Ambas as campanhas ocorrem até o dia 30 de outubro, sendo o próximo dia 17, o dia “D” de divulgação e mobilização nacional.

As ações têm como objetivos a redução do risco de reintrodução do poliovírus selvagem no País, a diminuição da incidência das doenças imunopreveníveis, além de contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação dessas doenças.

Para a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações e Vigilância das Doenças Imunopreveníveis, da Secretaria da Saúde (Sesa), Danielle Grillo, também é uma importante oportunidade de as famílias poderem atualizar a situação vacinal de suas crianças e adolescentes. 

“Devido à pandemia do novo Coronavírus observamos uma queda em torno de 20% da cobertura vacinal no Estado. Com a Multivacinação e a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite temos a oportunidade de resgatar crianças e adolescentes não vacinados ou com cartão de vacina incompleto”, disse.

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A coordenadora lembrou ainda que a imunização é responsável pela eliminação de doenças no País, como a poliomielite e a rubéola e o controle de várias outras. “E é importante mantermos a vacinação em dia, a exemplo do cenário preocupante com 21 estados registrando casos confirmados do sarampo neste ano”, explicou Danielle Grillo. 

Para a Vacinação contra a Poliomielite, a meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%, com estimativa de imunizar cerca de 204.269 crianças no Espírito Santo. Já para a Multivacinação, o objetivo é imunizar a população não vacinada ou com esquemas incompletos, menores de 15 anos de idade (até 14 anos, 11 meses e 29 dias) de acordo com o calendário. A imunização ocorrerá nas 493 salas de vacinação dos 78 municípios do Estado.

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Medicina e Saúde

Vila Velha passa a ofertar teleconsultas com médicos especialistas

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Vila Velha dá mais um passo importante para melhorar o serviço de saúde para os moradores. A Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com o Governo do Estado, passa a ofertar teleconsultas com especialistas. A iniciativa vai facilitar o acesso à Atenção Especializada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e diminuir o tempo de espera para consultas.
 
As teleconsultas serão agendadas pelo Governo do Estado e os munícipes deverão se dirigir até o Centro de Atendimento Médico Especializado (Cemas) na data e horário agendado. As salas foram adaptadas para receber esses usuários, que contarão com o acompanhamento de um profissional de enfermagem durante a consulta virtual.
 
“Há uma demanda reprimida por consultas em especialidades médicas e, a implementação das teleconsultas vai beneficiar a população, já que vai garantir o seu acesso aos serviços médicos, reduzindo filas e tempos de espera”, explica a secretária de Saúde da Prefeitura de Vila Velha, Cátia Lisboa.
 
As 12 especialidades médicas ofertadas são: angiologia adulto; cardiologia adulto e pediátrica; dermatologia adulto; gastroenterologia adulto; neurologia adulto; ortopedia adulto e pediátrico; otorrinolaringologia adulto e pediátrica; psiquiatria adulto; e urologia adulto.

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Medicina e Saúde

Volta às aulas: pais devem ficar atentos aos sintomas de virose

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Aumento da interação social, mudanças de temperatura e convivência em ambientes fechados com volta às aulas favorecem disseminação de vírus

Com a volta às aulas neste começo de fevereiro, os pais devem ficar atentos aos possíveis sintomas de virose que os filhos podem apresentar. Elas se espalham rapidamente em ambientes coletivos, por isso a atenção à saúde das crianças deve ser redobrada.

Para a prevenção das doenças, os pais devem estar atentos aos sinais. Alguns dos sintomas de viroses mais comuns incluem febre, dor de garganta, coriza, tosse, diarreia, náuseas e vômitos.

A atenção deve ser redobrada com o aumento da interação social, as mudanças de temperatura e a convivência em ambientes fechados, fatores que favorecem a disseminação de vírus.

A médica infectologista da Unimed Vitória, Ana Carolina D’Ettorres, alerta que a volta às aulas pode afetar a saúde das crianças. Além do maior contato dos estudantes em ambientes fechados, as crianças menores ainda têm um sistema imunológico em desenvolvimento.

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“A volta às aulas representa um aumento no número de contatos entre os estudantes, criando um ambiente propício para a transmissão de vírus respiratórios, como o da gripe, resfriados, incluindo o vírus da Covid-19, e os causadores de gastroenterites”, orienta a médica.

Segundo a médica, o compartilhamento de materiais escolares, como lápis, canetas e até brinquedos, também facilitam a transmissão de vírus.

Sintomas de viroses para ficar de olho

Os sintomas são sinais importantes para os pais ficarem atentos. Segundo a médica Ana Carolina, a postura da criança é outro sinal a se investigar. Caso ela esteja demonstrando falta de energia, pode ser um indicativo de virose.

“É possível observar uma postura mais ‘prostrada’ nas crianças, como cansaço e desânimo para realizar atividades que antes eram prazerosas, como correr e brincar, além de uma possível falta de apetite”, descreve a infectologista.

Os sintomas mais comuns de uma virose são:

  • febre;
  • dor de garganta;
  • coriza;
  • tosse;
  • diarreia;
  • náuseas;
  • vômitos.

Vacinação em dia e bons hábitos de higiene

A pediatra da Unimed Vitória, Iria Giacomin, orienta que manter bons hábitos de higiene e manter a caderneta de vacinação das crianças em dia é a principal forma de prevenção. Lavar as mãos com água e sabão, especialmente antes das refeições e após o uso do banheiro, é essencial.

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“Vacinas contra o sarampo, gripe, hepatite, entre outras, são fundamentais para a proteção da saúde coletiva. Além disso, pais, alunos e escolas, precisam trabalhar em conjunto, a fim de manter a boa higienização das crianças e dos materiais escolares utilizados por eles”, aponta a médica.

Tratamento inclui repouso e hidratação

Iria Giacomin afirma que muitas viroses podem ser tratadas em casa, com repouso e hidratação. Mas, segundo ela, é fundamental estar atento aos sinais que indicam complicações.

“Caso a criança apresente dificuldade para respirar, febre muito alta que não cede com medicamentos, dor abdominal intensa, ou uma piora no quadro, é necessário buscar orientação médica”, indica a pediátra.

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