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Internacional

Cúpula do Brics confirma a ampliação do grupo e anuncia seis novos países no bloco

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Com a nova formação, grupo representará 36% do PIB global e 46% da população mundial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou a ampliação do Brics — grupo formado por Brasil, Rússia Índia e África do Sul. A nova formação — chamada por alguns de Brics Plus — vai contar com Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Além disso, um grupo de trabalho vai ser criado para estudar a adoção de uma moeda de referência do Brics.

A adesão dos novos países foi oficializada na Declaração de Joanesburgo, assinada pelos atuais membros. Na nova formação, o grupo será responsável por 36% do PIB global em paridade de poder de compra e representará 46% da população mundial. “O Brics continuará aberto a novos candidatos, e, para isso, aprovamos também critérios e procedimentos para futuras adesões”, ressaltou Lula.

“Neste mundo em transição, o Brics nos oferece uma fonte de soluções criativas para os desafios que enfrentamos. A relevância do Brics é confirmada pelo interesse crescente que outros países demonstram de adesão ao agrupamento. Entre os vários resultados da cúpula de hoje, ressalto a ampliação do Brics, com a inclusão de novos membros”, disse o presidente brasileiro.

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Em outra vitória brasileira, o grupo lançará comunicado de apoio à reivindicação de reforma no Conselho de Segurança da ONU. Essa foi uma das exigências feitas pelo presidente brasileiro na reunião desta quarta (23). A maior oposição vinha da China.

“Quero ressaltar, igualmente, a decisão relacionada à reforma da governança global, especialmente em relação ao Conselho de Segurança da ONU”, disse Lula.

O Conselho de Segurança da ONU tem como objetivo zelar pela manutenção da segurança internacional e pela paz mundial. Ele conta com quinze membros, cinco deles permanentes: Estados Unidos, Rússia — que herdou a cadeira da antiga União Soviética —, França, Reino Unido e China. O Brasil é um dos candidatos para uma cadeira permanente.

Moeda comum

Os atuais países-membros também anunciaram a criação de um grupo de trabalho para avaliar a adoção de uma moeda de referência do Brics para o comércio internacional. Segundo o anúncio, os bancos centrais e ministérios da Fazenda e Economia de cada país ficarão responsáveis por realizar estudos em busca da adoção do projeto.

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“Seguiremos defendendo temas com impacto direto na qualidade de vida de nossas populações, como o combate à fome, à pobreza e a promoção do desenvolvimento sustentável. Que o Brics continue sendo força motriz de uma ordem mundial mais justa e ator indispensável na promoção da paz, do multilateralismo e na defesa do direito internacional”, ressaltou. 

Outros compromissos

A 15ª Cúpula do Brics se encerra nesta quinta-feira (24). Após o fim da conferência, o presidente viaja para Angola, onde fará uma visita de Estado, e depois para São Tomé e Príncipe, para participar da conferência de chefes de Estado da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

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Internacional

Casa Branca anuncia ajuda humanitária a Cuba; Rubio reforça elo histórico com a ilha

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Em meio à destruição deixada pelo furacão Melissa no leste de Cuba, o governo dos Estados Unidos reafirmou seu compromisso de ajudar o povo cubano. O anúncio foi feito pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que divulgou um comunicado oficial ressaltando a prontidão americana em oferecer assistência humanitária imediata, tanto por meio de agências governamentais quanto de parceiros locais. A declaração informa que foi emitida uma Declaração de Assistência Humanitária para Cuba, assim como ocorre em outras nações do Caribe afetadas por desastres naturais. A medida reforça a postura histórica de Washington em situações de emergência humanitária na região.

Mesmo com décadas de tensões políticas, os EUA já haviam prestado apoio direto e indireto a Cuba em momentos críticos, como após o furacão Michelle (2001) e durante a pandemia de COVID-19, quando organizações privadas americanas enviaram alimentos e suprimentos médicos à ilha. No comunicado, Rubio destacou que a legislação americana permite doações privadas de alimentos, medicamentos e outros bens essenciais, incentivando cidadãos e empresas dos EUA a contribuírem com o esforço humanitário. Ele afirmou que, embora ainda não tenha havido um pedido oficial de assistência federal por parte de Cuba, os Estados Unidos estão prontos para agir.

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“O povo cubano continua demonstrando coragem diante das adversidades. Estamos prontos para ajudá-los a superar mais esse desafio”, declarou o secretário. A presença de Marco Rubio no comando da diplomacia americana dá um tom simbólico ao gesto. Filho de imigrantes cubanos e figura de destaque na comunidade cubano-americana da Flórida, Rubio é conhecido por sua posição firme contra o regime comunista de Havana e por sua defesa dos direitos humanos na ilha. Seu envolvimento reforça a mensagem de solidariedade com o povo cubano — e não com o governo.

Rubio também enfatizou que a assistência será entregue diretamente à população, evitando intermediações do regime, o que reforça o caráter humanitário e apolítico da ação. “Nosso compromisso é com as pessoas, não com os tiranos”, afirmou o secretário, em referência ao histórico de repressão do governo cubano.

O Departamento de Estado disponibilizou um canal direto para dúvidas e ofertas de ajuda: [email protected]. A expectativa é de que as primeiras remessas de alimentos, água potável e suprimentos médicos cheguem à ilha nas próximas horas. Com essa iniciativa, Washington busca demonstrar que, acima das diferenças ideológicas, a solidariedade humanitária permanece como um valor central da diplomacia americana.

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Internacional

Filha diz que saúde de Brigitte Macron piorou por ciberbullying

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Na última terça-feira (28), Tiphaine Auzière, filha mais nova de Brigitte Macron, denunciou que o cyberbullying que sua mãe sofreu e pelo qual dez pessoas estão sendo julgadas em Paris causou nela “uma deterioração no estado de saúde, assim como no ambiente familiar e privado”.

– Não desejo a ninguém nesta vida o que ela [Brigitte Macron] está sofrendo – disse a enteada do presidente da França, Emmanuel Macron.

Ela deu declarações na segunda e última sessão do julgamento sobre o cyberbullying contra a primeira-dama da França, sobre a qual foram espalhados boatos de que ela havia nascido homem.

Tiphaine, de 41 anos, fez as declarações após prestar depoimento, a pedido de um dos advogados da mãe, para realçar o “prejuízo” psicológico e físico que Brigitte sofreu.

Em meio a uma grande expectativa da imprensa e do público, que levou à mudança da sala inicial da audiência para uma com maior capacidade, a filha mais nova da primeira-dama francesa afirmou que sua mãe “sofre constantemente” às consequências dos boatos que a acusam de ter nascido homem com o nome de Jean-Michel Trogneux, que na verdade é irmão da própria Brigitte.

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Tiphaine, filha do primeiro casamento da atual primeira-dama com André-Louis Auzière, citou o que sofrem os netos de Brigitte Macron, que “na escola primária ou secundária ouvem que a avó é um homem”.

– Minha mãe desenvolveu ansiedade em relação aos netos por tudo o que eles ouvem sobre a avó. Ela não consegue se abstrair de todos os horrores que falam sobre ela, nem por um segundo – acrescentou.

A filha de Brigitte, que é advogada de profissão, lamentou que sua mãe tenha “a obrigação de ter o máximo cuidado com postura e gestos, porque sua imagem pode ser manipulada a serviço da mentira”.

Os dez acusados, de perfis variados, estão sendo julgados por inúmeras declarações maliciosas e calúnias sobre o “gênero” e a “sexualidade” de Brigitte e podem ser condenados a até dois anos de prisão se forem considerados culpados.

Eles também são criticados por terem tentado dar um tom de pedofilia ao início do relacionamento entre Brigitte e Emmanuel Macron devido à diferença de idade entre os dois (24 anos), já que se conheceram quando ela era professora dele no ensino médio.

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O caso de cyberbullying contra a primeira-dama francesa ultrapassou as fronteiras do país desde que também foi divulgado em 2024 por Candace Owens, uma influenciadora afro-americana próxima ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que espalhou os rumores surgidos na França para seus vários milhões de seguidores.

Os Macron iniciaram nos EUA um processo paralelo contra Owens, a quem denunciaram por “difamação”.

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